Campanha Cerrado nas eleições 2022

Campanha Cerrado nas eleições 2022

Mais de cinquenta candidatas e candidatos, de diversas regiões do país, já assinaram a carta-compromisso com o Cerrado e seus Povos, lançada no dia 6 de setembro pela Campanha Nacional em Defesa do Cerrado para as eleições de 2022. Trata-se de um esforço para levar ao debate político questões cruciais para reverter o processo em curso de ecocídio do Cerrado e genocídio de seus povos.
COMPROMISSOS URGENTES

O documento foi construído coletivamente a partir de uma coalizão de mais de cinquenta organizações da sociedade civil, movimentos sociais, representantes de comunidades tradicionais e povos indígenas do Cerrado. Em sintonia com o veredito do Tribunal dos Povos do Cerrado, a Carta apresenta 6 compromissos urgentes a serem assumidos por candidatas e candidatos e reúne propostas concretas para a defesa das vidas e dos territórios do Cerrado, incorporando as recomendações gerais para frear o Ecocídio do Cerrado, documento complementar da ação de incidência política.

“A ação é fruto de um esforço para levar ao debate político questões cruciais para reverter o processo em curso de ecocídio do Cerrado e genocídio de seus povos, que ficou evidenciado depois da sentença do Tribunal dos Povos do Cerrado”, explica Joice Bonfim, secretária executiva da Campanha. Lançada no dia 6 de setembro, a Carta-compromisso pode ser assinada até dia 30 de setembro por qualquer candidato ou candidata ao pleito no âmbito legislativo e executivo, a nível estadual ou federal.

COMO PARTICIPAR

O candidato ou candidata que quiser assinar a carta-compromisso com o Cerrado e seus povos pode baixar o documento e o anexo com as Recomendações Gerais para frear o Ecocídio do Cerrado clicando nos links abaixo:

 

 

 

A assinatura também pode ser feita de maneira digital, a partir do preenchimento de um formulário on-line disponível neste link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfQf5CCVosBfnFgiiDbehkpJWbTJkb1V_q4_FGqp4FFsFhibg/viewform

 

A Campanha Nacional em Defesa do Cerrado solicita aos candidatos e candidatas que assinarem – de forma digital ou impressa – enviem uma foto, vídeo ou o documento digitalizado comprovando a assinatura da carta para o endereço de e-mail comunicacerrado@gmail.com.

 

I Fórum Sociocultural do Polo UnB Chapada dos Veadeiros

I Fórum Sociocultural do Polo UnB Chapada dos Veadeiros

 O Centro UnB Cerrado (CER), juntamente com o Polo UnB Chapada dos Veadeiros e a Rede de Pólos de extensão, convidam a comunidade para o “I Fórum Sociocultural do Polo UnB Chapada dos Veadeiros” com o objetivo de aliar a comunidade e a Universidade para a construção de ações integradas.

Dia 28/09/2022 (quarta-feira), no Centro UnB Cerrado_  – CER, em _Alto Paraíso de Goiás_

Programação“` :• *14h às 16h30min* — Encontro do Fórum com apresentação das demandas locais e escolha dos representantes do Conselho Estratégico Local• *17h às 18h* — Sarau cultural – Venha participar e compartilhe!

Águas do Cerrado

Águas do Cerrado

O curso apresenta de maneira didática e com ilustração em vídeo o processo de formação das principais bacias hidrográficas brasileiras, a partir das águas que brotam do Cerrado. Envolve o conhecimento das águas subterrâneas (aquíferos) e, claro, as águas superficiais (nascentes, córregos, rios e outros) até os oceanos. Mostra a importância do Cerrado na formação e manutenção dos grandes rios nacionais, dentre eles: São Francisco, Amazonas, Parnaíba e Paraná.

 

O curso é composto por um vídeo de altíssima qualidade, chamado ‘As Águas que brotam do Cerrado’, dividido em três partes e um texto de apoio do professor Altair Sales Barbosa. Após o vídeo, o participante fará exercícios de múltipla escolha e uma avaliação final.

 

O curso aborda conteúdos inéditos, ou seja, não é encontrado em nenhuma outra instituição. O roteiro do vídeo e o texto foram elaborados pelo professor Altair Sales Barbosa, pesquisador doutor em antropologia, arqueologia e um dos maiores conhecedores do Cerrado no Brasil e no mundo.

