Educação do Campo e luta pela terra no contexto MATOPIBA: um estudo de caso sobre o Acampamento Zequinha Barreto , no oeste baiano

Educação do Campo e luta pela terra no contexto MATOPIBA: um estudo de caso sobre o Acampamento Zequinha Barreto , no oeste baiano

Autor(a):

Queina Lima da Silva

Resumo:

O tema desta dissertação é a Educação do Campo em contextos de luta pela terra. A pesquisa constitui um estudo de caso sobre o papel desempenhado pela Educação do Campo no processo de resistência e luta pela terra na comunidade Acampamento Zequinha Barreto, situada no município de Barreiras-Ba. Para tanto, o estudo analisa de forma articulada os seguintes aspectos: efeitos ambientais e sociais do avanço das agroestratégias sobre os meios de produção material e
simbólica da vida; estratégias acionadas pela comunidade para garantir a permanência na terra; lugar da escola na vida da comunidade e o seu papel pedagógico e político no processo de resistência. Para a coleta de dados foram utilizados: entrevista semiestruturada; observação das dinâmicas sociais cotidianas; roda de conversa; análise documental e diário de campo. Dentre os interlocutores que participaram da pesquisa estão: moradores da comunidade, Coordenador da Agência 10envolvimento, professor da Universidade Federal do Oeste Baiano e a docente que atuou na escola da comunidade. Com base nos dados levantados e nas análises empreendidas, é possível afirmar que as agroestratégias potencializadas pela fronteira agrícola do MATOPIBA, têm imprimido mudanças substanciais às dinâmicas social e espacial do município de Barreiras, o que
se observa pelo flagrante aumento das desigualdades sociais e pelos impactos socioambientais – muitos deles irreversíveis, como é o caso da diminuição das reservas hídricas e a extinção de espécies da fauna e flora do cerrado. A crescente degradação socioambiental compromete os modos de vida da população do campo, cuja sobrevivência e permanência no território dependem da sustentabilidade do cerrado. Não obstante, a pesquisa indica que, mesmo diante de condições adversas e provisórias e mesmo desassistida pelo Estado, a comunidade Zequinha Barreto tem logrado resistir e cultivar a terra por meio de estratégias comunitárias, diversificadas e criativas. A escola tem papel central nesse processo, pois é nela que se materializam importantes dimensões da vida: é onde adultos, crianças e jovens aprendem e ensinam a ler e escrever a palavra e o mundo; onde a lida com a terra e sua função social convertem-se em temas geradores que animam o ato de aprender e de ensinar; é o lugar do encontro comunitário, das festividades e da mobilização política. É também por meio da escola que a comunidade torna-se visível para o Estado. Portanto, ela é, a um só tempo, uma importante ferramenta de resistência, de formação política e de capacitação da comunidade para a produção material e simbólica da vida. Contudo, a recente nucleação da escola pelo poder local tem incidido de forma negativa sobre a capacidade de articulação e mobilização da comunidade. Além disso, o deslocamento das crianças para outras escolas as submete a um processo de violência física e simbólica, com fortes relatos de racismos e discriminação, que desencadeiam processos de evasão escolar e até mesmo de abandono da terra por famílias do acampamento.

Referência:

SILVA, Queina Lima da. Educação do Campo e luta pela terra no contexto MATOPIBA: um estudo de caso sobre o Acampamento Zequinha Barreto , no oeste baiano. 2018. 193 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

Disponível em:

Coleção Flores: a beleza nativa do Cerrado em cartaz

Coleção Flores: a beleza nativa do Cerrado em cartaz

São quatro peças gráficas, cada uma com 30 fotos de florações encontradas nas unidades de conservação do Distrito Federal

AGÊNCIA BRASÍLIA * | EDIÇÃO: RENATO FERRAZ

O Brasília Ambiental acaba de lançar mais uma obra para ilustrar e eternizar a biodiversidade e a beleza da flora nativa do Cerrado: quatro peças gráficas com fotos de 120 espécies da nossa flora, protegidas pelas Unidades de Conservação e pelos parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental. Elas fazem parte da série de cartazes Flores do Cerrado, lançada esta semana pela Diretoria de Implantação de Unidades de Conservação e Regularização Fundiária (Dipuc), com o apoio da Rede Ciência e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). 

