Timbira

Timbira

Origem do nome

Atualmente são representados pelos povos Apinayé, Krahô, Krikati, Gavião Pykobjê, Gavião Parkatejê, Canela Apanjekra, Canela Ramkokamekra, Krepynkatejê, Krênjê e que englobam, nestas denominações genéricas e construídas na relação de contato com a sociedade nacional, um conjunto de subgrupos, antes autônomos politicamente, como os Põncatejê, Mãkraré, Kẽnkatejê, XàcamekraCrôrekamekraCarencatejê,Põncatejê,  PihàcamekraMãkraréPãrecamekraCykoyõre, entre outros. Estes etnônimos continuam atuais e se manifestam ritualmente e em cisões de aldeias.

Localização do povo

Os povos denominados Timbira, família linguística Jê, estão situados nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins.

Referências bibliográficas

Centro de Trabalho Indigenista. Programa Timbira, [S.I]. Disponível em: <https://trabalhoindigenista.org.br/programa/timbira/>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Tapuias

Tapuias

Origem do nome

No estado de Goiás, na região compreendida pelos municípios de Rubiataba e Nova América, precisamente entre o Ribeirão Carretão e a Serra Dourada, vive um grupo de pessoas conhecidas pelo nome de tapuio. Sua origem coincide com os primeiros séculos de formação de Goiás, a descoberta do ouro, a chegada de colonos e seus escravos africanos, o surgimento de arraiais garimpeiros e, naturalmente, a resistência dos índios a todo esse movimento. Os tapuios são o resultado da mescla desses povos e trajetórias de vida. Descendem de diversas etnias indígenas que fizeram hostilidades à colonização e foram aldeadas naquela região, como igualmente procedem dos demais outros agrupamentos humanos que para lá afluíram, isto é, dos negros fugidos da escravidão nas minas de ouro e, mais tarde, já no início do século XX, das populações migrantes oriundas do próprio Goiás e estados vizinhos.

Tapuio não é expressão designativa de uma etnia. É muito mais expressão de identificação por outros moradores da região do que uma auto-identificação, pois tanto os registros históricos quanto a tradição oral asseveram uma procedência étnica de índios Xavante, Xerente, Javaé e Karajá que foram para lá conduzidos a partir do último quartel do século XVIII. Pode-se, contudo, concordar que este convívio prolongado em torno e em termos desta precisa forma de relacionamento possa ter incutido e cristalizado nos que são chamados tapuios a aceitação desta identidade genérica.

Localização do povo

Rio Grande do Norte, Ceará e Goiás

Referências bibliográficas

Rita Heloísa de Almeida. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Tapuio>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Suyá

Suyá

Suyá aguardando no PI Diauarum o avião que os levaria a Brasília, onde procurariam resolver o problema de suas terras. Foto: Agda Detogni, 1994.

Origem do nome

Os Suyás, também chamados de Kisêdjês,  constituem o único grupo de língua Jê que habita o Parque Indígena do Xingu. Mas desde sua chegada na região (provavelmente na segunda metade do século XIX), seu contato com outros povos xinguanos e, principalmente, com aqueles da chamada área cultural do Alto Xingu, ocasionou a incorporação de muitos costumes e tecnologias alheias. Entretanto, jamais abriram mão de sua singularidade cultural, cujo principal emblema pode ser reconhecido num estilo particular de canto ritual, expressão máxima das individualidades e do modo de ser da sociedade Kisêdjê. Até algumas décadas atrás, outro marco diferencial do grupo eram os grandes discos labiais e auriculares que, mais do que ornamentos, apontavam a importância do cantar e do ouvir para esse povo.

Localização do povo

Os Suiás (Suyás ou Kĩsêdjê) são um grupo indígena que habita o estado brasileiro de Mato Grosso, mais precisamente a Terra Indígena Wawi e Norte do Parque Indígena do Xingu.

Referências bibliográficas

Maria Cristina Troncarelli; Anthony Seeger. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Kis%C3%AAdj%C3%AA>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Pataxó Hã-Hã-Hãe

Pataxó Hã-Hã-Hãe

Grupo Pataxó Hãhãhãe na antiga Fazenda São Lucas. Foto: Hermano Penna, década de 1980.

