1º Encontro de Discussão sobre a Restauração Ecológica do Cerrado com um Olhar para os Sistemas Agrocerratenses (SACIs).

Você já ouviu falar de SACIs? ou Sistemas Agrocerratenses?

A Rede Pequisação (Rede de Pesquisa e Extensão sobre o Cerrado da RIDE-DF), juntamente com a Araticum (Articulação pela Restauração do Cerrado) e a Ação RIDE SAN DF +, convidam para um primeiro Encontro de Discussão sobre a Restauração Ecológica do Cerrado com um Olhar para os Sistemas Agrocerratenses (SACIs).

 

A proposta é uma prosa virtual com agricultores, técnicos, pesquisadores e quem mais chegar sobre: espécies de interesse, consórcios possíveis, políticas de apoio, disseminação de conhecimentos e outros assuntos.

 

Quando?

01 e 02 de setembro de 2021, das 9 às 12 horas.

 

Achou interessante?

Divulga e se inscreve:

https://docs.google.com/…/1FAIpQLScZsiAdNdB…/viewform…

 

Instituições de Apoio:

Embrapa, WWF Brasil, IFB, UnB, IFNMG, NEA Candombá e Pequi – Pesquisa e Conservação

 

Coleta de Sementes do Cerrado

Coleta de Sementes do Cerrado

Acontecerá neste sábado (28/08/2021) na Floresta Nacional de Brasília, o pré cadastro para coleta de sementes para emenda do Projeto Agroflorestas Prestadoras de Serviços Ecossistêmicos que nomeamos: Restaura Flona.
Consiste na restauração ecológica passiva e ativa em áreas que estão sendo invadidas por Samambaião com o objetivo de buscar o reequilíbrio das formações originais campestres e florestais predominantes na paisagem, estabelecendo a biodiversidade vegetal nativa. A equipe da Rede Bartô estará no quiosque dos mapas, cadastrando os interessados em participar dos grupos de Coleta de Sementes que será realizada com a Tikré Brasil dentro da própria Floresta Nacional; As informações das datas e locais em que acontecerá a coleta serão divulgadas neste sábado durante a mobilização na Flona.
Foram elaborados materiais de divulgação do projeto para que a comunidade esteja ciente do que está acontecendo dentro da Flona (que é de patrimônio nacional) e para que engajassem e se envolvessem com a restauração que será feita. A começar pela conscientização do uso do maquinário para retirada do Samambaião nas áreas que serão restauradas, devido a sua dinâmica expansiva como principal fator de degradação. O Qr Code disposto na imagem redireciona o usuário para a página do site da Rede Bartô que dispõe da justificativa desta retirada juntamente com a autorização direta do Ministério do Meio Ambiente. Foi confeccionado também um banner informativo com o objetivo do projeto e um qr code direcionando o usuário á uma página (em fase final de construção) que contém as informações gerais do projeto, dentre elas, mapeamento da coleta de semente e plantio.

 

Acesse:

https://rede-barto.webnode.com/restaura-flona/

https://rede-barto.webnode.com/restaura-flona2/

Restaurante Week Brasília

Restaurante Week Brasília

Do dia 6 de agosto até o dia 5 de setembro vai acontecer a 24ª edição do Restaurante Week Brasília. O evento havia sido interrompido em fevereiro, em razão do fechamento dos bares e restaurantes, por causa da pandemia de Covid-19. Agora, 46 estabelecimentos participam do festival gastronômico. Os chefes de cozinha foram desafiados a criar menus inéditos utilizando os frutos, vivências e histórias do Cerrado. Só que o tema local – frutos do cerrado – inspirou apenas sete participantes: Blá’s, Contê, Nakombi, Nonna Augusta em dois endereços, Quitinete e Verona.

O chef Gabriel Blas elegeu espuma de pequi sobre terrine de frango no almoço e, no jantar, a espuma de pequi acompanha sobrecoxa desossada com arroz de galinha e quiabo, além do pudim do vovô com cumaru. Já o Contê oferece dois menus: no almoço, bolinho de galinhada sobre vinagrete de banana da terra e gel de buriti; risoto de rabada com crocante ora-pro-nobis e gel de pequi; filé de peixe em crosta de castanha de baru, emulsão de coco e arroz cremoso de queijo curado.