 

A série integra a coleção Eu Amo o Cerrado, da área de Educação Ambiental do órgão, e conta com quatro cartazes, cada um com fotos de 30 plantas. O trabalho tem como objetivo ilustrar a biodiversidade e a beleza da flora nativa do Cerrado. “As fotos resultam de levantamentos florísticos realizados no âmbito da criação das Unidades de Conservação e na elaboração dos Planos de Manejo”, explica Ana Lira.

A autora cita como exemplo as fotos feitas no estudo da flora do Parque Ecológico Cachoeirinha, localizado na Região Administrativa do Paranoá, no qual ocorreu o registro de, aproximadamente, 400 espécies. 

 

“Era uma ideia que sempre queríamos fazer, considerando o enorme acervo fotográfico acumulado nos anos de trabalho”, comemora a mestre em Botânica, analista de planejamento urbano e infraestrutura, Ana Lira, responsável pela identificação botânica das espécies, e autora das fotos junto com o auditor de Atividades Urbanas, Arquiteto e Urbanista, Pedro Braga.

“Essa descoberta nos fez indicar, inclusive, a recategorização deste parque para Refúgio de  Vida Silvestre”, conta, destacando que este tipo de registro revela a importância do levantamento primário, realizado em trabalho de campo pelos próprios técnicos do Instituto.

 

Na coleção as espécies nativas são separadas pela cor de suas flores. Os cartazes são: flores roxas e rosas, flores vermelhas e alaranjadas, flores amarelas e flores brancas. “A divisão por cor tornou os cartazes mais didáticos e atraentes. Sonhamos que este trabalho um dia evolua para um Guia de Flora das UC”, ressalta Ana Lira. Ela lembra a existência de cerca de 12 mil plantas no Cerrado e que 120 espécies são uma “pequena amostra” da riqueza da flora do Bioma.

A ideia, segundo Ana Lira, é também que os visitantes dos parques e unidades de conservação, ao encontrarem as flores nesses lugares, façam a conexão com os cartazes. 


Função ambiental

Até porque neles constam espécies endêmicas – só encontradas no Cerrado – e outras ameaçadas de extinção como a Lobelia brasiliensis (lobelia) e Anemopaegma arvense (catuaba). Um dos cartazes traz também duas espécies de gramíneas Paspalum lanciflorum e Arthropogon villosus, que revelam a beleza das flores das gramíneas. “Quem diria que capins teriam flores tão belas?”

Ana Lira enfatiza que as flores são a expressão reprodutiva de grande parte das plantas. Apesar de apreciarmos a beleza das cores das flores, não somos nós o alvo desse sinal, mas sim, os polinizadores. 

“A morfologia das flores indica afinidade com determinados animais, sinalizando a coevolução de muitas espécies. São fontes de alimentos para eles – como, por exemplo, morcegos, borboletas, aves, abelhas etc. Existe uma rede de conexões expressas no encontro da flor com os animais”, explica. 

A mestre em Botânica destaca o grande potencial ornamental das flores, ressaltando que as do Cerrado têm esta característica mais forte, porém, ainda muito negligenciada. ”Acredito que isso aconteça por falta de conhecimento de produção”, esclarece.

Ela ressalta que existe hoje o início de um movimento de restauração ecológica com flores do Cerrado no DF e cita como exemplo o Parque Ecológico da Asa Sul. Os cartazes podem ser acessados no site do Instituto http://www.ibram.df.gov.br/.

 

* Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Alternativas para o bioma Cerrado

Alternativas para o bioma Cerrado

Alternativas para o bioma Cerrado

 

A coletânea reúne 12 capítulos, que oferecem uma visão ampla de práticas agroextrativistas, baseadas no uso sustentável da biodiversidade do Cerrado. Essas práticas constituem-se em potenciais alternativas ao modelo agroexportador que predomina no Cerrado, gerando danos sociais e ambientais significativos à sociedade brasileira e global.

 

Publicado pela Editora Mil Folhas, o livro é resultado da cooperação entre pesquisadores do Brasil e da França, que contaram com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Agropolis Fondation.

 

Disponível para o público interessado, em versão PDF, no site do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPG-Mader): https://ppgmader.com.br/livros-publicados.

Cachoeira do Bota Fora, PI

Cachoeira do Bota Fora, PI

Local: Cachoeira do Bota Fora, PI

 

Descrição do local: Localizada no município de Piripiri, a cachoeira do Bota Fora é um bom local para visitar em todas as épocas do ano, já que é perene.

 

Características de clima e vegetação serrana junto com a o clima e vegetação marcadamente piauiense reverberam nos caminhos e no que presenciamos na cachoeira.

 

Grandes árvores deixam um ambiente não tão iluminado e meio que emolduram todo o espaço dessa cachoeira, que é composta por pedras, água corrente e a queda d’água. Nesta, dá para você subir, dá para ficar sentado numa espécie de pequenos degraus que a sustentam, enfim, dá para aproveitá-la como quiser.

 

Como chegar: Através do google maps é possível traçar uma rota de onde você estiver até o local.

 

Dicas: A entrada é gratuita e, assim como muitas outras, não tem estrutura de bar ou restaurante ao redor então para quem pretende passar o dia, é necessário levar alimentos e água.

 

Fonte: https://www.conhecaopiaui.com/noticia/cachoeira-do-bota-fora-agua-o-ano-todo-e-somente-a-18-km-de-piripiri

Cachoeira do Xixá, PI

Cachoeira do Xixá, PI

Local: Cachoeira do Xixá, PI

 

Descrição do local: A cachoeira, distante quase 9 km do centro de Batalha e localizada no povoado Xixá, é formada por paredões de pedras com cerca de 10 metros de altura que formam quedas d’água e uma piscina natural.

 

O local é de fácil acesso com 3 km de estrada de terra e sendo necessário apenas uma trilha de 300 metros. 

 

Como chegar: Através do google maps é possível traçar uma rota de onde você estiver até o local.

 

Dicas: A entrada é gratuita e o ponto turístico também conta com um estabelecimento próximo com venda de bebidas e comidas. O melhor período para visitar a cachoeira é entre os meses de fevereiro e início de maio.

 

 

Fonte: https://www.portalr10.com/noticia/50313/conheca-a-cachoeira-do-xixa-localizada-no-municipio-de-batalha

Cachoeira da Saquarema, PI

Cachoeira da Saquarema, PI

Local: Cachoeira da Saquarema, PI

 

Descrição do local: A queda d’água desce formando uma piscina natural, excelente para um banho refrescante e você pode ficar em baixo só recebendo essa energia positiva. Seguindo o caminho das águas você consegue ainda relaxar em um riacho com água corrente.

 

Como chegar: Através do google maps é possível traçar uma rota de onde você estiver até o local.

 

Dicas: O acesso não é tão fácil, não sendo aconselhável ir em carro pequeno. Mas para quem não perde uma dificuldade nas trilhas, o caminho até ela é o melhor. Até porque, chegando na cachoeira todo o esforço é divinamente recompensado.

 

 

Fonte: https://180graus.com/turismo/cachoeira-de-saquarema-em-capitao-de-campos-um-lugar-fantastico-para-curtir-e-relaxar

Cachoeira do Engenho Velho, PI

Cachoeira do Engenho Velho, PI

Local: Cachoeira do Engenho Velho, PI


Descrição do local: São aproximadamente 50 metros de altura de uma queda d’água que forma diversas cascatas ao longo de sua descida. Esse paredão tem algumas particularidades, como ser quase perfeitamente quadrado, quase moldado nessa formação geométrica.


A cachoeira, que é formada pelas águas do rio Piranji, desce formando uma espécie de lago, com uma boa extensão com partes rasas. Mais próximo da queda d’água a profundidade aumenta mais, mas nada com grandes perigos. Para completar, muitas pedras se misturam ás águas deixando uma ambiente poético, charmoso.


Como chegar: Através do google maps é possível traçar uma rota de onde você estiver até o local.


Dicas: A trilha não é fácil. É como se tivesse desbravando a mata bem fechada pela primeira vez. São 2 km nesse nível.


Fonte: https://www.conhecaopiaui.com/noticia/cachoeira-do-engenho-velho-em-cocal-uma-das-mais-bonitas-do-piaui

Cachoeira do Riachão, PI

Cachoeira do Riachão, PI

Local: Cachoeira do Riachão, PI

 

Descrição do local: Essa cachoeira fica em nada mais nada menos que dentro do Parque Nacional Sete Cidades, uma patrimônio ecológico de mais de 6 mil hectares que inclui esculturas naturais e arqueológicas, trilhas, mirantes, nascentes, fauna e flora do cerrado e caatinga, um mundo de ecossistema variados.

