ACAV, CERRADO VIVO: ARTE E NATUREZA EM HARMONIA

ACAV, CERRADO VIVO: ARTE E NATUREZA EM HARMONIA

Hoje será a inauguração da mostra anual da ACAV, CERRADO VIVO: ARTE E NATUREZA EM HARMONIA. Convidamos a todos(as) para prestigiarem a bela exposição que ficará no Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Brasília de 22 de outubro a 21 de novembro. Apareçam! 

O Cerrado é um dos biomas brasileiros mais ameaçados e por isso é tão importante fomentar ações e atividades que contribuam para a conscientização sobre o quanto é necessário conhecer para proteger esse bioma tão rico e biodiverso. 

O Jardim Botânico de Brasília abre suas portas para visitação pública de terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até às 16:30. 

 

Valor do ingresso: R$ 5,00 por pessoa. 

Estão isentas de pagamento de ingressos mediante apresentação de documento de identificação: 

crianças até 12 anos de idade incompletos; 

pessoas com deficiência; 

pessoas maiores de 60 anos. 

* Entrada gratuita para pedestres e ciclistas entre 7h30 e 8h50. 

 

#museucerrado 

 

Flor do Moinho

Flor do Moinho

Flor do Moinho. Direção: Érika Bauer. Produção Flor dos Santos, Luz & Filmes e Decifra TV WE. Brasil, 2016.

Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=LZOmtBp3J2U.

 
Documentário que dá protagonismo a Dona Flor (Florentina Pereira dos Santos), raizeira e parteira que vive no Povoado do Moinho, próximo a Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros, Goiás, constituído de entrevistas com a personagem, seus familiares e moradores da comunidade, e de imagens do local, situado em um vale maravilhoso com sua natureza quase intocada. Dona Flor exemplifica a mulher sábia do interior do Brasil, matriz e fonte de uma riqueza sociocultural que não se pode perder, cuja experiência no manuseio das plantas e na execução de partos tornaram-na uma referência no Brasil central. Duração: 52 minutos Ano de Produção: 2016 Ficha Técnica Produção Executiva: Flor dos Santos, Luz & Filmes e Decifra TV WEB Direção: Érika Bauer Direção de Produção: Cidinha Matos e Flavia Soledade Argumento: Flor dos Santos Pesquisa: Flor dos Santos e Fernanda Sarkis Roteiro: Érika Bauer Direção de Fotografia: Billa Franzoni Câmera Adicional: Ivone Lopes Som Direto: Nazareno Freitas Drone: Cecéu e Alexandre Comar Edição: Isabelle de Oliveira Araújo Finalização: Paulo Freitas Colorista: Luiz Vieira “Grillo” Sound Designer/Mixagem Final: Claiton Magrini Apoio: Fabrika Filmes Elenco: Dona Flor, seus familiares e moradores do Povoado do Moinho.
 
Página: www.facebook.com/Flor-do-Moinho-1595437674033548/ Este filme se tornou possível graças ao trabalho voluntário de algumas pessoas da equipe, a recursos da produtora e a recursos via financiamento coletivo. 

GOsTO: um punhado de mandioca e um bocado de cerrado

GOsTO: um punhado de mandioca e um bocado de cerrado

Autora 

Thamyris Carvalho Andrade (Org.) 

 

Título 

GOsTO: um punhado de mandioca e um bocado de cerrado 
 

Editora 

Eduft 
 

Ano 

2020 

Assuntos 

Gastronomia; Memória Gustativa; Cerrado; Comunidades Tradicionais; Evento Gastronômico 
 

Síntese 

O livro é um esforço coletivo de um grupo de pesquisadoras cujo objetivo consiste em apresentar a história e ações desenvolvidas pelo projeto de pesquisa e extensão “GosTo – um punhado de mandioca um bocado de Cerrado” desenvolvido no âmbito do Curso de Turismo Patrimonial e Socioambiental da Universidade Federal do Tocantins, campus de Arraias, e também apresentar discussões teóricas que dialogam diretamente com o contexto que o projeto compreende, o bioma Cerrado, a gastronomia, o território do nordeste goiano e do sudeste do Tocantins, o uso metodologias ativas, as boas práticas em eventos, a formação das memórias gustativas entre outros assuntos. 
 

