Exposição “Cerrado Vivo” estará na Casa de Cultura do Instituto Oca Brasil, em Alto Paraíso de Goiás, porta de entrada para uma das últimas áreas preservadas de Cerrado: a Chapada dos Veadeiros. Serão expostas ilustrações da rica fauna do Cerrado, algumas representadas em tamanho natural.
De 15 de julho a 15 de agosto de 2022.
Entrada Gratuita!
10º Fórum Social Pan-Amazônico (FOSPA) A Campanha Nacional em Defesa do Cerrado marcará presença no 10º Fórum Social Pan-Amazônico (FOSPA), que acontece de 28 a 31 de julho de 2022, na Universidade Federal do Pará (UFPA) em Belém (PA).
No dia 30 de julho, das 16h às 18h (horário de Brasília), a Campanha promoverá a Roda de Conversa “Ecocídio e sua relação com o Genocídio dos povos: conexões entre Cerrado e Amazônia”, reunindo vozes dos povos do Cerrado para uma troca de experiências sobre os ecos do processo do Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado, que condenou empresas e o Estado brasileiro pelos crimes de ecocídio do Cerrado e genocídio de seus povos.
A atividade acontecerá na sala 110 da Casa dos Povos e Direitos.
O FOSPA é um evento de alcance global, que surge no âmbito do Fórum Social Mundial, com o objetivo de reunir e fortalecer as lutas pelas vidas dos povos indígenas e das comunidades tradicionais da terra, das águas e das florestas.
De acordo com a organização do Fórum, trata-se de “um espaço de articulação dos povos e movimentos sociais para a incidência e a resistência política e cultural frente ao modelo de desenvolvimento neoliberal, neocolonial, extrativista, discriminador, racista e patriarcal”.
Se você também estiver no FOSPA, participe com a gente! É tempo de fazer acontecer a Justiça que brota da Terra!
Povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares estão no mapa!
Nossa plataforma já conta com 10 mil famílias em 91 territórios cadastrados que, juntos, ocupam cerca de 500 mil hectares – uma área quase do tamanho do Distrito Federal.
O Tô no Mapa é uma iniciativa do IPAM junto ao Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e da Rede Cerrado, com o apoio do Instituto Cerrados.
O Tô no Mapa é um projeto que soma forças e esforços na luta por direitos territoriais de povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.
Se você quer saber mais sobre esta iniciativa, acesse https://tonomapa.org.br/
Sobras de alimentos, poda de árvores e outros resíduos orgânicos são reaproveitados, geralmente, na compostagem, mas dá pra fazer mais do que isso.
Pesquisadores da Universidade de Brasília estão transformando o que ia para o lixo em energia. O professor Edgar Amaral Silveira, do Departamento de Engenharia Mecânica, conta que a equipe está fazendo um levantamento do potencial de diferentes resíduos de atividades agroextrativistas do Cerrado.
Uma parte dos testes foi realizada em Portugal, em parceria com o Instituto Superior Técnico de Lisboa. Bagaços de malte e caroços de pequi passaram por um processo de gaseificação e demonstraram ter alto poder calorífico como explica a professora do Departamento de Química da UnB Grace Ghesti.
A pesquisadora destaca que a expectativa é que a energia gerada com os resíduos atenda justamente quem faz o descarte.
A quantidade de lixo é grande mas o reaproveitamento ainda é muito pequeno. De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, de quase 37 milhões de lixo orgânico produzido no Brasil por ano, apenas 1% é reaproveitado.
Nós abaixo-assinados, juntamente com a Associação dos Amigos das Florestas – AAF, o ECOMUSEU Pedra Fundamental , o Grupo de Caminhadas de Brasília – GCB , Portal Cerratense , SOS Ribeirão Sobradinho , Grupos de Ciclistas de Brasília (REBAS do Cerrado, Corujas do Cerrado e outros), em conjunto com os chacareiros e produtores do Núcleo Rural Lago Oeste, assim como ambientalistas e moradores do DF, na defesa do meio ambiente e do Cerrado , solicitamos aos Parlamentares Federais e Autoridades do Governo Federal e do GDF, incluindo o ICMBIO, MMA, IBRAM/DF, SPU e TERRACAP, que sejam procedidas todas as iniciativas politicas e técnicas necessárias, para que seja aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei de nº 4379/20 (PL), na versão aprovada pelo Senado Federal em 2021 , que garante a criação de uma nova Unidade de Conservação denominada Parque Nacional da Contagem que abrangerá a Reserva Biológica da Contagem (REBIO) e uma área de alta importância ambiental nas escarpas da Chapada da Contagem.