Origem do nome

Os Pataxó Hã-Hã-Hãe dizem que são uma mistura de povos. Isso coloca a diferença no centro da reflexão nativa sobre a própria vida social. Este é o ponto de partida desta investigação. Eles reconhecem diferenças internas na forma de famílias ou etnias, que remetem aos distintos povos indígenas acolhidos na Reserva Caramuru criada pelo SPI na segunda década do século XX no sul da Bahia. É na reserva, portanto, que acontece a mistura. Eles contam a sua história como a história da “briga por esta terra”. Foram violentamente expulsos dali e passaram longo tempo fora da Terra Indígena, esparramados. Empreenderam juntos a primeira retomada no início dos anos oitenta e muitas outras se seguiriam nas décadas seguintes. Desde então, ao lingo de mais trinta anos até a completa reocupação do território, que teve como marco jurídico uma decisão do Supremo Tribunal Federal em maio de 2012, as retomadas se tornaram uma espécie síntese moral do povo Pataxó Hã hã hãe, da sua disposição para o embate, na busca do que reconhecem seu direito.

 

             “O povo Pataxó hã hã hãe é uma união de cinco etnias: Baenã, Kariri-Sapuyá, Kamakã, Tupinambá e Pataxó. Essa reunião se originou no ano de 1982 quando surgiu a primeira retomada” (Fábio Titiah, Caramuru, 2012).

Localização do povo

Habitam a Reserva Indígena Caramuru-Paraguassu, no sul da Bahia, nos municípios de Itajú do Colônia, Camacã e Pau-Brasil. Vivem também na Terra Indígena Fazenda Baiana, no município de Camamu, no baixo-sul da Bahia

Referências bibliográficas

PEDREIRA, Hugo Prudente da Silva. Os Pataxó Hã hã hãe e o problema da diferença. São Paulo, p. 9, 2017. Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA). http://dx.doi.org/10.11606/d.8.2017.tde-06022017-110145. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-06022017-110145/publico/2017_HugoPrudenteDaSilvaPedreira_VCorr.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2020.

 

Jurema Machado de Andrade Souza; Maria Rosário Carvalho. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Patax%C3%B3_H%C3%A3-H%C3%A3-H%C3%A3e>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Paresi

Paresi

Índios Pareci, Terra Indígena Utiariti, Mato Grosso. Foto: Museu do Índio, 1922.

Origem do nome

O termo de autodenominação dos Paresí é Halíti, que pode tanto ser traduzido como “gente” numa referência explícita ao gênero humano em oposição aos animais, quanto como “povo” para indicar uma identidade mais inclusiva do grupo.

A palavra “Paresí” não consta no léxico da língua, mas é o nome que, a partir do século XIX, passou a ser aplicado indiscriminadamente a grupos distintos de fala Aruak identificados por cronistas e estudiosos ao longo de cerca de dois séculos e meio de história do contato. Entre esses grupos destacam-se os Kazíniti, Wáimare, Kazárini (este último conhecido também como Kabizi), além dos Warére e Káwali.

O termo foi registrado pela primeira vez na segunda década do século XVIII por Antonio Pires de Campos. Subindo o rio Sepotuba (localizado no atual município de Tangará da Serra, MT), este bandeirante atingiu uma ampla chapada habitada por índios que denominou ‘Parecis’. Mais ao norte encontrou outra “nação” que denominou ‘Mahibarez’; esses índios teriam usos e costumes idênticos aos “Parecis”, diferenciando-se apenas em alguns termos da língua.