Referência 

ANDRADE, Thamyris Carvalho. GOsTO: um punhado de mandioca e um bocado de cerrado. Palmas: Eduft, 2020. 134 p. 

Disponível em :http://hdl.handle.net/11612/2526 

 

Riquezas do Cerrado: o potencial das plantas no nosso cotidiano

Riquezas do Cerrado: o potencial das plantas no nosso cotidiano

 

A Universidade do Agro participa pela primeira vez da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Riquezas do Cerrado, com o tema “Riquezas do Cerrado: o potencial das plantas no nosso cotidiano”. O evento acontecerá nos dias 16 e 17 de outubro, no campus Aeroporto, e é coordenado pela professora Ana Maria Guidelli Thuler, tem como objetivo explorar o potencial das plantas nativas do cerrado, uma das savanas mais biodiversas do mundo. A Semana é direcionada a estudantes, professores, pesquisadores, profissionais da área de ciência e tecnologia, além de pessoas interessadas em sustentabilidade, conservação ambiental e inovação por meio de recursos naturais. O propósito é sensibilizar a comunidade acadêmica e o público sobre as riquezas naturais do cerrado. 

 

“Durante o evento, diversos temas serão abordados, com foco no potencial das plantas nativas do cerrado. A programação inclui oficinas e palestras que destacam métodos de extração de ativos vegetais e suas propriedades farmacológicas. A contribuição dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Engenharia Química e Medicina será fundamental para o sucesso das atividades, pois esses cursos estarão diretamente envolvidos em oficinas e palestras que explorarão diferentes aspectos das plantas do cerrado, desde sua aplicação na área da saúde até a utilização de compostos vegetais em cosméticos e alimentação”, explica a professora Ana Maria Guidelli Thuler. 

 

Entre as atividades, teremos oficinas e palestras sobre o uso de plantas do cerrado para fins farmacológicos, cosméticos, fitoterápicos e alimentares. “Entre as atividades, teremos uma oficina de Farmácia sobre extração e utilização de compostos das plantas do cerrado para fins farmacológicos; a Enfermagem trará uma oficina sobre o uso de fitoterápicos do cerrado no tratamento de feridas, abordando práticas de saúde e bem-estar; a Engenharia Química participará de uma oficina de cosméticos, ensinando métodos de criação de produtos com plantas nativas; e o curso de Medicina enriquecerá os debates sobre as propriedades medicinais das plantas nativas, com ênfase em sua aplicação terapêutica. Além disso, também será realizada uma palestra sobre plantas alimentícias não convencionais (PANCs), destacando a biodiversidade alimentar e sua integração à dieta. São temas que visam informar e inspirar os participantes sobre as diversas aplicações do cerrado em áreas como saúde, alimentação e cosméticos, além de promover discussões sobre a importância da preservação do bioma e como suas riquezas podem ser integradas ao cotidiano da sociedade, promovendo inovações e soluções”, avalia Ana Maria. 

 

A expectativa é grande para essa primeira participação da Universidade do Agro na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). “O evento promete engajamento acadêmico, atraindo estudantes, professores e pesquisadores em um ambiente dinâmico de troca de conhecimento, além de aumentar o interesse dos alunos. A visibilidade institucional também será fortalecida, mostrando o compromisso da Uniube com ciência, tecnologia e inovação, o que reforça seu posicionamento na comunidade científica local e nacional. O evento também pode despertar novos interesses em pesquisa e desenvolvimento, motivando os alunos a se envolverem em atividades extracurriculares. Por fim, a presença de diferentes cursos e disciplinas facilitará o surgimento de parcerias e projetos interdisciplinares. A participação na SNCT abre portas para futuras colaborações entre professores e alunos em diversas áreas”, conclui Thuler. 

OBJETIVOS 

Esta atividade busca sensibilizar e informar a comunidade acadêmica e o público em geral sobre o vasto potencial das plantas e matérias-primas nativas do cerrado. A proposta destaca como esses recursos podem ser integrados ao cotidiano da sociedade, seja através de inovações tecnológicas, produtos de bem-estar ou soluções práticas para o consumo. Além disso, a atividade visa promover o reconhecimento da importância do bioma cerrado para o desenvolvimento de tecnologias e práticas que respeitam o meio ambiente. 

