Tô no Mapa

Aplicativo "Tô no Mapa"

O Tô no Mapa é um aplicativo desenvolvido para que povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares brasileiros realizem o automapeamento de seus territórios.

Uma ferramenta acessível e gratuita, construída a partir do diálogo entre diversas comunidades e organizações sociais.

Com mais esse instrumento político, você fortalece a sua luta por direitos territoriais ainda não reconhecidos. É a oportunidade de mostrar que você também está no mapa!

Esta é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) junto ao Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), com apoio da Rede Cerrado.

O Tô no Mapa visa gerar uma base de dados georreferenciados e atuais sobre os territórios tradicionais, visando suprir a lacuna existente nos dados oficiais. O objetivo central é utilizar essas informações para apoiar a elaboração de políticas públicas e outras iniciativas promovidas por movimentos, redes e organizações sociais.

Ao mapear o seu território e integrar esta rede, você potencializa a luta pela garantia de direitos, desenvolvimento social, proteção ambiental, reconhecimento do território e respeito ao modo de vida do seu povo ou de sua comunidade.

A inclusão no Tô no Mapa não garante a legalização, titulação ou demarcação da terra pelo órgão competente, mas é fundamental para que grupos tradicionais, especialmente os mais ameaçados, passem a ser vistos como centro de atividades governamentais e de ações de proteção.

 

Mais informações: https://tonomapa.org.br/#sualuta

 

Dúvidas: contato@tonomapa.org.br

 

Veja o vídeo para entender essa iniciativa:

https://www.youtube.com/watch?v=ZuN15vQy5vA&feature=emb_logo

Sabonete de Coco Macaúda da Dona Raimunda

Projeto Rural Sustentável - Cerrado

SABONETE DE COCO DE DONA RAIMUNDA

 

Temos um #convite para você❗ Que tal conhecer o novo site da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, visitar a nossa #biblioteca e ainda aprender a fazer um sabonete caseiro de coco macaúba?

 

🌴📌 Dona Raimunda Francisca Gonçalves Lopes é agricultora, mora na comunidade de Sapé, no município de Jaboticatubas (MG), e participa, junto com o marido Dazinho, da feira agroecológica #RaízesdoCampo.

 

🍂🧼 O sabonete produzido por Dona Raimunda é feito a partir do azeite de #CocoMacaúba, também conhecido por #SabãoPreto, e é o principal produto que a trabalhadora leva para a feira. Receita que aprendeu a fazer com a sogra, Dona Maria Bejamina, em 1992. De lá para cá, inovou e acrescentou plantas medicinais que cuidam da pele e do cabelo.

 

📲 Acesse o link e confira a publicação e o nosso novo portal >> http://bit.ly/35i7irj

Cerrado dos Povos: Histórias e Lutas pela Terra no Brasil

Cerrado dos Povos: Histórias e Lutas pela Terra no Brasil

“A gente já sabe, mas não custa lembrar: não foram os portugueses que descobriram o Brasil”. É com essa lembrança que começa a animação “Histórias e Lutas pela Terra no Brasil”, a primeira da websérie “Cerrado dos Povos”, produzida pela Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e pela ActionAid Brasil. O material audiovisual foi lançado no dia 17 de dezembro de 2020 em formato digital e pode ser acessado gratuitamente.

Em 2020 os povos indígenas e as comunidades tradicionais do Cerrado enfrentaram muitos desafios. Agravados pela pandemia, os conflitos agrários, os incêndios criminosos e o crescimento do desmatamento fizeram parte da vida das pessoas que vivem na região. Apesar do cenário de destruição, os povos cerradeiros resistem.

De acordo com Emmanuel Ponte, assessor de campanhas da ActionAid Brasil, o lançamento do vídeo, neste contexto, nos ajuda a compreender que as lutas de ontem desaguam nas resistências de hoje. “Precisamos conhecer nossa história para compreender que os conflitos de hoje não surgiram este ano. As raízes são profundas e precisamos refinar nossa compreensão para melhor organizar nossos projetos de valorização e defesa dos povos e da biodiversidade do Cerrado”, destaca.

