Parque Municipal Pedra do Castelo, PI

Parque Municipal Pedra do Castelo, PI

Local: Parque Municipal Pedra do Castelo, PI


Descrição do local: A Pedra do Castelo é o nome que se deu a uma grande formação rochosa que está localizada a 20 km da área urbana de Castelo do Piauí. Quem chega ao local, aberto de quarta a domingo, de fácil acesso e de visitação gratuita, já avista aquela formação que, com um pouco de imaginação, consegue ver nela um formato de castelo, daqueles medievais.

Assim é a Pedra do Castelo, situada no Parque Municipal de igual nome no município de Castelo do Piauí, distante 190 km de Teresina, capital piauiense.A Pedra do Castelo possui 13 compartimentos. Sim, nos paredões de até 18 metros têm diversas divisões, câmaras, salões, onde seres humanos já residiram neles há milhares de anos. 


Como chegar: https://www.google.com/maps/dir/-15.7391712,-47.926149/Parque+Natural+Municipal+Pedra+do+Castelo,+Castelo+do+Piau%C3%AD+-+PI,+64340-000/@-10.2666545,-49.943652,6z/data=!3m1!4b1!4m10!4m9!1m1!4e1!1m5!1m1!1s0x7911a25b4cb6865:0xa8da1a15db2724d!2m2!1d-41.6874179!2d-5.2017541!3e0


Dicas: O único bar e restaurante próximo ao Parque Municipal Pedra do Castelo é o da Dona Francisca, que fica a 500 metros da entrada da BR à esquerda antes do parque. Junto a ela, você pode reservar seu almoço por meio do telefone (86)998117-5977.


Dicas: Foto:


Fonte: https://www.conhecaopiaui.com/noticia/por-que-voce-deve-conhecer-o-parque-municipal-pedra-do-castelo

Parque Nacional de Sete Cidades, PI

Parque Nacional das Sete Cidades, PI

Local: Parque Nacional de Sete Cidades, PI

 

 

Descrição do local: Numa área de transição entre caatinga e cerrado, reúne sete grupos de formações rochosas apelidados de “cidades”. Ventos, chuvas, calor e flora esculpiram os monumentos naturais, dando origem a formas que lembram símbolos, animais e figuras humanas.

 

É preciso pelo menos meio dia para ver todas as atrações, que incluem ainda pinturas rupestres, mirante, um olho d’água para banho e a Cachoeira do Riachão (21 m).

 

Como chegar: BR-222, 25 km. A partir de Piracuruca, pela BR-343, 18 km.

 

Dicas: No centro de visitantes, os guias combinam os passeios. Não é cobrado ingresso, mas guias ficam na entrada para acompanhar os visitantes e cobram, dependendo do roteiro escolhido, de R$ 30 a R$ 50 por veículo, de R$ 35 a R$ 70 por grupo de até 10 pessoas em bicicletas e de R$ 50 a R$ 80 em grupos de até seis pessoas a pé.

A melhor época é de dezembro a julho, quando a cachoeira e a piscina natural têm um bom volume de água e a vegetação está mais verde.

 

 

 

Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/atracao/parque-nacional-de-sete-cidades/

Buritis dos Montes – PI

Buritis dos Montes, PI

Local: Buritis dos Montes, PI

 

Descrição do local: Todos os visitantes de Buriti dos Montes são interessados em desfrutar a sua beleza selvagem e, também para pesquisar as inscrições rupestres, bem como a fauna, a flora e suas características geológicas. 

 

Algumas rochas possuem inscrições rupestres muito antigas, porém diferentes das encontradas no parque de Sete Cidades e no Sítio Arqueológico da Serra da Capivara, pois estas já foram esculpidas em baixo-relevo nas pedras das encostas.

 

Grande parte das preciosidades desta cidade, ainda encontram-se semidesconhecidas, sendo visitadas apenas por pescadores e ecologistas que enfrentam as rústicas trilhas de difícil acesso.

 

 

Como chegar: O site https://www.guiadoturismobrasil.com/tracar-rota/?cidade=Buriti%20dos%20Montes disponibiliza um sistema de traçar rotas onde você pode traçar a sua própria rota até o local desejado de onde você estiver. 

 


Dicas: O site também oferece locais de hospedagem e gastronomia local.

