Caracterização do solo e do microclima de um sistema integração pecuária-floresta na região do cerrado

Caracterização do solo e do microclima de um sistema integração pecuária-floresta na região do cerrado

Autor(a):

Leandro Coimbra Tedesco

Resumo:

Este trabalho teve o objetivo de caracterizar cinco áreas diferentes no município de Cristianópolis, GO (Lat. 17º11’S, Long. 48º42’W, altitude 768 m) quanto aos atributos do solo e microclima. Foram estudadas duas áreas silvipastoris, uma com plantio de acácia (A) e outra com eucalipto (E), e duas áreas de pastagem, uma delas onde houve o plantio de milho (PM) e outra com pasto contínuo (PD). A quinta área estudada foi uma mata nativa (MN). O solo foi analisado em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm) quanto às características físicas (textura, densidade e porosidade) e químicas (fertilidade, nitrogênio total e carbono total). Em relação ao microclima, entre agosto e novembro de 2015 foram coletados dados de temperatura e umidade relativa, comparando uma área sob vegetação arbórea (Área A) e a pastagem aberta, sem nenhuma sombra (PM), pluviometria e temperatura do solo na pastagem. As análises texturais indicaram diferenças entre as áreas estudadas, o que dificulta a comparação entre elas. Os valores médios de densidade e porosidade indicam que não há compactação em nenhuma das áreas. Na análise química foi possível observar um incremento na quantidade de nitrogênio total no solo na Área A, chegando a valores iguais a 1,09 e 1,79 g kg-1 de solo próximos à linha de plantio das acácias, enquanto nas outras áreas a média observada foi de 0,84 g kg-1 de solo. Na avaliação do microclima, foram observadas diferenças na amplitude térmica entre a Área A quando comparada com pasto aberto, o que está de acordo com outros estudos feitos nesta área.

Referência:

TEDESCO, Leandro Coimbra. Caracterização do solo e do microclima de um sistema integração pecuária-floresta na região do cerrado. 2015. 35 f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Disponível em:

Parasitoses de roedores do Cerrado: um estudo de caso sobre a leishmaniose

Parasitoses de roedores do Cerrado: um estudo de caso sobre a leishmaniose

Autor(a):

Juliana dos Santos Batista

Resumo:

A ecologia de hospedeiros e patógenos tem ganho destaque na epidemiologia de doenças com a participação de animais silvestres em seu ciclo. A teoria do efeito de diluição tem despertado interesse ao mostrar que ambientes com menor biodiversidade têm maior prevalência de doenças infecciosas. A leishmaniose no Distrito Federal apresentou aumento no número de casos coincidentes com o período de maior urbanização da região. A Estação Ecológica de Águas Emendadas fica a nordeste do DF e durante os meses de maio e junho de 2012, foram realizadas capturas de roedores por três noites em cada mês. Os animais capturados eram das espécies Necromys lasiurus e Calomys tenner, foi feita coleta de sangue para análises sanguineas e de amostra de fragmento de orelha para imunohistoquímica e extração de DNA (PCR) para identificação de infecção por Leishmania sp. Foram capturados 34 animais, e foram coletadas 9 amostras de sangue e 34 biópsias de orelha. Não houve nenhum resultado positivo nas análises de tecido, o que não exclui a presença da infecção na população amostrada. Devido às características da leishmaniose e das espécies capturadas poderia-se supor que se a doença fosse encontrada em ambas as espécies e que N. lasiurus fosse melhor reservatório para o parasita, em áreas de maior biodiversidade a prevalência da doença no vetor seria menor, por existirem mais opções de animais onde se alimentar. Já em áreas de menor biodiversidade, a prevalência seria maior, já que a principal espécie em que se alimentariam seria o N. lasiurus, a espécie mais abundante nestas condições.