 

O curso com duração de 25 minutos fornecerá certificado. O curso ‘Águas do Cerrado’ é uma produção do Instituto Altair Sales, a partir do texto escrito pelo renomado professor Altair Sales Barbosa, que também será disponibilizado como material de apoio. Inscrições em: https://www.sympla.com.br/aguas-do-cerrado__1670800

O Partejar e a Farmacopéia de Dona Flor

O Partejar e a Farmacopéia de Dona Flor

O Partejar e a Farmacopéia de Dona Flor – Florentina Pereira Santos

Com organização de Juliana Floriano Toledo Watson, nasce “O partejar e a farmacopéia de Dona Flor: histórias e ensinamentos de uma mestra quilombola”. Desde 2013 Dona Flor vem trabalhando com Juliana na missão de compartilhar seus conhecimentos. Todo seu conteúdo foi transcrito de falas e selecionadas de maneira que fosse possível contar um pouco da história de Dona Flor e apresentar um manual de saúde integral. Além disso, traz uma farmacopeia com fotos e usos das principais plantas que Dona Flor trabalha, num total de mais de 150 plantas medicinais.
O livro conta com fotografias de Melissa Maurer, e do acervo da organizadora, com ilustrações exclusivas feitas pela artista Ani Ganzala e um designer belíssimo criado por Bia Menezes.

A realização dessa publicação foi possível graças ao apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Goiás.

 

Você pode adquirir o livro através do seguinte link:

https://avaeditora.com.br/p/o-partejar-e-a-farmacopeia/

 

Sobre a autora:

 

Florentina Pereira Santos, a Dona Flor, nascida em 2 de fevereiro de 1938, é quilombola da comunidade Moinho, localizada em Alto Paraíso de Goiás. Dona Flor ganhou fama a partir de seu trabalho como parteira, raizeira e defensora do Cerrado e suas águas. Gestou 18 filhas/os e adotou mais de 27 vidas.

Neta de indígena, analfabeta, foi boia fria, garimpeira, tropeira, feirante, agente comunitária de saúde e assistente social. Hoje segue com o trabalho de roça fazendo doces, farinha, licores, e remédios. Raizeira, cuida de plantas, animais e de gentes humanas da família, da comunidade e do mundo. Como parteira, recebeu em seus braços 335 mininus.

Como dar escala à restauração de ecossistemas – o papel das políticas públicas

Como dar escala à restauração de ecossistemas – o papel das políticas públicas

O objetivo de desenvolver um diálogo entre governos, empresas e sociedade civil em torno da restauração, dá origem ao webinar “Como dar escala à restauração de ecossistemas – o papel das políticas públicas” que será realizado no dia 20 de setembro, às 16h30, pela TNC, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE), em parceria com a Página22.
O evento busca disseminar informações e mobilizar redes e iniciativas em torno da Década de Restauração de Ecossistemas da ONU. O encontro conta também com o apoio da Coalizão, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Aliança pela Restauração na Amazônia e Rede Araticum do Cerrado.

 

A transmissão será realizada no canal do PNUMA no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCTGuTDOOckq9jbx9PU0qmbg

Novo Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado

Novo Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado

 O Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado (SAD Cerrado) foi lançado nesta segunda-feira, 12 de setembro, e já está disponível para acesso aberto em plataforma virtual.  A ferramenta foi desenvolvida pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) em parceria com a rede MapBiomas e com o Lapig (Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento), da UFG (Universidade Federal de Goiás). O SAD Cerrado funciona por meio de inteligência artificial e utiliza imagens do satélite Sentinel-2, da Agência Espacial Europeia, com resolução de 10 metros. No evento de lançamento, pesquisadores destacaram a complementaridade entre sistemas como o SAD Cerrado e o Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de forma a fortalecer o mapeamento e monitoramento do bioma e até mesmo a imagem da ciência brasileira como referência em sensoriamento remoto e geoprocessamento para detecção e análise de mudanças no uso da terra. O SAD Cerrado detectou que, no primeiro semestre de 2022, uma área equivalente ao Distrito Federal foi desmatada em todo o Cerrado: cerca de 472.816 hectares. Nesse período, foram detectados mais de 50 mil alertas de desmatamento. Entre os municípios que mais desmataram, Balsas, no Maranhão, foi o que mais desmatou, com mais de 12 mil hectares. Em segundo lugar está o município de São Desidério, na Bahia, com 9,5 mil hectares desmatados. A cidade baiana concentra a terceira maior produção de soja no país, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Carta-aberta aos (às) candidatos (as) nas eleições de 2022