Especializado em gastronomia japonesa, o restaurante Nakombi traz cajuzinho do cerrado no ceviche e gel de cagaita no hot roll de frutos do mar na entrada, enquanto o principal vem com farofa de baru recheando lula. Nonna Augusta, tanto na 413 Norte como no Guará, oferece risoto de pequi com medalhão de frango e tomate confitado; escalope de filé-mignon ao molho de buriti com tagliarini ao molho de fonduta de queijo brie e semifredo de chocolate com café do cerrado, chantilly de doce de leite e farofa de castanha de baru.

scalope de filé com molho de cogumelos frescos, bacon e alecrim acompanhado de arroz com mix de castanhas do Quitinete

Quitinete serve pastelzinho de frango desfiado com polpa de pequi ao molho de pimenta; filé de tilápia grelhada com molho de seriguela e legumes salteados e pudim de maracujá do cerrado com aroma de flores ou musse de pinha com fava de baunilha do cerrado. Ainda na Asa Sul, que lidera o ranking com 24 restaurantes, o estreante Verona sugere trio de folhas, croutons, molho de baunilha do cerrado, frango defumado desfiado em bacon crocante; risoto cremoso da polpa do pequi com carne desfiada e finalizada com parmesão além de musse belga com paçoca de baru na sobremesa.

Ação social

Para o organizador Fernando Reis, a presença de 50 participantes no festival, lançado há 14 anos com 90 restaurantes, “é um número satisfatório em função da pandemia, cujo auge interrompeu a programação”. Segundo ele, a expectativa é a de vender mais de 55 mil menus, o que movimentará cerca de R$ 5 milhões entre os participantes. A partir de outubro, o festival chegará a outras capitais, como Goiânia.

Entre os estreantes estão Artesian Osteria, Horta Cozinha Criativa, Jantinha da Mara, La Terrasse, Sagrado Mar, Steak Bull Gourmet, Luigi Trattoria, Olivae, que retorna ao festival, e Manuelzinho, inaugurado há dois meses. Além da Asa Sul, os restaurantes se espalham 10 pela Asa Norte, cinco no Lago Sul, quatro no Guará, dois no Sudoeste e um em Águas Claras, o argentino LaaP.

Cremoso risoto da polpa do pequi com carne curada desfiada finalizado no parmesão do Verona

As casas estão divididas em três categorias: Menu tradicional por R$ 46,90, no almoço e R$ 58,90 no jantar; Menu Plus por R$ 55 no almoço e R$ 68, no jantar e Menu Premium: R$ 68 e R$ 89, respectivamente. Os clientes podem ainda acrescentar R$ 1 por menu, que será revertido para a ONG Amigos da Vida, dedicada a assistir crianças portadoras do vírus HIV e responsável pela construção de brinquedotecas na rede hospitalar do Distrito Federal. A cada edição, Restaurant Week consegue arrecadar em média R$ 35 mil para a ONG, que também faz a manutenção das brinquedotecas Renato Russo.

 

Conheça os participantes do festival e respectivos menus no site restaurantweek.com.br

Onça-Parda

Onça Parda

Nomes comuns: Onça-parda, onça-vermelha, suçuarana, leão-baio, bodeira, puma.

 

Nome em inglês: Puma, cougar, mountain lion.

 

Ameaças e conservação: A supressão e fragmentação de habitats, a retaliação por predação de animais domésticos (tanto o abate “preventivo” de onças-pardas quanto o abate após o evento de predação), e os atropelamentos parecem ser as principais causas de perda de indivíduos da espécie no Brasil. É classificado pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente, 2014) como espécie VULNERÁVEL. O ‘‘Plano de Ação para a Conservação da Onça-Parda’’ tem como meta: 1) Gerar e divulgar conhecimento sobre história de vida, viabilidade populacional e uso do espaço de vida; 2) Reduzir a perda de habitats e aumentar a conectividade entre áreas de vegetação nativa e alteradas; 3) Aumento do conhecimento sobre as dimensões ecológicas, sociais, culturais e econômicas que levam ao abate de onças-pardas e suas presas; 4) Diminuir a retirada de indivíduos de onça-parda da natureza por caça, abate oportunístico e/ou retaliatório; 5) Reduzir impactos negativos causados pelas atividades rurais e pela expansão da malha viária.

