Buriti

Mauritia flexuosa

Nomes populares

Buriti, miritirana, buritirana, caraná-do-mato, caraná

Partes utilizadas

Sementes, raízes, goma do talo da palha, fruto, seiva

Descrição

É uma palmeira alta de cerca de 20 metros de altura. Suas palhas são verdes e suas floras dão em formas de cachos e são alaranjadas. O buriti ocorre no Norte (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins), no Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) e no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo).

Uso medicinal

O azeite de buriti é cicatrizante e anti-inflamatório. É usado para tratar ferimentos novos ou velhos, inclusive úlcera varicosa; para passar em hematomas provenientes de pancadas e em manchas roxas. O azeite pode ser também aplicado na boca para evitar sangramento de gengiva.


Nas queimaduras de pele, o azeite é usado para a cicatrização. Ele evita infecções e não deixa cicatrizes. O seu uso na pele é também indicado como protetor solar, hidratante e repelente de insetos.


O azeite de buriti é usado no couro cabeludo, para prevenir a queda de cabelos. É também usado em furúnculos, frieiras, coceiras e picada de insetos.


É usado para fazer massagem relaxante nas articulações.


Para curar problemas nos olhos, como irritação, visão turva, dor ou ferimento, é
indicado passar o azeite nas pálpebras, do lado de fora do olho ou tomar pequenas doses. Não é aconselhável pingar o azeite nos olhos, pois ele demora a ser absorvido e isso provoca ardência. Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas.


O azeite do buriti é usado para tratar picada de cobra. Os raizeiros afirmam que ‘quando uma pessoa é ofendida de cobra, dá o azeite para a pessoa tomar e depois o azeite sai no local da picada’.


O azeite também é ingerido em pequenas quantidades para tratar tosse, gripe e asma.


No uso veterinário, é usado para curar pelada de animal causada por pisadura de cela. A aplicação do azeite no local da pelada faz os pelos voltarem a nascer em pouco tempo. O azeite também é usado para desintoxicar animais de criação que tenham ingerido substâncias ou plantas tóxicas. 


As raízes do buritizeiro são usadas na forma de chá em infusão para tratar má circulação do sangue e doenças do coração.


A seiva ou vinho do buriti é usada como fortificante e também para diarreia, prisão de ventre e gases intestinais.


A baba retirada do talo verde da palha do buriti é usada para curar impingem e pano branco da pele. A baba deve ser aplicada com cuidado no local afetado, pois ela é irritante e pode causar ardência na pele.


O carvão feito da queima do caroço do buriti é usado para gastrite e para curar o mal-estar causado pela ingestão demasiada de bebidas alcoólicas (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Formas de uso

  • Azeite/óleo do buriti
  • Seiva -Baba do talo
  • Raízes: usadas na forma de chá de infusão
  • Carvão: feito da queima da semente do buriti

Contraindicações

O uso interno desta planta não é indicado para mulheres grávidas (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009). 

Cuidados

Não há relato que o azeite de buriti possa intoxicar, mas pode causar diarreia se ingerido em quantidade acima da recomendada (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Referências Bibliográficas

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (Coord.) Farmacopeia Popular do Cerrado. 1 ed. Goiás: Articulação Pacari, 2009.

 

LEITMAN, P.; SOARES, K.; HENDERSON, A.; NOBLICK, L.; MARTINS, R.C. 2015 Arecaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB15723>.

Ipê-roxo

Handroanthus impetiginosus

Nomes populares

Ipê-roxo, ipê

Parte utilizada

Entrecasca

Descrição

Árvore alta de aproximadamente 20 metros de altura. Suas folhas são formadas por um talo comprido com um conjunto de 5 folhinhas verde-escuras. As flores são roxas com uma mancha amarelada no interior e se dão em forma de cachos. O ipê-roxo ocorre no Norte (Acre, Pará, Rondônia, Tocantins), no Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) e no Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo).

Uso medicinal

A garrafada, tintura ou chá da entrecasca seca do ipê-roxo são usadas para tratar inflamações, câncer de útero e próstata, infecção dos rins, problemas de pele, doenças do coração, derrame, pressão alta, prisão de ventre, inflamação do fígado e doenças sexualmente transmissíveis.

 

A pomada do ipê-roxo é usada como cicatrizante de ferimentos, para tratar coceiras e manchas da pele (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Formas de uso

A entrecasca do ipê-roxo, em qualquer forma de remédio caseiro, deve sempre ser usada seca e nunca fresca.

 

A entrecasca seca é preparada na forma de garrafada, com vinho branco ou cachaça, ou na forma de tinturas, com álcool de cereais.

 

O chá da planta é preparado colocando-se a entrecasca seca de molho na água fria.

 

A entrecasca seca também é utilizada para fazer pomadas (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Contraindicações

O uso desta planta não é indicado para crianças, mulheres grávidas ou para mulheres que estejam no período de menstruação.


Os remédios caseiros preparados com álcool não devem ser ingeridos por hipertensos ou por pessoas que estejam utilizando medicamentos (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Cuidados

Quando se faz o uso da garrafada ou do chá do ipê-roxo, recomenda-se fazer dieta alimentar, evitando comer alimentos gordurosos.

 

Não se tem conhecimento de intoxicação com o uso medicinal do ipê-roxo (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Referências Bibliográficas

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (Coord.) Farmacopeia Popular do Cerrado. 1 ed. Goiás: Articulação Pacari, 2009.

 

LOHMANN, L.G. 2015 Bignoniaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB114086>.

Batata-de-purga

Operculina macrocarpa

Nomes populares

Batata-de-purga, amaro-leite, jalapa

Partes utilizadas

Batata, sementes

Descrição

É uma trepadeira com raízes grandes que se torce sobre outras plantas para se alastrar. Suas folhas são verde-claro e possuem um formato peculiar de um coração pontudo. As flores da batata-de-purga se abrem como um sino e são amarelas. A planta ocorre no Norte (Amapá), no Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso) e no Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo).

Uso medicinal

As raspas secas da batata, em forma de garrafada ou em pó, são usadas como purgante, depurativo do sangue e para tratar má digestão. As raspas na forma de doces são usadas para tratar crianças com vermes.

 

A tapioca em forma de pó ou de pílula é usada como purgante, para depurar o sangue, combater verme, tratar anemia, gripe, inflamações, alergia, má digestão e impetigo, ferida que dá na pele das crianças. O mingau doce feito com tapioca é usado para tratar gripe, coceira no corpo e para combater o verme oxiúros. 

 

A mandipoeira e o chá das sementes são usados como purgante, para abrir o apetite, para tratar coceira, pereba no corpo, conjuntivite, dor na uretra e cólica menstrual. 

 

A pílula feita da resina da batata é usada como purgante e vermífugo. A resina misturada em doces ou no xarope é usada para tratar gripe e bronquite asmática (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Formas de uso

As raspas depois de secas podem ser usadas em garrafadas, para preparar doces medicinais, ou podem ser socadas no pilão até formar um triturado grosso ou pó. O pó das raspas pode ser usado misturado à comida, à água, ou em garrafadas. 

 

 

A resina é coletada ao se cortar a batata fresca, raspando o leite grosso e amarelado que mina de sua superfície. O leite seca e deixa a resina, que é mole, pegajosa e, fácil de ser enrolada em forma de pequenas pílulas, que devem ser colocadas para secar à sombra. A resina também pode ser misturada em doces medicinais e xaropes. 

 

As sementes da batata de purga também possuem resina, que podem ser socadas no pilão até formar uma massa. Essa massa pode ser enrolada em forma de pílula, ou ser usada no preparo de garrafada, ou ainda, ser usada na forma de chá em infusão quente. 

 

A tapioca é usada para fazer pílulas, para ser ingerida em forma de pó, ou na forma de mingau doce. 

 

A mandipoeira da tapioca pode ser tomada pura como remédio caseiro, ou ser usada para fazer garrafada, misturada com um pouco da massa que sobrou do coado da tapioca (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Contraindicações

O uso desta planta não é indicado para mulheres grávidas.

 

Os remédios caseiros preparados com álcool não devem ser ingeridos por hipertensos ou por pessoas que estejam utilizando medicamentos. Os remédios caseiros preparados com açúcar não devem ser ingeridos por diabéticos. 

 

A tradição recomenda que um remédio purgativo, como a batata de purga, deve ser acompanhado de dieta alimentar e repouso (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Cuidados

A batata de purga é um remédio muito forte, principalmente pelo seu poder purgativo e,  deve ser usado com cuidado e atenção, observando-se as doses recomendadas, que são bem pequenas. Doses para crianças são bem menores que para adultos.


Não se tem conhecimento sobre tratamento para intoxicações decorrentes de doses excessivas da batata de purga (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Referências Bibliográficas

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (Coord.) Farmacopeia Popular do Cerrado. 1 ed. Goiás: Articulação Pacari, 2009.

 

SIMÃO-BIANCHINI, R.; FERREIRA, P.P.A. 2015 Operculina in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB7108>.

 

Barbatimão

Stryphnodendron adstringens

Nomes populares

Barbatimão, babatimão, barba-de-timão, casca-da-virgindade, faveira, barbatimão-branco

Partes utilizadas

Raiz e entrecasca

Descrição

Essa árvore costuma ter entre 3 a 5 metros de altura. Por fora, seu tronco possui coloração marrom escuro e por dentro, marrom claro por dentro. Entre a casca e o cerne do barbatimão, existe a entre casca formada por uma parte vermelha e fibras claras. As espigas de suas flores se assemelham muito a lagartas de fogo. O barbatimão ocorre no Norte (Tocantins), no Nordeste (Bahia), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e no Sul (Paraná). 

Uso medicinal

O barbatimão é usado como cicatrizante de feridas da pele, para tratar gastrite, úlcera, infecção no útero, corrimento vaginal, coceira e sangramento proveniente de extração de dente.


O uso como cicatrizante de feridas da pele é feito em forma de banho local com o chá da planta ou em forma de pomada.


Tradicionalmente, utiliza-se o pó fino da entrecasca seca em feridas, mas é necessário ter muito cuidado com a limpeza do pó; por isso é mais recomendável usar o banho local ou a pomada.


O barbatimão não deve ser usado para tratar ferimentos profundos e recentes, pois o ferimento pode fechar antes do tempo e infeccionar.


O barbatimão também é muito usado como cicatrizante no tratamento de feridas em animais, principalmente para curar pisadura, que é o machucado provocado pelo arreio e cangalha no lombo do animal.


Para sangramento proveniente de extração de dente, usa-se fazer o bochecho com a água fria da entrecasca seca.


Para o tratamento de gastrite e úlcera, toma-se a água fria da entrecasca seca.


Para o tratamento de infecção no útero, usa-se o barbatimão em garrafadas, geralmente associado com outras plantas.


Para coceira e corrimento vaginal, recomenda-se fazer banho de assento, preparado com o chá da entrecasca seca (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009). 

Formas de uso

As folhas e a entrecasca devem ser sempre usadas secas.

 

A quantidade de folhas ou entrecasca usadas para se fazer o remédio caseiro deve ser pequena, principalmente quando for para uso interno, pois a pacari é uma planta de natureza travosa, o que pode provocar intoxicação.

 

O chá é feito da entrecasca seca ou das folhas secas da pacari. O chá para banhar ferimentos deve ser mais concentrado que o chá para uso interno. 

 

A garrafada é feita curtindo-se a entrecasca seca no vinho branco ou na cachaça e, a tintura, curtindo-se a entrecasca seca no álcool de cereais. 

 

A pomada de pacari pode ser feita com as folhas secas ou com a entrecasca seca. O pó da pacari é feito com a sua entrecasca seca e deve ser bem fino (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Contraindicações

O uso interno desta planta não é indicado para mulheres grávidas e crianças.

 

Os remédios caseiros preparados com álcool não devem ser ingeridos por hipertensos ou por pessoas que estejam utilizando medicamentos (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Cuidados

O barbatimão pode ser tóxico se for usado acima da quantidade recomendada. Ele é uma planta que tem a natureza travosa, que aperta e, por isso deve ser usado com muito cuidado.


Os sintomas da intoxicação pelo uso da entrecasca do barbatimão são vermelhidão da pele, febre e prisão de ventre. Para auxiliar a desintoxicação, recomenda-se banhar a pessoa intoxicada com água de argila. Outra indicação é a pessoa tomar carvão vegetal de batata doce (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Referências Bibliográficas

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (Coord.) Farmacopeia Popular do Cerrado. 1 ed. Goiás: Articulação Pacari, 2009.

 

SCALON, V.R. 2015 Stryphnodendron in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB19133>.

Algodãozinho

Cochlospermum regium

Nomes populares

Algodãozinho, algodãozinho-do-mato, algodão-do-campo, algodãozinho-do-campo, algodão-bravo

Partes utilizadas

Flores, folhas, frutos, batata

Descrição

Planta de talos compridos que variam de 1 a 3 metros de altura. Seu talo não é liso e possui cor marrom-avermelhado. As folhas do algodãozinho são verdes quando nascem e adquirem uma cor avermelhada, como ferrugem, a medida que amadurecem. As flores são muito pequenas de cor amarela com manchinhas vermelhas; elas têm 5 pétalas e do miolo delas nascem muitos fiozinhos amarelo-alaranjados. O algodãozinho ocorre no Norte (Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins), no Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e Sul (Paraná)

Uso medicinal

Os algodãozinhos branco e roxo possuem o mesmo uso medicinal. O pó ou polvilho feito com o algodãozinho roxo é mais forte e deve ser usado em doses menores que o branco.