Carta-aberta aos (às) candidatos (as) nas eleições de 2022

Pedimos que assinem a Carta-aberta aos (às) candidatos (as) nas eleições de 2022 –  A PRESERVAÇÃO DO CERRADO DEVE SER PRIORITÁRIA: 

https://www.change.org/p/manifesto-da-juventude-brasileira-em-defesa-do-cerrado

 

Aos Srs. (as) Candidatos e Candidatas à Presidência da República, aos Governos dos Estados, ao Governo do Distrito Federal e às Casas Legislativas, e respectivas assessorias:

 

Ocupando 22% do território brasileiro, o Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, perdendo em área apenas para a Floresta Amazônica. Ao longo de sua extensão, o bioma possui apresenta diferentes formações vegetais (savânicas, campestres e florestais), sendo considerado a savana neotropical mais biodiversa do planeta [1,2]. Igualmente, o Cerrado alimenta três das maiores bacias hidrográficas do subcontinente sul-americano e contribui com 43% da água de superfície do Brasil fora da Amazônia [3]

 

Além de sua grandeza biológica, o Cerrado apresenta grande importância social. Em sua extensão, estão distribuídas 126 terras indígenas, 44 territórios quilombolas, além de incontáveis comunidades tradicionais como os apanhadores de sempre-vivas, as quebradeiras de coco-babaçu, os geraizeiros, os vazanteiros, os ribeirinhos e pescadores tradicionais, dentre outras comunidades que vivem em harmonia com o bioma, e que tiram dele a sua subsistência [4].

 

Apesar da sua importância ecológica e social, nas últimas cinco décadas, mais de 46% da cobertura vegetal nativa do bioma foi suprimida, provocando a perda da biodiversidade, a diminuição da precipitação e o aumento da temperatura [3,5]. O ligeiro processo de degradação, ocasionado principalmente pela expansão da agropecuária [1], atingiu recorde entre 2016 e 2019, onde a taxa média anual de desmatamento foi proporcionalmente 78% maior do que na Amazônia [6]

 

É evidente que o Cerrado carece de políticas de conservação e preservação ambiental. Atualmente apenas 8,36% do bioma encontra-se sob proteção na forma de Unidades de Conservação, longe da meta de 17% proposta durante a Convenção da Diversidade Biológica realizada no ano de 2010 [7]. Infelizmente, nos últimos 13 anos, as áreas protegidas no bioma praticamente não aumentaram [6]

 

No mesmo sentido, enquanto o Código Florestal Brasileiro determina que 80% da área das propriedades privadas na Amazônia sejam destinadas à conservação, no Cerrado é exigido apenas 35% [8]. Como resultado disso, 40% da vegetação nativa que ainda resta no bioma pode ser convertida em pastagens e monoculturas, de modo que o atual Código Florestal é insuficiente para a preservação da biodiversidade do Cerrado [3]

 

O último Relatório Anual do Desmatamento elaborado pela rede colaborativa do MapBiomas demonstrou alta de 20% do desmatamento no Cerrado em 2021. Só no ano passado, foram desmatados mais de meio milhão de hectares no bioma, sendo que desse total 39 mil hectares foram derrubados em Unidades de Conservação e Terras Indígenas [9].

 

Além disso, os impactos da Emergência Climática no Brasil são extensos e preocupantes. De acordo com o último Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o aumento da frequência dos eventos climáticos extremos já levou a impactos irreversíveis nos ecossistemas terrestres. O Relatório também alerta para o aumento do risco de extinção de espécies endêmicas em hotspots de biodiversidade à medida que a temperatura média do planeta aumenta [10]. Vale ressaltar que assim como a Mata Atlântica, o Cerrado é um hotspot, apresentando grande números de espécies endêmicas e alto grau de ameaça devido às ações antrópicas. 

 

O Brasil tem um papel importante na pauta ambiental, afinal, é um dos países mais biodiversos do planeta. Assim, a grandeza da biodiversidade brasileira é igualmente proporcional às responsabilidades que devemos assumir frente à Crise Climática e a proteção do meio ambiente. Os (as) senhores (as), pleiteando cargos de liderança política, e que fazem um estreito laço com os agentes empresariais, têm um papel crucial a desempenhar, colocando a natureza no centro de seus processos e tomada de decisões.

 

Diante disso, respaldados pelo direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, garantido pelo artigo 225 da Constituição Federal [11], a juventude brasileira reitera o dever do Poder Público de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. Assim, propomos aos (as) candidatos (as) nas eleições de 2022, algumas ações prioritárias para a preservação do Cerrado: 

 

REVERTER A BOIADA

 

– Aprovar, ainda em 2023, a Proposta de Emenda Constitucional 504/2010, que transforma o Cerrado e a Caatinga em patrimônios nacionais. Aprovada pelo Senado em 2010, a referida PEC está engavetada há doze anos no Congresso Nacional;

– Fortalecer a capacidade institucional do Brasil para o monitoramento do desmatamento e das queimadas no Cerrado, garantindo recursos contínuos para o Projeto de Desenvolvimento de Sistemas de Prevenção de Incêndios Florestais e Monitoramento da Cobertura Vegetal no Cerrado brasileiro;

– Trabalhar pela retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado). Além de buscar acelerar o processo de implementação das próximas fases do plano;

– Impedir a aprovação do “Pacote da Destruição”, um conjunto de projetos de leis com impactos irreversíveis para o meio ambiente, sendo eles o PL nº 6.299/2002 (Pacote do Veneno); PL nº 3729/2004 (Licenciamento Ambiental); PL nº 2633/2020 e PL 510 (Grilagem); PL nº 2510/19 (Áreas de Proteção Permanentes); PL nº 191/2020 (Garimpo Ilegal em Terras Indígenas) e o PL n° 490/2007 (Marco Temporal);

– Discutir a implementação da Moratória da Soja no Cerrado, um acordo entre a sociedade civil, os governos e a indústria que objetiva impedir e desestimular a comercialização de soja produzida a partir de desmatamento ilegal.

 

CRISE CLIMÁTICA

 

– Aprovar a Proposta de Emenda Constitucional 37/2021, que prevê que a segurança climática faça parte da lista de princípios da Constituição Federal ao lado da soberania nacional, da propriedade privada e da redução das desigualdades regionais e sociais, entre outras;

– Garantir condições orçamentárias e técnicas para que municípios e estados trabalhem conjuntamente na implementação de Fóruns de Mitigação e Adaptação à Crise Climática. Além de investir em soluções de adaptação à Crise Climática de forma a proteger a população, em especial as mais vulneráveis, dos desastres climáticos;

– Reconhecer e agir no combate às desigualdades sociais, promovendo justiça climática e uma transição justa para um sistema de baixo carbono. 

 

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

 

– Aumentar a área das Unidades de Conservação no Cerrado de modo a cumprir a meta de 17% proposta durante a Convenção da Diversidade Biológica de 2010; 

– Avançar na demarcação de Terras Indígenas e na titulação de posse de pequenos agricultores, além de salvaguardar os direitos territoriais das comunidades tradicionais e buscar integrá-las na composição de mosaicos de áreas protegidas;

 Realizar a abertura de novos concursos públicos e processos seletivos de modo a reforçar o quadro de funcionários disponíveis nos principais órgãos de fiscalização e coordenação ambiental, que desenvolvem atividades de manejo, pesquisa e conservação, ao nível nacional.

 

AGROECOLOGIA E SOCIOBIODIVERSIDADE

 

 Fomentar atividades sustentáveis no Cerrado, promovendo iniciativas de geração de renda por meio do uso sustentável dos recursos do bioma; 

– Ampliar o acesso do pequeno produtor às políticas de compras públicas, como o Programa de aquisição de alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a Política Geral de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio);

– Promover a conservação e a restauração de áreas de Cerrado, bem como a valorização e o reconhecimento de suas populações originárias e tradicionais, buscando condições para reverter os impactos socioambientais negativos da degradação do Cerrado.

 

Referências: 

  1. KLINK, C. A., MACHADO, R. B. 2005. A conservação do Cerrado brasileiro. In: Megadiversidade. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade no Brasil. Vol 1, 1: 147-155. Belo Horizonte: Conservação Internacional.

