Astyanax sp.1. (Piaba).

Astyanax sp.1.

CP 11,1 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba.

Tamanho

Até 11,9 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

Pe’adza’ratatóuptabi.

Dimorfismo sexual secundário

Machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras dorsal, anal, peitorais e pélvicas, i.e., as nadadeiras são ásperas; caráter sazonal.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; cinco dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, 48 a 52 (34.40 em A. asuncionensis, 34-37 em A. xavante; 35-39 em  Astyanax sp.2); 29-34 raios na nadadeira anal (23-26 cm em A. xavante), nadadeira caudal nua. Mancha umeral negra vertical difusa, entre duas barras claras (orizontalmente ovalada em A. argyrimarginatus, A. asuncionensis e Astyanax sp.2); mancha negra difusa nos raios caudais medianos (conspícua em A. elachylepis); caudal acinzentada (o que a diferencia facilmente de A. elachylepis); dorsal avermelhada; mancha vermelha horizontalmente alongada sobre a pupila. Espécie frequente tão somente em uma corrente do PESA, o córrego Grande integrante da bacia do rio das Mortes.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.86.

Astyanax elachylepis Bertaco & Lucinda, 2005. (Piaba)

Astyanax elachylepis Bertaco & Lucinda, 2005.

CP 6,8 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba, piaba-do-rabo-vermelho-amarelo.

Tamanho

Até 14,4 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

pe’aumrãtãhi.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos apresentam ganchos nas nadadeiras dorsal, anal, peitorais e pélvicas, i.e., as nadadeiras são ásperas o ano todo.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, potencial para aquariofilia; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; cinco dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, 48 a 52 (34-37 em A. xavante; 35-39 em Astyanax sp.2); nadadeira caudal nua. Mancha umeral negra vertical difusa (o que a diferencia prontamente de A. argyrimarginatus, A. asuncionensis e Astyanax sp.2); conspícua mancha negra nos raios caudais medianos (o que a diferencia prontamente de Astyanax sp.1); mancha prateada grande no pedúnculo caudal (em material vivo) ou negra em material conservado; nadadeira  caudal nua, com extremidades dos lóbulos avermelhados e região intermediária amarelada (o que também a distingue rapidamente de Astyanax sp.1). Espécie abundante nos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.85.

Astyanax asuncionensis Géry, 1972. (Piaba-listrada)

Astyanax asuncionensis Géry, 1972.

CP 6,5 cm

Nome(s) popular(es):

Paba-listrada.

Tamanho

Até 10,5 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

Pe’adza’ratató’uwa.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, i.e., as nadadeiras tornam-se ásperas; caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Pode ser consumida como alimento; potencial para aquarofilia; importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; cinco dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, 34 a 40 escamas (42 a 46 em A. angyrimarginatus; 48 a 52 em A. elachylepis e astyanas sp.1); 25 a 36 na nadadeira anal (23 a 26 em A. xavante); nadadeira caudal nua. Conspícua (nas demais do gênero aqui tratadas é vertical, exceto em A. argrymarginatus e A. argyanax sp.3) duas barras vertical marrons na região umeral; uma mancha negra no pedúnculo caudal estendida à extremidades do raios caudais medianos; cromatóforos concentrados no centro da escama, originando linhas longitudinais paralelas – padrão listrado (o que a diferencia das outras espécies referidas, particularmente astyanax). Espécie rara nos riachos e córregos do PESA (somente um exemplar foi coletado no período).

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener. Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.84.

Astyanax argyrimarginatus Garutti, 1999. (Piaba-do-rabo-vermelho)

Astyanax argyrimarginatus Garutti, 1999.

CP 12,9 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba-do-rabo-vermelho.

Tamanho

Até 12,9 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

Pe’adza’ratató

Dimorfismo sexual secundário

Os machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, i.e., as nadadeiras tornam-se ásperas; caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, potencial para aquariofilia; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; cinco dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, 42 a 46 escamas (até 40 em A. asuncionensis, A. xavante e Astyanax sp. 2; acima de 48 em A. elachylepis e Astyanax sp.1); nadadeira caudal nua. Conspícua mancha umeral negra horizontalmente ovalada (em A. elachylepis, A. xavante e Astyanax sp.1 é vertical e difusa); duas barras verticais marrons na região umeral; mancha negra no pedúnculo caudal estendida à extremidade dos raios caudais medianos, faixa lateral negra no flanco do corpo, bordeada por faixas prateadas (o que as diferencia facilmente das demais espécies do gênero tratadas aqui); nadadeiras caudal e anal vermelhas, especialmente a primeira (o que também a diferencia prontamente das demais espécies). Espécie frequente e abundante nos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.83.

Triportheus trifurcatus (castelnau, 1855). (Sardinha)

Triportheus trifurcatus (castelnau, 1855).

CP 11,4 cm

Nome(s) popular(es):

Sardinha.

Tamanho

Até 16,3 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente frutos, sementes e insetos adultos.

Nome Xavante:

Pe’ahöirãre.

Dimorfismo sexual secundério

Sem traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento; potencial para aquariofilia; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde é encontrada.

Descrição da espécie

Corpo relativamente alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides, grandes; peito expandido e comprimido, formando uma quilha ventral desde o istmo até a nadadeira anal; nadadeira peitoral muito longa; boca terminal, com duas ou três séries de dentes multicúspides no pré-molar e duas no dentário, a interna com um único par de dentes cônicos junto a sínfise; linha lateral completa, 32-34 escamas (42 a 45 em T. auritus), baixa, correndo na segunda ou terceira série de escamas acima da base da nadadeira ventral. Corpo prateado; raios caudais medianos negros, prolongados em formas de filamento (o que a diferencial facilmente de T. albus e T. auritus); nadadeira caudal com lobos amarelado. Espécies frequente nos cursos inferiores dos riachos e córregos do PESA, em épocas de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener. Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.82.