A produção do vídeo foi uma construção coletiva e balizada por uma pesquisa e levantamento de informações que contou com o apoio de diversas organizações e comunidades que compõem a Campanha em Defesa do Cerrado. “Para além do objetivo de comunicar, o material visa se tornar um instrumento formativo e que já está disponível para ser utilizado pelas comunidades tradicionais e pelas entidades, movimentos e organizações do campo socioambiental”, explica o assessor da ActionAid.

O material formativo é uma iniciativa do Projeto “Articulação em rede e participação social para a conservação do Cerrado”, realizado pela ActionAid e Campanha em Defesa do Cerrado com o apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF). A primeira exibição do vídeo aconteceu na última oficina virtual da Campanha, realizada em 27 de novembro, contando com participantes de territórios e comunidades tradicionais dos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí.

Se você tem interesse em baixar o vídeo para utilizar com fins educacionais, entre em contato com a Campanha em Defesa do Cerrado através do e-mail contato@campanhacerrado.org.br.

 

Serviço:

Lançamento do vídeo formativo “Histórias e lutas pela Terra no Brasil”

Realização: Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e ActionAid Brasil

Pesquisa e Conteúdo: Associação dos Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR)

Parceria: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

Produção audiovisual: Estúdio Animadissimos

Texto: Bruno Santiago/Campanha em Defesa do Cerrado

 

Cerrado: pau que nasce torto

Cerrado: pau que nasce torto (2020, 23 min)

Quando caminhamos pelo Cerrado é possível notar a diversidade de espécies de plantas, e as vezes de animais, que compõe a nossa savana, que aliás, é a mais biodiversa e ameaçada do mundo inteiro!

Além das árvores, quem nunca admirou espécies como o chuveirinho (palipalan) e o capim dourado, presentes nas áreas campestres do Cerrado?!

Convidamos a todos e todas para conhecer um pouco mais sobre os mistérios do bioma Cerrado, tão magnífico e antigo, onde nasce pau torto, onde os capins secam e ficam dourados, onde existem matas secas e também sempre-verdes. “O Cerrado não revela seus mistérios à gente que não é cativa desse destinozinho de chão”.

 

Direção: Ana Carla dos Santos e Nádia Malena Moda.
Roteiro: Ana Carla dos Santos; Nádia Malena Moda; Isabel Belloni Schmidt; Rafael Oliveira.
Música: Aparício Ribeiro

Projeto Rural Sustentável – Cerrado

Projeto Rural Sustentável - Cerrado

O Projeto Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil Fase II – Desenvolvimento Rural Sustentável no Cerrado – ATN/LC-1708-BR, ou Projeto Rural Sustentável – Cerrado (PRS – Cerrado), tem como principais objetivos mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumentar a renda de pequenos(as) e médios(as) produtores(as) no bioma Cerrado, por meio da promoção da adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono. Visa ainda a implantação de atividades que melhorem o acesso dos(as) produtores(as) à assistência técnica e à capacitação, bem como apoio à organizações de produtores(as) para fortalecer a organização produtiva e a comercialização da produção rural.

Além disso, contribui na melhora das capacidades dos(as) provedores(as) locais de assistência técnica (tanto instituições quanto profissionais individuais) para trabalharem com tecnologias de baixa emissão de carbono e com práticas integradas e sustentáveis de produção.

O projeto atua nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, em municípios que possuem um percentual significativo de pastagens degradadas, elevadas taxas de desmatamento e aptidão para introdução de sistemas integrados de produção.

Cerrado dos Povos: Histórias e Lutas pela Terra no Brasil

Cerrado dos Povos: Histórias e Lutas pela Terra no Brasil

A gente já sabe, mas não custa lembrar: não foram os portugueses que descobriram o Brasil.

Em 2020 os povos indígenas e as comunidades tradicionais do Cerrado enfrentaram muitos desafios. Agravados pela #pandemia, os conflitos agrários, os incêndios criminosos e o crescimento do desmatamento fizeram parte da vida das pessoas que vivem na região. Apesar do cenário de destruição, os povos cerradeiros resistem.

Para mostrar que as lutas de ontem desaguam nas resistências de hoje, te convidamos a conhecer as “Histórias e Lutas pela terra no Brasil” no primeiro episódio da série #CerradodosPovos.