 

Comprimento corpo e cauda: 1,96 m (média).

 

Peso: Varia de 38 kg a 72 kg.

 

Dieta: Devido a seu hábito oportunista pode se alimentar de pequenos vertebrados como pacas, tatus, quatis, roedores, aves e répteis até veados, porcos-do-mato, capivaras, jacarés e criações domésticas de médio e pequeno porte.

 

Número de filhotes: 1 a 6.

 

Gestação: 82 a 98 dias.

 

Longevidade: 15 anos (vida livre).

 

Estrutura social: Solitário.

 

Padrão de atividades: Crepuscular e noturno.

 

Distribuição geográfica: A onça-parda é o mamífero terrestre de maior extensão de ocorrência na região Neotropical, sendo encontrada originalmente desde o sul do Canadá até o extremo sul do continente sul-americano, com exceção apenas do complexo das ilhas Caribenhas e algumas regiões do Chile.

 

Habitat: É um dos felinos mais bem adaptados aos diferentes tipos de ambientes, possuindo a habilidade de ocupar todas as zonas biogeográficas do Novo Mundo, exceto a Tundra Ártica. A espécie pode ser encontrada desde florestas úmidas tropicais e subtropicais até florestas temperadas, áreas montanhosas acima de 3.000 m de altitude, pântanos e chacos, e regiões extremamente áridas e/ou frias. Também está adaptada a ambientes abertos de pouca cobertura vegetal, assim como áreas com algum grau de perturbação.

 

Descrição física: Tem pelagem macia, de coloração bege por todo o corpo à exceção da região ventral que é mais clara. Os filhotes nascem com pintas marrons escuras e olhos azuis. O tamanho e peso variam conforme região de ocorrência. É um animal de corpo delicado e alongado, o que lhe dá muita agilidade. Podem saltar do chão a uma altura de 5,5 m em uma árvore e em um só pulo.

 

Fonte: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros – CENAP/ICMBio, Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cenap/carnivoros-brasileiros.html Acesso em: 26.agosto.2021

Onça-Pintada

Onça Pintada

Nomes comuns: Onça-pintada, onça-preta, jaguaretê, canguçu.

 

Nome em inglês: Jaguar.

 

Ameaças e conservação: Perda e fragmentação de habitat, associadas principalmente à expansão agropecuária, mineração, implantação de hidrelétricas e ampliação da malha viária, são as principais ameaças à conservação. É classificado pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente, 2014) como espécie VULNERÁVEL. O ‘‘Plano de Ação para a Conservação da Onça-Pintada’’ prioriza: 1) Redução do impacto da ocupação humana dentro de áreas prioritárias para a conservação da espécie; 2) Redução do impacto ambiental nas áreas prioritárias para a conservação da espécie atingidas por grandes empreendimentos; 3) Fiscalização a fim de coibir a caça por retaliação e esportiva; 4) Programas de educação ambiental com foco em onça-pintada; 5) Estratégias de mitigação de conflitos; 6) Redução do número de espécimes retirados da natureza.

 

Comprimento total: Até 2,70 m (máxima).

 

Peso: Entre 35 kg e 158 kg.

 

Dieta: Pequenos mamíferos, répteis e aves até grandes como antas, queixadas, veados, jacarés, sucuris.

 

Número de filhotes: 1 a 4.

 

Gestação: 90 a 111 dias.

 

Longevidade: 15 anos (vida livre).

 

Estrutura social: Solitária.

 

Padrão de atividade: Diurno e noturno.

 

Distribuição geográfica: Ocorre em quase todos os biomas brasileiros, com exceção do Pampa.

 

Habitat: A onça-pintada pode habitar diferentes tipos de ambientes, de florestas tropicais a regiões semi-desérticas. A espécie parece evitar áreas com elevada altitude, apesar de haver registros de ocorrência de onça-pintada em áreas com 3.800 m. Além disso, a espécie evita áreas com atividade humana. Em áreas rurais, próximas a ambientes naturais da espécie, elas podem atacar rebanhos domésticos, ocasionando conflitos com proprietários rurais. Não há indícios de que onças-pintadas possam se adaptar a ambientes alterados pela ação humana, porém alguns animais foram fotografados, por meio de armadilha fotográfica, em reflorestamento de eucalipto.