Triportheus auritus (Valenceinnes in Cuvier & Valenciennes, 1850). (Sardinha-facão)

Triportheus auritus (Valenciennes in Cuvier & Valenciennes, 1850).

CP 21,5 cm

Nome(s) popular(es):

Sardinha-facão, sardinha-comprida.

Tamanho

Até 24,2 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente frutos e insetos.

Nome Xavante:

Pe’ahöire.

Dimorfismo sexual secundário

Sem traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde é encontrada.

Descrição da espécie

Corpo alongado e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides, grandes; peito expandido e comprimido, formando uma quilha ventral desde o istmo até a nadadeira anal; nadadeira peitoral muito longa; boca terminal, com três séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e duas no dentário, das quais a interna com apenas um par de dentes cônicos junto à  sínfise; linha lateral completa, 40-46 escamas ( 32-35 em T. albus), baixa, correndo na segunda ou na  terceira série de escamas acima da base na nadadeira ventral. Corpo prateado nos flancos; dorso amarronzado; nadadeira caudal emarginada, com borda negra (o que facilmente a diferencia de T. trifurcatus). Espécie frequente e abundante nos cursos inferiores dos riachos e córregos do PESA, em época de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.81.

Triportheus albus Cope, 1872.

Triportheus albus Cope, 1872.

CP 11,6 cm

Nome(s) popular(es):

Sardinha.

Tamanho

Até 15,1 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente frutos, sementes e insetos adultos.

Nome Xavante:

Pe’ahöirãre.

Dimorfismo sexual secundário

Sem traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vivem.

Descrição da espécie

Corpo relativamente alto e comprimido lateralmente, recoberto por escamas ciclóides, grandes; peito expandido e comprimido, formando uma quilha ventral desde o istmo até a nadadeira anal; nadadeira peitoral muito longa; boca terminal, com duas ou três séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e duas no dentário, a interna com apenas um par de dentes cônicos junto à sínfise; linha lateral completa, 31-32 escamas (o que a deferência facilmente de T. auritus, 42 a 45), baixa, correndo na segunda ou terceira série de escamas acima da base da nadadeira ventral. Corpo prateado, homogêneo; caudal com borda enegrecida, principalmente no superior. Espécie frequente e numerosa nos cursos inferiores dos riachos e córregos do PESA, em época de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener. Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.80.

Serrapinus cf. micropterus (Eigenmann, 1907).(Piaba)

Serrapinus cf. micropterus (Eigenmann, 1907).

CP 2,3 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba, piabinha.

Tamanho

Até 2,6 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente faguementos de folhas e flores, algas filamentosas e insetos aquáticos.

Nome Xavante:

Pe’adzarébétórã.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, i.e., são ásperas; caráter transitório, relacionado ao período reprodutivo.

Usos e importância da espécie

Potencial para a aquariofilia; elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde é encontrada.

Descrição da espécie

Corpo comprimido; boca terminal; dentes multicúspides em série única na mandíbula e na maxila; dentes do pré-maxilar com cúspides agudas, a mediana maior; nadadeira adiposa presente; nadadeira caudal nua; linha lateral incompleta. Conspícua mácula losangular negra, grande, no pedúnculo caudal e na base da caudal. Espécie frequente nos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.79.

Tetragonopterus chalceus Spix & Agassiz, 1829. (Piaba)

Tetragonopterus chalceus Spix & Agassiz, 1829.

CP 5,0 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba.

Tamanho

Até 9,7 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

Pe’adzapótó’waipópê.

Dimorfismo sexual secundário

Não detectado no material amostrado.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde é encontrada.

Descrição da espécie

Corpo alto e comprimido lateralmente; escamas ciclóides; área pré-ventral achatada; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; geralmente cinco dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, muito curva na porção anterior, 29-34 escamas; nadadeira anal longa, 32-33 raios (o que diferencia facilmente de T. aff. argenteus); nadadeira caudal nua. Corpo prateado; duas manchas umerais difusas verticalmente alongadas; nadadeiras incolores (o que também a distingue prontamente de T. aff. argenteus). Espécie freqüente nos cursos inferiores dos riachos e córregos do PESA, principalmente na época de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.78.

Tetragonopterus aff. argenteus, Cuvier, 1816. (Piaba)

Tetragonopterus aff. argenteus Cuvier, 1816.

CP 6,7 cm

Nome(s) popular(es)

Piaba.

Tamanho

Até 11,2 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente fragmentos de folhas, flores, frutos e sementes, insetos aquáticos e terrestres, larvas de insetos aquáticos e de peixes.

Nome Xavante:

Pedzapótó’atö.

Dimorfismo sexual secundário

Não observados traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Pode ser consumida como alimento; potencial para aquariofilia; elo importante na cadeia alimentar do ambiente onde está  presente. 

Descrição da espécie

Corpo comprimido e muito alto, altura 1,5 a 2 vezes no comprimento padrão; escamas ciclóides; área pré-ventral achatada; boca terminal, com duas séries de dentes multicúspides no pré-maxilar e uma série no dentário; quatro a seis dentes na série interna do pré-maxilar; linha lateral completa, muito curva na porção anterior, 30-35 escamas; nadadeira anal longa, 36-41 raios (o que diferencia facilmente de T. chalceus); nadadeira caudal nua. Corpo prateado; duas manchas umerais difusas, verticalmente muito alongadas; mácula negra em forma de barra na base da nadadeira caudal; nadadeiras peitorais, dorsal e caudal incolores; pélvicas e início da anal avermelhadas (o que também distingue prontamente de T. chalceus). Espécie freqüente nos cursos inferiores dos riachos e córregos do PESA, principalmente no período de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener. Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.77.