A criação desse Parque Nacional da Contagem possibilitará a proteção definitiva das áreas das encostas e nascentes situadas ao longo da Chapada da Contagem, além de proteger o Cerrado rupestre dessa região, com diversas espécies endêmicas e em risco de extinção e criará um Corredor Ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e o Parque Nacional da Contagem para a rica fauna da região.
O referido Projeto de Lei estabelece a desafetação e regularização ambiental e fundiária das áreas 26 de Setembro (ÁREA 2) e Assentamento Maranata (ÁREA 3) da Floresta Nacional de Brasília (FLONA).
Essa desafetação será compensada pela criação do Parque Nacional da Contagem e pela ampliação da AREA 1 da FLONA.
Postado 19 julho 2022.
No próximo sábado, 30/07, vamos promover uma grande mobilização por Águas Emendadas, com pedestres e ciclistas.
A turma do pedal dará uma volta completa na Estação Ecológica de Águas Emendadas. Enquanto isso, os pedestres se reunirão na DF128, Km12.Depois, todos juntos faremos um grande Abraço das Águas, um abraço simbólico na Estação Ecológica de Águas Emendadas.
Se vc é ciclista, mobilize sua turma. Todos juntos por Águas Emendadas!
Sinopse
As Águas que Brotam do Cerrado é um documentário que apresenta com linguagem híbrida de animação e imagens reais, a “engrenagem” que o Cerrado movimenta para distribuir suas águas subterrâneas para as grandes bacias hidrográficas do Brasil, que faz do Cerrado o Sistema Biogeográfico mais importante do país.
O filme tem como público alvo, a sociedade brasileira como um todo, especialmente crianças a partir dos dez anos de idade, tendo um foco especial nos estudantes do ensino fundamental ao superior.
Ficha Técnica:
Texto: Altair Sales
Roteiro adaptado: Eliane de Castro
Direção: Eliane de Castro e Gisela Maria
Edição: Galvão Cruz
Desenho de Som: Eliane de Castro
Animação: Paulo Caetano
Produção: Angico Imagens Sensoriais
Realização: Instituto Altair Sales
Apoio: Ministério Público do Estado de Goiás e Instituto Cultural Biapó
O II Encontro de Agrofloresta do DF e Entorno propõe o debate e a construção de ações em prol da restauração ecológica voltada a conservação do solo e dos recursos hídricos das áreas rurais do DF, simultaneamente à uma produção sustentável com geração de renda para o produtor rural.
Apresenta o histórico de ações para a construção de políticas de fomento ao desenvolvimento rural sustentável, os principais projetos em atuação, e os instrumentos de apoio para a prática e adoção de métodos de produção agroflorestal como ferramenta de restauração ecológica da propriedade e geração de renda.
Dúvidas:
(61) 3380-3112
getec@seagri.df.gov.br
Após o lançamento da publicação anual sobre conflitos no campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Articulação das CPT’s do Cerrado lançado no dia 28 de junho, às 19h30 (horário de Brasília), um livro sobre os conflitos e violências contra os povos e comunidades ao longo da história, relativos ao Cerrado. A publicação Conflitos, Massacres e Memória dos Lutadores e Lutadoras do Cerrado apresenta ao público análises e interpretações sobre os dados de conflitos no campo na região em períodos entre 1985 a 2021, registrados pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (CEDOC-CPT) e elaborados, parte pelo Laboratório de Estudos de Movimentos Sociais e Territorialidades do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense (LEMTO-UFF), e parte pelo Instituto de Pesquisa, Direitos e Movimentos Sociais (IPDMS), da Universidade de Brasília (UnB). Apresenta, ainda, análises e memória a partir dos resgates da Comissão Nacional da Verdade e da Comissão Camponesa da Verdade, criada para esclarecer violações de direitos humanos no período de 1946 a 1988.
O lançamento ocorrerá na oportunidade do Encontro da Articulação das CPT’s do Cerrado, que acontece presencialmente em Hidrolândia/GO, de 27 a 29 de junho. O livro estará disponível nos formatos online e impresso, este último para venda a preço de custo, a partir do ato do lançamento, que também terá transmissão online pelo canal da CPT no Youtube e na página do Facebook.