Inscrições gratuitas: 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Cerrado 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - Cerrado

Salve na sua agenda, temos um encontro marcado na próxima terça-feira! 

 

A Academia de Ciência da Bahia promoverá na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2024 um debate sobre o bioma cerrado, que é o segundo maior bioma brasileiro e um dos hotspots mundiais, isso implica dizer que sua rica biodiversidade endêmica está ameaçada pela expansão da atividade humana. Vamos juntos, refletir sobre a situação atual desse bioma na Bahia, seu desenvolvimento sustentável e as tecnologias sociais aplicadas! 

 

Moderação: 

Acad. Maria Aparecida Castellani, doutora em Proteção de Plantas e Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Fitotecnia) na UESB – Vitória da Conquista. 

 

Palestrantes: 

• Dr. José Rafael de Souza, doutor em agronomia (fitotecnia) e Coordenador do curso de Agronomia e Pós-Graduação em Produção Vegetal no Cerrado – PGPVC 

• Dr. Valney Rigonato, doutor em geografia coordenador do curso de licenciatura em geografia na UFOB. 

• Dra. Alessandra Terezinha Reis, doutora em botânica e sócia fundadora da Sustentabili-CEO. 

Vamos todos! 

 

📅 Data: 15/10 

🕝 Horário: 17h 

 

📍Onde assistir? No canal da ACB pelo link: 

Dia Nacional do Lobo-Guará

Dia Nacional do Lobo-Guará

Símbolo do Museu do Cerrado, o lobo-guará é uma figura majestosa, vocês não acham? Ele tem uma pelagem avermelhada que se camufla habilmente em seu habitat no Cerrado, onde desempenha um papel crucial na sua manutenção e restauração porque ao comer algumas frutas, espalha suas sementes por onde passa. Suas pernas longas e focinho estreito contribuem para sua agilidade, enquanto sua cauda, longa e peluda, lhe confere uma elegância única.  

A destruição do Cerrado, marcada por desmatamento e fragmentação de habitats, coloca em risco a sobrevivência dessa espécie emblemática. A ampla fragmentação dos remanescentes de Cerrado, devido à expansão agrícola e urbanização, expõe os lobos-guarás a perigos como atropelamentos, caça e afogamento em canais de irrigação.     

Salvar o lobo-guará é salvar o Cerrado!!! Viva o lobo-guará!!! 

Exposição Cerrado de Sérgio Ribeiro

Cerrado

Durante o mês de outubro, o Espaço Cultural Otto Cirne abriga as obras do artista plástico Sérgio Ribeiro. Com a exposição ‘Cerrado’, ele apresenta as paisagens brasileiras e as cores da natureza, na técnica tinta acrílica sobre tela, com textura e volume especial com o acréscimo de cola e massa acrílica.    

 

O bioma Cerrado é para o artista uma fonte de vida: “Com cores variadas em seus frutos, flores e rica fauna em franca devastação, isto me gerou uma pergunta: o que posso fazer por essa beleza antes que ela fique só na lembrança?” Ele decidiu então eternizar as imagens nas telas, enquanto há tempo.    

 

Há pouco mais de uma década, Ribeiro se dedica às artes, produzindo peças diferenciadas. Chegou a cursar alguns meses de pintura com o artista mineiro Frederico Bracher. “Embora tenha feito o curso, considero-me autodidata, impulsionado por minha paixão pela pintura, quando, desde criança, desenhava em todo espaço que via. Hoje, ao rever minhas telas, posso dizer que meu estilo é um misto de abstrato com realismo”, avalia.  

O maior incentivo para seguir no mundo das artes veio de dentro de sua própria casa, conforme Sérgio Ribeiro: “Devo muito à minha esposa Rolma Rocha que acredita, apoia e incentiva minha escolha, e tem um acervo das minhas obras que ela mais gosta”. Ligado à natureza, o artista plástico a tem como inspiração: “Gosto de plantas, vou para minha roça, onde cuido do plantio e de cada detalhe”.  

  

 A mostra ‘Cerrado’ estará aberta à visitação durante todo o mês de outubro de 8h às 21h, de segunda a sábado e as obras serão comercializadas.  

 

O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada do Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associados e seus dependentes.  