Referência:

BATISTA, Juliana dos Santos. Parasitoses de roedores do Cerrado: um estudo de caso sobre a leishmaniose. 2013. 55 f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

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Estabilidade oxidativa da carne de frango pré-cozida contendo bioprodutos do Cerrado

Estabilidade oxidativa da carne de frango pré-cozida contendo bioprodutos do Cerrado

Autor(a):

Thais Chiozzini Souza

Resumo:

Com a finalidade de avaliar o potencial antioxidante dos extratos alcoólicos de pacari (Lafoensia pacari) e barbatimão (Stryphnodendron barbatiman) e dos óleos de copaíba (Copaifera sp.) e sucupira (Pterodon sp.) na estabilidade oxidativa dos lipídios da carne de frango, foram conduzidos dois experimentos de armazenamento em câmara fria. No experimento 1, dosagens equivalentes a 0,2; 0,6; 1,0 e 1,4% de extratos de pacari (PAC0,2; PAC0,6; PAC1,0; PAC1,4) ou de barbatimão (BAR0,2; BAR0,6; BAR1,0 e BAR1,4) foram misturados à carne de peito de frango fresca, desossada e moída, em comparação com o tratamento CON (sem adição de antioxidantes). No experimento 2, dosagens equivalentes a 0,01; 0,05; 0,1 e 0,5% de óleos de copaíba (COP0,01; COP0,05; COP0,1 COP0,5) ou sucupira (SUC0,01; SUC0,05; SUC0,1 SUC0,5) foram misturados à carne de peito de frango fresca, desossada e moída, em comparação com o tratamento CON (sem adição de antioxidantes). Para cada tratamento, almôndegas de carne de aproximadamente 30 g foram confeccionadas, embaladas a vácuo, pré-cozidas a 100ºC e armazenadas durante 8 dias a 4°C. O acompanhamento da oxidação dos lipídios durante o armazenamento foi feito por meio da quantificação dos produtos secundários da oxidação, pelo método de TBARS (Thiobarbituric acid reactive substances). Ao final dos 8 dias de armazenamento, os valores de TBARS indicaram que todas as dosagens de pacari e barbatimão aplicadas preservaram os lipídios da carne de frango pré-cozida (P<0,001), quando comparados ao CON (experimento 1). Para o experimento 2, a adição dos óleos de copaíba e sucupira não promoveu ação antioxidante. Com base nos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os extratos alcoólicos de pacari e barbatimão representam uma boa alternativa natural para a preservação de carne de frango, mesmo quando adicionado diretamente ao alimento.

Referência:

SOUZA, Thais Chiozzini de. Estabilidade oxidativa da carne de frango pré-cozida contendo bioprodutos do Cerrado. 2013. 40 f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.

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Fungos micorrízicos arbusculares associados a gramíneas nativas do cerrado do gênero Axonopus

Fungos micorrízicos arbusculares associados a gramíneas nativas do cerrado do gênero Axonopus

Autor(a):

Lemerson de Oliveira Brasileiro 

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a presença dos fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em espécies de gramíneas nativas do Cerrado. O estudo foi realizado em duas áreas do Distrito Federal caracterizadas como fragmentos de Cerrado sensu stricto. Foram coletadas as raízes e o solo adjacente de plantas do gênero Axonopus, selecionadas aleatoriamente na área de estudo através das quais foram avaliadas a taxa de colonização micorrízica e a abundância de esporos de FMA, bem como a caracterização das espécies de FMA com base em aspectos morfológicos dos esporos e a análise química do solo adjacente. A maior taxa de colonização foi observada na amostra de Axonopus sp. (95%) e o menor valor para a amostra de Axonopus aureus (59%). A densidade média dos FMAs foi de 430 no Parque Ecológico Bernardo Sayão e de 619 na APA Paranoá. A diversidade de Especies de FMA foi de 15 espécies sendo o Glomus macrocarpum a espécie predominante compreendendo mais de 50% do total de esporos em todas as amostras. Em relação aos dados químicos das amostras os resultados foram semelhantes tendo maior divergência na Matéria orgânica com médias de 3,78 dag Kg-1 no Parque Ecológico Bernardo Sayão e de 5,82 dag Kg-1 na APA Paranoá.

