Mutirão de Restauração no PNCV

Mutirão de Restauração no PNCV

No dia 22/01/2023 vamos continuar trabalhando em uma parte da nascente do Córrego dos Ingleses degradada por severos incêndios no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros-GO. O Córrego dos Ingleses é um dos afluentes do Rio Preto, que forma as cachoeiras visitadas no PNCV. A recorrência de incêndios nesta área causou a mortalidade de plantas e deixou a nascente vulnerável à ocupação por espécies invasoras. Vamos realizar plantio de sementes e mudas nativas e retirada de exóticas.

O evento é parte das ações de comemoração dos 62 anos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

Horário: 08h às 17h

Local: Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Córrego dos Ingleses

Recomendamos levar: capa de chuva, protetor solar, luvas de jardinagem, óculos de sol, água mineral e lanche.

Itens de uso obrigatório e que o voluntário deve levar:

Roupa de campo completa;

Calça;

Blusa de manga comprida;

Tênis ou bota (sapato fechado);

Chapéu ou boné;

Garrafinha com água.

Forneceremos:

Ferramentas de trabalho;

Natureza;

Alegria;

Oportunidade de contribuir com a conservação de uma nascente junto a uma galera motivada e mão na massa.

 

Solicitamos a todos que preencham o formulário para articularmos caronas: https://enketo.ona.io/x/hZxdK2Br

E se desejarem, entrem no grupo do whatsapp:

https://chat.whatsapp.com/J8In4Z0sS6f4b60jVaYo65

Comunicação – Voluntariado ACP

Salvem os lobos-guará!

Salvem os lobos-guará!

O lobo-guará, animal que é símbolo do Cerrado brasileiro, está ameaçado de extinção. A transformação de seus habitats, os atropelamentos, doenças de animais domésticos e a perseguição e caça pela intolerância humana, são ameaças importantes e os motivos de estarem desaparecendo. 
Diversos são os agentes causadores de doenças que os lobos têm tido contato. Atualmente a sarna sarcóptica representa uma grande ameaça para a espécie. Ela pode acometer desde os filhotes até os mais idosos. Em poucos meses ela debilita o animal infestado e ele acaba morrendo, reduzindo assim o número de animais na natureza e contribuindo para a extinção da espécie.

Em meio aos diferentes problemas que a espécie enfrenta é necessário agir rápido para conter essa doença, através de investigações de como os lobos estão contraindo a sarna e ações que reduzam os impactos negativos sobre a espécie. Investigar sua saúde e intervir quando é preciso é importante para que esse mal seja revertido e assim, conservar essa espécie tão importante para o Brasil.

 Temos conseguido atuar revertendo o problema em alguns animais somente. Precisamos saber como atuar de forma mais ampla e efetiva. Mas primeiro devemos entender como estão se contaminando e se é possível conter o avanço da doença. Isso só é possível com recursos financeiros que hoje não temos.
O tratamento dos lobos identificados com sarna, depende de capturar os animais e isso não é uma tarefa fácil. Expedições de captura tem alto custo e hoje contamos com doações esporádicas para as capturas que devem ser periódicas para um tratamento satisfatório.

Essa é a primeira vez que os lobos da região são monitorados de forma intensiva. Entender quais são os problemas que esses animais enfrentam, com a finalidade de criar estratégias para redução de impactos a espécie, é um ponto fundamental para a sua conservação.
O “Sou Amigo do Lobo” é um projeto do Instituto Pró-Carnívoros, uma associação civil de direito privado, não governamental e sem fins lucrativos. Fundada em 1996, está sediada em Atibaia – SP e desenvolve projetos em diversas regiões do país. Em 2005 foi reconhecida pelo Ministério da Justiça como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Pró-Carnívoros é reconhecido internacional e nacionalmente como um dos principais institutos de pesquisas com mamíferos carnívoros do país.

 

Apoiem o trabalho do Pró-Carnívoros: http://www.kickante.com.br/l/lobossemsarna 

Mostra “Viagem de 1952 – A Boiada de Guimarães Rosa” 

Mostra “Viagem de 1952 – A Boiada de Guimarães Rosa”

O Museu Casa Guimarães Rosa, localizado no município de Cordisburgo, 100% pelo bioma Cerrado, na região Central de Minas, exibe ao público a exposição temporária “Viagem de 1952 – A Boiada”. A exposição traz para o público fotografias da viagem realizada por Guimarães Rosa, em maio de 1952, ao Cerrado de Minas Gerais, para acompanhar a travessia de uma boiada da fazenda da Sirga (Andrequicé, distrito de Três Marias), de propriedade de seu primo Chico Moreira, até a fazenda São Francisco, em Araçaí. Nesse percurso de 240 quilômetros, o escritor registrou centenas de anotações em uma cadernetinha de bolso, que trazia pendurada ao pescoço.

O escritor anotou em detalhes observações, cenas e, inclusive, datas, horas e léguas percorridas. O conjunto dessas notas de viagem denominou de “Boiada”. Essa viagem pelo Cerrado mineiro ganhou, na época, as páginas da revista “O Cruzeiro”, com reportagem do jornalista Álvares da Silva e fotografias de Eugênio Silva. O jornalista e o fotógrafo cobriram os últimos dias da travessia da boiada e as imagens produzidas naquela ocasião estão reproduzidas na mostra exibida pelo Museu Casa Guimarães Rosa.

A comitiva que Guimarães Rosa acompanhou era formada por oito vaqueiros: Manoel Nardy, mais conhecido como Manuelzão, o capataz; João Henrique Ribeiro, o Zito, “guieiro”, poeta, laçador e cozinheiro; Raimundo Ferreira de Nascimento, o Bindóia, “campeiro”, cantador de versos, animador da boiada e mais cinco vaqueiros – Sebastião Leite de Morais: “Olhando boi a vida inteira”; Gregório Leite de Moraes: “silencioso”; Aquiles Luiz de Carvalho: “violeiro, dançador de lundu e cantador de desafio”; Raimundo Santana: “vaqueiro-mestre”; Sebastião Alves de Jesus: “aprendiz de vaqueiro”.

A Boiada representa um inventário informal da fauna e da flora, uma cartografia do Cerrado mineiro na década de 1950 e uma descrição que enaltece a vida sociocultural sertaneja. As anotações na cadernetinha de Guimarães Rosa transportam o leitor para o sertão de Minas, por meio de descrições minuciosas e poéticas.

Guimarães Rosa foi buscar exatamente a natureza menos manipulada, menos transformada pelo modelo capitalista. Viajou para o Cerrado de Minas, para a região de sua terra natal, Cordisburgo, a cidade do coração, outrora Vista Alegre. Ao invés do carro, uma mula; ao invés do urbano, o rural; em vez de diplomatas, vaqueiros e bois; ao invés de documentos oficiais, anotações.

Ao retornar ao Rio de Janeiro, onde residia, o escritor datilografou e organizou todas as anotações de “Boiada”. Ao longo do tempo ia aproveitando as notas de viagem produzidas durante o manejo da boiada na criação de seus livros, anotava e cobria o texto com hachuras, tornando os datiloscritos coloridos e graciosos.

As novelas Campo Geral, Uma Estória de Amor, O Recado do Morro, A Estória de Lélio e Lina, Cara de Bronze, Dão-Lalão e Buriti, que compõem Corpo de Baile e o livro Grande Sertão: Veredas, ambos publicados em 1956, reproduzem e recriam várias anotações da Boiada. A leitura dessas obras traduz com sabedoria, sensibilidade e sentimento a genialidade de Guimarães Rosa, a cultura popular e a exuberância do Cerrado brasileiro.

 

Data: 7/2022 a 1/2023

Local: Sala de Exposições Temporárias do Museu Casa Guimarães Rosa – Rua Padre João, 744 – Cordisburgo (MG)                                     

 

Fonte da notícia: https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/cordisburgo-tem-exposicao-sobre-viagem-de-guimaraes-rosa-pelo-sertao-mineiro?fbclid=IwAR3TO2Qn_FhZPrnPR9H0Va5MNM1DxThTXX3Kzs_CvLm38DcT7IvUca-LP8o

APOIO ao Monumento Natural da Pedra Fundamental em Planaltina-DF

APOIO ao Monumento Natural da Pedra Fundamental em Planaltina-DF

A equipe técnica do IBRAM está finalizando a proposta de criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental em Planaltina-DF que será uma unidade de conservação do grupo “proteção integral” de acordo com o Sistema Distrital de Unidades de Conservação. O Monumento Natural tem como objetivo preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Pedimos seu apoio pela criação dessa Unidade de Conservação, enviando mensagem para: dipuc@ibram.df.gov.br

A Pedra Fundamental foi inaugurada em 7 de setembro de 1922, como parte das comemorações do Centenário da Independência do Brasil. O local escolhido ocupa uma área de 39.4 hectares numa colina no Vale do rio São Bartolomeu, a 1.033m de altitude, o Morro do Centenário, a 7 km de Planaltina, sendo o primeiro monumento erguido para a criação do novo Distrito Federal, conforme estabelecia a primeira Constituição Republicana, promulgada em 1891. Em 1982, o obelisco, de propriedade da União, foi tombado como Patrimônio Histórico do Distrito Federal.

A área possui remanescentes das fitofisionomias do Cerrado sentido restrito ralo e campo sujo, fitofisionomias fundamentais para a conservação de espécies representantes da flora do DF. Desempenha importante papel para a conectividade de UCs, garantindo o fluxo gênico das espécies e representando importante refúgio para a fauna silvestre. A área é fundamental para a conservação dos serviços ecossistêmicos relacionados à provisão de água; aos serviços de suporte, como polinização, dispersão de sementes, manutenção da biodiversidade e patrimônio genético; aos serviços de regulação, como sequestro de carbono, manutenção do ciclo hidrológico, regulação de clima, controle de erosão e deslizamentos de encostas; e aos serviços culturais por meio da recreação, turismo, identidade cultural, entre outros. 

TV Cultura estreia minissérie sobre o Cerrado, berço das águas do Brasil

TV Cultura estreia minissérie sobre o Cerrado, berço das águas do Brasil

A TV Cultura estreia nesta quinta-feira (12/1/2023), a minissérie Caixa D’Água do Brasil em cinco episódios semanais, uma coprodução entre a emissora e a CenaUm. A atração mostra que o Cerrado é o berço das águas do Brasil e onde brotam as primeiras águas que se reúnem e formam grandes rios, abastecendo milhões de pessoas e assegurando a vida em grande parte do continente. Vai ao ar às 20h.

O bioma abriga quase 20 mil nascentes de importantes bacias hidrográficas do país, entre elas as bacias Platina, Amazônica e do São Francisco. Abastece os aquíferos Bambuí, Urucuia e parte do Guarani, alimenta o Pantanal e distribui generosamente recursos hídricos por todo o país.

Caixa D’Água do Brasil pretende alertar que a ocupação humana desordenada e a exploração econômica mal conduzida ameaçam essa mágica rede de águas.

Nos cinco episódios, a minissérie percorre as nascentes das regiões hidrográficas Tocantins-Araguaia, que reforça a Bacia Amazônia; do São Francisco, vital para o Nordeste brasileiro; e a do Paraná, que ousa descer até o rio da Prata, encontrando o Oceano Atlântico ao sul do continente. Das gotas iniciais até a foz de cada um destes extensos rios, o contraponto da amplitude que adquirem em seu longo e sinuoso percurso, alargando as margens para alegria dos ribeirinhos e das populações em geral.

A produção ressalta a importância dessas águas na geração de energia, pesca, turismo, irrigação e outras atividades econômicas, e as iniciativas que defendem riachos, córregos e o bioma. Proteger as nascentes e as áreas dos formadores dos grandes rios define o país que queremos deixar para as novas gerações. E só uma ação coletiva, de sociedade e governos, evitará o esgotamento da extraordinária caixa-d’água do Brasil. Água é fonte preciosa de vida, preservá-la é assegurar a existência humana na Terra.

Primeiro episódio — Nascentes da Caixa D´Água

A minissérie começa mostrando as primeiras gotas que brotam em vários cantos do Cerrado e depois, unidas, formam a caixa-d’água do Brasil. A edição visita nascentes dos rios Araguaia, Tocantins, São Francisco e Paraná, quatro dos maiores do país. Em meio às locações das nascentes, explica porque o Cerrado é a caixa d’água, o berço das águas, das grandes bacias e de três aquíferos. 


Link para o primeiro episódio da série: https://www.youtube.com/watch?v=HbSwt6xcZCw

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Babaçu Livre agora é Lei no Estado do Piauí

Babaçu Livre agora é Lei no Estado do Piauí

Quebradeiras de coco babaçu do estado do Piauí, comemoraram no dia 19/12/2022 uma conquista histórica: a aprovação da Lei Babaçu Livre, que reconhece como patrimônio cultural do Estado do Piauí, as atividades tradicionais de coleta e quebra de coco babaçu, bem como os produtos delas decorrentes e seu modo tradicional de produzir. A lei de nº 7.888, de 09 de dezembro de 2022, foi sancionada pela governadora do Estado do Piauí, Regina Sousa e divulgada no diário oficial na mesma data.

O anúncio foi feito pela superintende de Relações Sociais do Governo do Estado, Sônia Terra durante o IX Encontrinho das quebradeiras de coco babaçu, que aconteceu, nos dias 19 e 20 de dezembro, no Convento Irmãs São José, localizado na Vila Operária, em Teresina-PI.

A sanção da Lei do Babaçu Livre é uma conquista das quebradeiras de coco Babaçu em todo o território do estado do Piauí porque prevê a proibição da derrubada de palmeiras de babaçu, o livre acesso às comunidades agroextrativistas aos babaçuais, proibição do uso de agrotóxicos por pulverização, proibição de queimadas dos babaçuais e do corte do cacho do coco inteiro porque isso compromete a reprodução e a vida das palmeiras, além de comprometer as formas de utilização tradicional sustentável do coco babaçu, e outros benefícios para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais.

A lei também prevê que o Estado do Piauí deve destinar terras públicas para titulação de territórios de quebradeiras, criação de assentamento, livre acesso de quebradeiras em qualquer imóvel com babaçuais, seja eles público ou privado.

A vice- coordenadora do MIQCB, Helena Gomes, disse que desde a criação do Movimento, há 30 anos, o principal objetivo era o livre acesso aos babaçuais. “Ao longo desses 30 anos nosso grito sempre foi babaçu livre, pois muitos proprietários de terra proíbem nossa entrada para coletar o coco que cai no chão e não são utilizados. Então, a sanção da Lei pela Governadora foi uma grandiosa conquista para as comunidades tradicionais que depende do coco babaçu para sobreviver”, enfatizou.

A coordenadora geral do Miqcb, Maria Alaídes explicou que após a sanção da Lei será criada a Comissão de Monitoramento da Lei do Babaçu Livre, composta majoritariamente pelas entidades representativas das quebradeiras de coco, demais povos tradicionais e de agricultores e agricultoras familiares. A Comissão irá cobrar dos órgãos, principalmente Secretarias de Meio Ambiente, Instituto de Terras, Secretaria de Cultura, relatórios, informações sobre quais medidas estão sendo tomadas de precaução a impactos negativos, crimes ambientais nesses territórios e quais medidas estão sendo tomadas para assegurar o livre acesso das quebradeiras de coco.

“Então é uma lei que tenta instituir medidas bem gerais de proteção à vida, seja das quebradeiras de coco, seja da natureza, dos babaçuais, mas que no fim das contas impacta toda a sociedade positivamente, porque ela consegue manter aquilo que é essencial: a vida humana em nosso planeta”, declarou.

“É importante lembrar que a Lei não vai promover a preservação só dos babaçuais no Piauí, ela vem assegurar a preservação dos biomas mais ameaçados, que é o do cerrado (responsável pela nossa soberania hídrica). Então, a Lei do Babaçu Livre, ao mesmo tempo que segura os modos de vida das quebradeiras e a preservação dos babaçuais, ela impacta positivamente todo um bioma, ecossistemas e todos os seus desdobramentos: ar saudável, preservação das fontes e nascentes de água, além da preservação de várias espécies animais e vegetais”, concluiu, Helena
o processo de criação da minuta de lei do Babaçu Livre, o Miqcb contou com o apoio e parceria da assessora jurídica do Movimento Renata Cordeiro, do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia/UFPIN, professora Carmém Lúcia e Élida de Brito assim como o Defensor Público do Estado do Piauí, Dr. Benoni Ferreira e do apoio financeiro do Instituto Clima e Sociedade – ICS.

A Regional do Miqcb do Piauí reuniu quebradeiras dos municípios de Esperantina, Morro do Chapéu, Luzilândia, Joca Marques, Madeiro, São João do Arraial, Campo Largo, Nossa Senhora dos Remédios, Barras, Matias Olímpio, União e Miguel Alves, Cabeceiras, Antônio de Almeida e Cristino Castro, para dialogar sobre as principais problemáticas que afetam os modos de vida das mulheres e, juntas, buscarem alternativas para que seus direitos sejam respeitados.

No último dia de evento o deputado estadual, Francisco Limma conversou com as mulheres como foi o processo de aprovação da Lei Babaçu Livre na Assembleia e aproveitou para se colocar a disposição do Movimento para ajudar e contribuir nas lutas das quebradeiras.

Participaram das atividades do Encontrinho as coordenadoras, Ednalva Ribeiro (Tocantins), Maria Raimunda (Baixada Maranhense), a equipe técnica da sede do Movimento, Flávia Azeredo, Sandra Regina, Hélia Costa e o assessor regional, Jucelino Castro.

O evento contou ainda com a presença do Defensor Público do Estado do Piauí, Dr. Benoni Ferreira, das professoras Carmem Lúcia e Élida de Brito, presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários, Edinalva Costa, diretor da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar- SAF, Durval Gomes, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Tiago Pires e Representantes do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA.

Nos dois dias de evento foram discutidos temas como: racismo ambiental e justiça climática; mulheres e jovens protagonizando a luta por seus modos de vida nos territórios, estratégias de defesa dos territórios, produção agroecológica e acesso aos mercados privados e públicos, eleição da coordenação do Movimento para atuação nos próximos quatro anos e outros temas.

Foram eleitas para a coordenação do MIQCB da Regional Piauí para os próximos quatro anos as quebradeiras: Maria Lana e Maria de Jesus (Janete) e reeleitas as coordenadoras Klésia Lima e Marinalda Rodrigues, esta ultima será a coordenadora executiva.

ENCONTRINHO – Entre os dias 03 a 20 de dezembro, o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) realizou o IX Encontrinho das quebradeiras de coco babaçu nas Regionais do Pará, Tocantins, Imperatriz-MA, Baixada Maranhense, Mearim/Cocais e a Regional Piauí.                                                                                

Fonte: https://www.miqcb.org/post/baba%C3%A7u-livre-agora-%C3%A9-lei-no-estado-do-piau%C3%AD

Histórias do Cerrado: Alto Paranaíba

Histórias do Cerrado: Alto Paranaíba

O livro “Histórias do Cerrado: Alto Paranaíba” é resultado de um projeto cultural realizado pela Plus Cultura e organizado por Luiz Ricardo Silva. Por textos e imagens reunidos em um trabalho coletivo, realizado pela equipe editorial e as comunidades locais, a edição aborda a história, o cotidiano e a natureza dos municípios de Carmo do Paranaíba, Patos de Minas, Rio Paranaíba e São Gotardo. O projeto conta com o apoio da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio de seus principais patrocinadores, as empresas Arapé e Prodoeste.

 

O objetivo do projeto “Histórias do Cerrado” é registrar a história de uma das regiões mais importantes do País, sua economia, seu rico patrimônio artístico-cultural, a natureza exuberante do cerrado mineiro e o desenvolvimento de cada Município, levando em consideração a cultura popular e os saberes e fazeres do povo alto-paraibano.

 

 

 

 

A pesquisa foi realizada em arquivos públicos e privados e por entrevistas com membros da comunidade, Poder Público, representantes de instituições, universidades, empresas e empreendedores individuais. As belas imagens, escolhidas entre tantas recebidas, em sua maioria, são de fotógrafos locais, assim como os textos e depoimentos publicados ao longo do livro.

 

Disponível em: https://issuu.com/plusinfo/docs/projeto_hist_rias_do_cerrado_-_livr?utm_medium=referral&utm_source=www.historiasdocerrado.com.br

 

 

O Alto Paranaíba é uma das regiões pertencentes à Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, tendo iniciado seu processo de colonização em meados do século XVIII, assim como muitas regiões mineiras a procura de riquezas no cerrado. A região possui uma intensa relação com o campo e abastece uma grande parte de Minas Gerais com a sua produção, além de produzir conhecimento significativo, abrigando universidades e centros técnicos renomados.

 

PATOS DE MINAS

A cidade de Patos de Minas surgiu na segunda década do século XIX em torno da Lagoa dos Patos, onde segundo as descrições históricas existia uma enorme quantidade de patos silvestres. O povoado, à beira do rio Paranaíba, cresceu, tornou-se arraial e posteriormente vila, a devota vila de Santo Antônio dos Patos. No fim do século 19 Patos é elevada a categoria de cidade, que hoje firma-se como grande produtor de milho, movimento iniciado a partir da década de 30 e exaltado até os dias de hoje na “Festa Nacional do Milho”. Patos de Minas possui uma tradição hospitaleira, recebendo, durante várias décadas, brasileiros e estrangeiros que contribuíram de forma pontual para o desenvolvimento da região e deixaram um legado de conhecimento técnico para as novas gerações, além da colaboração na cultura e na formação de novas tradições.

Fonte: http://www.patosdeminas.mg.gov.br/acidade/historia.php

 

CARMO DO PARANAÍBA

Assim como as cidades vizinhas, Carmo do Paranaíba surgiu por volta do século XVIII e mantém a agricultura como uma das principais atividades do município. O café e a produção de queijos são notórios pelo Brasil. O comércio e as comemorações realizadas na cidade movimentam e dinamizam a região, destacam-se as festas religiosas e aquelas ligadas à agricultura e a pecuária como cavalgadas e feiras, reafirmando a cultura sertaneja.

Fonte: http://www.carmodoparanaiba.mg.gov.br.

 

RIO PARANAÍBA

O primeiro núcleo da cidade surgiu com a chegada de garimpeiros às margens do rio Abaeté à procura de diamantes em meados do século XVIII. No século seguinte Rio Paranaíba sofreu os processos para sua elevação a arraial e logo depois em 1923, a elevação definitiva a cidade. Hoje, o município figura como importante produtor de café e é conhecido pela intensa resistência negra na comunidade, expressa na bonita Festa do Rosário e nos ternos, reinados, coroados, cortejos e Congo sempre presentes nos festejos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paranaíba.

 

SÃO GOTARDO

São Gotardo teve em seus primeiros habitantes aqueles saídos de diversas regiões do país em busca de ouro e pedras preciosas. Ao longo do século XVIII foram estabelecidas fazendas e capelas, dando forma a um primitivo arraial, até que em 1925 a Vila de São Gotardo passa a ter foros de cidade. A economia da cidade gira em torno do comércio e da agricultura, tendo como característica principal a diversidade da produção e o emprego de tecnologia de ponta, resultado de pesquisas, assistência técnica e muito trabalho. O município é uma das cidades atendidas pelo PADAP, inovador projeto de assentamento dirigido iniciado na década de 70 e que mantém, até os dias de hoje, grande influência nos modos de produção e na cultura da cidade.

Fonte: Texto de Isadora Parreira.

Violências sofridas por Comunidades de Fundo e Fecho de Pasto no município de Correntina-BA

Violências sofridas por Comunidades de Fundo e Fecho de Pasto no município de Correntina-BA

Trata-se de 05 áreas comunais de Fundos e Fechos de Pasto denominadas de Capão do Modesto; Porcos, Guará e Pombas; Cupim; Vereda da Felicidade e Bois, Arriba e Abaixo, que abrange aproximadamente 25 comunidades dos municípios de Correntina e Santa Maria da Vitória, que possuem uso comunal e tradicional por mais de 300 anos, por aproximadamente 500 famílias.

Tais comunidades utilizam o manejo tradicional para conservação dos Cerrados em Pé, o que tem como consequência direta a manutenção de mais de 50 mil hectares de Cerrado numa das regiões mais estratégicas para a conservação das águas que são as áreas de recarga do Aquífero Urucuia. Como exemplos, pode-se citar a manutenção de 09 veredas e riachos perenes, a saber: Vereda da Felicidade, Vereda das Pedrinhas, Vereda do Morrinho, Vereda da Onça, Vereda do Cabresto, Vereda do Cupim tributárias do rio Correntina e Veredas de Porcos, Vereda de Guará e Vereda de Pombas tributárias do rio Santo Antônio, ambos são afluentes do rio Corrente, e consequentemente do rio São Francisco.

Estas áreas estão sendo atingidas por ação de desmatamento que está ocorrendo em áreas da antiga Fazenda Santa Tereza e antiga Fazenda Bandeirantes imóveis litigantes com as comunidades supracitadas. Ocorre que tal desmatamento está sobre Territórios Tradicionais das comunidades de Fecho de Pasto de Vereda da Felicidade, e trata-se de terra pública do Estado da Bahia, que encontra-se em processo de Discriminatória, conforme a Portaria 15/2021, acredita-se que esta ação de desmatamento deverá impactar outros Fechos de Pasto em Correntina, como Capão do Modesto e Porcos, Guará e Pombas, ambos também com Discriminatória em andamento conforme a Portaria 13/2021 e 14/2021, e o Fecho do Cupim, e o Fecho de Bois, Arriba e Abaixo e Facas, tendo este último também sido medido pela CDA, e que atualmente encontra-se grilado, com as comunidades que o utilizam expulsas de seus Territórios.


Além do desmatamento irregular que envolve, segundo a denúncia das comunidades, 05 tratores de esteira trabalhando em regime de correntão, com a possibilidade de chegarem mais 03 novos tratores e novas máquinas, encontra-se prestando serviço de “pistolagem” para estas fazendas aproximadamente 18 homens fortemente armados, que estão aterrorizando as comunidades aqui citadas, como pode ser mostrado nas fotos em anexo, que mostram a casa de abrigo e ranchos do Fecho do Cupim destruídas entre os dias 16 e 18/09/2022.


Tais comunidades estão sendo ameaçadas, turbadas e expropriadas e já perderam cercas, casas e ranchos, e correm o risco de perderem o bem mais precioso de seus territórios que é o Cerrado em Pé, e consequentemente as veredas que são abastecidas nestes territórios. ( Trecho de ofício denúncia da Associação para autoridades).

Estão acabando com nosso Cerrado, matando nossas nascentes, nossos rios, contaminando nossas águas, expulsando nossas comunidades tradicionais.


Já são mais de 90 dias de Terrorismo contra os povos e Comunidades Tradicionais no Oeste da Bahia. Clamamos para que as autoridades apresentem a sociedade os encaminhamentos que estão em andamento ou serão utilizados para garantir os direitos seculares destas comunidades, que são guardiãs do Cerrado em Pé e das Águas, produtores de alimentos saudáveis, guardiões da biodiversidade e mantenedores dos modos de vida, cultura e tradições que garantem vida em abundância para esta região, importante tributária do rio São Francisco, que é o rio da Integração Nacional.

TerraClass mostra a cobertura e o uso da terra no bioma Cerrado 

TerraClass mostra a cobertura e o uso da terra no bioma Cerrado 

 Fruto de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o TerraClass Cerrado acaba de lançar os dados do mapeamento do uso e cobertura da terra no bioma, referentes ao ano de 2020. O objetivo do levantamento é identificar e qualificar as principais atividades desenvolvidas nas áreas já antropizadas da região, previamente detectadas e delimitadas pelo Programa de Monitoramento do Desmatamento do INPE, o Prodes Cerrado. Os dados de 2020 integram a série iniciada com a publicação do mapa de 2018 e permitem analisar as dinâmicas de ocupação do território no período. 

 

 

Considerando toda a extensão do bioma, o TerraClass mostra que, em 2020, cerca de 48,6% da área do Cerrado é ocupada pela vegetação natural primária, 29,3% por pastagem e 15,9% por atividades agrícolas, englobando agricultura temporária, semiperene, perene e silvicultura. O restante está dividido em outras classes de cobertura e uso da terra, como por exemplo a vegetação natural secundária, resultante de um processo de regeneração da vegetação natural, as áreas urbanizadas e os corpos d’água.


O estudo foi produzido no âmbito do projeto “Gestão Integrada da Paisagem no Bioma Cerrado”, conhecido como FIP Paisagens Rurais. Os resultados foram divulgados no dia 15/12 e estão disponíveis na plataforma digital GeoPortal TerraClass (https://www.terraclass.gov.br/), que oferece ferramentas para visualização dos mapas e geração de tabelas e gráficos que facilitam as análises pelos usuários.


Segundo a Diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Mapa, Fabiana Villa Alves, “identificar, delimitar, mapear e analisar as mudanças do uso e cobertura da terra, e da paisagem, desenvolvidas nas unidades territoriais, no caso do bioma Cerrado, é a base para o diagnóstico e elaboração de estratégias de curto, médio e longo prazo, bem como para o planejamento de políticas públicas, dentre elas o Plano ABC+. Estas ferramentas nos ajudam no monitoramento da evolução da sustentabilidade socioeconômica e ambiental promovidas pelas tecnologias fomentadas pelo Plano, promovendo a conservação dos solos, da água, da biodiversidade e a redução das emissões de GGE.  Trabalhamos com a concepção voltada para os desafios atuais e futuros do País, a adaptação e o conceito de Abordagem Integrada da Paisagem, alinhando o Brasil às principais estratégias de governança territorial. Nesse sentido, o TerraClass é uma base importante de informação”.


De forma geral, os resultados do último mapeamento são próximos aos divulgados para o ano de 2018, com uma variação pequena na redução ou na expansão de área das principais classes de cobertura e uso da terra, de um período a outro.

Com base nos dados publicados pelo Prodes e na matriz de transições do TerraClass, houve uma redução de 0,8% na área de vegetação natural primária do Cerrado de 2018 a 2020, o que representa 16.185 km2. Desse total, as pastagens ocuparam 12.166 km2. Além disso, aproximadamente 1.781 km2 não foram explorados após o desflorestamento e transformaram-se em vegetação natural secundária. A área total de pastagem no bioma teve um crescimento líquido de 0,5% no período, cerca de 10.000 km2. Mas, ela também cedeu espaço para a agricultura temporária de um ou mais ciclos.


Intensificação da agricultura


Com relação à expansão da agricultura, a área ocupada no bioma aumentou 0,7%, entre 2018 e 2020. Desse montante, as culturas agrícolas temporárias de mais de um ciclo tiveram um acréscimo de 26.427 km2. Esse aumento ocorreu, principalmente, sobre áreas onde antes estavam estabelecidas culturas agrícolas temporárias de um ciclo e áreas de pastagem. Para Alexandre Coutinho, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital e um dos coordenadores do projeto, isso representa um claro processo de intensificação da produção e do uso da terra, fenômeno que contribui para minimizar a pressão pela abertura de novas áreas.

A agricultura de mais de um ciclo possibilita ao produtor obter duas safras e não apenas uma, no mesmo ano agrícola. “Uma parte importante do crescimento da produção agrícola nacional provém de ganhos de produtividade, por meio da adoção de tecnologias, e outra parte se dá justamente por meio da otimização e uso de uma mesma área para a produção de mais de uma safra”, ressalta o pesquisador.  


Vegetação secundária


Em valores totais, a vegetação secundária apresentou uma diminuição da sua área de 95.112 km2 para 85.298 km2, representando um decréscimo de 9.814 km2 (0,48%) em relação a 2018. Dentre as transições mais relevantes no período, envolvendo essa classe temática, destacam-se as trocas entre ela e a classe de pastagem – 33.536 km2 migraram de vegetação secundária para pastagem e, por outro lado, 22.882 km2 alternaram de pastagem para vegetação secundária. 

Coutinho explica que essa dinâmica entre pastagem e vegetação secundária pode indicar que essas áreas acabam funcionando como uma reserva para o proprietário rural, um estoque de terras cujo uso vai depender muito das oportunidades econômicas que surgirem para que sejam integradas ao sistema produtivo. “Instrumentos como o mapeamento TerraClass podem orientar políticas públicas que induzam à ocupação dessas áreas com maior eficiência produtiva e sustentabilidade. Da mesma forma, também podem favorecer a recuperação ambiental naquelas terras que pertencem a ecossistemas mais fragilizados do Cerrado, que foram abertas, mas não tem potencial produtivo e podem entrar num processo de regeneração da vegetação”.

Em termos da paisagem, a vegetação secundária assume função similar à cobertura natural do Cerrado, ajudando na recomposição dos ecossistemas naturais. Segundo Cláudio Almeida, pesquisador do INPE, a vegetação secundária tem um papel muito importante, pois permite o reforço de corredores com cobertura natural em diferentes estágios sucessionais, favorecendo o deslocamento das espécies entre diferentes maciços de vegetação natural e permitindo, por exemplo, a sobrevivência de espécies que atuam como polinizadores.


FIP Paisagens Rurais


O Projeto Gestão Integrada da Paisagem no Bioma Cerrado – FIP Paisagens Rurais é financiado com recursos do Programa de Investimento Florestal (FIP – Forest Investment Program), através do Banco Mundial. A coordenação é do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação, do Mapa, em parceria com INPE, Embrapa Cerrados, Embrapa Agricultura Digital, Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Seu escopo principal é fortalecer a adoção de práticas de conservação e recomposição da vegetação nativa, bem como de práticas agropecuárias de baixa emissão de carbono no bioma Cerrado, que serão mensuradas por meio do monitoramento da dinâmica da paisagem, via satélite.

Até o final do projeto, será elaborado mais um novo mapeamento TerraClass Cerrado, correspondente ao ano base de 2022. Também está previsto o monitoramento das ações de recuperação de áreas degradadas nas propriedades rurais participantes do FIP Paisagens Rurais, utilizando uma escala cartográfica de maior detalhe.  

A área de vegetação nativa suprimida no bioma Cerrado no ano de 2022 foi de 10.688,73 km²

A área de vegetação nativa suprimida no bioma Cerrado no ano de 2022 foi de 10.688,73 km²

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), concluiu o mapeamento da supressão de vegetação nativa no bioma Cerrado. O valor mapeado foi de 10.688,73 km2 de supressão de vegetação nativa no período de agosto de 2021 a julho de 2022. Esse valor representa um aumento de 25,29% em relação ao valor apurado pelo PRODES 2021 que foi de 8.531,44 km2 para o bioma Cerrado.   Esse resultado foi alcançado através do projeto PRODES Cerrado, desenvolvido e operado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sendo financiado pelo Programa de Investimento Florestal (FIP) do Banco Mundial. 

O PRODES Cerrado mapeia a área das 126 órbitas/ponto da série Landsat que recobrem o bioma Cerrado, para identificar, mapear e quantificar as áreas maiores que 1 hectare onde a vegetação nativa foi suprimida, independente da utilização subsequente dessas regiões.                                           

O Estado do Maranhão concentrou a maior parte da devastação, com 2.833,92 km², seguido por Tocantins (2.127,52 km²), Bahia (1.427,86 km²) e Piauí (1.188,78 km²), região de expansão do agronegócio conhecida como Matopiba. Os quatro Estados representam 71% do desmatamento no bioma. O aumento em relação ao ano anterior foi de 104% no Piauí e de 54% na Bahia. Maranhão e Tocantins registraram alta de 24%.

Dos 13 Estados do bioma, só houve queda do desmate em Rondônia e Mato Grosso. A contribuição dos dois, porém, é muito pequena: 0,12% e 6,94%, respectivamente, do total desmatado.

Informações: https://www.gov.br/inpe/pt-br