Riqueza florística e diversidade funcional da flora lenhosa em cerrado sentido restrito e áreas revegetadas com lodo de esgoto​

Riqueza florística e diversidade funcional da flora lenhosa em cerrado sentido restrito e áreas revegetadas com lodo de esgoto

Autor(a):

Patrícia Corrêa Guedes de Souza

Resumo:

O presente trabalho objetiva verificar se a recuperação de áreas mineradas, revegetadas a partir da aplicação de lodo de esgoto, está conduzindo esses ambientes para condições similares às do ecossistema de origem (Cerrado sentido restrito) em termos de composição florística, riqueza de espécies e diversidade funcional.

Referência:

SOUZA, Patrícia Corrêa Guedes de. Riqueza florística e diversidade funcional da flora lenhosa em cerrado sentido restrito e áreas revegetadas com lodo de esgoto. 2017. vii, 59 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

Disponível em:

Análise da qualidade fisiológica de sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex Dc.) Mattos

Análise da qualidade fisiológica de sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex Dc.) Mattos

Autor(a):

Alexandre Espíndola Viana

Resumo:

O Cerrado vem sofrendo baixas consideráveis em sua formação florestal causadas pelo interesse em ampliar áreas de monocultura na região central do país, destacando-se a importância do reflorestamento. As potencialidades genéticas das sementes e a qualidade das mudas são os fatores que determinam o sucesso de um reflorestamento. Portanto é relevante que se tenha conhecimento sobre as espécies recomendadas para a condução dessa forma de manejo. O ipê-roxo é indicado em recuperação de áreas degradadas devido a sua exuberância e por gerar aumento da variabilidade genética. O objetivo deste trabalho foi verificar a adequação dos testes de condutividade elétrica e do pH do exsudato-fenolftaleína para análise da qualidade fisiológica das sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos. Ambos os testes foram conduzidos em três tempos de embebição (30, 60 e 90 min), sendo que se empregou as soluções de carbonato de cálcio e fenolftaleína no teste de pH de exsudato (método colorimétrico). Ao final dos testes, as sementes foram colocadas para germinar em substrato rolo de papel, a 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas de luz, por 30 dias. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 100 sementes. Nas condições testadas neste trabalho os testes de condutividade elétrica não se mostraram adequados para diagnosticar o vigor das sementes de Handroanthus impetiginosus, mas o de pH de exsudato-fenolftaleína foi considerado válido.

Referência:

VIANA, Alexandre Espíndola. Análise da qualidade fisiológica de sementes de Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex Dc.) Mattos. 2017. ix, 38 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Zoneamento de risco de incêndios no Distrito Federal

Zoneamento de risco de incêndios no Distrito Federal

Autor(a):

Aline Marcimiano de Lima

Resumo:

Os incêndios em áreas naturais são fenômenos periódicos e causam severos impactos ambientais e socioeconômicos em todo o Brasil. Na estação seca, onde há um maior acúmulo de biomassa, redução da umidade do ar e aumento da temperatura, a ocorrência do fogo é abrangente e intensa, especialmente em regiões mais predispostas ao fogo, como é o caso do bioma Cerrado. O presente estudo buscou desenvolver uma proposta de zoneamento de risco de incêndios para todo o território do Distrito Federal. Para isso, foram utilizados os produtos MCD45A1 e MCD13Q1 do sensor MODIS de detecção de cicatrizes de queimadas e índice de vegetação, respectivamente, para o período entre 2000 e 2016. A relação entre áreas atingidas por fogoevariáveis espacialmente explícitas (distância de estradas, de núcleos urbanos, longitude, latitude, altitude, orientação de encostas, declividade e índice de vegetação), com efeitos potenciais na ocorrência de incêndios florestais na área de estudo, foram avaliadas com o modelo probabilístico Probit. A partir dos resultados de probabilidade do modelo Probit, foram definidos pesos para cada variável espacial utilizada para ajustar os níveis de riscos de incêndios às características e condições locais. As variáveis que afetaram significativamente (a 95% de probabilidade) a ocorrência dos incêndios na área de estudo foram: declividade, índice de vegetação, proximidade de rodovias, altitude e longitude. Por fim, foram definidas zonas de riscos de ocorrência e propagação do fogo no Distrito Federal.Com base no modelo de zoneamento proposto, estima-se que aproximadamente 28% do território do Distrito Federal foram considerados de alto e moderado risco de incêndios, respectivamente, as áreas classificadas com risco extremo (~9%) e muito alto (~23%) estão localizadas no entorno e dentro de áreas protegidas no Distrito Federal. Os resultados deste estudo ampliam o entendimento da ocorrência e propagação de eventos de fogo no Distrito Federal. Com isso, será possível a melhor definição de estratégias para prevenção e combate aos incêndios florestais na vegetação do cerrado, com destaque as áreas protegidas e seus entornos.

Referência:

LIMA, Aline Marcimiano de. Zoneamento de risco de incêndios no Distrito Federal. 2017. xi, 47 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017

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Decomposição de Serapilheira em área do cerrado sentido restrito e plantio de eucalipto no Distrito Federal

Decomposição de Serapilheira em área do cerrado sentido restrito e plantio de eucalipto no Distrito Federal

Autor(a):

Fabiula Ribeiro Batista

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de perda de massa foliar através das variáveis climáticas em duas vegetações: cerrado típico e em plantio de eucalipto híbrido clonal (urophylla x grandis), em função do método de sacolas de decomposição (litterbags). O decaimento foliar é observado quando há perca da massa do folhedo. Com duas estações bem definidas, a estação chuvosa tem início em outubro e estende-se até março e estação seca de abril até setembro. O experimento foi realizado na Reserva Ecológica e Experimental da Universidade de Brasília, Fazenda água Limpa (FAL). Nessa pesquisa também foram utilizados dados obtidos da estação meteorológica da FAL. Nas duas áreas fez-se o procedimento de instalação de parcelas para serem monitoradas durante o período da pesquisa. Para início do experimento foram realizadas coletadas das folhas recém caídas em agosto de 2015. A partir da coleta, as folhas foram alocadas em bolsas feitas de nylon, denominadas de sacolas de decomposição, que continham em cada amostra 20 g de folhas que foram realocadas novamente nas áreas de cerrado e eucalipto, para posterior análise da perda de biomassa. A avaliação da decomposição foi feita mensalmente, no período de outubro de 2015 a setembro de 2016. Os resultados indicaram que foi similar o porcentual de perda de massa em ambas as vegetações. Com 12 meses de análise, o cerrado e o eucalipto ainda tinha mais de 60% da sua massa inicial. Com uma alta relação C/N para as duas vegetações.

Referência:

BATISTA, Fabiula Ribeiro. Decomposição de Serapilheira em área do cerrado sentido restrito e plantio de eucalipto no Distrito Federal. 2017. ix, 40 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Incêndios florestais no Distrito Federal entre 1987 e 2017

Incêndios florestais no Distrito Federal entre 1987 e 2017

Autor(a):

Yanara Ferreira de Souza

Resumo:

Incêndios florestais ocorrem com frequência no bioma Cerrado em sua a maioria devido a fatores climáticos e antropogênicos. O fogo pode ter efeitos negativos (ex. redução do recrutamento de espécies lenhosas) e positivos ex. aumento da diversidade da vegetação) quando utilizado de forma controlada. No Distrito Federal, os incêndios têm ocorrido todos os anos, variando anualmente na frequência e na quantidade de área queimada. O objetivo do presente trabalho foi identificar as áreas afetadas por fogo entre os anos de 1987 a 2017 e analisar fatores que contribuíram para a ocorrência e propagação do fogo. Foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 5 (sensor TM), Landsat 7 (sensor ETM+) e Landsat 8 (sensor OLI), órbita/ponto 221/071, adquiridas entre 1987 e 2017 para detecção de cicatrizes de fogo na área de estudo. As cicatrizes de fogo na vegetação foram detectadas em cada imagem a partir da transformação das imagens aplicando a Análise de Componente Principal (PC1, PC2 e PC3) e o classificador por Árvore de Decisão. Com base nos resultados deste estudo, observou-se que as maiores áreas afetadas por fogo em todo o Distrito Federal foram detectadas em 2017 e 1994, totalizando 43.087,77 hectares e 42.808,5 hectares de áreas queimadas, respectivamente. As Unidades de Conservação mais atingidas por fogo na área e período de estudo foram o Parque Nacional de Brasília, a Reserva Biológica da Contagem e a Reserva Ecológica do IBGE. Nas três décadas de análise, aproximadamente 82% do Distrito Federal não foi afetado por incêndios, 18% uma única vez, 6% duas vezes e 2% três vezes. Áreas com quatro ou mais ocorrências de incêndios representaram 1% da área territorial do Distrito Federal. A maior área atingida por fogo pelo menos uma vez na área de estudo, foi observada no período de 1987 a 1996, totalizando 83.952 hectares de vegetação nativa queimada. Os resultados desta pesquisa podem ser utilizados para apoiar a definição de estratégias de prevenção e combate de incêndios, como parte das atividades do IBAMA, Corpo de Bombeiros e outras instituições que atuam na conservação do meio ambiente no Distrito Federal.

Referência:

SOUZA, Yanara Ferreira de. Incêndios florestais no Distrito Federal entre 1987 e 2017. 2017. vii, 35 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Mudanças no uso e cobertura da terra no município de Barreiras-BA entre 1990 e 2016

Mudanças no uso e cobertura da terra no município de Barreiras-BA entre 1990 e 2016

Autor(a):

Nathália Lucatelli Pamplona

Resumo:

O cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, possui grande diversidade biológica e é fundamental para a manutenção e equilíbrio do meio ambiente. Atualmente é considerado um dos hotspots mundial de biodiversidade devido ao fato de sofrer grande pressão antrópica sobre seus recursos naturais. Nas últimas décadas, o Brasil tem sido considerado uma grande potência agrícola mundial devido a expansão da produção de commodities agrícolas. O avanço das áreas cultivadas, na maioria das vezes resulta no desmatamento ou supressão da vegetação nativa para a agricultura e no aumento da demanda de recursos hídricos. O município de Barreiras, oeste da Bahia, foi uma das regiões que ampliou espaço para o agronegócio e passou a ser visto como fronteira agrícola voltada para a produção de grãos. O conhecimento e monitoramento da dinâmica da expansão agrícola na região de estudo, torna-se necessário para buscar medidas mitigatórias dos possíveis impactos resultantes dessa intensa exploração. Dentro desse contexto, o presente trabalho buscou desenvolver a analise multitemporal do uso do solo no município de Barreiras – BA entre os anos de 1990 a 2016, visando o monitoramento da expansão da agricultura e da agricultura irrigada e seus impactos ambientais. Com base nos resultados desse estudo, estima-se uma perda de 242.909,6 hectares (~52%) de vegetação nativa entre 1990 e 2016. A área desmatada representa 37% da região, com 289.105,4 hectares. A agricultura irrigada ocupa 4,7% da região, com 36.944 hectares.

Referência:

PAMPLONA, Nathália Lucatelli. Mudanças no uso e cobertura da terra no município de Barreiras-BA entre 1990 e 2016. 2017. 44 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Avaliação da recuperação de área degradada por meio de poleiros artificiais e plantio consorciado de mudas nativas do cerrado​

Avaliação da recuperação de área degradada por meio de poleiros artificiais e plantio consorciado de mudas nativas do cerrado

Autor(a):

Samuel de Jesus Silva Lima

Resumo:

Os poleiros artificiais constituem-se uma ferramenta eficaz no aumento da chuva de sementes em áreas em recuperação. Este trabalho avaliou a efetividade de poleiros artificiais e de plantio consorciado de espécies nativas na recuperação de área degradada de cerrado sensu stricto inserida em zona urbana de Brasília – Distrito Federal, após 12 anos, através do levantamento da riqueza e abundância da vegetação na referida área. Em novembro de 2004, foram implantados experimentos em área antropizada pertencente ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), com o plantio mudas de 19 espécies nativas do bioma Cerrado e instalação de 20 poleiros artificiais em duas parcelas (A1 e A2), ambas medindo 6.750 m², cada uma com 10 poleiros. Para este trabalho, foram sorteados quatro poleiros em cada área, em forma circular, com centro em cada poleiro e raio de 2,82 m, totalizando uma área de 25 m² por poleiro, dos quais os 12,5 m² mais centrais foram considerados como sob influência dos poleiros e os 12,5 m² mais distantes foram considerados área sem influência dos poleiros. Foram contadas e identificadas todas as plantas até o nível de espécie, quando possível, com diâmetro menor ou igual a cinco cm e altura igual ou inferior a 100 cm localizadas dentro das áreas demarcadas, à exceção de gramíneas. As variáveis avaliadas foram: Riqueza e Abundância da vegetação com dispersão ornitocórica; e Riqueza e Abundância Geral. Os dados coletados foram submetidos à Análise de Variância – ANOVA, avaliando-se as médias por meio do teste de Tukey, nos casos em que a ANOVA apontou diferenças significativas entre os grupos supracitados. O levantamento efetuado nas áreas de estudo mostrou que houve um aumento significativo no número de espécies encontradas. Evidencia-se que a efetividade dos poleiros artificiais é potencializada quando sua utilização é combinada com plantios consorciados e o controle de gramíneas. Os poleiros artificiais apresentaram maiores valores para riqueza e abundância de espécies com dispersão ornitocórica. Também o plantio de mudas em consórcio foi mais efetivo no incremento de espécies com sementes dispersadas pela avifauna

Referência:

LIMA, Samuel de Jesus Silva. Avaliação da recuperação de área degradada por meio de poleiros artificiais e plantio consorciado de mudas nativas do cerrado. 2017. 46 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Diferentes processos de amostragem alteram a caracterização florística-estrutural e as estimativas de produção?

Diferentes processos de amostragem alteram a caracterização florística-estrutural e as estimativas de produção?

Autor(a):

Juliana Cristhini Costa da Silva

Resumo:

O presente estudo tem como objetivo analisar a eficiência de diferentes processos de amostragem em relação ao censo florestal quanto à caracterização florística-estrutural e informações de produção (volume e biomassa) em área de Cerradão. Inicialmente, foi realizado o censo florestal no fragmento de Cerradão no parque estadual do Lajeado, Palmas/TO (2,16 ha), onde foram levantadas e identificadas todas as árvores vivas e mortas, com DAP (diâmetro medido à 1,30 m do solo) igual ou superior a 5 cm. Após o censo, foram lançadas 18 parcelas (400 m²) para os processos de amostragem casual simples (ACS) e sistemática (AS). Assim, foram estimados os números de indivíduos, espécies, família, área basal, volume e biomassa aérea por hectare. A diversidade de espécies foi obtida pelos índices de Shannon e Pielou. A comunidade, também, foi caracterizada pelas curvas integradas de rarefação/extrapolação de Hill. Para analisar a distribuição espacial das espécies, foi calculado o índice de dispersão da Morisita, enquanto que a similaridade dos processos foi mensurada pelo índice de Jaccard. Em seguida foi obtido o índice de valor de importância para caracterizar a estrutura horizontal. Os resultados mostraram que os intervalos de confiança para o número de indivíduos e área basal obtidos pelo processo ACS engloba o valor do censo, enquanto que o intervalo obtido para a área basal pelo processos AS não englobou o censo. Os processos ACS e AS conseguiram estimar em mais de 70% o censo pelo índice de similaridade de Jaccard, bem como a composição, riqueza e diversidade de espécies. As espécies apresentaram, em sua maioria, distribuição agregada. Na quantificação do volume e biomassa, ambos os processos não diferiram estatisticamente entre si e do censo florestal, porém o censo ficou muito próximo limite máximo do intervalo de confiança obtido pelo processo AS. Conclui-se que os processos de amostragem ACS e AS podem ser usados para caracterizar a composição florística e a estrutura da comunidade, porém para a estimativa da produção (volume e biomassa) e área basal o processo AS não é recomendado.

Referência:

SILVA, Juliana Cristhini Costa da. Diferentes processos de amostragem alteram a caracterização florística-estrutural e as estimativas de produção? 2017. 51 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

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Análise da chuva de sementes como método para restauração de um fragmento de cerrado sentido restrito

Análise da chuva de sementes como método para restauração de um fragmento de cerrado sentido restrito

Autor(a):

Carolina Ferreira Cordovil de Macedo

Resumo:

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, na sua diversidade de fitofisionomias abriga uma rica fauna e flora que o tornou a savana mais biodiversa do mundo. Hotspot de biodiversidade, o bioma vem sofrendo um grave processo de degradação e intensificação do uso do solo devido à expansão agropecuária. O bioma está em corrente processo de fragmentação, e assim faz-se necessário pensar em medidas de recuperação dessas áreas de Cerrado. A regeneração natural, uma técnica que pode ser utilizada na recuperação de áreas degradadas, é baseada principalmente na sucessão natural. Para que haja sucessão é necessário a entrada de propágulos de fontes externas e internas na área a ser recuperada. Chama-se de chuva de sementes todas as sementes que são dispersas numa área em um determinado período de tempo. A dispersão é um processo ecológico, e pode ser feita por animais (Zoocoria), pelo vento (anemocooria) ou por um mecanismo próprio da planta (autocoria). O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial da chuva de sementes para continuar os processos de sucessão e regeneração em um fragmento perturbado de Cerrado sensu stricto dentro do Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília. Foram instalados 30 coletores de chuva de sementes na área, 15 em cada local de estudo (“CEU” e “CO”), durante seis meses. As sementes foram colocadas para germinar afim de saber a viabilidade das mesmas. Coletou-se 185 sementes, com uma densidade de 1,7 propágulos/m2. Não houve diferença estatística entre as duas áreas de coleta da chuva de sementes, segundo a ANOVA a 5% de significância. A riqueza florística total encontrada nas áreas objeto deste trabalho foi de oito famílias, sendo 10 espécies e cinco morfoespécies. A principal síndrome de dispersão foi zoocoria (61%). A espécie Blepharocalyx salicifolius teve maior frequência relativa em ambas às áreas, assim como teve maior densidade relativa nos dois locais e foi a espécie com maior índice de importância das áreas de estudo. Apenas 16% das sementes coletadas no trabalho apresentaram-se viáveis. Pelo baixo aporte de sementes aliado à baixa germinação das sementes concluiu-se que a chuva de sementes é insuficiente para dar início a um eficiente processo natural de sucessão ou garantir a sustentabilidade do fragmento objeto deste estudo.

Referência:

MACEDO, Carolina Ferreira Cordovil de. Análise da chuva de sementes como método para restauração de um fragmento de cerrado sentido restrito. 2015. 42 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

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Modelagem do comportamento do fogo com base em experimentos laboratoriais e simulações utilizando BehavePlus fire modeling system

Modelagem do comportamento do fogo com base em experimentos laboratoriais e simulações utilizando BehavePlus fire modeling system

Autor(a):

Camila Souza Silva

Resumo:

O Cerrado é reconhecido mundialmente como um hotspot de biodiversidade, abrigando um grande número de espécies endêmicas, mas está sendo ameaçado pelas ações antrópicas. O fogo, um dos elementos fundamentais para estruturação do bioma e sobrevivência de alguns organismos, vem se intensificando e causando danos para os ecossistemas presentes. O reconhecimento mundial do Cerrado e os efeitos negativos da passagem sucessiva do fogo vem estimulando o desenvolvimento de novas técnicas para prevenção, controle e combate ao fogo, como o uso de modelos matemáticos e softwares, como o BehavePlus, para prever o comportamento do fogo. No presente trabalho foram coletados material combustível das áreas de Cerrado sensu stricto, Vereda e Plantio de Eucalipto. Algumas amostras foram separadas para o cálculo da umidade do material que subsequentemente foi utilizada para as simulações no BehavePlus. O material restante foi utilizado para queima em uma plataforma de 2,0 x 1,0 x 0,3 m, onde foram medidas a velocidade de propagação, altura da chama e temperatura para o cálculo de intensidade do fogo e calor liberado por unidade de área. A vereda apresentou diferença significativa entre as demais áreas para velocidade de propagação, altura da chama e intensidade do fogo. Também apresentou diferença estatística entre as cargas para as variáveis temperatura máxima, altura da chama e intensidade do fogo. As simulações do BehavePlus apresentaram resultados discrepantes com o experimento, sendo necessário realizar mais estudos.

Referência:

SILVA, Camila Souza. Modelagem do comportamento do fogo com base em experimentos laboratoriais e simulações utilizando BehavePlus fire modeling system. 2016. x, 53 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

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