 

Descrição física: Sua pelagem varia do amarelo-claro ao castanho-ocreáceo e é caracterizada por manchas pretas em forma de rosetas de diferentes tamanhos. Estas rosetas são como a “impressão digital” do animal e servem para diferenciá-lo, pois cada indivíduo possui um padrão único de pelagem. Existe também a variação melânica da espécie, que são onças com uma coloração de fundo preto, mas que também possuem as rosetas.

 

Fonte: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros – CENAP/ICMBio, Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cenap/carnivoros-brasileiros.html Acesso em: 26.agosto.2021

Jaritataca

Jeritataca

Nomes comuns: Jaritataca, Jeritataca, jaratataca, jatitataca, jirita, gambá, cangambá, zorrilho, tacaca, ticaca.

 

Nome em inglês: Striped hog-nosed skunk, amazonian hognosed skunk.

 

Ameaças e conservação: Atropelamento, fragmentação e perda do hábitat, predação por cães domésticos, uso de pesticidas, comércio de pele e caça para subsistência (como alimento e/ou medicamento). O governo brasileiro não tem medidas de conservação específicas para a espécie, mas são necessárias pesquisas que envolvam: 1) Estudos sobre ecologia e atual distribuição da espécie no Brasil; 2) Estimativas de densidade em áreas onde a espécie pode estar em declínio em decorrência da fragmentação de habitat, como na região da Caatinga; 3) Monitoramento das populações em ambientes alterados de Mata Atlântica a fim de verificar sua dispersão e possível adaptação a esses novos ambientes; 5) Monitoramento da ocorrência de caça na Caatinga e a frequência de atropelamentos nas diferentes regiões do Brasil. A espécie não foi incluída na lista oficial de espécies ameaçadas do MMA (Ministério do Meio Ambiente, 2014).

 

Comprimento total: 64,5 cm (média).

 

Peso: 1,4 a 4 Kg.

 

Dieta: Insetos e outros invertebrados, pequenos vertebrados, frutos, carcaças e anfíbios.

 

Número de filhotes: 4 a 5.

 

Gestação: 60 dias.

 

Longevidade: Aproximadamente 10 anos.

 

Estrutura social: Solitário.

 

Padrão de atividade: Crepuscular e noturno.

 

Distribuição geográfica: Ocorre no sul do México, norte da Colômbia, Venezuela, Peru e Brasil. No território brasileiro pode ser encontrada do nordeste do país ao estado de São Paulo nos ambientes de Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica (provavelmente devido ao aumento da fragmentação e desmatamento).

 

Habitat: Prefere áreas de vegetações abertas como Cerrado, campos e Caatinga, evitando regiões de matas mais densas, porém pode utilizar matas mais fechadas como abrigo. A espécie apresenta boa tolerância a ambientes perturbados, além de serem registradas em áreas de agro-ecossistemas, como cana-de-açúcar e eucalipto.

 

Descrição física: Possui cabeça arredondada, corpo compacto e patas dianteiras com garras longas e negras, focinho longo e sem pelo. A cauda é volumosa com coloração negra próxima à base e branca na porção distal. A coloração do corpo varia de preto a marrom escuro com uma lista branca saindo da cabeça, dividindo-se em duas, as quais seguem paralelas até a base da cauda. O padrão dessas listras pode variar entre indivíduos. Na espécie, as glândulas perianais produzem uma substância volátil e fétida utilizada para defesa, sendo esta uma característica marcante de Conepatus.

 

Fonte: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros – CENAP/ICMBio, Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cenap/carnivoros-brasileiros.html Acesso em: 25.agosto.2021

Unidades de conservação do DF recebem 316 mil visitantes por mês

Unidades de conservação do DF recebem 316 mil visitantes por mês

As Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto Brasília Ambiental e aptas à visitação pública recebem, em média, 316 mil visitantes por mês. O Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul, lidera o ranking, recebendo, mensalmente, 36 mil visitantes. Na segunda e na terceira posições estão, respectivamente, os parques ecológicos Olhos D`Água, na Asa Norte, com 28.400 visitantes por mês, e Águas Claras, com frequência mensal estimada em 28 mil pessoas.