Localização do povo

Mato Grosso

Referências bibliográficas

Equipe de edição da Enciclopédia Povos Indígenas no Brasil. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Pares%c3%ad>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Pankararu do Tocantins

Pankararu do Tocantins

Origem do nome

É numa situação que revela a passagem as estratégias de conversão e de mistura, que os primeiros registros do etnônimo Pankararu foram localizados, num levantamento realizado por Hohental (1960). Num relatório do ano de 1702, referente à aldeia de N. S. do Ó, organizada por missionários jesuítas na Ilha de Sorobabé, rio São Francisco, este pesquisador encontra a primeira referência ao etnônimo: os “Pancararus” são citados junto a outros três grupos, os Kararúzes (ou Cararús), os Tacaruba e os Porús. O aldeamento é bem anterior a esta data e Hohental permite sugerir que os Pancararú e os Porú teriam se agregado a ele entre 1696 (ano de um outro relatório em que não são citados) e 1702. Mais tarde, os Pancararú e os Porú, que aparecem novamente associados, são localizados em outros dois aldeamentos: no do Beato Serafim, em 1846, e no de N. S. de Belém, em 1845, organizados por capuchinhos italianos nas ilhas da Vargem e do Acará, também no São Francisco.
Já a localização dos atuais Pankararu, num dos contrafortes da Serra Grande ou Serra da Borborema, próxima às margens do São Francisco, entre os municípios de Tacaratu e Petrolândia, está associada ao registro de um quarto aldeamento, designado por “Brejo dos Padres”, cuja origem e administração não é plenamente esclarecida pela documentação e do qual sabe-se apenas que deve ter sido criado no início do século XIX por oratorianos ou capuchinhos, possivelmente em 1802 (HOHENTAL,1960), a partir do ajuntamento dos Pancararú e Porú com outros grupos identificados como Uman, Vouve e Jeritacó (BARBALHO,1988:vol.8). 

Localização do povo

Originários do sertão pernambucano onde vivem em duas áreas indígenas contíguas: a Terra Indígena Pankararu e a Terra Indígena entre Serras, da aldeia Brejo dos Padres, em Petrolândia (PE), os Pankararu do Tocantins residem nas terras tocantinenses desde a década de 60, fugidos de posseiros, fazendeiros e da seca do nordeste. Vivem atualmente nos centros urbanos de Gurupi, Figueirópolis e Palmas. Entre os rituais tradicionais dessa comunidade estão o Menino do Rancho, Toré e Corrida do Umbu.

Referências bibliográficas

ARRUTI, J. M. P. A. O reencantamento do mundo: trama historica e Arranjos territoriais Pankaruru. 1996. 247 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Programa de Pos-Graduação em Antropologia Social, Rio de Janeiro, RJ. 

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 26 de ago. de 2020.

 

Ofaié Xavante

Ofaié Xavante

Origem do nome

Opaié ou Ofaié, pronunciado com uma consoante imprecisa entre o “f” e o “p”, é o nome que estes indígenas dão a si mesmos, e Xavante é o nome que receberam dos não-indígenas que, durante os primeiros séculos da colonização, exploraram o Centro-Oeste do Brasil.

Os Ofaié foram chamados e tiveram seus nomes grafados de diferentes modos: Opayé, Opaié, Ofaiê, Faiá, Faié, Fae, Faiá, Kukura, Xavante, Chavante, Shavante, Chavante-Ofaié, Chavante-Opaié, Guaxi, entre outros. Foram chamados de “Xavante” por viverem numa região de vegetação do tipo savana (šhavante, os que vivem nas savanas), com predomínio de vegetação rasteira e árvores de pequeno e médio porte, características do cerrado sul-matogrossense.

Localização do povo

A Terra Indígena Ofaié-Xavante, situada no município de Brasilândia (MS), foi declarada de posse permanente dos índios em 1992. Contudo, a área estava ocupada por fazendas e foi contestada por seus proprietários. Os Ofaié tiveram então que ficar provisoriamente em outro terreno, que anos depois seria inundado para a formação da represa da Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (ex-Porto-Primavera). Somente em 1996 as contestações à Terra Indígena foram julgadas improcedentes em despacho do Ministro da Justiça, mas até hoje a TI não foi homologada por decreto presidencial. Saiba mais sobre esse processo no item Histórico do contato.