Referência:

BRASILEIRO, Lemerson de Oliveira. Fungos micorrízicos arbusculares associados a gramíneas nativas do cerrado do gênero Axonopus. 2017. 32 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Efeitos do alagamento e da seca no desenvolvimento de plantas do Cerrado

Efeitos do alagamento e da seca no desenvolvimento de plantas do Cerrado

Autor(a):

André Osório de Souza

Resumo:

Forças estressoras atuam como fatores de seleção para a vegetação, afetando a diversidade vegetal. Em ambiente natural, as plantas estão expostas a pressões ambientais contrastantes, em especial, quanto às condições de disponibilidade hídrica do solo, que desempenha um papel importante na regulação da composição das espécies e seus aspectos funcionais. Plantas do cerrado podem estar expostas ao excesso de água durante a estação chuvosa, como nas matas de galeria que margeiam os cursos d’água, ou a períodos prolongados de falta de água durante a estação seca, que caracteriza o cerrado sensu stricto. O objetivo deste estudo foi determinar a resposta morfológica de plantas a estas condições, em duas espécies arbóreas, sendo uma típica do cerrado (Enterolobium gummiferum (Mart.) J. F. Macbr) e a outra de ocorrência predominante em matas de galeria (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong). Plantas aos 90 dias após a germinação foram submetidas a dois experimentos paralelos e um controle. No experimento 1, plantas foram expostas a 15, 30, 52 e 70 dias de alagamento. No experimento 2, as plantas foram expostas a seca, por períodos de 15, 30, 52 e 70 dias. Os controles foram submetidos a uma rega diária, até a capacidade de campo. A espécie de ocorrência em mata de galeria (Enterolobium contortisiliquum), mostrou-se tolerante às condições contratantes de alagamento por um período inferior a 30 dias, sem demonstrar prejuízo algum a sua sobrevivência e estabelecimento.

Referência:

GOMES, André Osório Ribeiro de Souza. Efeitos do alagamento e da seca no desenvolvimento de plantas do Cerrado. 2015. 26 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

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Variabilidade de amônio e nitrato em solo cultivado com soja e milho no cerrado

Variabilidade de amônio e nitrato em solo cultivado com soja e milho no cerrado

Autor(a):

Marcelo Capbodevila

Resumo:

O nitrogênio apresenta dinâmica complexa no solo. Como consequência dessa dinâmica, as formas minerais desse nutriente (amônio e nitrato) apresentam elevada variabilidade no solo, dependendo da cultura e das aplicações de fertilizantes nitrogenados. O objetivo desse trabalho foi avaliar a variabilidade nos teores de amônio e nitrato, determinando o número adequado de amostras representativas a serem coletadas em solos cultivados com milho e soja no Cerrado, sob duas formas de coleta: aleatória e sistemática. Foi utilizado um experimento localizado na área experimental da Embrapa Cerrados, em Planaltina – DF, em Latossolo Vermelho. O procedimento para a determinação de amônio (NH4+) e nitrato (NO3-) envolveu a destilação por arraste de vapores das soluções contento essas formas de nitrogênio mineral. O amônio foi a forma de nitrogênio predominante no solo, porém foi constatada maior variabilidade desse íon após aplicação da ureia (CO(NH2)2). Os coeficientes de variação para os teores de amônio e nitrato foram muito elevados atingindo valores superiores a 100% para a segunda coleta e, por isso necessitam de quantidade muito elevada de subamostras, acima das recomendações tradicionais, para que represente com boa confiabilidade uma área amostrada. Além disso, não foi possível afirmar qual é o melhor método de amostragem (sistemático e aleatório) para as culturas da soja e do milho que pudesse diminuir os erros de amostragem de solo

