Uso e diversidade de plantas medicinais do cerrado comercializadas nas feiras populares na região administrativa de Ceilândia – Distrito Federal

Uso e diversidade de plantas medicinais do cerrado comercializadas nas feiras populares na região administrativa de Ceilândia - Distrito Federal

Autor(a):

Fernanda Oliveira Pinto

Resumo:

O presente trabalho objetivou um levantamento de plantas medicinais do Cerrado comercializadas nas feiras de Ceilândia, Região Administrativa de Brasília, Distrito Federal. Foram utilizadas entrevistas estruturadas e semi-estruturadas buscando informações sobre o uso das plantas. O uso de questionário foi aplicado à oito feirantes. Após o questionário, foram tiradas fotos das espécies de interesse para posterior identificação a fim de sua confirmação. Foram identificadas oito espécies de nativas do Cerrado, onde o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) destacou-se como espécie com o maior número de citações, seguida da Aroeira (Myracrodruon urundeuva) e Sucupira (Pterodon emarginatus). As folhas foram a parte predominantemente consumida, normalmente utilizada por infusão. Os dados levantados por esta pesquisa evidenciaram que os raizeiros (comerciantes) possuem um vasto conhecimento a respeito dos efeitos medicinais das plantas do Cerrado. Mais estudos sobre o tema abordado são importantes, visto que alguns efeitos das plantas ainda não são conhecidos pelos raizeiros.

Referência:

PINTO, Fernanda Oliveira. O uso e diversidade de plantas medicinais do cerrado comercializadas nas feiras populares na região administrativa de Ceilândia – Distrito Federal. 2016. 36 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Biomassa lenhosa, estoque de carbono e estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em Cerrado sentido restrito sob influência de Capim-gordura

Biomassa lenhosa, estoque de carbono e estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em Cerrado sentido restrito sob influência de Capim-gordura

Autor(a):

Amanda Ferreira Andrade

Resumo:

Objetivou-se caracterizar a composição florística, a estrutura e a biomassa da vegetação arbustivo-arbórea em fragmento antropizado de Cerrado sentido restrito sob invasão biológica de Capim-gordura (Melinis minutiflora P Beauv). Para tanto, foi instalado um bloco de 80 x 70 m, o qual foi dividido em 100 subparcelas de 8 x 7 m, classificadas visualmente como predominância de Capim-gordura (CG), de gramíneas nativas (N) ou do componente arbustivoarbóreo de Cerrado (CSS). Procedeu-se o levantamento da vegetação arbustivo-arbórea (Db ≥5,0 cm) por meio da identificação botânica, medição do diâmetro da base (a 30 cm do solo) e da altura total (H) em 90 subparcelas. Foram calculados parâmetros fitossociológicos, a riqueza e diversidade de espécies. A amostragem da biomassa de gramíneas foi feita com 60 amostras de 1 m² dentro das subparcelas classificadas como CG e N, onde toda a biomassa de gramíneas foi cortada rente ao solo e seca em estufa a 60ºC por 48 horas. A influência do Capim-gordura foi analisada por meio da Correlação de Pearson entre as variáveis medidas da estrutura, florística e biomassa da vegetação arbustivo-arbórea, com a biomassa de Capim-gordura, e as variáveis secundárias pH, concentração de C, N, amônio e nitrato, estoques de C e N no solo e relação C/N. O fragmento mostrou Densidade de 2.647 ind. ha-1, área basal de 13,76 m² ha-1, riqueza de 50 espécies, diversidade de Shannon de 3,11, equabilidade de Pielou de 0,80 e riqueza estimada de Jackknife 1 de 60 espécies. A biomassa seca e estoque de carbono da vegetação arbustivo-arbórea foram 16,52 ton. ha-1 e 8,26 ton. ha-1 respectivamente. Para Capim-gordura a biomassa seca chegou a 5,26 ton. ha-1. Foram negativas e significativas (Pearson; p < 0,05) as correlações entre: biomassa seca de Capim-gordura vs Db e riqueza; concentração de amônio vs área basal, Db, H, biomassa verde e seca e estoque de carbono; e positivas e significativas as correlações entre: relação C/N vs densidade, Db e riqueza.

