Flores em Vida

Flores em Vida

O Museu do Cerrado apoia o projeto Flores em Vida, iniciativa da ALANEG (Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano) que tem como objetivo homenagear pessoas que se destacaram na arte dos saberes e fazeres da Cultura Cerratense na região da Chapada dos Veadeiros. A primeira edição foi realizada em Alto Paraíso em setembro deste ano; agora serão os municípios de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre de Goiás. O nome do projeto, Flores em Vida, foi inspirado na música de Nelson Cavaquinho com letra de Guilherme de Brito.

 

FLORES EM VIDA: 

Homenagem aos cerratenses de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre de Goiás

Data: 20 de novembro, às 17h

Local: Feira Coberta – Cavalcante/GO

 

Programação:

17h – Entrega da Medalha da Cultura Cerratense:

Homenagem especial a Iaiá Procópia

18h45h  Lançamento do Livro “UBUNTU IMAGINÁRIO DOS IDOSOS QUILOMBOLA-KALUNGA EM MONTE ALEGRE DE GOIÁS” de FÁTIMA GONÇALVES MESSIAS TAKAHASHI

                                                                                                                     Organização:

Mini-curso Eco-história da Chapada dos Veadeiros

Mini-curso Eco-história da Chapada dos Veadeiros

O Mini-curso Eco-história da Chapada dos Veadeiros a ser ministrado pela Profª Drª Rosângela Corrêa no X Encontro de Pesquisadores e Sociedade da Chapada dos Veadeiros que será realizado no dia 8 de dezembro das 8:30 às 12, de modo presencial, no Centro UnB Cerrado na Av. Ary Ribeiro Valadão Filho, Cidade Alta (ao lado do Sindicato Rural) em Alto Paraíso de Goiás.

Inscrições gratuitas:
https://www.even3.com.br/x_epscv_2022/?fbclid=IwAR16q-mEOgTiL1grB2lUQ59aX9x6mMrr7Z2Cc-GmPlCQxXFCVMjNcjtlYQQ

Dia da Consciência Ambiental tem plantio de mudas no parque Veredinha em Brazlândia, DF

Dia da Consciência Ambiental tem plantio de mudas no parque Veredinha em Brazlândia, DF

Começa nesta terça-feira (22), às 9h30, no Parque Ecológico Veredinha, em Brazlândia, a 12ª edição do projeto Plantio das Águas. O evento, motivado pelo Dia da Consciência Ambiental, é uma realização do Instituto Ecos do Cerrado, com o apoio do Instituto Brasília Ambiental. Serão plantadas na unidade de conservação (UC) cerca de mil mudas.

De acordo com o presidente do Instituto Ecos, Edmir Moreira, esta será a primeira de cinco etapas, que se desenvolverão até o fim de janeiro de 2023, somando um total de plantio de cinco mil mudas. Moreira acrescenta que os plantios, desde 2020, visam também homenagear as vítimas da covid-19.

Os solos dos parques ecológicos do DF vão ganhar, nesta empreitada, mudas de umburana, peroba, ipês (rosa, branco, amarelo e roxo), aroeira, além de landim, sangra d`água e marinheiro.

A iniciativa vai reunir pessoas de várias idades, como alunos da rede pública de ensino, idosos das casas de idosos convidadas e crianças de creches públicas. Antes do plantio, a coordenação do evento vai falar sobre o desequilíbrio, com foco principal no Cerrado. O evento contará também com brincadeiras lúdicas com sementes e um varal cultural.

A ação conjunta dos dois institutos no projeto Plantio das Águas já ocorre há nove anos, em várias UCs administradas pelo Brasília Ambiental. Apenas no Parque Veredinha, o projeto já resultou em mais de dez mil mudas plantadas.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

 

O fantástico mundo dos fungos

O fantástico mundo dos fungos

A exposição fotográfica “Fungos do Cerrado – Micro Macro Mundo” entra em cartaz no próximo dia 23 de novembro, no andar térreo do @iptsp_ufg, e promete encantar e despertar curiosidades sobre o mundo dos fungos, em seus diferentes habitats, com fotos de fungos na natureza e cultivadas em laboratório.A exposição ficará em cartaz até o dia 20 de janeiro de 2023, e é uma ação que integra o projeto “ Fungos de cavernas e plantas do Cerrado”, coordenado pelo professor do IPTSP, Jadson Bezerra, e financiado pelo CNPq com colaboração de pesquisadores de diferentes instituições nacionais, entre elas UFPE e ICMBio-Cecav, e estrangeiras, como o Westerdijk Fungal Biodiversity Institute da Holanda.Os Fungos são importantes pela sua aplicação na biotecnologia, são utilizados na alimentação e ainda são agentes de doenças em animais e plantas, sendo estudados em todo mundo. Participe da exposição e conheça um pouco mais sobre o mundo desses seres.

Audiência Pública sobre os danos socioambientais do Projeto Matopiba 

Audiência Pública sobre os danos socioambientais do Projeto Matopiba 

ATENÇÃO!!! Hoje, dia 22 de novembro, às 15h30 (horário de Brasília), será realizada Audiência Pública sobre os danos socioambientais do Projeto Matopiba; também será virtualmente pelo youtube da Câmara dos deputados. Os trabalhos acontecerão no Plenário 03 (Anexo II) do Congresso Nacional, em Brasília (DF). A Audiência é uma iniciativa da Articulação de Resistência ao Matopiba, formada por organizações que integram a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado.

O Matopiba é a região formada por áreas majoritariamente de Cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, onde o agronegócio se expandiu a partir da segunda metade dos anos 1980. A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que solicitou a audiência, explica que, além dos impactos socioeconômicos e ecológicos do Projeto, será debatida também a inconstitucionalidade de legislações estaduais que facilitam a grilagem de terras na região.

A Audiência possui as presenças confirmadas do Subprocurador-geral da República e Procurador Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), Carlos Alberto Vilhena, do Diretor da Diretoria de Desenvolvimento e Consolidação de Projeto de Assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Giuseppe Serra Seca Vieira, do Coordenador do Projeto Matopiba/GITE da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa), Evaristo Eduardo de Miranda, do representante da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia – AATR e da Articulação de Resistência ao Matopiba, Maurício Correa, do defensor dos povos indígenas e das comunidades tradicionais e morador do território tradicional de Melancias (Piauí), Juarez Celestino de Souza, e da defensora dos povos indígenas e das comunidades tradicionais e moradora da comunidade tradicional da Travessia do Mirador (Maranhão), Isaura Lima de Sousa.

Saiba mais: https://bit.ly/3UVrGqg

Origem: Req. 18/22 – de autoria da Dep. Luiza Erundina e do dep. Padre João

#ecomuseudocerrado #cerrado

Farmácia Caseira

Farmácia Caseira

A  obra “Farmácia Caseira” organizada por Josefa Francisco Gomes Ataídes, Robson Caldas de Oliveira e Vera Lúcia Ribeiro de Carvalho Bueno.
 
O livro, além de trazer receitas de uso das plantas medicinais, mostra também o cuidado e o respeito que se deve ter durante todo o processo, desde a procedência e qualidade das ervas que serão utilizadas, ao manuseio, utensílios, condicionamento e uso dos produtos.
 
 
 
A publicação contempla parte do conhecimento tradicional e ancestral da agricultora Josefa Ataídes, egressa do Curso de Viveiricultora do IFB Campus São Sebastião e responsável pelo Espaço Terapêutico Chá da Terra. A mestra contou com o auxílio dos professores do IFB Robson Caldas e Vera Bueno para organizar algumas das receitas que ministra há anos em oficinas país afora.
 
A obra completa pode ser acessada no link http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/147 
 
Esse livro foi apoiado pelo projeto de extensão “Enfrentamento à violência contra as mulheres por meio do empoderamento e qualificação de profissionais viveiristas”.

Disponível em:
 

COP-27: o Cerrado tem papel central na manutenção do equilíbrio climático global

COP-27: o Cerrado tem papel central na manutenção do equilíbrio climático global

Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas 2022 acontecerá de 6 a 18 de novembro em Sharm El-Sheikh, Egito.

Na data de abertura da COP27, o Panda Hub realizará o evento O papel da população local para proteger um dos maiores estoques de carbono e biodiversidade: o Cerrado, com a participação de Ane Alencar, Diretora de Ciência do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia); Sandra Braga, representante da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq); Jean Timmers, Gerente de Políticas e Advocacia para Cadeias de Suprimentos Livres de Desmatamento e Conversão do WWF; e Tiago Reis, representando a Trase. O debate está marcado para às 15h, hora local de Sharm-el-Sheik.

Na quinta-feira, dia 10, às 17h15, será realizado um segundo evento paralelo no Brasil Hub, organizado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) em parceria com Fase, WWF-Brasil, IPAM, Instituto Cerrados e Rede Cerrado . Desta vez, o foco será no Acordo de Associação UE-Mercosul, na due diligence de produtos livres de desmatamento e nos desafios para o Cerrado. Com a implementação do acordo, os riscos de abordagens focadas apenas na floresta podem criar uma pressão de recuperação ainda mais considerável de destruição em ecossistemas não florestais, suas comunidades locais e povos indígenas. Os eventos destacarão uma carta enviada às instituições políticas da União Europeia por comunidades locais organizadas por meio de uma rede nacional chamada Rede Cerrado, reconhecendo seus esforços na construção de legislação para conter o desmatamento no Sul Global e exigindo três ações ainda não contempladas no documento aprovado pelo Parlamento Europeu em setembro. Para as comunidades locais do cerrado, a legislação deve incluir ecossistemas naturais (adicionando ecossistemas não florestais), garantir transparência na origem dos produtos e exigir respeito aos direitos humanos.

A área cultivada no Brasil triplicou entre 1985 e 2020, passando de 19 milhões de hectares para 55 milhões, segundo dados do Mapbiomas. Destes, 36 milhões de hectares são dedicados exclusivamente à soja, em uma área maior que a Itália. Mais da metade dessa área está localizada na savana brasileira, o Cerrado, que concentra 65% da soja associada ao desmatamento no país. Foram 17 milhões de hectares desmatados para soja nos últimos 36 anos. Da produção total, quase 15% da soja importada pela União Europeia é produzida no bioma central do Brasil. Nesse sentido, o que acontece em territórios tradicionais brasileiros é impactado diretamente pelas decisões tomadas em Bruxelas.

Rica em recursos naturais e repleta de comunidades locais, a savana mais importante do mundo desempenha um papel fundamental no desenvolvimento alternativo. No entanto, enfrenta ameaças que estão resultando em mortes de rios e altos índices de conflitos rurais.

Com esses eventos paralelos, as organizações querem contribuir para o debate sobre direitos humanos, direitos territoriais e cumprimento da Declaração de Glasgow sobre Florestas e Uso da Terra em relação aos desafios climáticos. Também tem o objetivo de dialogar com representantes do setor privado e governos (sub)nacionais.

Consulta Pública para a criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental

Consulta Pública para a criação do Monumento Natural da Pedra Fundamental

Consulta Pública

Dia: 11/11/2022 – das 14 às 17 horas

imagemEsperamos por você auditório Amantino Maciel Castro do Instituto Federal de Brasília (IFB – Planaltina), Brasília/DF

imagemA gravação da reunião será disponibilizada no YouTube do Instituto Brasília Ambiental.

Para ler o Estudo Técnico realizado pela Funatura ou ter acesso a outras informações, acesse o site:

www.brasiliaambiental.df.gov.br

Nossa Homenagem a Laís Aderne “Arte na Vida Laís Aderne” por Silva Aderne

Nossa Homenagem a Laís Aderne "Arte na Vida Laís Aderne" por Silva Aderne

Laís Aderne (1937-2007) trabalhou 30 anos com o resgate cultural de comunidades do cerrado. Foi pintora, gravadora, curadora, diretora de teatro. Professora na Universidade de Brasília, unia a prática das artes e as atividades sociais, desenvolvendo um dos mais interessantes projetos de arte-educação no município de Alexânia (GO), onde criou a Feira do Troca de Olhos d’Água. Sua irmã, Sílvia Aderne, foi atriz desde 1963 e é uma das criadoras do Umbu, um grupo de teatro que trabalhou especialmente para crianças. Ela também foi professora na Escolinha de Arte do Brasil e integrou o elenco do Cirque Du Soleil. 

 

Disponíve em: https://www.youtube.com/watch?v=ztEvDLwR384

O território Xavante em ameaça: resistir para não dividir

O território Xavante em ameaça: resistir para não dividir

O Cerrado está no centro da cultura e da organização social xavante. Enquanto ele é entendido pelo Estado como um objeto sem agência, que está disponível para o uso humano e que pode ser explorado pelos grandes empreendimentos em nome do “desenvolvimento nacional”, para os xavante, e outros povos indígenas, o Cerrado tem outra essência: ele é um ator que possibilita o modo de vida, o modo de pensamento, a cultura xavantes. Berenice Redzani Toptiro, da TI Sangradouro/Volta Grande, é professora com estudos em Educação Intercultural pela Universidade de Goiás (UFG). Ela nos contou como o Cerrado, na verdade, é o sujeito central de toda a visão de mundo xavante, já que é ele quem dá a vida, é ele quem oferece tudo aquilo que nutre o corpo e a alma dos xavante. O cará, o pequi, o feijão xavante, a onça, o porco do mato, a palha e as toras de buriti, as águas e as montanhas são alguns dos elementos gerados pelo Cerrado e que garantem a soberania alimentar de diversos povos e comunidades.

Nutrir-se com o Cerrado não tem relação apenas com a alimentação, mas também com o mundo espiritual. Os rituais e cerimônias dos xavante, por exemplo, precisam desses frutos, raízes, árvores e animais que o Cerrado oferece e a contrapartida xavante é, justamente, o cuidado com essa terra. É preciso cuidar porque o Cerrado também é aquele que guarda a alma dos guardiões, dos ancestrais, daqueles que vieram antes e possibilitaram que os de hoje continuem ali. “E essa alma está ligada no Cerrado e na natureza que fortalece a nossa mente, que nós respiramos todos os dias no ar puro”, reforçou Berenice.   No texto “O território Xavante em ameaça: resistir para não dividir”, escrito por Hiparidi Dzutsi´wa e Ana Carolina, temos em detalhes como os projetos impulsionados pelo atual governo do Brasil afetam a terra, o acesso aos alimentos, à agua e a organização cultural dos povos e comunidades tradicionais.

Sem consulta legal a comunidade, os incêndios e o desmatamento na Terra Indígena Xavante, em Mato Grosso, que giram em torno do projeto inconstitucional “Agroxavante”, traz as consequências dos interesses políticos de ruralistas da região e de parlamentares. Essa intervenção política tem provocado diversos conflitos no território. 

Disponível em:

https://agroefogo.org.br/blog/2022/10/05/o-territorio-xavante-em-ameaca-resistir-para-nao-dividir/?fbclid=IwAR2iRiGsL1p12qp4kG0GO86dzDEhNAjqV1KbtnPHREiLZUXNzca5UKqKDf0

Ouça a voz que vem dos povos e comunidades tradicionais!

https://www.youtube.com/watch?v=hUpzkeAUU2E