Referência:

CAPBODEVILA, Marcelo. Variabilidade de amônio e nitrato em solo cultivado com soja e milho no cerrado. 2014. 40 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

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Variabilidade de amônio e nitrato em solos sob sistemas de manejo no cerrado

Variabilidade de amônio e nitrato em solos sob sistemas de manejo no cerrado

Autor(a):

Emanuel José Rodrigues de Magalhães

Resumo:

Os estudos relacionados a variabilidade de nitrato e amônio no solo são de grande importância para o manejo da adubação nitrogenada, visando reduzir as perdas dessas formas de N mineral na produção agrícola. A amostragem adequada do solo é uma etapa fundamental para quantificar os teores de nitrato e amônio no solo, considerando a variabilidade desses atributos e a sua influência no número de amostras coletadas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a variabilidade de amônio e nitrato, determinando o número adequado de amostras a serem coletadas em solos submetidos a sistemas de plantio direto e convencional no Cerrado, sob duas formas de coleta: aleatória e sistemática. Foi utilizado um experimento localizado na área experimental da Embrapa Cerrados, em Planaltina – DF, em Latossolo Vermelho, cultivado com as culturas da soja e do milho. O procedimento para a determinação de amônio (NH4+) e nitrato (NO3-) envolveu a destilação por arraste de vapores das soluções contento essas formas de nitrogênio mineral. O amônio foi a forma de nitrogênio predominante no solo, porém foi constatada maior variabilidade desse íon após a adubação nitrogenada. No SPD há maior necessidade de subamostras apenas nas coletas antes da adubação. Após a adubação nitrogenada, o sistema de preparo convencional exige um maior número de subamostras para avaliação dos teores de nitrogênio mineral. Os íons amônio e nitrato, em razão do elevado coeficiente de variação, necessitam de um número maior de subamostras do que as recomendações tradicionais, para que tenham uma representatividade adequada na área.

Referência:

MAGALHÃES, Emanuel José Rodrigues de. Variabilidade de amônio e nitrato em solos sob sistemas de manejo no cerrado. 2014. 42 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

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Análise da sobrevivência de sementes arbóreas comuns no cerrado mediante choques térmicos

Análise da sobrevivência de sementes arbóreas comuns no cerrado mediante choques térmicos

Autor(a):

Rafaela Andrade Couto

Resumo:

O fogo é um importante elemento na savana brasileira, molda as fisionomias do Cerrado e está entre os determinantes da ocorrência das espécies no bioma. As espécies do Cerrado evoluíram e se adaptaram de acordo com os regimes de fogo. Altas temperaturas interferem em aspectos das sementes, como viabilidade, vigor, padrão germinativo e dormência. O trabalho avaliou a sobrevivência e germinação das sementes de Plathymenia reticulata, Stryphnodendron adstringens e Tabebuia aurea, selecionadas e coletadas em duas regiões diferentes, Mato Grosso e Minas Gerais, submetidas aos tratamentos de choques térmicos, a 100°C e 200°C, durante 1 e 3 minutos, análise de presença ou não de germinação. As sementes das três espécies amostradas apresentaram diminuição do potencial germinativo, principalmente quando expostas à temperatura mais elevada durante maior tempo de permanência, com até 100% de sementes não germinadas. Sementes coletadas no estado do Mato Grosso apresentaram maior porcentagem de germinação, nos tratamentos de choque térmico e controle, do que aquelas coletadas no estado de Minas Gerais. A espécie que apresentou maior porcentagem de sobrevivência foi S. adstringens.

Referência:

COUTO, Rafaela Andrade. Análise da sobrevivência de sementes arbóreas comuns no cerrado mediante choques térmicos. 2019. 45 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

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Estudos morfológicos de Drepanoconis larviformis, agente etiológico de galhas em frutos de Emmotum nitens e Nectandra oppositifolia em áreas de cerradão no estado de Minas Gerais e no Distrito Federal

Estudos morfológicos de Drepanoconis larviformis, agente etiológico de galhas em frutos de Emmotum nitens e Nectandra oppositifolia em áreas de cerradão no estado de Minas Gerais e no Distrito Federal

Autor(a):

Matheus Batista Pereira

Resumo:

A preservação do Cerrado no Brasil é de suma importância por ser um bioma que vem sendo degradado junto com toda a sua biodiversidade, inclusive a sua micobiota. Esse trabalho teve como objetivo o estudo do agente etiológico causador de galhas pulverulentas em frutos de duas espécies arbóreas de Cerradão, Emmotum nitens e Nectandra oppositifolia. Amostras de galhos contendo sintomas e sinais do patógeno como galhas e abortamento de flores, foram coletadas em áreas de cerrado do DF e de Minas Gerais. Fragmentos de frutos infestados foram cortados em micrótomo de congelamento e estruturas do patógeno foram depositados em lâminas com corantes para observação em microscópio ótico. Fragmentos de 7 mm foram preparados para observação em microscópio eletrônico de varredura. Pelos resultados dos estudos morfológicos identificou-se o fungo Drepanoconis larviformis em ambos hospedeiros. O fungo é um basidiomiceto, que apresenta basidiósporos curvados, asseptados, com membrana externa rugosa de diferentes dimensões produzidos em holobasídios hifais. Esse é o primeiro relato de D. larviformis infestando E. nitens no DF e em N. oppositifolia no cerrado de Minas Gerais.

Referência:

PEREIRA, Matheus Batista. Estudos morfológicos de Drepanoconis larviformis, agente etiológico de galhas em frutos de Emmotum nitens e Nectandra oppositifolia em áreas de cerradão no estado de Minas Gerais e no Distrito Federal. 2019. 25 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

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Influência de plantas de cobertura e milho em sucessão nos atributos químicos do solo e na colonização micorrizas

Influência de plantas de cobertura e milho em sucessão nos atributos químicos do solo e na colonização micorrizas

Autor(a):

Gabriel Silva Santos

Resumo:

O Cerrado é o segundo maior bioma do país, ficando apenas atrás da Floresta Amazônica, apresentando um grande poder econômico quando se diz respeito ao agronegócio, aumentando sua área de produção e com isso o uso intensivo do solo. Com isso, o manejo do solo associado ao uso de plantas de cobertura visa diminuir o impacto da produção agrícola no Cerrado como o sistema de plantio direto com uso de plantas de cobertura, vem sendo adotado pelos produtores. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência que as plantas de cobertura mucuna-preta (Mucuna aterrima), crotalária juncea (Crotalaria juncea L), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), trigo (Triticum aestivum L), brachiária (Brachiaria ruziziensis) e a vegetação espontânea na fertilidade do solo, taxa de colonização micorrízica e o teor de carbono do solo e suas frações granulométricas e em sucessão ao milho. O experimento foi em blocos ao acaso, com 3 repetições, sendo coletado a raiz e solo nas parcelas cultivadas com as plantas de cobertura no solo com cultivo do milho em sucessão. Foram avaliadas a fertilidade do solo, taxa de colonização micorrízica e o teor de carbono e suas frações. As plantas de cobertura tiveram influência significativa na taxa de colonização micorriza, em exceção do nabo forrageiro, por apresentar uma baixa relação simbiótica com o fungo; as plantas de cobertura também apresentaram influência significativa na fertilidade do solo, principalmente sobre o fósforo, CTC e saturação por alumínio. Não houve efeito do carbono particulado e o carbono lábil. Houve efeito nas plantas de cobertura no carbono orgânico total e no carbono lábil, não houve diferença significativa no carbono orgânico particulado.

Referência:

SANTOS, Gabriel Silva. Influência de plantas de cobertura e milho em sucessão nos atributos químicos do solo e na colonização micorrizas. 2018. 65 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

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