 

 

 

 

Fonte: https://www.guiadoturismobrasil.com/cidade/PI/602/buriti-dos-montes

22 de abril – Dia Mundial da Terra

Dia Mundial da Terra

Hoje é o Dia Mundial da Terra que foi organizado pela primeira vez em 22 de abril de 1970, pelo movimento ambientalista Earth Day Network, e reconhecido pela ONU em 2009. Atualmente conta com a adesão de 193 países, comprometidos em promover a democracia ambiental em todos os níveis. Este é um aniversário marcado pela pandemia do Covid-19, que já causou dezenas de milhares de vítimas e obrigou milhões de pessoas a adotarem medidas inéditas de isolamento e distanciamento social.

O tema este ano é “Proteja nossas espécies”.

Ao contrário do destino dos dinossauros, no entanto, a rápida extinção de espécies de hoje é resultado da atividade humana: desmatamento, perda de habitat, tráfico e caça furtiva, agricultura insustentável, poluição e pesticidas.

O cerrado brasileiro, tem mais de 4,6 mil espécies de plantas e animais que não são encontrados em nenhum outro lugar. Aproximadamente 20% da flora exclusiva do Cerrado já desapareceram e cerca de 130 espécies de animais da região também correm o risco de sumir de vez.

Dia Nacional da Conservação do Solo

Dia Nacional da Conservação do Solo

Celebrado em 15 de abril, o Dia Nacional da Conservação do Solo foi instituído pela lei 7.876 publicada em novembro de 1989.  A data faz homenagem ao nascimento de Hugh Hammond Bennett que é considerado o “pai” da conservação do solo. Abrigo para várias espécies e para a água dentre outros recursos essenciais à vida, o solo é fonte de alimentos e matéria-prima para os mais diversos fins e ainda, responsável pela reciclagem de matéria orgânica, filtragem e diversos outros processos.

O solo do Cerrado é importante para a conservação de água e da vegetação. “É de conhecimento de muitos, que o solo do Cerrado é pobre em nutrientes exatamente por ser um solo antigo que recebe muita água. Chovem 1500 mm, em média, por ano, em cada área de Cerrado o que corresponde a 1500 litros por metro quadrado a cada ano. Neste sentido, temos muita água entrando neste solo e causando a lixiviação ao levar os nutrientes para o fundo. A importância do solo no Cerrado está relacionada à sua capacidade de promover a conservação de água e a conservação de uma vegetação que é tão antiga e adaptada a essas condições climáticas e de solo”, destaca o analista ambiental do ICMBio, Alexandre Sampaio, que é também o coordenador do Projeto Mercados de Sementes desenvolvido pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC).

 

O analista detalha a importância de conservar a água do Cerrado. “O Cerrado é conhecido como a caixa d’agua do Brasil, uma vez que se encontra no Planalto Central, onde temos nascentes de todas as principais bacias do país. Aqui no Cerrado, tem nascentes de rios das bacias hidrográficas que vão para Amazônia, para o São Francisco e para a Bacia do Prata no sul do país. O Cerrado leva água para todos os biomas brasileiros e para todas as regiões. Para explicar a importância do Cerrado, eu costumo dar esse exemplo da caixa d’água, pois as pessoas sabem que é preciso proteger, especialmente as matas próximas aos rios, que são áreas de proteção permanente, mas são como a tubulação e a torneira de uma casa, ou seja, caso não haja água na caixa d’água não levarão água a lugar nenhum”, explicou.

Alexandre ressalta ainda, as consequências do desmatamento no Cerrado.  “O desmatamento do Cerrado acarreta mudanças no tipo de vegetação e, consequentemente, reduz a entrada de água no solo ocasionando a diminuição na vazão de rios e recarga lençóis freáticos e isso acaba reduzindo também, a quantidade de água que fica e a que é levada para outras bacias hidrográficas em outros lugares do país”, acrescentou.

É neste contexto de desmatamento, ou melhor, de conservação, que se destaca o trabalho da Rede de Sementes do Cerrado. Com o apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF) e do Instituto Caixa Seguradora, a RSC, em parceria com a Associação Cerrado de Pé, realiza, através do projeto Mercado de Sementes e Restauração: Promovendo Serviços Ambientais e Biodiversidade, a restauração deste importante bioma.

 Vale lembrar que, por meio do Projeto, a Rede faz a comercialização de sementes nativas do Cerrado que são usadas no processo restauração do Cerrado pela técnica de plantio denominada semeadura direta, que é um método mais barato e eficiente para restaurar o bioma.

Sítio Geranium

Sítio Geranium

Local: Sítio Geranium 

 

Descrição do local: O Sítio Geranium é um centro de referência em Educação Socioambiental e produção de alimentos orgânicos. Também oferece espaço para realização de cursos e eventos. O Sítio funciona como um ambiente vivo para trocas, aplicação, ensino e pesquisa de conhecimentos e técnicas que possibilitem o desenvolvimento de uma cultura da sustentabilidade.