Endereço:  

Médicos não-associados e artistas não-médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda.  

Interessados devem entrar na Assessoria de Comunicação da AMMG, através do telefone: (31) 3247-1608 ou e-mail: comunicacao@ammg.org.br.     

 

XIV Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros 

XIV Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros

Venha participar da XIV Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros e seu 4° Circuito Regional! Um evento imperdível para os amantes da natureza, agricultores, e todos que se interessam por sustentabilidade e biodiversidade.

A Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros é um momento que promove a troca de sementes, mudas e saberes, realizada nos municípios da Chapada dos Veadeiros a 14 anos.

PAN Bacia do Alto Tocantins 2024

PAN Bacia do Alto Tocantins 2024

O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Bacia do Alto Tocantins (PAN da Bacia do Alto Tocantins) foi oficializado na Portaria JBRJ nº 15, de 6 de junho de 2023, e tem vigência até 2028. O objetivo é ampliar, em 5 anos, as medidas de conservação das espécies-alvo, dos ambientes e a manutenção de serviços ecossistêmicos, com envolvimento de toda a sociedade. O plano estabelece 24 ações de conservação, divididas em quatro objetivos específicos, que abrangem temas como Pesquisa e Monitoramento, Capacitação e Comunicação, Manejo e Conservação, e Políticas Públicas, com foco em 98 espécies da flora, sendo 14 classificadas na categoria “Criticamente em Perigo” (CR), 58 na categoria “Em Perigo” (EN) e 26 na categoria “Vulnerável” (VU). Também são contempladas 29 espécies classificadas na categoria “Quase Ameaçada” (NT) e 15 na categoria “Dados Insuficientes” (DD). O território do PAN abrange parte do estado de Goiás e do Distrito Federal. A coordenação do PAN Bacia do Alto Tocantins é realizada pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), por meio da Coordenação de Projeto Núcleo Estratégias para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção (NuEC) do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). O monitoramento e acompanhamento do plano é feito pelo Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) instituído pela Portaria de Pessoal JBRJ nº 66, de 6 de junho de 2023. Já a articulação e a execução das ações de conservação são realizadas por mais de 100 colaboradores que representam instituições de distintos setores da sociedade. 
 

Disponível em: 

Exposição Virtual “De mãos limpas e almas lavadas. Os saberes/fazeres das lavadeiras da Cidade de Goiás (GO)” 

Exposição Virtual "De mãos limpas e almas lavadas. Os saberes/fazeres das lavadeiras da Cidade de Goiás (GO)"

Autoria: Dr. Gleidson Moreira Colégio Estadual Rui Barbosa, Pirenópolis, GO 

Curadoria: Dra Rosângela Corrêa Universidade de Brasília 

Convidada: Dra Izabela Tamaso Universidade Federal de Goiás 

03 de outubro (quinta-feira) das 16 às 17 

Link de acesso: 

Utilizado por lavadeiras de ganho, o rio Vermelho serviu, desde os tempos do Brasil colônia, como fonte de trabalho. Tornou-se. na contemporaneidade, ambiente de inspiração para a poesia de Cora Coralina que escreveu sobre as lavadeiras:         

Essa Mulher… 

Tosca. Sentada. Alheada… 

Braços cansados 

Descansando nos joelhos… 

olhar parado, vago, 

perdida no seu mundo 

de trouxas e espuma de sabão – é a lavadeira.  Às lavadeiras do Rio Vermelho da minha terra, faço deste pequeno poema meu altar de ofertas. 

CORA CORALINA, 1993, p. 20-208.                          

Afluente do rio Araguaia, o rio Vermelho nasce na Serra Dourada e chega à Cidade de Goiás, dividindo-a. Ao longo dos séculos, desempenhou diversas funções: foi fonte para exploração aurífera, no século XVIII, e, nos séculos XIX e XX abasteceu a cidade; recebeu o lixo urbano, sofreu duas enchentes (1871 e 2001); alguns de seus trechos foram utilizados por famílias como extensão privada na lavação de roupas; até 1970 foi ambiente de trabalho das lavadeiras de ganho. O rio foi ficando mais sujo e as lavadeiras desapareceram …. 

A exposição está disponível no Museu do Cerrado: