Efeitos do alagamento e da seca no desenvolvimento de plantas do Cerrado

Autor(a):

André Osório de Souza

Resumo:

Forças estressoras atuam como fatores de seleção para a vegetação, afetando a diversidade vegetal. Em ambiente natural, as plantas estão expostas a pressões ambientais contrastantes, em especial, quanto às condições de disponibilidade hídrica do solo, que desempenha um papel importante na regulação da composição das espécies e seus aspectos funcionais. Plantas do cerrado podem estar expostas ao excesso de água durante a estação chuvosa, como nas matas de galeria que margeiam os cursos d’água, ou a períodos prolongados de falta de água durante a estação seca, que caracteriza o cerrado sensu stricto. O objetivo deste estudo foi determinar a resposta morfológica de plantas a estas condições, em duas espécies arbóreas, sendo uma típica do cerrado (Enterolobium gummiferum (Mart.) J. F. Macbr) e a outra de ocorrência predominante em matas de galeria (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong). Plantas aos 90 dias após a germinação foram submetidas a dois experimentos paralelos e um controle. No experimento 1, plantas foram expostas a 15, 30, 52 e 70 dias de alagamento. No experimento 2, as plantas foram expostas a seca, por períodos de 15, 30, 52 e 70 dias. Os controles foram submetidos a uma rega diária, até a capacidade de campo. A espécie de ocorrência em mata de galeria (Enterolobium contortisiliquum), mostrou-se tolerante às condições contratantes de alagamento por um período inferior a 30 dias, sem demonstrar prejuízo algum a sua sobrevivência e estabelecimento.

Referência:

GOMES, André Osório Ribeiro de Souza. Efeitos do alagamento e da seca no desenvolvimento de plantas do Cerrado. 2015. 26 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Disponível em:

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