 

Atualmente, além do trabalho com agroecologia o Sítio desenvolve atividades ecopedagógicas e também eventos.

 

Como chegar: Núcleo Rural de Taguatinga, Chácara 29 – Via de Ligação Samambaia e Setor QNL de Taguatinga – DF.

 

Dicas: O horário de funcionamento para visitação ao espaço é de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

 

Contato: +55 61 3358-1497

 

Colégio Carmen Sallés – Blog Conhecer

VISITA AO SÍTIO GERANIUM/DSCN8262

Marina e Filipe - Gabriela Pires Fotografia

Sítio Geranium - Guia Brasília Rural

 

Fonte: https://www.sitiogeranium.com.br/

Urubu Rei

Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758)

Nome(s) popular(es)

Urubu Rei, Corvo Branco, Urubu Real, Urubu Branco, Urubutinga, Urubu Rubixá, Urubu Preto e Branco, Iriburubixá.

História Natural

Ave carniceira incomum, típica de regiões tropicais florestadas ou savânicas de baixa altitude, não ocorrendo em áreas montanhosas ou desérticas. No Cerrado, habita savanas, matas de galeria, matas ciliares, campos sujos, campos limpos e campos rupestres. Demanda grandes áreas preservadas e possui hábitos solitários. Se empoleira em galhos altos para descansar durante a noite. Costuma planar a grandes alturas, utilizando as correntes térmicas para facilitar sua sustentação e batendo pouco as asas. Enquanto plana busca visualmente por alimento, já que seu olfato não é tão desenvolvido quanto o do Urubu de Cabeça Vermelha e do Urubu de Cabeça Amarela. Também se mantém atento à atividade de outros urubus, que pode indicar a presença de uma carcaça, e ao se aproximar de uma incita uma postura respeitosa nas outras aves carniceiras, até mesmo nos grupos de Urubu de Cabeça Preta, graças a seu tamanho. Com seu bico robusto consegue rasgar tecidos que os outros urubus não conseguiriam, acessando e tornando acessíveis partes da carcaça antes intocadas. Também pode se alimentar de presas de outros animais, como aquelas tragas por um Harpia até o ninho para alimentar seus filhotes, ou as carcaças deixadas por uma Onça, podendo até mesmo procurá-la e seguí-la pela mata na espera de um abate. Caso carcaças estejam escassas, pode se alimentar de frutos de Embaúba, embora seja raro. Sua reprodução ocorre entre julho e dezembro, e envolve rituais de cortejo com batidas de asa e exibição dos apêndices coloridos da face. Os ninhos são feitos no chão ou entre pedras, em morros e paredões. São postos 1 ou 2 ovos. Os urubus (família Cathartidae), e aves carniceiras em geral, possuem um papel ecológico de extrema importância, pois ao se alimentar de carcaças eliminam do ecossistema toxinas e bactérias do processo de putrefação perigosas a outros organismos, além de reintroduzir os nutrientes da carcaça no ciclo natural. Também ajudam a controlar epidemias dentre as populações naturais, eliminando os cadáveres contaminados ou os animais doentes agonizantes.

Descrição

Mede entre 75 e 85 cm de comprimento. É o maior urubu (família Cathartidae) brasileiro. Sua cor principal é branco, com um colar preto ou cinzento no pescoço e as penas da asa e cauda pretas. Possui a cabeça nua e bem colorida, com apêndices carnosos, bem característica. O bico é robusto e terminado em gancho, com a ponta laranja, possuindo uma crista carnosa alaranjada ou amarela que fica pendurada. Possui a face negra coberta por uma fina penugem, com uma mancha nua de tom lilás entre o bico e o olho, que possui uma íris branca bem contrastante. Na região da bochecha possui um apêndice carnoso de tom pardacento que se estende até a nuca. O topo da cabeça e a região superior do pescoço são laranjas vivo, com a garganta amarelada. Suas patas são cinzentas.

Distribuição

Sua distribuição é ampla pelas Américas, se estendendo desde o sul do México ao nordeste da Argentina, incluindo quase toda a América Central e América do Sul a leste dos Andes, exceto o Chile e o Uruguai. No Brasil ocorre em todos os estados.

Conservação

Quase ameaçado: é considerado quase ameaçado no Brasil (ICMBio), pouco preocupante globalmente (IUCN), e suas populações vêm decaindo, principalmente devido à perda de habitat.

Referências

Aguiar-Silva, F. H., Jaudoin, O., Sanaiotti, T. M., Seixas, G. H., Duleba, S., & Martins, F. D. (2017). Camera trapping at Harpy Eagle nests: interspecies interactions under predation risk. Journal of Raptor Research, 51(1), 72-78.

 

BirdLife International 2016. Sarcoramphus papa . The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22697645A93627003. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22697645A93627003.en. Downloaded on 07 January 2020.

 

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Wikiaves. (2018). Urubu-rei. Recuperado em 7 de janeiro, 2019, de https://www.wikiaves.com.br/wiki/urubu-rei

Urubu de Cabeça Preta

Coragyps atratus (Bechstein, 1793)

Nome(s) popular(es)

Urubu de Cabeça Preta, Urubu Preto, Urubu Comum, Apitã.

História Natural

Ave carniceira muito comum e abundante, é uma das espécies mais facilmente avistada em regiões urbanas. Pode ser visto em regiões florestadas, savânicas e campestres, porém ocorre em maiores números próximo a assentamentos urbanos, rurais ou urbanos, e em menores números em áreas densamente florestadas livres da presença humana. No Cerrado pode ser encontrado em praticamente todos os ambientes, como campos limpos, campos sujos, campos úmidos, savanas, veredas, matas de galeria e matas ciliares. Costuma planar em grandes alturas, economizando energia ao utilizar as correntes de ar quente para se sustentar e batendo pouco as asas. Ao contrário do Urubu de Cabeça Vermelha e o Urubu de Cabeça Amarela, seu olfato não é muito desenvolvido, contando então com sua visão mais apurada para localizar alimento enquanto plana, e também buscando por agrupamentos de outros urubus como indício de uma fonte de comida, além de já se manter em bando como uma forma de aumentar a chance de encontrar alimento. Assim, por agir em conjunto, apesar de não costumar ser o primeiro a encontrar uma carcaça, possui um comportamento agressivo e dominante ao disputá-la com as outras espécies menores de urubu (família Cathartidae). Sua principal fonte de alimento são carcaças de animais selvagens e domésticos, porém são bem generalistas, também podendo caçar pequenos vertebrados e insetos, como ovos e filhotes de aves e répteis (tartarugas, jacarés), além de buscar restos de comida na proximidade humana. Pode ser predado pela Sucuri. Faz seus ninhos em ocos de árvores ou no solo, abrigados entre pedras, pondo cerca de 2 ovos esbranquiçados com manchas marrons. Os urubus, e aves carniceiras em geral, possuem um papel ecológico de extrema importância, pois ao se alimentar de carcaças eliminam do ecossistema toxinas e bactérias do processo de putrefação perigosas a outros organismos, além de reintroduzir os nutrientes da carcaça no ciclo natural. Também ajudam a controlar epidemias dentre as populações naturais, eliminando os cadáveres contaminados ou os animais doentes agonizantes.

Descrição

Mede entre 56 e 76 cm de comprimento. Possui a coloração totalmente preta, exceto pelas patas, de cor cinza claro, e a superfície inferior das penas de voo nas pontas das asas, que são esbranquiçadas, podendo ser vistas enquanto plana. Sua cabeça é preta e nua, com a pele bastante enrugada.

Distribuição

Possui uma ampla distribuição pelas Américas, ocorrendo dos Estados Unidos até o Chile e Argentina. No Brasil está presente em todos os estados.

Conservação

Pouco preocupante: não é considerado ameaçado (ICMBio e IUCN), e suas populações estão aumentando.

Referências

Ballejo, F., & de Santis, L. J. (2013). Dieta estacional del Jote Cabeza Negra (Coragyps atratus) en un área rural y una urbana en el noroeste patagónico. El hornero, 28(1), 07-14.

 

BirdLife International 2016. Coragyps atratus . The IUCN Red List of Threatened Species 2016: e.T22697624A93624950. http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2016-3.RLTS.T22697624A93624950.en. Downloaded on 07 January 2020.

 

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Hiraldo, F., Delibes, M., & Donazar, J. A. (1991). Comparison of Diets of Turkey Vultures in Three Regions of Northern Mexico. Journal of Field Ornithology, 62(3), 319-324.

 

Houston, D. & Kirwan, G.M. (2020). American Black Vulture (Coragyps atratus). In: del Hoyo, J., Elliott, A., Sargatal, J., Christie, D.A. & de Juana, E. (eds.). Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona. (retrieved from https://www.hbw.com/node/52943 on 7 January 2020).

 

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Kelly, N. E., Sparks, D. W., DeVault, T. L., & Rhodes, O. E. (2007). Diet of black and turkey vultures in a forested landscape. The Wilson Journal of Ornithology, 119(2), 267-270.

