Chá de Conhecimento #2 – Dona Cecília | Macela

Chá de Conhecimento #2 - Dona Cecília | Macela

Dona Cecília, raizeira, doceira e presença garantida nas feiras de produtores rurais da Chapada dos Veadeiros, no nordeste goiano, apresenta a Macela, planta boa pra passar a febre, a gripe e fazer criança pequena dormir bem.

Esse chá faz parte do projeto “Raízes do Cerrado”, uma produção do coletivo audiovisual OYÁ. Mais informações na página do facebook.com/oyacoletivo

Disponível em:

Chá de Conhecimento #1 – Seu Dedé | Velame Branco

Chá de Conhecimento #1 - Seu Dedé | Velame Branco

Seu Dedé, Raizeiro, guia turístico e antigo folião da região da Chapada dos Veadeiros, localizada no nordeste goiano do Brasil, apresenta o Velame Branco, poderoso depurativo do sangue encontrado na farmacopéia do cerrado.

Esse chá faz parte do projeto “Raízes do Cerrado”, uma produção do coletivo audiovisual OYÁ. Mais informações na página do facebook/oyacoletivo.

Disponível em:

Arqueologia e História Ambiental do Cerrado

Arqueologia e História Ambiental do Cerrado

Aula magna do PPGEO (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Geografia), Universidade Estadual de Goiás, para o segundo semestre de 2020. Os professores Altair Sales Barbosa e Sandro Dutra e Silva abordarão o tema “Arqueologia e História Ambiental do Cerrado” com mediação da professora Tathiana Rodrigues Salgado (PPGEO/UEG). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assista no seguinte link:

Mensuração de perdas de sedimentos por escoamento superficial em encostas, com uso de parcelas de erosão, em diferentes usos e coberturas do solo no Bioma Cerrado: Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Gama/DF

Mensuração de perdas de sedimentos por escoamento superficial em encostas, com uso de parcelas de erosão, em diferentes usos e coberturas do solo no Bioma Cerrado: Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Gama/DF

Autor(a):

Marina Almeida Mesquita Oliveira

Resumo:

O Bioma Cerrado tem grande relevância no país por sua elevada biodiversidade e por abrigar as nascentes de três importantes bacias hidrográficas brasileiras, do Paraná, do São Francisco e Tocantins-Araguaia. A vegetação do cerrado é fortemente influenciada pelo tipo e profundidade do solo, e pelo regime climático. A intensificação das alterações da cobertura e do uso da terra podem provocar o incremento do escoamento superficial e da erosão, e diminuição da infiltração da água no solo. A mensuração dos valores de escoamento superficial, de infiltração e de erosão é de fundamental importância na prevenção de desastres naturais, ambientais e sociais, nas práticas de conservação do solo e dos corpos hídricos, e no planejamento urbano e rural. A precipitação foi medida por meio de pluviômetros e a mensuração das variáveis infiltração e escoamento superficial, e também de produção e transporte sedimentar, foi feita utilizando-se as parcelas hidro-erosivas, ou de erosão. Esta dissertação tem como objetivo mensurar a produção de sedimentos causados por escoamento superficial em encostas no Bioma Cerrado com a instalação de 15 (quinze) parcelas de erosão, em cinco áreas distintas – gramínea simulando o uso urbano, solo exposto, cultivo de café plantado em curvas de nível, Cerrado e Mata Ciliar -, sendo três em cada área, na Bacia do Ribeirão do Gama, DF. A perda de sedimentos (toneladas/ha.ano) será calculada por uma alíquota de 1000 ml do total de escoamento superficial. Os resultados são apresentados em artigo específico e demonstram a maior perda de sedimentos nos locais com alteração da cobertura original do solo e com chuvas de maior intensidade.

Referência:

OLIVEIRA, Marina Almeida Mesquita. Mensuração de perdas de sedimentos por escoamento superficial em encostas, com uso de parcelas de erosão, em diferentes usos e coberturas do solo no Bioma Cerrado: Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Gama/DF. 2015. xiii, 77 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Disponível em:

Estudo multitemporal da conservação do solo em áreas militares : bacia do rio Preto – GO/DF/MG

Estudo multitemporal da conservação do solo em áreas militares : bacia do rio Preto – GO/DF/MG

Autor(a):

Vilson Rocha Corrêa

Resumo:

A Equação Universal de Perdas de Solos (EUPS) vem sendo amplamente utilizada para o cálculo da perda de solos nos mais variados biomas. O bioma Cerrado, segundo maior da América do Sul, possui uma área correspondente a quase 22% do território brasileiro, apresentando elevada relevância em termos de diversidade biológica e dos recursos hídricos. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo fazer o uso da EUPS para calcular o total de solos perdido entre as décadas de 1970 a 2016 na região da Bacia do Alto Rio Preto – Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, sendo esta subdivida em: área militar, áreas agrícolas e áreas urbanas (todas elas apresentando o cerrado como vegetação típica), visando observar qual o impacto que cada um destes usos da terra provocam, sobretudo para perda laminar de solo. Para uma área de 3.500 km², aplicou-se a EUPS utilizando os seguintes parâmetros: 12 estações pluviométricas com dados coletados entre os anos de 1970 a 2016, para calcular a erosividade da chuva (fator R), cujo o valor é obtido pelo produto entre a energia cinética total da chuva (E) e a sua intensidade máxima em 30 min (I30); SRTM com 90 metros de precisão para o cálculo do fator comprimento do declive (L) e, fator grau do declive (S); cálculo do fator uso, manejo e cobertura do solo (C) e, P o fator práticas conservacionistas de suporte do solo através de classificações de uso de solo (Pacheco et al, 2018) em analises de imagens de satélite obtidas pelo LANDSAT (5, 7, 8) em cenas de 1970, 1973, 1991, 2000, 2010 e 2016; Mapa de Solos em escala 1:250.000 (Fonte: ZEE-RIDE, CPRM, 2003) melhorado com dados de grupos litológicos da mesma fonte e, MDT SRTM 90m, para o cálculo do Fator K. A análises em síntese resultou em classe baixa de perda de solo para toda área, com predomínio de latossolos e com baixo grau de declividade. Sendo que nas décadas de 1980 e 1990 houve aumento das perdas de solo devido ao desmatamento e aumento das pastagens. A partir da década de 2000, o manejo agrícola ajudou na contenção da perda de solos. A área militar do CIF (Campo de Instrução de Formosa), sempre teve números irrisórios de perda de solos desde sua consolidação na década de 1980. Os resultados da análise espaço-temporal serviram como base para demonstrar os impactos dos processos erosivos que ocorreram com o desmatamento do Cerrado. Além disso, as informações geradas proporcionaram melhor compreensão da dinâmica do Cerrado podendo auxiliar na tomada de decisões de medidas de gestão e manjo de florestas e de uso do solo consciente.

Referência:

CORRÊA, Vilson Rocha. Estudo multitemporal da conservação do solo em áreas militares : bacia do rio Preto – GO/DF/MG. 2018. 90 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

Disponível em:

Avaliação da qualidade da água do lençol freático e sua correlação com o uso e ocupação da terra na Bacia do Alto Rio Jardim (DF)

Avaliação da qualidade da água do lençol freático e sua correlação com o uso e ocupação da terra na Bacia do Alto Rio Jardim (DF)

Autor(a):

Luane Souza de Araújo

Resumo:

O uso e ocupação da terra vêm sendo alterado com tempo e modificando os espaços naturais. A expansão agrícola é um dos agentes de tais mudanças. Diante disso, há necessidade de avaliar seus impactos, mais especificamente no que se refere aos recursos hídricos. Deste modo, o objetivo deste estudo foi avaliar os impactos exercidos pelo uso e ocupação da terra na qualidade da água do lençol freático em área agrícola, no Distrito Federal. O estudo foi realizado por meio da análise da qualidade da água de 38 poços piezométricos distribuídos pela área de estudo, a Bacia Experimental do Alto Rio Jardim (BEARJ). Foram coletadas amostras mensalmente durante o período de julho de 2014 até junho de 2015. As variáveis analisadas foram condutividade elétrica (CE), sólidos dissolvidos totais (SDT), pH, alcalinidade, bicarbonato, dureza total, fósforo solúvel (Ps); íons: cloreto (Cl¯), fluoreto (F-), nitrato (NO3-), sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e sulfato (SO42-). Realizou se a delimitação das áreas de drenagem de cada poço utilizando a ferramenta TauDEM, assim como o mapeamento de uso e ocupação da terra da bacia hidrográfica. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva; da comparação dos valores medidos com os valores de referência da legislação CONAMA nº 396/2008 para Classe 1 e 2, além dos modelos de regressão quadrática múltipla, envolvendo 16 variáveis independes. Os resultados indicam que a qualidade da água do lençol freático, em geral, é adequada, considerando a CONAMA 396/2008. De forma geral, não foi possível identificar uma correlação evidente entre a qualidade da água do lençol freático e o uso e ocupação da terra na BEARJ. As análises de regressão múltipla indicam que o tipo de solo, a presença de agricultura e pastagem são as características que mais aparecem nas análises de influência sobre a qualidade da água nos poços, mas não representam necessariamente um problema.