Referências bibliográficas

Carlos Alberto dos Santos Dutra. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Ofai%c3%a9>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Maxacali

Maxacali

Origem do nome

Segundo o etnólogo Nimuendajú (1958), os remanescentes Maxakalí do vale do Mucuri em Minas Gerais se autodenominam Monacó bm. Entretanto, de acordo com o antigo chefe de posto e grande conhecedor da língua, da organização social e da história dos Maxakalí, Joaquim S. de Souza, eles se identificam como Kumanaxú. Por sua vez, Popovich (1992), profunda conhecedora da língua falada por eles, registra Tikmu’ún como o termo que adotam para si mesmos.

Os Maxakalí – palavra em língua desconhecida, aplicada pela primeira vez na área do rio Jequitinhonha – não podem ser identificados como um único grupo, mas como um conjunto de vários. A denominação decorre desses grupos se articularem politicamente como aliados e terem se aldeado conjuntamente, sobretudo após 1808, quando ocorreu a invasão sistemática de seus territórios e se ampliaram os conflitos com outros grupos, particularmente com os denominados Botocudos.

Localização do povo

Os vários grupos Maxakalí ocupavam uma área compreendida entre os rios Pardo e o Doce, correspondente ao sudeste da Bahia, o nordeste de Minas Gerais e o norte do Espírito Santo. Os remanescentes desses grupos, conhecidos por Maxakalí nos dias atuais, vivem em duas áreas indígenas – Água Boa e Pradinho – hoje unificadas na Terra Indígena Maxakalí, no município de Bertópolis, cabeceiras do rio Umburanas, vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais.

Referências bibliográficas

Maria Hilda Baqueiro Paraiso. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Maxakali>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Kinikinawa

Kinikinawa

Grupo Kinikinau na pousada do encontro Povo Kinikinawa: persistindo a resistência, em Bonito (MS). Foto: José Luiz de Souza, 2004.

Origem do nome

Sem uma terra própria, vivendo há aproximadamente um século em terras alheias­, como, por exemplo, na Reserva Indígena Kadiwéu, os Kinikiau foram referenciados como Chané-Guaná ou Terena. Nos dias de hoje, uma pequena parcela de sua população luta por uma identificação que seja legitimamente Kinikiau.

Localização do povo

Mato Grosso do Sul

Referências bibliográficas

Bolzan, Aila Villela. Os Kinikinau de Mato Grosso do Sul: a existência de um povo indígena que resiste. 2013. p. 7. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: <https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3484/1/Aila%

20Villela%20Bolzan.pdf>. Acesso em: 18 de ago. de 2020.

 

José Luiz de Souza; Giovani José da Silva. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Kinikinau>. Acesso em: 08 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.

Krenak

Krenak

Origem do nome

“Na nossa língua, ‘kren’, é cabeça. ‘Nak’ é terra. O nome do meu povo é ‘cabeça da terra’. Estávamos aqui antes de ganharmos o apelido de ‘índio’. A nossa autoidentificação é que somos ‘burum’, gente. Como quem sempre escreveu a história eram os portugueses, eles diziam que tinham encontrado índios. Mas somos gente mesmo.” “Esse nome – krenak – é o nome da minha tribo, de onde eu venho. E o nosso território é o Atu, aquele rio que, nos mapas, vocês conhecem como Rio Doce. Esse povo vive em uma região de Minas Gerais, que é o Médio Rio Doce e que chamamos de Uatu. Quando começaram a explorar essa região, passaram a chamá-la de Vale do Aço”( Aílton Krenak).

Localização do povo

Minas Gerais

Referências bibliográficas

Documentário Guerra Sem Fim – Resistência e Luta do Povo Krenak, 2016. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=DfkGVfkJpAM>. Acesso em: 05 de ago. de 2020.

 

Ailton Krenak: A natureza não é uma fonte inesgotável. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=OzV5xFWZdy0>. Acesso em: 05 de ago. de 2020.

 

RODRIGUES, Aryon Dall’Igna. Línguas indígenas brasileiras. Brasília, DF: Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2013. 29p. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/lali/PDF/L%C3%ADnguas_indigenas_brasiliras_RODRIGUES,Aryon_Dall%C2%B4Igna.pdf>. Acesso em: 16 de ago. de 2020.