 

Pavés, H. J., Schlatter, R. P., & Espinoza, C. I. (2008). Scavenging and predation by Black Vultures Coragyps atratus at a South American sea lion breeding colony. Vulture News, 58(1), 4-15.

 

Platt, S. G., Charruau, P., & Rainwater, T. R. (2014). Scavenging of crocodile eggs by vultures (Cathartes aura and Coragyps atratus) in Quintana Roo, Mexico. Bulletin Texas Ornithological Society, 47, 37-40.

 

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Wikiaves. (2019). Urubu-de-cabeça-preta. Recuperado em 7 de janeiro, 2019, de https://www.wikiaves.com.br/wiki/urubu-de-cabeca-preta

Urubu de Cabeça Amarela

Cathartes burrovianus Cassin, 1845

Nome(s) popular(es)

Urubu de Cabeça Amarela.

História Natural

Ave carniceira que habita uma diversidade de ambientes, podendo ser encontrado em regiões florestadas, savânicas e campos, inclusive áreas rurais. Possui certa preferência por regiões mais abertas e úmidas. No Cerrado pode ser encontrado em praticamente todos os ambientes, como campos limpos, campos sujos, campos úmidos, savanas, veredas, matas de galeria e matas ciliares. Não costuma ser visto voando a grandes alturas, porém assim como os outros urubus (família Cathartidae), plana batendo pouco as asas e se aproveitando das correntes de ar. Se alimenta principalmente de carcaças e possui um ótimo olfato, se utilizando dele para encontrar animais em decomposição, porém também pode caçar pequenos vertebrados ativamente em voos rasantes, como anfíbios, cobras e outras aves. Também pode, ocasionalmente, se alimentar de pequenos frutos de palmeiras. Costuma planar baixo sobre campos e pantanais enquanto busca alimento sozinho, e assim como o Urubu de Cabeça Vermelha, geralmente é um dos primeiros urubus a encontrar uma carcaça graças a seu excelente olfato, porém pode ser afastado dela por grupos de Urubus de Cabeça Preta. Faz seus ninhos em ocos de árvores, pondo ovos claros manchados de marrom. Os urubus, e aves carniceiras em geral, possuem um papel ecológico de extrema importância, pois ao se alimentar de carcaças eliminam do ecossistema toxinas e bactérias do processo de putrefação perigosas a outros organismos, além de reintroduzir os nutrientes da carcaça no ciclo natural. Também ajudam a controlar epidemias dentre as populações naturais, eliminando os cadáveres contaminados ou os animais doentes agonizantes.

Descrição

Possui entre 53 e 65 cm de comprimento. Sua coloração é predominantemente negra, de um preto acastanhado. As penas de voo das asas são claras por baixo, só ficando evidente ao planar. Possui a cabeça nua, com uma grande mancha amarelo vivo bem característica na face, e outras manchas menos marcantes, como uma região azulada acima do olho e pequenas manchas negras atrás e à frente dele. O restante da cabeça é rosada e a ponta do bico, curva e pontuda, é clara. Suas patas são cinzentas.

Distribuição

Possui uma ampla distribuição pelas Américas, embora difusa em manchas regionais, ocorrendo desde o México ao nordeste da Argentina, incluindo a América Central, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guianas, Peru, Bolívia, Uruguai, Paraguai e Brasil. No Brasil está presente em todos os estados.

Conservação

Pouco preocupante: não é considerado ameaçado (ICMBio e IUCN), e suas populações se mostram estáveis.

Referências

Batista-da-Silva, J. A., & Souza, A. E. (2014). Complementary diet of Cathartes burrovianus (Cathartidae) with fruit Elaeis guineensis (Arecaceae). Journal of Agricultural Science, 6(11), 58-62.

 

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Gwynne, J. A., Ridgely, R. S., Argel, M., & Tudor, G. (2010). Guia Aves do Brasil: Pantanal e Cerrado. São Paulo: Horizonte.

 

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Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 2018. Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Brasília: ICMBio. 4162 p.

 

Oliveira, T., Machado, F. C., & Costa, H. C. (2010). Exchanging carrion for fresh meat: the vulture Cathartes burrovianus (Aves, Cathartidae) preys on the snake Xenodon merremii (Serpentes, Dipsadidae) in southeastern Brazil. Biotemas, 23(4), 177-180.

 

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Wikiaves. (2018). Urubu-de-cabeça-amarela. Recuperado em 5 de janeiro, 2019, de https://www.wikiaves.com.br/wiki/urubu-de-cabeca-amarela