Estudos de paisagem aplicados ao etnomapeamento no território indígena Krahô no Brasil Central

Estudos de paisagem aplicados ao etnomapeamento no território indígena Krahô no Brasil Central

Autor(a):

Larissa Ribeiro de Castro

Resumo:

Conflitos sociais são frequentes em diversas comunidades indígenas no Brasil, especialmente em torno da posse da terra e de seus recursos naturais. Um marco legal para a mitigação desses conflitos foi o Decreto nº 7.747 de 2012, que institui a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), com objetivo recuperar e conservar os recursos naturais dos territórios indígenas. Essa política apresenta o etnomapeamento como ferramenta de diagnóstico participativo orientador das ações de gestão territorial. Esses etnomapas empregam dados de sensores orbitais para o reconhecimento dos padrões de ocupação da terra e das mudanças da cobertura da terra. O presente trabalho tem os objetivos de realizar o etnomapeamento do Território Indígena Krahô por meio de dados orbitais e entender a distribuição espacial de suas aldeias por meio de dados estruturais e funcionais sobre a paisagem. O Território Indígena Krahô está localizado no nordeste do Tocantins numa região de Cerrado, considerado a maior área continua de Cerrado preservado do Brasil habitado por uma etnia. Seu território compreende um espaço de aproximadamente 302.000 hectares com cerca de 3.000 habitantes. O crescimento populacional em um território restrito e o uso do fogo como técnica para limpeza de área vem causando o desgaste da terra. Para a realização do etnomapa do Território Indígena Krahô foi feita uma pesquisa de campo em que foram coletadas as coordenadas geográficas das aldeias, bem como seus nomes étnicos e comuns. Também foram realizadas entrevistas com membros , e nomes étnicos dos rios. Dados do sensor Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) foram usados para gerar declividade e curvatura, para a composição colorida do relevo. No mapeamento de cobertura da terra foram usadas imagens do satélite Landsat 8, composto pelo instrumento Operational Land Imager (OLI) e, então, realizada a organização espacial das aldeias na paisagem. Como resultado foi possível observar que as aldeias seguem padrões relacionados aos elementos estruturais e funcionais da paisagem em sua espacialização, bem como a necessidade de uma gestão territorial eficiente para o controle dos recursos naturais que diminuem ao passo que acontece a expansão populacional. Os dados organizados poderão subsidiar futuras ações de gestão territorial, bem como a produção de material didático para uso nas escolas indígenas.

Referência:

CASTRO, Larissa Ribeiro de. Estudos de paisagem aplicados ao etnomapeamento no território indígena Krahô no Brasil Central. 2016. 33 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão Ambiental)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016

Disponível em:

Padrões temporais da cobertura da terra em uma bacia hidrográfica da ecorregião do Planalto Central

Padrões temporais da cobertura da terra em uma bacia hidrográfica da ecorregião do Planalto Central

Autor(a):

Renato Ferreira Sousa

Resumo:

Os dados do sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) fornecem informações diárias que permitem entender e modelar a dinâmica terrestre. Neste contexto, é importante o conhecimento da variação espacial e temporal caracterizados por formações naturais e antrópicas, sendo essencial configurar os padrões de cobertura da terra, organizando a fenologia da vegetação natural e antrópica. Considerando a complexidade natural do bioma Cerrado, torna-se fundamental mapear a ocupação antrópica da cobertura da terra em função de sua vegetação. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as coberturas natural e antrópicas do alto curso da bacia hidrográfica do Rio Preto e organizar uma biblioteca de assinaturas temporais. Foi utilizado séries temporais do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) do produto MOD13, entre os anos de 2000 e 2010. Após a organização dos dados foram realizados tratamentos para a atenuação de ruídos, conforme as seguintes etapas: (a) aplicação de um filtro móvel de mediana e (b) separação da fração de sinal pela transformação da Fração Mínima de Ruído (FMR) e (c) restituição dos dados NDVI utilizando a fração de sinal. Os perfis construídos demonstram a dinâmica da cobertura da terra ao longo do período analisado para as formações naturais e antrópicas. Em relação as formações antrópicas os resultados indicaram: (a) as áreas de agricultura apresentaram maior variação absoluta 0,562 em seu NDVI, evidenciando o uso agrícola de plantio e colheita no alto da bacia hidrográfica. (b) A área urbana apresentou pouca variação 0,386 devido ao desenvolvimento de sua área consolidada. (c) A área de pastagem apresentou a menor mudança em seu NDVI 0,353 evidenciando a baixa refletância espectral. Em relação as formações naturais de cerrado que foram subdivididas: (a) formação florestal apresentou os maiores índices de vegetação. (b) as formações savânicas e campestres apresentaram atividades fotossintéticas similares. O estudo concluiu que por meio da abordagem multitemporal do sensor MODIS foi possível definir a dinâmica do uso e cobertura da terra evidenciando os comportamentos da vegetação ao longo do período analisado.