Referência:

ARAÚJO, Luane Souza de. Avaliação da qualidade da água do lençol freático e sua correlação com o uso e ocupação da terra na Bacia do Alto Rio Jardim (DF). 2016. 83 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

Disponível em:

Análise das mudanças espaciais e temporais nos padrões de paisagem na região do oeste da Bahia sobre a formação do grupo urucuia (1988-2011) e suas implicações para a conservação do Cerrado

Análise das mudanças espaciais e temporais nos padrões de paisagem na região do oeste da Bahia sobre a formação do grupo urucuia (1988-2011) e suas implicações para a conservação do Cerrado

Autor(a):

Sandro Nunes de Oliveira

Resumo:

O objetivo geral desta tese é quantificar os padrões de paisagem e suas respectivas mudanças espaço-temporais durante o período de 1988 a 2011, além de identificar as principais implicações destas mudanças na conservação do bioma Cerrado na fronteira agrícola do Oeste da Bahia. A área de estudo é restrita aos solos sobre o Grupo Urucuia (Cretáceo Superior), que é composta por arenitos continentais relacionados a ambiente desértico. Esta formação geológica gera áreas planas com predominância de Latossolos, caracterizado por textura média, excessivamente drenados e adequado para o desenvolvimento da agricultura intensiva e mecanizada. A tese foi organizada na forma de 5 (cinco) capítulos, sendo que os capítulos de desenvolvimento (capítulos 2, 3 e 4) foram redigidos na forma de artigos científicos. No Capítulo 1, apresentamos o problema de pesquisa, os objetivos gerais e específicos, e apresentamos o conceito de paisagem na perspectiva da Ecologia de Paisagem. No Capítulo 2 (artigo 1), sistematizamos e complementamos o banco de dados vetorial multitemporal do uso e cobertura da Terra pela interpretação visual de imagens TM/Landsat dos anos de 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2008 e 2011; realizamos a detecção de mudança do uso e cobertura da Terra pelo método de pós-classificação; sistematizamos as principais políticas públicas que influenciaram na ocupação do Oeste da Bahia e sistematizamos os dados oficiais do IBGE sobre a produção agrícola da região. A interpretação visual das imagens TM/Landsat permitiu o mapeamento multitemporal de seis classes de uso e cobertura da Terra: agropecuária, áreas urbanas, corpos d’água, reflorestamento, vegetação alterada e vegetação natural. Durante o período, as principais alterações ocorreram nas classes de vegetação natural (decréscimo de 26,57%) e agropecuária (acréscimo de 27,13%). O avanço da agropecuária ocorreu principalmente em áreas de vegetação nativa. No Capítulo 3 (artigo 2), analisamos as mudanças na fragmentação da paisagem durante o período de 1988 a 2011 pela aplicação de dois procedimentos distintos: a) métricas tradicionais da paisagem; e b) Análise dos Padrões Espaciais Morfológicos (Morphological Spatial Pattern Analysis – MSPA). O cálculo dos atributos da MSPA considerou 10 larguras de borda, entre 30 e 300 metros. As métricas tradicionais da paisagem foram obtidas pelos programas Path Analyst e V-Late. A detecção de mudança nas classes da MSPA foram obtidas por meio de tabulação cruzada. Inicialmente, as áreas mais desmatadas e fragmentadas concentravam-se na parte oeste da area de estudo, e com tempo, avançaram gradualmente para a parte leste. A ánalise indicou aumento na fragmentação da paisagem. No Capítulo 4 (artigo 3), obtivemos a representatividade das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e das Unidades de Conservação (UCs) existentes na área de estudo; quantificamos a área de APP com uso ilegal da Terra a partir de mapeameto de detalhe obtido por interpretação visual de imagens PRISM/ALOS elaborado pelo Laboratório de Sistemas de Informações Espaciais da Universidade de Brasília em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura e o Ministério da Integração Nacional; realizamos a avaliação multitemporal do desmatamento (1988 a 2011) dentro das Unidades de Conservação existentes na área de estudo; e aplicamos a análise morfológica (Morphological Spatial Pattern Analysis) em quatro simulações de cenários para avaliar o potencial das APPs como corredores estruturais. Os cenários simulados tiveram um aumento gradual de área recuperada: (a) cenário real (remanescente de vegetação natural obtida pelas imagens PRISM/ALOS); (b) Cenário 1 (cenário real + APPs e UCs recuperadas); Cenário 2 (cenário 1 + solos hidromórficos); Cenário 3 (cenário 2 + Reserva Legal de 50 metros em volta dos solos hidrmórficos); e (d) Cenário 4 (Cenário 3 + Reserva Legal de 200 metros em volta dos solos hidrmórficos). As Áreas de Preservação Permanente representam 3.54% da área de estudo, sendo que 4.35% deste total possui algum tipo de uso ilegal da Terra em seu interior. No período estudado, houve aumento na quantidade e na área das Unidades de Conservação. Entretanto, a caracterização multitemporal demonstrou que há áreas desmatadas até mesmo em Parques Nacionais e Estações Ecológicas, onde o uso da Terra é extremamente restrito. A inserção de áreas recuperadas nos cenários simulados permitiu o aumento das áreas de paisagem com núcleo, entretanto, não resultou em um aumento contínuo das pontes (classe da MSPA que representa a conectividade estrutural entre os fragmentos). A inserção de áreas recuperadas nas simulações de cenários também reduziu a fragmentação da paisagem na área de estudo. A flexibilidade na demarcação das áreas de Reserva Legal pode ser uma alternativa para a conservação de áreas frágeis como os solos hidromórficos e as zonas úmidas ripárias, além de criar uma faixa de amortecimento entre as áreas de ocupação humana e as Unidades de Conservação. Por fim, no Capítulo 5, apresentamos as considerações e conclusões gerais sobre os resultados obtidos na tese.