Referência:

ANDRADE, Amanda Ferreira. Biomassa lenhosa, estoque de carbono e estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em Cerrado sentido restrito sob influência de Capim-gordura. 2016. vii, 44 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Comportamento do fogo em três fitofisionomias florestais para proteção contra incêndios florestais na Fazenda Água Limpa

Comportamento do fogo em três fitofisionomias florestais para proteção contra incêndios florestais na Fazenda Água Limpa

Autor(a):

Eduarda Rezende Oliverio

Resumo:

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e caracteriza-se por apresentar duas estações bem definidas, com invernos secos e verões chuvosos. Um dos problemas enfrentados nessa região são os incêndios florestais. Além de contribuir com o aquecimento global e as mudanças climáticas, os incêndios florestais poluem a atmosfera, causam prejuízos econômicos e sociais, aceleram os processos de desertificação, desflorestamento e de perda da biodiversidade. O intuito deste trabalho é o estudo do comportamento do fogo acerca dos fatores que influenciam o início, a propagação e a extinção de incêndios florestais. Foram estudados três tipos de vegetação diferentes com duas condições de umidade sendo elas uma área de Vereda (com a presença da espécie invasora Trembleya parviflora (D. Don) Cogn.), de Cerrado sensu stricto e em um plantio de Eucalipto. A coleta de dados foi feita na Fazenda Água Limpa – FAL (Brasília, DF), onde coletou-se o material em 10 parcelas (10 em cada área), com 3 repetições dentro de cada parcela, totalizando 30 repetições. Parte do material foi separado para pesagem e análise do teor de umidade e outra parte foi dividida entre o material que seria seco em estufa e o outro que permaneceria com a umidade ambiente. Os teores de umidade encontrados para esse estudo foram 56%, 18,5% e 43,7% para Vereda, Cerrado e Eucalipto, respectivamente. A temperatura máxima alcançada na combustão do material combustível e a porcentagem de perda de massa durante a chama foram não foram estatisticamente diferentes para os tratamentos. A maior altura de chama observada foi em Eucalipto seco, o maior período de duração de chama foi no Cerrado úmido. A maior porcentagem de perda total de massa foi observada no Eucalipto seco e a maior energia necessária para a ignição do material foi observada na Vereda seca.

Referência:

OLIVERIO, Eduarda Rezende. Comportamento do fogo em três fitofisionomias florestais para proteção contra incêndios florestais na Fazenda Água Limpa. 2016. 53 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Pressão antrópica sobre o Parque Estadual de Terra Ronca – Goiás

Pressão antrópica sobre o Parque Estadual de Terra Ronca - Goiás

Autor(a):

Brummel Motta de Macedo 

Resumo:

O Parque Estadual Terra Ronca (PETeR) é uma unidade de conservação de proteção integral localizada numa área no nordeste de Goiás que apresenta uma grande biodiversidade da fauna e flora. O presente estudo buscou verificar a situação ambiental atual baseando-se no passado local e considerando as mudanças do uso e cobertura da terra ocorridas entre 2000 e 2015 na região do PETeR e. A área de estudo foi mapeada utilizando imagens Landsat e técnicas de geoprocessamento para classificar diferentes tipos de vegetação nativa, agricultura, desmatamento, corpos de água, cicatrizes de fogo e sombras. Com base nos resultados deste estudo, observou-se que houve um aumento substancial (41,4%) nas áreas agrícolas com a consequente redução (58,9%) da vegetação nativa do cerrado na área estudada. As áreas atingidas por fogo também aumentaram nos anos mais recentes, como é o caso de 2010, sendo que a maior parte dos incêndios ocorreram nas proximidades de áreas com atividades agrícolas. A região do entorno do PETeR, onde predominam as atividades agrícola e pecuária extensiva, estimou-se maiores taxas de desmatamento que no interior do Parque, que contribuiu para o aumento da degradação de vegetação dentro do PETeR. Outro problema crítico observado na área de estudo foi o desmatamento de vários tipos de formação de vegetação do cerrado. As mudanças de uso e cobertura da terra dentro e no entorno do PETeR ainda precisam ser apropriadamente consideradas pelas instituições responsáveis. A ausência de ações de comando e controle na região poderão resultar em aumento do desmatamento e impactos sobre a flora e fauna local, além de aumentar a degradação dos recursos hídricos da região.