 

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VqSzmASDvg4&feature=emb_logo

Serrasalmus spilopleura Kner, 1858. (Piranha)

Serrasalmus spilopleura Kner, 1858.

CP 8,8 cm

Nome(s) popular(es):

Piranha.

Tamanho

até 23,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente peixes, insetos e invertebrados.

Nome Xavante:

Wa’watópré.

Dimorfismo sexual secundário

Sem traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, aquariofilia, classicamente inferida como elo importante na cadeia alimentar dos jacarés.

Descrição da espécie

Corpo alto, fortemente comprimido lateralmente e recoberto por escamas ciclóides, pequenas; quilha serrilhada no peito formada por espinhos; perfil dorsal anterior reto sobre a cabeça; boca ligeiramente superior, com dentes tricúspides em série única no pré-maxilar e no dentário. Manchas negras difusas pelo corpo; nadadeira anal longa e adiposa de base curta; caudal com faixa escura submarginal, a ponta dos raios clara; anal com faixa escura submarginal menos conspícua. Espécie frequente e numerosa nas lagoas marginais dos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.67.

Myleus torquatus (Kner, 1858). (pacu-branco)

Myleus torquatus (Kner, 1858).

CP 13,6 cm

Nome(s) popular(es):

Pacu-branco.

Tamanho

Até 30,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Preferencialmente frutos e sementes.

Nome Xavante:

Pedzapódó.

Dimorfismo sexual secundário

Sem traços óbvios.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, potencial para a aquariofilia, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde se encontra.

Descrição da espécie

Corpo bastante elevado, comprimido lateralmente e recoberto por escamas ciclóides, pequenas; boca terminal, com duas séries de dentes no pré-maxilar e no dentário: a série interna do dentário constituída por um único dente junto à sínfise; quilha pré-ventral, dotada de espinhos; espinho pré-dorsal presente; caudal emergida, base da nadadeira adiposa curta, menor que a distância que a separa da dorsal, nadadeira anal falcada. Coloração prateada uniforme; extremidades das nadadeiras anal e caudal negras; espécie frequente na parte baixa dos riachos e córregos do PESA, no período de águas altas.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.66.

Metynnis argenteus Ahl, 1923. (pacu)

Metynnis argenteus Ahl, 1923.

CP 6,2 cm

Nome(s) popular(es):

Pacu, pacu-marreca.

Tamanho

Até 14,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Preferencialmente frugívora, i. e., comedora de  frutos. 

Nome Xavante:

Pedzapótó’a.

Dimorfismo sexual secundário

Sem traços óbvios. 

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, potencial para a aquariofilia, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo alto, comprimido lateralmente e recoberto por escamas pequenas, ciclóides;quilha pré-ventral dotada de espinhos, espinho pré-dorsal presente; base da nadadeira adiposa longa, mais ou menos igual à distância que a separa da dorsal; boca terminal, com duas séries de dentes no pré-maxilar e no dentário; a série interna do dentário constituída por um único dente junto à sínfise. Corpo prateado. Espécie abundante nas lagoas marginais dos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.65.

 

Iguanodectes spilurus (Günther, 1864). (piabinha)

Iguanodectes spilurus (Günther, 1864).

CP 6,2 cm

Nome(s) popular(es):

Pabinha.

Tamanho

Até 10,2 mm de comprimento padrão.

Alimentação

principalmente algas e insetos.

Nome Xavante:

Pe’awãpá.

Dimorfismo sexual secundário

Não foi possível a confirmação da existência de ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas de machos maduros no material examinado.

Usos e importância da espécie

Elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive, além de representar uma espécie potencialmente interessante para a aquariofilia.

Descrição da espécie

Corpo alongado, comprido lateralmente, escamas pequenas; ciclóiodes; membranas branquiais unidas entre si, mas livre de istmo, boca terminal, série unica de dentes no dentário; p´re-maxilar com série única, porém com dentes descolados para fora junto à sínfise, linha lateral completa, 62-68 escamas, nadadeira adiposa presente, anal longa 35 a 37 raios ramificados. Corpo prateado, mácula negra nos raios medianos e nos lobo superior do caudal. Espécie pouco frequente nos riachos e córregos do PESA, mas comum nas lagoas marginais.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.63.