Crotalus durissus (Cascavel)

Crotalus durissus (Linnaeus, 1758)

Nome(s) popular(es):

Cascavel.

História natural:

Crotalus durissus (Linnaeus, 1758) é uma serpente terrestre comum de ser encontrada no Cerrado. Possui dentição solenóglifa e sua alimentação é baseada principalmente em pequenos mamíferos. Seus displays defensivos são vibrar a ponta da cauda (o que causa o som do chocalho na ponta de sua cauda) e em último caso, desferir botes para morder.

Distribuição:

Distribuída por toda a América do sul.

Referências:

Peters, J.A. & Orejas-Miranda, B. (1970). Catalog of Netropical Squamata Part I. Snakes. United States National Museum Bulletin 297:1-347, Smithsonian Institution Press.

 

Salomão, M.G., Santos, S.M.A. & Puorto, G. (1995). Activity pattern of Crotalus durissus (Viperidae, Crotalinae): Feeding, reproduction and snakebite. Studies on Neotropical Fauna and Environment 30(2): 101-106

 

Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149

Epicrates crassus (Jiboia-arco-íris)

Epicrates crassus Cope, 1862

Nome(s) popular(es):

Jibóia-arco-íris e Salamanta.

História natural:

Epicrates crassus Cope, 1862 é uma espécie constritora e de dentição áglifa. Possui hábitos majoritariamente terrícolas e sua alimentação é baseada em vários tipos de animais, desde aves até pequenos mamíferos. Seus principais displays defensivos são esconder a cabeça e desferir botes. Seu nome científico é derivado do latim, e significa “grosso” ou “denso”, provavelmente porte grande da espécie.

Distribuição:

Presente em todo o Cerrado.

Referências:

França, F.G.R., Mesquita, D.O., Nogueira, C.C. & Araújo, A.F.B. (2008). Phylogeny and ecology determine morphological structure in a snake assemblage in the central brazilian Cerrado. Copeia 1:23-28

Pizzato, L. Marques, O.A.V, Facure, K. (2009). Food habits of brazilian boid snakes: overview and new data, with special reference to Corallus hortulanus. Amphibia reptilia 30: 533-544

Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149

Boa constrictor (Jiboia)

Boa constrictor Linnaeus, 1758

Nome(s) popular(es):

Jibóia.

História natural:

Boa constrictor Linnaeus, 1758 é uma serpente de grande porte principalmente terrestre, apresentando alguns hábitos arborícolas. Possui dentição áglifa e se alimenta de uma grande variedade de animais, como lagartos, aves e mamíferos de médio porte. Seu principal display defensivo é bufar, e em último caso, morder. Seu nome científico é uma alusão à forma de como mata suas presas, por constrição.

Distribuição:

Ocorre em todo o Cerrado.

Referências:

França, F.G.R., Mesquita, D.O., Nogueira, C.C. & Araújo, A.F.B. (2008). Phylogeny and ecology determine morphological structure in a snake assemblage in the central brazilian Cerrado. Copeia 1:23-28

Martins, M. & Oliveira, M.E. (1998). Natural History of snakes in forests of the Manaus region, central Amazonia, Brazil. Herpetological Natural History 6(2): 78-150
Pizzato, L. Marques, O.A.V, Facure, K. (2009). Food habits of brazilian boid snakes: overview and new data, with special reference to Corallus hortulanus. Amphibia reptilia 30: 533-544

Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149

Bothrops itapetinigae (Cotiarinha)

Bothrops itapetiningae (Boulenger, 1907)

Nome(s) popular(es):

Jararaca e Cotiarinha.

História natural:

Bothrops itapetiningae (Boulenger, 1907) é uma das menores espécies de jararaca. Possui dentição solenóglifa, e se alimenta principalmente de pequenos mamíferos, ocasionalmente se alimentando de invertebrados, aves, lagartos ou anfíbios. Altamente ameaçada de extinção pela perda de seu habitat natural. Seus displays defensivos são esconder a cabeça, achatar o corpo dorso-ventralmente, vibrar a ponta da cauda e desferir botes Seu nome científico é derivado de sua localidade tipo, a cidade de Itapetininga, em São Paulo.

Distribuição:

Sul do Cerrado, nos estados de Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Referências:

Leão, S.M., Peregrin, N., Nogueira, C.C., Brandão, R.A. (2014). Natural History of Bothrops itapetiningae Boulenger, 1907 (Serpentes: Viperidae: Crotalinae), an Endemic Species of the Brazilian Cerrado. Journal of Herpetology 48(3): 324-331

 

 Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149

Bothrops moojeni (Jararaca)

Bothrops moojeni Hoge, 1966

Nome(s) popular(es):

Jararaca e Maia.