Referência:

SOUSA, Renato Ferreira. Padrões temporais da cobertura da terra em uma bacia hidrográfica da ecorregião do Planalto Central. 2016. 30 f. il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão Ambiental)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016.

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Alometria de uma espécie de planta nativa do cerrado: Ouratea hexasperma (St.Hil) Bail (Ochnaceae)

Alometria de uma espécie de planta nativa do cerrado: Ouratea hexasperma (St.Hil) Bail (Ochnaceae)

Autor(a):

Breno Barboza da Silva

Resumo:

O Cerrado brasileiro sentido restrito apresenta árvores retorcidas, inclinadas e tortuosas. Diante das peculiaridades da arquitetura dessas árvores este trabalho teve como objetivo analisar se a regra de Da Vinci pode ser aplicada à espécie Ouratea hexasperma (St.Hil) Bail (Ochnaceae). Foram tomadas as medidas do perímetro do tronco e ramos, até o terceiro nível de ramificação, de 30 árvores. Os resultados mostraram que quando se considera a soma total das áreas de todas as ramificações, por nível de altura, há um crescimento linear. O mesmo resultado é obtido quando a arquitetura da árvore é decomposta em módulos. Em ambos os tipos de análises, a soma das áreas aumenta embora a diferença entre os níveis diminua, e tenta a estabilizar, nunca chegando a zero. Em ambos os casos, os resultados tende se a recuperar a forma tridimensional simplificada das árvores, similar a de uma secção de cone invertido. Desta forma, a lei de Da Vinci não se aplica à arquitetura da espécie Ouratea hexasperma.

Referência:

SILVA, Breno Barboza da. Alometria de uma espécie de planta nativa do cerrado: Ouratea hexasperma (St.Hil) Bail (Ochnaceae). 2017. 16 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2017.

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O papel de comunidades quilombolas na conservação da biodiversidade do cerrado: a experiência da Comunidade do Cedro, Mineiros-GO.

papel de comunidades quilombolas na conservação da biodiversidade do cerrado: a experiência da Comunidade do Cedro, Mineiros-GO

Autor(a):

Juliana Ferreira de Assis

Resumo:

O Cerrado é a savana mais rica do mundo, com 5% da biodiversidade global, mas é também um bioma muito ameaçado. Estima-se que 55% de sua área já tenha sido desmatada ou alterada pela ação humana. Os remanescentes de Cerrado estão frequentemente no interior de áreas protegidas (Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Quilombos). Um desses remanescentes encontra-se no sudoeste do estado de Goiás, englobando o Parque Nacional das Emas e territórios quilombolas, como a Comunidade Quilombola do Cedro. A presente pesquisa foi realizada no Cedro e focaliza a iniciativa de uma família, Morais Pio, que constituiu uma reserva para o desenvolvimento de um experimento de conservação e recuperação ambiental, associando conhecimentos tradicionais e técnico-científicos. Coleta de dados sobre os conhecimentos e práticas mobilizados pela Família Morais Pio no manejo da reserva foram utilizados dois instrumentos de pesquisa: observação participante das práticas de plantio e manejo e entrevistas semi-estruturadas com membros da Família Morais Pio. A reserva tem área de 1 hectare e está sendo adensada por meio do plantio de espécies nativas do Cerrado, desde 2014. A decisão de criá-la e manejá-la tem se dado sem a influência direta de ONGs, governo ou empresas. Nesse sentido, é uma manifestação autônoma de defesa da biodiversidade local, já que os arredores estão sendo devastados por monoculturas de soja e milho. As motivações da família para constituir a reserva também estão associadas à manutenção de práticas de medicina popular, que dependem de várias espécies nativas do Cerrado. A Família Morais Pio oferece, com sua iniciativa, um exemplo do que alguns autores chamam de conduta de territorialidade, ou seja, uma disposição para defender um determinado lugar. Populações tradicionais podem contribuir de modo efetivo para a conservação da biodiversidade do Cerrado. As atividades de extrativismo controlado de espécies com propriedades medicinais, combinadas ao adensamento de uma área de Cerrado, por meio de mudas e do plantio direto de sementes de espécies nativas na reserva da Família Morais Pio, revelam que é possível associar metas sociais e ambientais. Afinal, a reserva tem permitido à família manter a biodiversidade em sua área, mas também seus próprios conhecimentos e práticas de manejo das plantas, a produção de remédios caseiros, a saúde e identidade comum. Por fim, a iniciativa nos informa sobre a importância de se associar conhecimentos tradicionais e técnico-científicos em prol da conservação da sociobiodiversidade. 

Referência:

 

ASSIS, Juliana Ferreira de. O papel de comunidades quilombolas na conservação da biodiversidade do cerrado: a experiência da Comunidade do Cedro, Mineiros-GO. 2016. 38 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão Ambiental)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016.

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Viabilidade econômica da cana-de-açúcar irrigada no Cerrado brasileiro

Viabilidade econômica da cana-de-açúcar irrigada no Cerrado brasileiro

Autor(a):

Igor Caetano Rosa

Resumo:

O relatório de estágio em comento relata o acompanhamento a atividades de pesquisa sobre irrigação em cana-de-açúcar na região do Cerrado, demonstrando os impactos gerados pela irrigação na produção, e consequentemente, na economia das Usinas Sucroalcooleiras. Com vistas ao desenvolvimento do presente relatório, foi realizado o levantamento de dados em campo, através de amostragens e também análise de informações disponibilizadas sobre o tema em dissertações, teses, artigos, livros e sites. Após a descrição das atividades sumárias realizas durante o estágio, bem como o fornecimento de informações relevantes acerca dos diferentes regimes de irrigação, a caracterização do bioma cerrado e a análise da cultura da cana-de-açúcar, foi possível identificar que nas ultimas décadas percebeu-se a importância da irrigação para a produção de alimentos no país. Denotou-se ainda o destaque da técnica também no crescimento do cultivo da cana-de-açúcar em várias regiões, fenômeno que permitiu a descentralização do manejo da referida cultura do estado de São Paulo e região nordeste, com a migração da cultura para a região do Cerrado, onde a cana-de-açúcar adaptou-se bem às condições climáticas e fisiológicas do solo. Pondera-se por fim, que o estágio foi realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Cerrados, com acompanhamento da linha de pesquisa desenvolvida pela empresa pública sobre irrigação em cana-de-açúcar na região do Cerrado, com realização de visitas técnicas aos experimentos mantidos na Usina Sucroalcooleira Jalles Machado, localizada no município de Goianésia-GO. Portanto, o estágio e a análise de informações relacionadas a linhas de pesquisas semelhantes, permitiram verificar que a implantação do sistema de irrigação no cerrado brasileiro é uma técnica viável, com bons índices de produção e aumento da lucratividade.

Referência:

ROSA, Igor Caetano. Viabilidade econômica da cana-de-açúcar irrigada no Cerrado brasileiro. 2016. 33 f., il. Monografia (Bacharelado em Gestão do Agronegócio)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016.

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Comparação da florística, diversidade e estrutura entre um cerrado sentido restrito e um agroecossistema agroecológico com preservação parcial da vegetação nativa

Comparação da florística, diversidade e estrutura entre um cerrado sentido restrito e um agroecossistema agroecológico com preservação parcial da vegetação nativa

Autor(a):

Camilo José Bonfim de Lima

Resumo:

O presente estudo teve como objetivo comparar a florística, diversidade e estrutura fitossociológica entre uma área de cerrado sentido restrito manejada como Agroecossistema e a área adjacente não manejada. O estudo foi realizado no Laboratório de Experiências Agroecológicas da Faculdade UnB Planaltina – LEAF- e na área de cerrado sentido restrito adjacente ao LEAF (cada uma com 0,31 ha e localizadas na Faculdade UnB em Planaltina- DF). O LEAF constitui-se de um Agroecossistema de policultivo de base agroecológica, instalado em um cerrado sentido restrito dividido em módulos que intercalam faixas produtivas (300 m2, 15m x 20m) com áreas de preservação (140 m2, 7m x 20m). Nas faixas de preservação a flora foi preservada, sendo que as faixas produtivas foram submetidas a manejo, com remoção de todo estrato herbáceo e parte da vegetação arbóreo-arbustiva, com exceção das lenhosas de maior porte. A área de Cerrado adjacente (ACA) foi parcelada com as mesmas dimensões do LEAF (22x140m = 3.080m², divididos em dez parcelas de 22 x14m). Em ambas as áreas foram medidos e registrados a altura e o diâmetro de todos os indivíduos lenhosos com diâmetro ≥ 2 cm a 5 cm do solo. Todos os indivíduos amostrados foram identificados em gênero e espécie e os que foram submetidos a manejo (poda) foram classificados como manejados. Foi elaborada a análise florística e fitossociológica das comunidades e a diversidade e a estrutura entre as áreas foram comparadas através do teste de t de diversidade e através do teste de t entre a densidade absoluta (DA) e área basal absoluta (ABA) média das parcelas. Foram amostrados 734 indivíduos pertencentes a 57 espécies e 27 famílias no LEAF e 1009 indivíduos pertencentes a 63 espécies e 28 famílias no ACA. Das espécies amostradas, 52 foram comuns as duas áreas e as espécies com maiores índices de valor de importância (IVI) foram Qualea grandiflora (23,61 no LEAF) e Qualea parviflora (19,75 na ACA). A diversidade entre as áreas não apresentou diferenças significativas (t= 0,13, p= 0,89), com índice de diversidade de Shannon (H’) de 3,59 nats/ind. para o LEAF e 3,58 nats/ind para a ACA e índice de Simpson (C)= 0,96 para LEAF e ACA). Os valores médios de DA e ABA apresentaram significativa redução no LEAF em relação ao ACA, e apesar destas diferenças significativas, a não redução da diversidade de espécies no LEAF pode ser devido a alta equitabilidade da comunidade (índice de equabilidade de Pielou (J’)= 0,88 (LEAF); 0,86 para ACA). Os resultados do presente trabalho evidenciam que o manejo da área de cerrado sentido restrito em questão para desenhos de sistemas de policultivo consorciados entre comunidade nativa e culturas agrícolas diminuiu significativamente a DA e ABA da comunidade manejada, porém, devido a alta equitabilidade da comunidade estudada, não houve redução significativa da diversidade de espécies do estrato arbóreo-arbustivo após o manejo.

Referência:

LIMA, Camilo José Bonfim de. Comparação da florística, diversidade e estrutura entre um cerrado sentido restrito e um agroecossistema agroecológico com preservação parcial da vegetação nativa. 2016. 41 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016.

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Variação temporal da qualidade nutricional em duas espécies de Byrsonima (Malpighiaceae) e sua influência na comunidade de lagartas

Variação temporal da qualidade nutricional em duas espécies de Byrsonima (Malpighiaceae) e sua influência na comunidade de lagartas

Autor(a):

Tácito Barbosa Trindade

Resumo:

Vários fatores podem influenciar as interações inseto-planta como, defesas químicas e físicas das plantas. Insetos podem passar um longo tempo fazendo o uso das plantas como alimento e abrigo, para as plantas, perder tecido vegetal gera sérias consequências no desenvolvimento. Em resposta, esses organismos desenvolveram várias estratégias defensivas contra herbivoria, como o uso de substâncias tóxicas. Esse trabalho tem por objetivo verificar se há alguma variação no uso de defesas químicas em folhas de B. coccolobifolia e B. pachyphylla ao longo dos quatro momentos importantes do clima no cerrado, avaliando a qualidade nutricional (presença de metabólitos secundários, concentração de nitrogênio e proteína foliar), e se essa qualidade nutricional é determinante na utilização de lagartas de lepidópteros. Em relação à dinâmica da concentração de nitrogênio e proteína, as duas espécies se comportaram igualmente, porém B. pachyphylla apresentou significativamente uma menor quantidade de ambos os nutrientes. Para B. coccolobifolia os metabólitos secundários foram determinantes no aparecimento de lagartas, diferentemente de B. pachyphylla, o que sugere que defesas físicas podem ser mais importantes contra herbivoria.

Referência:

TRINDADE, Tácito Barbosa. Variação temporal da qualidade nutricional em duas espécies de Byrsonima (Malpighiaceae) e sua influência na comunidade de lagartas. 2016. 28 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2016.

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Cerrado e plantas medicinais: algumas reflexões sobre o uso e a conservação

Cerrado e plantas medicinais: algumas reflexões sobre o uso e a conservação

Autor(a):

Hans Werner Castro Oliveira

Resumo:

O Cerrado é a segunda maior formação do Brasil, apresentando uma área de aproximadamente 2 milhões de km2, compondo 24% do território. Apresenta grande diversidade biológica, com ampla diversificação da flora, incluindo espécies com propriedades medicinais. Neste trabalho, destacamos alguns aspectos importantes que caracterizam o bioma Cerrado no cenário ambiental brasileiro. Na sequência, apresentamos o resultado de uma pesquisa bibliográfica apontando o uso e importância da flora na medicina popular, citando algumas espécies do Cerrado com propriedades medicinais. Por fim, tecemos uma reflexão sobre a relação do uso de plantas medicinais do Cerrado, o conhecimento popular e a necessidade da participação das comunidades locais na construção de um paradigma conservacionista e sustentável.

Referência:

OLIVEIRA, Hans Werner Castro. Cerrado e plantas medicinais: algumas reflexões sobre o uso e a conservação. 2011. 29 f. Monografia (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina, 2011.

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Urudiá

Urudiá

Autor(a):

Juliana Matías Borges

Resumo:

O presente trabalho apresenta uma travessia feita no sertão mineiro. Os projetos, pessoas, manifestações culturais e paisagens encontrados. Todo esse trajeto foi realizado no Mosaico Sertão Veredas – Peruaçu, um conjunto de áreas protegidas do bioma Cerrado, e teve como inspiração a obra “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, que empoderou aquela região, tornando-a conhecida no Brasil e no mundo através da literatura. Essa jornada tem início nas águas do Rio Pardo, que nasce no Vão dos Buracos e dá vida às comunidades ribeirinhas de Buracos e Buraquinhos, em Chapada Gaúcha (MG), e segue até o rio São Francisco, como o caminho feito pelo aquífero do Urucuia. A pesquisa resultou no livro Urudiá, que busca incentivar o turismo de base comunitária na região e evidenciar os moradores destas comunidades. Nesse sentido, a comunicação é utilizada como instrumento de documentação, divulgação e memória.

Referência:

BORGES, Juliana Matias. Urudiá. 2018. 31 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

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Direção de arte websérie “Eixos”

Direção de arte websérie “Eixos”

Autor(a):

Maria Isabel Nóbrega Paganine

Resumo:

“Direção de Arte: Eixos websérie” apresenta a memória descritiva da criação e execução do Projeto de Direção de Arte proposto para a websérie Eixos, como trabalho de conclusão de curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília, habilitação em Audiovisual. Eixos é uma narrativa seriada pós-apocalíptica, escrita e dirigida por Carolina Forattini, que explora as paisagens de Brasília e o bioma do Cerrado como espaço narrativo. O projeto de arte executado teve como proposta central, a união desses elementos peculiares da região e como problemática a construção de uma estética futurística para personagens e cenários, refletindo sobre os desafios envolvidos em se contar uma história visualmente.

Referência:

PAGANINE, Maria Isabel Nóbrega. Direção de arte websérie “Eixos”. 2017. 44 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017

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