 

O parque reúne diversos grupos de atrativos e formações rochosas que, cada um deles, foram denominados de “cidades”. A cachoeira do Riachão está na primeira cidade.

 

Como chegar: Através do google maps é possível traçar uma rota de onde você estiver até o local.

 

Dicas: A água é geladinha, corrente o tempo inteiro e cristalina, principalmente pelas proximidades da queda d’água. E como a maioria das cachoeiras do Piauí, ela só tem água no período chuvoso, que é entre fevereiro e maio. No verão piauiense, ela seca totalmente.

 

Dentro do parque, há restaurante e pousada. Então a visita a cachoeira se torna completa, já que contém uma base para o seu turismo.

 

 

 

Fonte: https://www.conhecaopiaui.com/noticia/conheca-a-cachoeira-do-riachao-mais-um-atrativo-dentro-do-parque-de-sete-cidades

3º Aniversário do Museu do Cerrado!

Live do 3º Aniversário do Museu do Cerrado

Boas novas! O Museu do Cerrado completará 3 anos de existencia agora, dia 18 de Junho!

Para comemorarmos essa data especial, nós vamos fazer uma Live em nosso canal do YouTube. Nela teremos participações especiais dos nossos alunos do Projeto de Extensão, além da participação de dois músicos cerratenses: Erick Castanho e Katya Teixeira!

Katya Teixeira
Erick Castanho

Para acessar o nosso canal clique logo abaixo:

PROGRAMAÇÃO DO 3° ANIVERSÁRIO DO MUSEU DO CERRADO 18 de junho 2020

– Bruno Corrêa: Anfitrião

Apresentação do Museu do Cerrado

– Profa Rosângela Corrêa: diretora do museu

Três anos do Museu do Cerrado

– Raphael Lima (curso de Geologia)

Velho Cerrado: 45 milhões de anos

– Samara Silva (curso de Geografia)

Sistema Biogeográfico do Cerrado

– Maria Toledo (curso Licenciatura em Música)

O Cerrado como inspiração

Música: Erick Castanho

– Bruno Corrêa (Mestrado na Biologia)

Biodiversidade: Fauna

– Carla Sousa (curso Engenharia Florestal)

Biodiversidade: Flora

– Talassa Rocha (curso Química)

Saúde através das plantas medicinais do Cerrado

– Jane dos Santos (curso Agronomia)

A riqueza do Cerrado nos seus solos

– Maria Toledo (curso Licenciatura em Música)

Música: Katya Teixeira

– Gabriella Alves (Mestrado em Biologia)

A visão dos povos indígenas do Cerrado

– Raíssa Leite (curso de Gestão Ambiental)

Sistemas agrícolas tradicionais

– Lucas Viana (curso de Pedagogia)

As ameaças ao Cerrado

– Mayla Amaral (curso de Turismo)

Quem conhece o Cerrado, ama.

– Profa Rosângela Corrêa

O Museu do Cerrado como instrumento pedagógico

– Música: Katya e Erik

Debate

Novo cartaz: Anfíbios do Cerrado

Cartaz: Anfíbios do Cerrado

Gente, no meio desta pandemia continuamos trabalhando e olha ai o resultado deste trabalho! É com imensa satisfação que o Museu do Cerrado e o Instituto Brasília Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) do DF através do Programa Eu Amo o Cerrado lançamos o cartaz Anfíbios do Cerrado. Agradecemos a colaboração e disponibilidade da Unidade de Educação Ambiental do IBRAM, em especial ao Marcus Paredes!
Os anuros são importantes por estarem conectados diretamente com a água, seja na sua reprodução, forrageio ou manutenção da umidade corporal, portanto, podem ser usados em pesquisas como animais bioindicadores da qualidade dos ambientes. Preserve o Cerrado!

Para ter acesso ao cartaz em alta resolução, basta ir ao site do IBRAM: 


http://www.ibram.df.gov.br/wp-content/uploads/2020/05/Cartaz-Anf%C3%ADbios.pdf


Fotos: @bruno_agustus

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