Para o lançamento, serão convidados o autor e as autoras Carlos Walter Porto-Gonçalves, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Coordenador do LEMTO-UFF; Julia Nascimento Ladeira, geógrafa, pesquisadora do Eixo de Conflitos Agrários do LEMTO-UFF e militante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto); Euzamara de Carvalho, mestra em Direitos Humanos pelo PPGIDH/UFG, assessora da CPT e membra da coordenação da pesquisa massacres no Campo na Nova República-CPT/IPDMS, Valéria Pereira Santos, coordenadora da Articulação das CPT’s do Cerrado; e Isolete Wichinieski, coordenadora nacional da CPT.
Os artigos publicados neste livro tecem análises sobre os conflitos no Cerrado e em suas Zonas de Transição, nesta publicação também chamado de Cerrado Ampliado, em diferentes sub-períodos. Estudos referentes ao período mais recente de 2003-2019 apontam que em 2011 a tendência das ocorrências passou a ser ascendente e, entre 2018 e 2019, primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, os ataques aos direitos daqueles que se encontram na terra tiveram um salto de 34% de ocorrências. No Cerrado Ampliado, em 2003, 65.722 famílias foram envolvidas em conflitos agrários, o que correspondeu a 55% do total de famílias envolvidas em todo o país. Esse número total também sofreu oscilações ao longo do período, chegando a 64.553 famílias em 2019.
No “subperíodo 2” analisado (2009-2019), percebe-se o aumento expressivo de ações protagonizadas por mineradoras, que passaram de um total de duas para 116 (5.700% de crescimento). Além disso, as ações de grileiros também cresceram consideravelmente (225%) em relação ao subperíodo 1 (2003-2008). Em relação a 2020-2021, o avanço de fazendeiros, grileiros e empresários nessa região indica a alta conflitividade no chamado polígono Matopiba e a dinâmica de expansão/invasão do modo de produção/reprodução do capital na região. Entre as diferentes porções de Cerrado registradas, a Transição Cerrado–Caatinga é a que apresentou crescimento nas ocorrências de conflito no período.
Também são analisados os conflitos que resultaram nos massacres registrados no Brasil entre 1985 e 2018, com destaque para o caso emblemático do Massacre de Colmeia, em 1986, na região do Baixo Araguaia, no Tocantins. Os dados aqui apresentados compõem o resultado parcial de uma pesquisa em curso, realizada pelo IPDM, em parceria com a CPT, com base nos dados do CEDOC, mas com recorte específico.
A publicação traduz, ainda, as memórias de camponeses e camponesas vítimas de violência na luta pela terra e pela Reforma Agrária no Cerrado ao recorrer aos resgates da Comissão Nacional da Verdade e pela Comissão Camponesa da Verdade, criada para esclarecer violações de direitos humanos no período de 1946 a 1988. Resgata as violações de direitos humanos de camponeses do Cerrado principalmente durante o os anos da ditadura civil-militar, como o conflito em Tromba e Formoso (GO), entre 1970 e 1977, e no Bico do Papagaio (TO), em 1986, com a morte de Pe. Josimo Moraes Tavares, então coordenador da CPT regional Araguaia-Tocantins.
Além da denúncia sobre os conflitos, a publicação faz memória às vidas dedicadas a intensas lutas por justiça e anuncia as existências e resistências de diversos povos embrenhados nos chãos dos Cerrados. São feitas homenagens a lutadoras e lutadores, com relatos de suas contribuições para que esta história não fosse apenas de sangue, dor e abandono.
Lançamento Conflitos, Massacres e Memória das Lutadoras e Lutadores do Cerrado
Quando: 28 de junho (terça-feira), a partir das 19h30 (horário de Brasília).
Onde: Casa de retiro Oásis Capuchinho – Rua dos Capuchinhos, n 12 Zona Rural, Hidrolândia/GO
O PDF da publicação estará disponível no site da CPT: www.cptnacional.org.br e a transmissão da atividade poderá ser acompanhada pelas páginas da CPT no Facebook (@CPTNacional) e no Youtube (Comissão Pastoral da Terra CPT Nacional).
Mais informações:
Amanda Costa – amanda@cptnacional.org.br – (62) 99309-6781