 

Esses números correspondem ao levantamento feito pelas três Diretorias de Unidades de Conservação (Dirucs) do Brasília Ambiental. Como não existem catracas nas entradas e saídas das UCs, os dados são estimativas consequentes da observação dos agentes que, diariamente, atuam nesses locais.

 

O Monumento Dom Bosco foi criado em 8 de junho de 1999, com 131 hectares. A maior parte dos visitantes são moradores do Lago Sul e adjacências, além de muitos turistas. Localizado às margens do Lago Paranoá, o local é conhecido pelos atributos ecológicos e pela exuberante beleza cênica. Segundo os frequentadores, é ideal para trilhas, caminhadas, andar de bicicleta e/ou de skate e, também, para avistar aves, o lago e contemplar um lindo pôr do sol.

 

Além das belezas naturais, o que soma para a unidade ser a mais visitada e considerada um importante ponto turístico de Brasília é o fato de abrigar o primeiro templo construído na cidade, a Ermida Dom Bosco, erguida em homenagem ao padre João Belchior Bosco. A pequena construção fica em um ponto por onde passa o paralelo 15, local em que o padre, em sonho, anteviu em 1883 a construção da capital brasileira no Planalto Central.

 

Proteção ambiental – Para o técnico de UC e responsável pelo Parque Olhos D’Água, Edeon Vaz Ferreira, o local é o reflexo do despertar de uma sociedade que se integra ao meio ambiente e ajuda o órgão ambiental a cumprir sua missão de proteger e fomentar a unidade ecológica.

 

O advogado Rômulo Maia, frequentador assíduo do parque há mais de 20 anos, representa bem a sociedade descrita por Edeon. Morador da Asa Norte desde criança, Maia diz que o parque faz parte da sua vida. “Cresci por aqui. Agora meus dois filhos, que trago sempre para brincar no parquinho infantil, estão também crescendo neste parque”. Ele ainda aponta como pontos positivos da UC a segurança, limpeza e organização.

 

O Olhos D`Água conta com uma pista de 2,1 km, uma lagoa que surgiu por meio de uma nascente, trilhas internas, parquinho infantil, circuitos de exercícios físicos, praça da vitalidade, sanitários, duchas, serviços de massagem, aulas de meditação e uma área apta a banho de sol, com espreguiçadeiras.

 

Espaço de convivência – O Parque Ecológico Águas Claras, criado em 15 de abril de 2000, também é considerado pelos frequentadores um bom lugar para se exercitar, espairecer e conviver. A vendedora Gilcélia Figueiredo, por exemplo, costuma levar a neta Laís, de 2 anos, para brincar no parquinho infantil da unidade. “É um espaço muito agradável, bem sombreado, com variedades de brinquedos infantis, seguro e bom para ela conviver com outras crianças”, afirma.

 

Já a treinadora Viviane dos Santos frequenta o local, pelo menos duas vezes por semana, para jogar futevôlei. Ela aprecia o contato com a natureza e a possibilidade de treinar em locais a céu aberto. “Quem mora no Distrito Federal pode não contar com praia e mar, mas, em compensação, temos os parques, que são espaços maravilhosos”, aponta.

 

Situado no meio da Região Administrativa de Águas Claras, o parque ecológico, que leva o nome do córrego que flui em seu interior, possui 95,48 hectares de área, largas trilhas que o contornam, vegetação nativa do Cerrado, além de mata ciliar e de reflorestamento. Conta com Centro de Referência em Educação Ambiental, quadras poliesportivas, quadras de areia, parquinho infantil, quiosques, aparelhos de ginástica, entre outros atrativos.

 

Da mesma forma que o Monumento Natural Dom Bosco e o Parque Ecológico Olhos D`Água, a unidade de Águas Claras tem entrada gratuita e está aberta, diariamente, à população.

