Galeocharax gulo (Cope, 1870). ( Saicanga)

Galeocharax gulo (Cope, 1870).

CP 12,9 cm

Nome(s) popular(es):

Cacunda, saicanga.

Tamanho

Até 22,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Principalmente insetos, adultos e larvas, camarões e peixes.

Nome Xavante:

Pe’wanhĩptihöirã..

Dimorfismo sexual secundário

Os machos sexualmente maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, i.e., as nadadeiras tornam-se ásperas.  É caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde está presente.

Descrição da espécie

Perfil dorsal do corpo moderadamente elevado, sem gibosidade; comprimido; escamas pequenas, ctenóides; fenda bucal ampla, oblíqua; dentário com duas séries de dentes, a externa com quatro dentes grandes, anteriormente, e vários dentes pequenos, posteriormente, a série interna formada por 7 a 11 dentes pequenos; linha lateral completa, 80 a 89 escamas; mácula negra no pedúnculo caudal. Espécie pouco frequente nos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.73

Cynopotamus tocantinensis Menezes, 1987.( Cacunda)

Cynopotamus tocantinensis Menezes, 1987.

CP 11,3 cm

Nome(s) popular(es):

Cacunda, cigarra.

Tamanho

Até 21,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Piscívora, principalmente pequenos peixes.

Nome Xavante:

Pe’wanhĩpti’a.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos sexualmente maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, provavelmente é um caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, potencial para aquariofilia, elo importante na cadeia alimentar de peixes maiores.

Descrição da espécie

Perfil dorsal muito elevado atrás da cabeça, formando uma gibosidade bem característica; corpo revestido por escamas ctenóides, pequenas; boca terminal; dentário com duas séries de dentes, a externa formada por quatro dentes grandes, anteriormente, e vários dentes pequenos, posteriormente; a série interna com um a três dentes pequenos; anal longa, 40-45 raios. Corpo prateado, mancha umeral negra trapezoidal conspícua; faixa prateada ao longo do flanco. Espécie pouco freqüente nos riachos e córregos do PESA.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.72.

Charax leticiae Lucena, 1987.(Cacunda)

Charax leticiae Lucena, 1987.

CP 9,0 cm

Nome(s) popular(es):

Cacunda, saicanga, cigarra.

Tamanho

Até 10,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Carnívoros, principalmente peixes, insetos e outros invertebrados.

Nome Xavante:

Pedzarébérã.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos sexualmente maduros das espécies desse gênero e de gêneros relacionados geralmente apresentam ganchos nas nadadeiras anal e pélvicas, i.e., as nadadeiras tornam-se ásperas.  É caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Pode ser consumida como alimento, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde se encontra.

Descrição da espécie

Corpo com perfil dorsal moderadamente elevado, com gibosidade, comprimido; escamas pequenas, ciclóides; origem da anal à frente da origem da dorsal; boca terminal; fenda bucal oblíqua, grande, sem dentes no palato; uma única fileira de dentes na mandíbula e na maxila; a mandíbula possui quatro dentes caniniformes intercalados por vários dentes menores, na maxila isso se repete; entretanto, quando a boca se fecha, os dentes caninos da maxila se encaixam entre os caninos da mandíbula; maxilar com dentes cônicos pequenos em toda sua extensão, linha lateral completa, 50 a 60 escamas; anal longa, 49-57 raios. Corpo prateado; mácula negra na próximo da região umeral; mancha negra na base da caudal, não estendida até a extremidade dos raios caudais medianos. Espécie pouco frequente nos riachos e córregos do PESA, mas comuns nas lagoas marginais.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.71.

Acestrocephalus actus Menezes, 2006.(cigarra)

Acestrocephalus actus Menezes, 2006.

CP 8,7 cm

Nome(s) popular(es):

Cigarra, cachorrinha.

Tamanho

Até 10,2 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Carnívora, principalmente peixes.

Nome Xavante:

(Pe’a)ai’útémãnhãrĩ’wa.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal.

Usos e importância da espécie

Consumida como alimento, elo importante na cadeia alimentar dos peixes maiores.