Referência:

MACEDO, Brummel Motta de. Pressão antrópica sobre o Parque Estadual de Terra Ronca – Goiás. 2016. iv, 36 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Dinâmica do componente arbóreo em um trecho de mata de galeria inundável na Fazenda Sucupira, Brasília – DF, no período de 15 anos

Dinâmica do componente arbóreo em um trecho de mata de galeria inundável na Fazenda Sucupira, Brasília – DF, no período de 15 anos

Autor(a):

Matheus Santos Martins

Resumo:

Mata de Galeria inundável é um dos subtipos fitofisionômicos menos estudados do bioma Cerrado. Este trabalho objetivou avaliar a dinâmica do componente arbóreo de um trecho de Mata de Galeria inundável localizado na Fazenda Sucupira (15°54’25”S; 48°00’35”W), em Brasília, Distrito Federal. A avaliação consistiu na terceira medição de um bloco de 40 parcelas permanentes de 20x10m, amostrado inicialmente em 2000 e remedido em 2008 e 2015. Nesses 15 anos, para todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 3cm, foram mensurados o DAP e a altura total. Com estes dados foram calculados os parâmetros fitossociológicos e procederam-se as análises de dinâmica da vegetação. Foram calculadas taxas de mortalidade, recrutamento, perda e ganho em área basal e incremento diamétrico das duas remedições, além das taxas de mortalidade e recrutamento por classes diamétricas. Em 2015 foram amostrados 2.833 indivíduos, distribuídos em 57 espécies e 37 famílias. Constatou-se perda de riqueza, pela diminuição de três espécies. Porém, entre 2008 e 2015 aumentaram a equitabilidade (0,78) e a diversidade (3,16 nats.ind-1). As dez espécies mais importantes representaram 62,7% do IVI total, verificando-se alterações no posicionamento de importância das espécies. Para os 15 anos foi registrada perda líquida de indivíduos de 0,16%.ano-1. Entre 2000 e 2008 foram registradas taxas de mortalidade e recrutamento de 4,18 e 3,83%.ano-1, respectivamente, e para 2008-2015 de 3,77 e 3,83%.ano-1, respectivamente. Nos 15 anos (2000-2015) essas taxas foram de 3,80 e 3,64%.ano-1. Quanto à área basal, no período 2000-2008 registrou-se taxas de perdas e ganhos, respectivamente, de 3,86%.ano-1 e 4,28%.ano-1; para 2008-2015 de 2,58 e 3,10%.ano-1; e para 2000-2015 de 2,98 e 3,45%.ano-1. Os incrementos calculados foram de 0,23 (período 2000-2008); 0,17 (2008-2015) e 0,19 cm.ano-1 (2000-2015). Para os três momentos avaliados a distribuição de frequências em classes diamétricas teve comportamento “J-reverso”, sem diferenças significativas entre os anos. O período 2008-2015 teve maior número de sobreviventes e menor número de mortos que 2000-2008. Os dados revelam que o trecho de floresta apresentou dois ciclos distintos, sendo um com maior mortalidade (2000-2008) e outro com maior recrutamento (2008-2015). O trecho estudado manteve sua dinâmica acelerada, embora a comunidade possua claro equilíbrio dinâmico, com balanço ainda favorável a mortalidade em relação ao que foi registrado em 2000.

Referência:

MARTINS, Matheus Santos. Dinâmica do componente arbóreo em um trecho de mata de galeria inundável na Fazenda Sucupira, Brasília – DF, no período de 15 anos. 2015. viii, 63 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015

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Abrangência e recorrência dos incêndios e a resiliência da vegetação na Serra dos Pireneus – Goiás

Abrangência e recorrência dos incêndios e a resiliência da vegetação na Serra dos Pireneus - Goiás

Autor(a):

Ana Flor Monteiro Ribeiro

Resumo:

O Cerrado é um hotspot devido a sua alta biodiversidade e por estar sob alto degradação. Nesse contexto, as Unidades de Conservação (UC) são fundamentais para conservação do bioma. As UC costumam ser ilhas de vegetação nativa em meio a monocultivos e pastagens. Essas áreas antropizadas costumam ser queimadas em regime anual ou bianual, no período da seca ,o que representa um enorme risco às UC, pois nesta época a vegetação está altamente inflamável tornando o fogo descontrolado. Apesar do fogo ocorrer de forma natural no Cerrado, mesmo antes da presença do homem, e ser até mesmo fundamental para diversas funções do bioma, a recorrência de incêndios provocadas por ação antrópica está superior ao que os ambientes naturais toleram, sendo um risco à conservação de áreas nativas. O presente estudo visa, portanto, contribuir com conhecimento acerca de incêndios em áreas do Cerrado. Mais especificamente, identificar e mapear as cicatrizes de incêndios florestais, obtendo-se sua amplitude e frequência, bem como a resiliência da vegetação em relação a recorrência de incêndios. Utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8. A área estudada compreende o Parque Estadual dos Pireneus, Área de Proteção Ambiental dos Pireneus e seu entorno (faixa de 10 km), em Goiás. O mapeamento foi feito anualmente entre 2005 e 2015, (exceto 2012, pois não há imagens do local disponível), nos meses de agosto ou setembro. As áreas atingidas pelo fogo foram detectadas a partir de interpretação visual das imagens, e classificação supervisionada, obtendo-se as áreas das cicatrizes de incêndios em cada ano, bem como áreas atingidas por fogo em mais de um ano. O mapa da cobertura do solo foi feito através da atualização de uma classificação já existente da área. O impacto sobre a fração de cobertura da vegetação foi estimado a partir do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) e avaliado o efeito repetitivo do fogo para as diferentes formações vegetacionais. Para todos os anos analisados foram identificadas cicatrizes de fogo considerando a área total analisada. Os anos em que as áreas das cicatrizes foram mais amplas foram 2013, 2007 e 2010, tendo 7,84%, 7,28% e 6,52% de seus 116.604 hectares queimados, respectivamente. Na APA dos Pireneus também foram mapeadas cicatrizes de fogo todos os anos, e no Parque em 2006, 2007, 2010, 2014 e 2015. Quanto a reincidência do fogo nas mesmas áreas, dos dez anos analisados, houve regiões atingidas por fogo de 1 a 6 vezes no entorno e na APA, e de 1 a 3 vezes no Parque. As áreas mais abrangentes de cicatrizes de fogo ocorreram em média após quatro anos. Foi observada diferença significativa nos valores de NDVI de áreas não atingidas por fogo e áreas atingidas uma vez por fogo no mesmo ano paras as diferentes formações vegetacionais (campo, savana e floresta). A relação entre os valores de NDVI e a recorrência de fogo se mostrou linear para as formações campestres e savânicas, mostrando o padrão de decrescimento do índice em relação ao aumento do número de reincidência do fogo. O período decorrido sem ocorrência do fogo faz diferença nos valores de NDVI; a ocorrência do fogo mais recentemente faz as formações vegetacionais terem valor de NDVI mais baixos do que aquelas atingidas por fogo há mais tempo. No entanto, a diferença do NDVI de áreas sem incidência de fogo e com, independentemente da frequência destas, só é estatisticamente significante para formações florestais, indicando a fragilidade desta formação e a resiliência dos outros tipos vegetacionais.

Referência:

RIBEIRO, Ana Flor Montero. Abrangência e recorrência dos incêndios e a resiliência da vegetação na Serra dos Pireneus – Goiás. 2016. 85 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Dinâmica do fogo na região do MATOPIBA utilizando dados do sensor Modis

Dinâmica do fogo na região do MATOPIBA utilizando dados do sensor Modis

Autor(a):

Catherine Silva Menezes

Resumo:

A expansão da fronteira agrícola na região do MATOPIBA (MAranhão, TOcantins, PIaui, BAhia) observada nas últimas décadas foi a principal responsável pelo aumento do desmatamento, incêndios e queimadas na região. Devido as inúmeras consequências da ocorrência do fogo no meio ambiente, com destaque à destruição de habitats e da biodiversidade, torna-se relevante o estudo e atividades de monitoramento e detecção das áreas afetadas pelo fogo. No presente estudo, foram testados e validados dados do MODIS MCD45A1 produzidos para detectar cicatrizes de áreas afetadas pelo fogo na região do MATOPIBA. Os resultados mostraram que o produto nível 4 do MCD45A1 apresentou a melhor acurácia global (79%) na detecção de áreas afetadas pelo fogo. O produto derivado do MCD45A1, que apresentou maior acurácia na detecção de áreas atingidas por fogo, foi utilizado para quantificar e analisar a frequência e espacialidade dos incêndios ocorridos na região de estudo no período de 2005 a 2015. Com base nos dados nível 4 do produto Modis MCD45A1, estima-se que aproximadamente 12,5 milhões de hectares queimaram pelo menos uma vez entre 2005 e 2015. Outros 2,46 milhões de hectares pelo menos duas vezes na região e período de estudo. Em geral, mais de 6% da região do MATOPIBA queimou pelo menos uma vez. As maiores quantidades de áreas afetadas por fogo foram observadas nos anos de 2007, 2010, 2012 e 2015, com totais anuais sempre superiores a 1 milhão de hectares, indicando influência climática na ocorrência do fogo na região. A maior parte dos incêndios ocorreu nas regiões do Oeste da Bahia, Oeste do Piauí, Leste do Tocantins e Sul do Maranhão, indicando relação direta com as atividades agrícolas desenvolvidas na região. Este estudo contribuiu com o melhor entendimento da distribuição e dinâmica espacial das áreas afetadas por fogo, indicando áreas prioritárias para a implementação de ações de prevenção e combate a incêndios florestais na região do MATOPIBA.

Referência:

MENEZES, Catherine Silva. Dinâmica do fogo na região do MATOPIBA utilizando dados do sensor Modis. 2016. x, 48 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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Inventário florestal participativo no Assentamento Pequeno William, Planaltina –DF

Inventário florestal participativo no Assentamento Pequeno William, Planaltina –DF

Autor(a):

Diego Ruas Silva

Resumo:

Este trabalho de pesquisa realizado no Assentamento Pequeno William,em Planaltina–DF, integrou metodologias participativas ao inventário florestal em três etapas distintas: no planejamento, na execução em campo e na discussão dos resultados. Foram amostrados aleatoriamente deztransectosde100 x10m (1000m²),totalizando 1 ha com 1.696 indivíduos arbóreos e arbustivos vivos distribuídos em 87 espécies, 37 famílias e61 gêneros. As famílias Leguminosae, Vochysiaceae, Compositae (Asteraceae) e Melastomataceae apresentaram a maior riqueza de espécies. O índice de Shannon (H’=3,64)confirma a alta diversidade encontrada na área. A área basal total encontrada foi de 15,2 m²/há e o volume total de madeira estimado ficou em 34,45 m³/ha. Das espécies identificadas 78,2%tem algum uso não-madeireiro, onde 59,8%são medicinais, 20,7%são alimentícias e 24,1% são utilizadas no artesanato. Estas espécies úteis representam 92,7%do total de indivíduos. Entre as espécies potenciais que se destacaram em abundância para o extrativismo sustentável no assentamento estão: Annonacrassiflora, Caryocar brasiliense, Byrsonima verbascifolia, Pouteria ramiflora, Roupala montana, Qualea grandiflora,Styrax ferrugineus e Kielmeyera coriacea.

Referência:

SILVA, Diego Ruas. Inventário florestal participativo no Assentamento Pequeno William, Planaltina –DF. 2016. 38 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016

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Levantamento etnobotânico das plantas medicinais do cerrado utilizadas pela população de Mossâmedes (GO).

Levantamento etnobotânico das plantas medicinais do cerrado utilizadas pela população de Mossâmedes (GO).

Autor(a):

Vila Verde, G.M. ; Paula, J.R.; Caneiro, D.M.