 

Live de Lançamento da Exposição Fotográfica – Um Campo Grande e… Florido

Live de lançamento da exposição fotográfica:
Um Campo Grande e... Florido - A beleza das flores do Cerrado da Cidade Morena

A capital de Mato Grosso do Sul é carinhosamente chamada de Cidade Morena, devido à cor avermelhada do seu solo. Incrustada no meio do Cerrado, a Campo Grande está numa parte mais alta do Estado e começou aqui porque existe água abundante, com várias nascentes, veredas e córregos. Campo Grande recebeu o título de uma das 10 cidades mais arborizadas do mundo, entretanto, além das árvores, aqui ocorrem muitas plantas pequenas do Cerrado, muito bonitas e que mantêm considerável fauna de aves e polinizadores, como procuramos mostrar.

 

No dia 26 de agosto, aniversário de Campo Grande – MS, faremos a live de lançamento da exposição “Um Campo Grande e… Florido – A beleza das flores do Cerrado da Cidade Morena” no YouTube, através do link: https://youtu.be/jHLySua_5ds

Webinar Diálogos do Cerrado: Monitoramento da restauração do bioma

Webinar Diálogos do Cerrado: Monitoramento da restauração do bioma

 

O Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (CEGAFI/UnB) tem o prazer de convidá-la (o) para participar do webinar Diálogos do Cerrado: monitoramento da restauração do bioma, que acontece no dia 26 de agosto, das 16h às 18h.

Para garantir sua participação, clique no seguinte link e preencha nosso formulário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeBU-b8Bi77KTbEntslhJM7OJ-FQFcM2PZFax-CAtPvrFTwxA/viewform

 

O link do encontro no Zoom será enviado via e-mail na véspera da atividade, que conta com o apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF Cerrado) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

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Recuperação de áreas degradadas no PN da Chapada dos Veadeiros

Recuperação de áreas degradadas no PN da Chapada dos Veadeiros

Em parceria com a VerdeNovo Sementes Nativas e com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF, Critical Ecosystem Partnership Fund) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) deu início na última semana, ao processo de restauração de dez hectares de áreas degradadas no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.

De acordo com a Presidente da RSC, Camila Motta, após o mapeamento das áreas que necessitam de recuperação, quatro delas foram definidas como prioritárias para restauração ecológica. O trabalho será realizado no Sertão Zen, Jardim de Maytrea, Mulungu e na região do Córrego dos Ingleses que foi afetada pelos incêndios ocorridos, no Parque, em 2017 e 2019. “Os locais têm características e histórico de degradação distintos. Nosso desafio é trabalhar técnicas específicas em cada um deles e com isso obtermos o melhor resultado sobre a restauração ecológica nestes diferentes panoramas”, acrescenta a Presidente.

Representante do negócio de impacto VerdeNovo Sementes Nativas, a bióloga Bárbara Pachêco, detalha sobre as áreas restauradas.  “No Sertão Zen e Jardim Maytrea temos áreas de campo úmido, mas com algumas peculiaridades. O Sertão Zen é uma trilha degradada, em estado de erosão com quase 5km de trilha e difícil acesso. No Jardim Maytrea, trabalharemos dentro da restauração ecológica a comunicação regenerativa, pois as entradas de visitantes em áreas não permitidas estão causando a degradação do local. A comunicação será uma das ferramentas de restauração ecológica, pois a conscientização aproxima o visitante do trabalho que faremos e previne a degradação da área”, completa.

Ainda segundo a bióloga, na vereda do Córrego dos Ingleses assim como o Mulungu serão utilizadas várias técnicas de restauração, dentre elas o plantio por meio da semeadura direta. Além da semeadura, a equipe implantará no Mulungu novas técnicas de manejo do capim exótico e a restauração ecológica conectada com a atração de abelhas e fauna diversa. A iniciativa de restauração no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros terá diversos aspectos inovadores e contará com a parceria da comunidade acadêmica e instituições locais como a Associação de Coletores Cerrado de Pé. 

Vale reforçar que as sementes são coletadas por pequenos produtores rurais, assentados e quilombolas que integram a Associação. Além da conservação ambiental, a atividade gera renda para mais de 60 famílias da região da Chapada dos Veadeiros que coletam cerca de 70 espécies nativas do Cerrado.

 

Fonte:https://www.rsc.org.br/noticias/em-parceria-com-empresa-de-restauracao-rsc-inicia-a-recuperacao-de-areas-degradadas-no-parque-nacional-da-chapada-dos-veadeiros