Descrição da espécie

Corpo com perfil dorsal moderadamente elevado, sem gibosidade, comprimido; escamas pequenas, ctenóides; boca terminal; fenda bucal oblíqua, grande; sem dentes no palato; duas fileiras de dentes na mandíbula; linha lateral completa, 70-77 escamas, anal 29-35 raios. Corpo algo prateado, mácula negra na origem da nadadeira dorsal; mácula losangular negra, grande, no pedúnculo caudal, não estendida até a extremidade dos raios caudais medianos, mácula negra no mento, faixa prateada ao longo do flanco. Espécie rara nos riachos e córregos do PESA drenados para o Araguaia, mas comuns em cabeceiras de alguns tributários da bacia do rio das Mortes.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.70.

Aphyocharax sp.1 (piaba)

Aphyocharax sp.1

CP 2,7 cm

Nome(s) popular(es):

Piaba, piabinha .

Tamanho

Até 3,0 cm de comprimento padrão.

Alimentação

Omnívoro, principalmente algas, crustáceos, larvas e insetos aquáticos e terrestres.

Nome Xavante:

Pe’adzarébéwaprú.

Dimorfismo sexual secundário

Os machos maduros apresentam ganchos nas nadadeiras anal, provavelmente um caráter transitório.

Usos e importância da espécie

Aquariofilia, elo importante na cadeia alimentar dos ambientes onde vive.

Descrição da espécie

Corpo estreito e comprimido lateralmente; boca terminal; dentes tricúspides, com a cúspide mediana maior, em série única na mandíbula e na maxila; nadadeira dorsal próxima da metade do corpo, origem da anal atrás da vertical da origem da dorsal, adiposa presente; caudal nua; linha lateral incompleta. Corpo prateado; caudal, anal e pélvicas vermelhas (o que a distingue facilmente de A. alburnus); sem mácula umeral (o que também a distingue prontamente de A. alburnus). Espécie rara nos riachos e córregos do PESA, mas comum nas lagoas marginais.

Referência:

Venere, Paulo Cesar; Garutti, Valdener.Peixes do Cerrado-Parque Estadual da Serra Azul-Rio Araguaia, MT. São Carlos: RiMa Editora, FAPEMAT, 2011.p.69.

Cartilha do Babaçu

Construção do Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais

Mais uma cartilha que trata das boas práticas de manejo e beneficiamento de produtos florestais não madeireiros para você fazer download.

Esta edição fala sobre o Babaçu, uma palmeira de grande importância para comunidades extrativistas, tanto por razões de subsistência quanto por questões econômicas, em função dos diversos usos que ela oferece.

 

Clique aqui para baixar: https://bit.ly/CartilhaBabaçu

 

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Capacitações Técnicas na Plataforma de Conhecimento do Cerrado

Construção do Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais

Participe das nossas capacitações via transmissão ao vivo por nosso canal do YouTube: Plataforma de Conhecimento do Cerrado. Confira as datas:

 

26/01/2021 – Análises Socioambientais
08/02/2021 – Análises de Relevo
22/02/2021 – Índices de Vegetação e Operações com Imagens Aéreas
08/03/2021 – Classificação de Imagens
30/03/2021 – Análises Ambientais no Google Earth Engine

Todas as capacitações ocorrerão das 14 ás 17h


Conheça a Plataforma de Conhecimento do Cerrado (https://cepf.lapig.iesa.ufg.br/).
A plataforma oferece centenas de informações sobre o bioma Cerrado, com acesso público e irrestrito na visualização e download dos arquivos, além da possibilidade de contribuição interativa.
– Uso do solo;
– Desmatamentos;
– Biodiversidade;
– Recursos hídricos;
– Socioeconomia;
– Queimadas;
– Acervos de fotos, vídeos e textos;
– Tutoriais.

 

Inscrições:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeNfYAvWY3CSPu7IA8DPb5GpX8NJuR7i_w4t0uMY1oKCQl0gw/viewform

Construção do Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais

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Há quem diga que a imagem de uma vereda é também sinônimo de vida. Essa ideia norteia os saberes tradicionais do povo veredeiro, moradores de áreas próximas a veredas e chapadas, na região do semiárido mineiro. Ali, esse povo extrai frutos, plantas medicinais e cultiva de maneira tradicional pequenas roças que alimentam a comunidade e abastecem as feiras e mercados da região.

A cultura dos veredeiros é tecida pelo encontro de referências africanas e indígenas que abarcam folias e danças ancestrais. A importância desse legado é reconhecida de geração a geração e que tem um novo norte: a luta pela preservação socioambiental das veredas de Minas Gerais. Algo reconhecido por Tamires Silva, da comunidade de Capoeirão, que afirma. “ser veredeira é reconhecer e lutar pelo que nós temos”, afirma a jovem.

 

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