História natural:

Bothrops moojeni Hoge, 1966 é uma das espécies mais comuns de se encontrar no Cerrado. Possui dentição solenóglifa, e sua alimentação é baseada em anfíbios anuros e lagartos, quando juvenil, e em pequenos mamíferos quando adulta. Seus displays defensivos são esconder a cabeça, achatar o corpo dorso-ventralmente, vibrar a ponta da cauda e desferir botes. Seu nome científico é uma homenagem à João Moojen, zoólogo brasileiro.

Distribuição:

Todo o Cerrado.

Referências:

Nogueira, C., Sawaya, R.J. & Martins, M. (2003). Ecology of the Pitviper, Bothrops moojeni, in the Brazilian Cerrado. Journal of Herpetology 37(4):653-659

 

Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149

 

França, F.G.R. & Braz, V.S. (2013). Diversity, activity patterns, and habitat use of the snake fauna of Chapada dos Veadeiros National Park in Central Brazil. Biota Neotropica 13(1): 74-85

Tabule de arroz selvagem com castanha de cajuzinho do cerrado (cajuí)

Tabule de arroz selvagem com castanha de cajuzinho do cerrado (cajuí)

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz selvagem;

  • 2 tomates sem pele e sem semente;

  • ½ xícara (chá) de hortelã picado;

  • 1 pepino grande sem a semente, cortado em cubos pequenos;

  • ½ colher (chá) de canela em pó;

  • 100g de castanha de cajuzinho em lascas;

  • 30ml de suco de limão;

  • 100ml de azeite;

  • 1 cebola picada finamente;

  • 1 xícara (chá) de salsinha picada;

  • 1 pitada de pimenta síria;

  • Sal e pimenta-do-reino a gosto.

 

Modo de preparo:

Cozinhe o arroz com água e sal até que comece a ficar al dente. Reserve. Junte o pepino, os tomates picados, a cebola e acrescente a salsinha, o limão, a hortelã, o arroz selvagem pré-cozido, o azeite, o sal e a pimenta. Misture bem e reserve. Disponha o tabule em pratos individuais. Salpique-os com lascas de castanha de cajuzinho e decore com ramos de hortelã.

 

 

Disponível em: <http://www.slowfoodbrasil.com/receitas/830-tabule-de-arroz-selvagem-com-castanha-de-cajuzinho-do-cerrado-cajui>.

Suflê forte

Suflê forte

Ingredientes:

  • 200g de queijo mussarela;

  • 3 xícaras de chá de leite;

  • 2 ovos;

  • 1 pé de couve flor;

  • 4 colheres de sopa de farinha de jatobá;

  • 1 xícara de chá de maionese;

  • 1 cenoura (em ralo grosso);

  • 2 colheres (sopa) de manteiga;

  • 1 xícara de chá de farinha de trigo;

  • 2 claras em neve.

 

Modo de preparo:

Bata no liquidificador o leite, os ovos, as farinhas e o sal. Reserve. Em uma panela coloque a manteiga, faça um refogado da cenoura, couve flor e temperos de sua preferência. Deixe esfriar e misture a maionese às claras em neve e o queijo. Leve ao forno para assar.

 

 

Fonte: RODRIGUES, J. L. F; RODRIGUES, M. A. S. Aproveitamento culinário dos frutos do cerrado.

Disponível em: <http://www.slowfoodbrasil.com/receitas/839-sufle-forte>.

Salada de palmito de gueroba

Salada de palmito de gueroba

 Ingredientes:

  • 2 copos (americanos) de palmito de gueroba;

  • ½ colher (sopa) de suco de limão;

  • 3 ovos;

  • 2 colheres (sopa) cheias de farinha de trigo;

  • 1 colher (sopa) de óleo;

  • 2 colheres (sobremesa) de cebola;

  • ½ colher (café) rasa de pimenta do reino;

  • 3 colheres (sopa) cheias de cheiro-verde;

  • 3 colheres (café) de sal.

 

Modo de preparo:

Cortar o palmito em pedacinhos e deixá-lo de molho no suco de limão para retirar o amargo. Cozinhar o palmito em água (se não for pré-cozido) e depois refogá-lo em óleo, com todos os temperos. Bater as claras em neve, juntando depois as gemas e batendo mais um pouco. Acrescentar  a farinha de trigo, a manteiga, a cebola, o sal, o cheiro verde e a pimenta-do-reino. Untar uma forma, colocar a gueroba misturada com o ovo batido e levar ao forno. Depois de assar, cobrir com molho de tomate, e salpicar salsa e cebolinha verde.

 

 

Fonte: SANTIAGO, Raquel de Andrade Cardoso et al. Alimentação Saudável na Culinária Regional. Goiânia: Índice Editora, 2012.

Disponível em: <http://www.cerratinga.org.br/receita-sufle-de-palmito-de-gueroba/>.