 

A garrafada do algodãozinho é usada para tratar mioma no útero, coceiras, manchas na pele, ou como depurativo do sangue.

 

O polvilho é usado como anti-inflamatório, principalmente para tratar inflamações de útero e ovário, menstruação desregulada, doenças sexualmente transmissíveis, reumatismo, gastrite e úlcera.

 

O chá das folhas secas do algodãozinho é usado para tratar inchaço das pernas, através de banhos locais.

 

As flores são usadas para tratar dor de ouvido. Elas devem ser aquecidas em uma panela para que murchem e, em seguida, devem ser espremidas para que soltem uma aguinha, que é pingada em gotas no ouvido. Outra forma é fazer um emplasto das flores em um pano e colocar a trouxinha em cima da orelha.

 

O fruto é usado para tratar impigem. Ele deve ser cortado ao meio e esfregado no local da impigem. Outra forma é assar o fruto e aplicar a água que solta dele no local afetado (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009). 

Formas de uso

O uso medicinal do algodãozinho é feito com as suas folhas, flores, fruto e
principalmente com a sua batata.


Os pedaços secos da batata do algodãozinho são utilizados para preparar garrafadas, tinturas e para fazer o pó, utilizado em pílulas e garrafadas.


O polvilho do algodãozinho é colocado em garrafadas ou tomado puro com água. 


As folhas secas são usadas na forma de chá em infusão, para banhos locais. As flores são usadas para preparar sumo ou emplasto. O fruto é usado na forma de sumo (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Contraindicações

O uso desta planta não é indicado para mulheres grávidas e crianças.

 

Os remédios caseiros preparados com álcool não devem ser ingeridos por hipertensos ou por pessoas que estejam utilizando medicamentos (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009).

Cuidados

O algodãozinho deve ser usado com cuidado, observando-se as doses recomendadas, que são bem pequenas, principalmente em relação ao polvilho, que é mais forte. Não se tem conhecimento de tratamento para intoxicações decorrentes de doses excessivas da planta (FARMACOPEIA POPULAR DO CERRADO, 2009). 

Referências Bibliográficas

DIAS, J.E.; LAUREANO, L.C. (Coord.) Farmacopeia Popular do Cerrado. 1 ed. Goiás: Articulação Pacari, 2009.

 

LLERAS, E. 2015 Bixaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB27545>.

Por que o Cerrado está sendo destruído?

Por que o Cerrado está sendo destruído?

#CerradoVivo Por que o Cerrado está sendo destruído? Importante fonte de água e palco de belezas naturais e culturas incomparáveis, o Cerrado é reconhecido como a savana mais rica em vida no planeta. No entanto, esse bioma já perdeu metade da vegetação original. Atualmente o Cerrado está sendo destruído para a produção de comida, mas utilizando a terra de maneira inteligente, podemos proteger o que resta da preciosa biodiversidade dessa região e continuar nos alimentando bem. 

O Cerrado depende de você – WWF-Brasil

O Cerrado depende de você - WWF-Brasil

Berço das águas do Brasil e de 5% de todas as espécies animais e vegetais do mundo, o Cerrado é uma maravilha brasileira em perigo. Decidido a tornar o Cerrado visível aos olhos do mundo, o WWF-Brasil apresenta este vídeo que, por meio de imagens deslumbrantes, mostra como o bioma pode e deve ser usado, mas é preciso fazer isso de maneira equilibrada e sustentável, valorizando a cultura local. 

Bioma cerrado é considerado o berço das águas do Brasil

Bioma cerrado é considerado o berço das águas do Brasil

CONEXÃO CIÊNCIA – 12.11.13: O programa desta semana debate a importância das águas do Cerrado. Apesar de ser considerado o berço das águas do Brasil, o uso irracional e inadequado é uma ameaça para toda a sociedade. Oito das 12 grandes regiões hidrográficas do país são beneficiados pela água do bioma Cerrado, entre elas: Bacia do São Francisco, Tocantins – Araguaia e Rio Paranaíba. Para falar sobre o assunto, o Conexão Ciência recebe Jorge Werneck, pesquisador da Embrapa.