  2. MITTERMEIER, R. A., TURNER, W. R., LARSEN, F. W., BROOKS, T. M., & GASCON, C. (2011). Global biodiversity conservation: the critical role of hotspots. In Biodiversity hotspots (pp. 3-22). Springer, Berlin, Heidelberg.

  3. STRASSBURGS, B. B. N., BROOKS, TFELTRAN-BARBIERI, R., IRIBARREM, A., CROUZEILLES, R., LOYOLA, R., LATAWIECL, A. E., OLIVEIRA FILHO, F. J. B., SCARAMUZZA, C. A. M., SCARANO, F. R., SOARES-FILHO, B., & BALMFORD, A. (2017). Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution, 1(4), 13–15. https://doi.org/10.1038/s41559-017-0099

  4. NOGUEIRA, M. C. R. Gerais a dentro e a fora: identidade e territorialidade entre Geraizeiros do Norte de Minas Gerais. Tese (Doutorado em Antropologia Social). Universidade de Brasília – UnB. Brasília, 233 p. 2009. Disponível em <http://www.dan.unb.br/images/doc/Tese_084.pdf>Acesso em 23 de agosto de 2022.

  5. HOFMANN, G. S., CARDOSO, M. F., ALVES, R. J., WEBER, E. J., BARBOSA, A. A., DE TOLEDO P. M., … & de OLIVEIRA, L. F. (2021). The Brazilian Cerrado is becoming hotter and drier. Global Change Biology, 27(17), 4060-4073. 

  6. VIEIRA, L. et al. Reviewing the Cerrado’s limits, flora distribution patterns, and conservation status for policy decisions. Land Use Policy, v. 115, p. 106038, 2022.

  7. MMA, 2011. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Cartilha). Ministério do Meio Ambiente, Brasília, DF.

  8. BRASIL. Lei Federal n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Novo Código Florestal. Brasília: Senado Federal, 2012. 

  9. MAPBIOMAS, 2022. Desmatamento em 2021 aumentou 20%, em todos os biomas. Disponível em: https://mapbiomas.org/desmatamento-em-2021-aumentou20-com-crescimento-em-todosos-biomas-1Acesso em: 23 de agosto de 2022. 

  10. IPCC, 2022. Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability.  Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg2/Acesso em: 23 de agosto de 2022.

  11. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

 

Serra Nossa, Sempre Viva

Serra Nossa, Sempre Viva

Nas campinas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, nascem belas flores sempre-vivas que, a cada ano, são colhidas por comunidades locais para comercialização e têm seu território cuidado para que, no próximo ano, novas flores cresçam. Esse ciclo que vem atravessando gerações já se tornou parte da história e da tradição das cidades de Diamantina, Presidente Kubitschek e Buenópolis. Suas comunidades tradicionais apanhadoras de flores sempre-vivas são reconhecidas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), desde 2020, como Sistema Importante do Patrimônio Agrícola Mundial, título concedido pela primeira vez ao Brasil. O documentário, que tem duração de 37 minutos, aborda três pontos muito importantes para as comunidades apanhadoras de sempre-vivas: a relação delas com o território onde vivem e a Serra do Espinhaço; a luta pela regularização fundiária das comunidades, que estão sendo proibidas de praticar sua atividade tradicional e sustentável por causa da criação de Unidades de Conservação (UCs) no local; e a construção dos Protocolos de Consulta Prévia, Livre e Informada, um direito previsto pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que visa garantir às comunidades tradicionais a consulta sobre qualquer modificação que afete suas vidas ou seu território. Lançamento do documentário Serra Nossa, Sempre Viva: protocolos de consulta das apanhadoras de flores (37 min), produção coletiva Codecex e Terra de Direitos Data: 14 de setembro, às 16h Festival das Apanhadoras de Flores Sempre-vivas Local: Mercado Velho – Diamantina (MG)*Entrada gratuita

 

Mais informações:  https://bit.ly/3D5H7G9

O documentário completo você pode assistir em https://lnkd.in/gzJxPzTY

Restauração para o futuro do bioma

Restauração para o futuro do bioma

A partir das 15h no YouTube, o “Dia Nacional do Cerrado: Restauração para o futuro do bioma”, webinar realizado pela Araticum.O evento contará com apresentações de representantes da Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), Rede Sementes do Cerrado, Cargill, Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Cooperaçu e Agroicone.


Para assistir o webinar, acesse: http://bit.ly/cerrado2022