Resumo:

Apresentação de levantamento etnobotânico sobre o uso de plantas medicinais do cerrado pela população da cidade de Mossâmedes, estado de Goiás, localizada nas proximidades da Reserva Biológica da Serra Dourada/GO. O trabalho informa o nome científico e vulgar de 44 espécies, com alguns comentários sobre a forma de utilização de cada planta

Referência:

VILA VERDE, G.M; PAULA, J.R.; CARNEIRO, D.M. Levantamento etnobotânico das plantas medicinais do cerrado utilizadas pela população de Mossâmedes (GO). Revista Brasileira de Farmacognosia, v.13, supl., p. 64-66, 2003.

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Estrutura da vegetação e potencial não madeireiro das espécies arbóreas e palmeiras na mata de galeria do córrego Cabeça-de-Veado, DF.

Estrutura da vegetação e potencial não madeireiro das espécies arbóreas e palmeiras na mata de galeria do córrego Cabeça-de-Veado, DF

Autor(a):

Takumã Machado Scarponi Cruz

Resumo:

Dentre as fitofisionomias que ocorrem no bioma Cerrado, as matas de galeria se destacam por possuírem elevada riqueza florística apesar de ocuparem pequena área. Ainda que parte destas seja protegida pela legislação, existem espécies com potencial de produtos florestais não madeireiros (PFNMs), que foram pouco investigadas por meio de inventários florestais e uso da fitossociologia, podendo essas espécies estar sendo perdidas pelo desmatamento. O presente estudo foi realizado na Mata de Galeria do córrego Cabeça-de-Veado, no Jardim Botânico de Brasília, Distrito Federal e teve como objeivos: Descrever a composição florística e estrutura fitossociológica; avaliar o potencial de uso não madeireiro das 30 espécies com maiores índices de valor de importância (IVI) e outras com algum uso já reconhecido, demonstrando ainda em qual (is) categoria (s) de uso se enquadram e parte (s) da planta que são utilizadas; descrever o local onde as 30 espécies com maiores IVIs ocorrem na área amostral: se dentro ou fora da Área de Preservação Permanente (APP); e avaliar a perda de espécies e PFNMs caso a área fora da APP fosse, hipoteticamente, desmatada. As espécies arbóreas e palmeiras vivas (DAP ≥ 5 cm) foram amostradas por meio de 110 parcelas de 100 m² (10 × 10 metros) em três transeções perpendiculares ao córrego Cabeça-de-Veado, totalizando 1,1 hectares. A avaliação do potencial não madeireiro das espécies e as partes das plantas utilizadas foram realizadas por meio de consultas bibliográficas. Os resultados obtidos indicaram riqueza de 162 espécies, distribuídas em 57 famílias botânicas e 118 gêneros, com Fabaceae (lato sensu) sendo a família mais rica e Inga e Ocotea os principais gêneros. Os Índices de Shannon-Wienner (H’) e Pielou (J’) obtidos foram 4,42 nats.ind.-1 e 0,87, respectivamente. A densidade absoluta foi 1.741 indivíduos (1.583 ind./ha) e a área basal 32,89 m²/ha. A distribuição diamétrica da comunidade apresentou
formato “J reverso”, indicando característica auto-regenerativa da comunidade. Em relação ao potencial de PFNMs, das 30 espécies com maiores valores de importância, os usos que destacaram foram para paisagismo e alimentar e as partes das plantas mais utilizadas foram sementes e frutos. Dessas 30 principais espécies, 15 possuem populações que ocorrem dentro e fora dos limites legais da APP e as outras 15 espécies, como Copaifera langsdorffii (Copaíba), Anadenanthera colubrina (Angico) e Hymenaea courbaril (Jatobá-da-mata), com ocorrência apenas fora da APP, não estando legalmente protegidas e podendo ser perdidos seus múltiplos produtos caso a parte da área estudada fosse desmatada. Os resultados destacam a Mata de Galeria do córrego Cabeça-de-Veado com expressiva riqueza e diversidade florística, refletida na variedade de PFNMs potencialmente disponíveis e que são utilizados por populações rurais e urbanas do Cerrado.

Referência:

CRUZ, Takumã Machado Scarponi. Estrutura da vegetação e potencial não madeireiro das espécies arbóreas e palmeiras na mata de galeria do córrego Cabeça-de-Veado, DF. 2011. 58 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.

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