Referência:

OLIVEIRA, Sandro Nunes de. Análise das mudanças espaciais e temporais nos padrões de paisagem na região do oeste da Bahia sobre a formação do grupo urucuia (1988-2011) e suas implicações para a conservação do Cerrado. 2015. xxii, 154 f., il. Tese (Doutorado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Disponível em:

A inserção dos Cerrados Piauienses na dinâmica da agricultura moderna no Brasil Central: transformações na rede urbana do Sudoeste do Piauí

A inserção dos Cerrados Piauienses na dinâmica da agricultura moderna no Brasil Central: transformações na rede urbana do Sudoeste do Piauí

Autor(a):

Tiago Fernandes Rufo

Resumo:

O objetivo desta pesquisa é analisar as transformações e novas dinâmicas da rede urbana no Sudoeste Piauiense diante da inserção dos Cerrados piauienses como nova fronteira agrícola do país, mais especificamente das Microrregiões Alto Parnaíba Piauiense e Alto Médio Gurguéia, e do município de Corrente, pertencente à Microrregião Chapadas do Extremo Sul Piauiense. Este recorte corresponde à área de expansão da agricultura moderna nos Cerrados piauienses, onde estão localizados os municípios com a maior produção agrícola do Estado do Piauí; além disso, é palco de evidentes transformações urbanas, sobretudo nas chamadas cidades do agronegócio, a saber, Bom Jesus, Uruçuí, e também Corrente – importante centro urbano considerado, pelo IBGE (2008), um Centro de Zona A, polarizando inúmeras cidades no extremo sul e Sudoeste Piauiense. A modernização agrícola nos Cerrados piauienses é um claro exemplo das dinâmicas adotadas no chamado Brasil Central, extensa área onde se verifica a consolidação do agronegócio, que funciona como propulsor da economia brasileira. A expansão da fronteira agrícola, arquitetada e incentivada pelo Estado, possibilitou a ocupação de inúmeros recortes territoriais brasileiros, engendrando, assim, reconfigurações dos espaços urbanos e rurais. Como metodologia de pesquisa, partindo de Elias (2011, 2012), e visando respostas aos objetivos propostos e organização das informações, três eixos estruturantes foram definidos: a) Uso e ocupação do espaço agrário; b) Economia urbana e c) Infraestrutura e equipamentos urbanos. Tal definição contribui para a melhoria das análises das transformações urbanas e das novas dinâmicas da área de estudo, já que se verificou que a modernização agrícola nos Cerrados piauienses é responsável, cada vez mais, pela reconfiguração da rede de cidades inseridas nessa nova fronteira agrícola brasileira; as cidades do agronegócio, especialmente Bom Jesus e Uruçuí, gradativamente obtém centralidade no Sudoeste Piauiense. Em Bom Jesus, percebe-se clara influência da modernização agrícola, com grandes transformações na economia urbana e na centralização de equipamentos urbanos; o município passou, inclusive, a exercer o papel de cidade média/intermediária, ao se considerar o contexto da rede de cidades no qual está inserido. Neste aspecto, nota-se, entre as cidades de Bom Jesus e Corrente, o acirramento da disputa pelo status de centro urbano mais importante dessa região agrícola.

Referência:

RUFO, Tiago Fernandes. A inserção dos Cerrados Piauienses na dinâmica da agricultura moderna no Brasil Central: transformações na rede urbana do Sudoeste do Piauí. 2015. xvii, 270 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

Disponível em:

Precipitações no cerrado: análise da variabilidade pluviométrica e influência do fenômeno El Niño oscilação sul

Precipitações no cerrado: análise da variabilidade pluviométrica e influência do fenômeno El Niño oscilação sul

Autor(a):

Cristiano Alves da Silva

Resumo:

O objetivo desta pesquisa consistiu em analisar a distribuição espaço-temporal da pluviosidade, nas escalas mensal e anual, na busca por evidências dos padrões deste elemento climático e a possível influência de eventos El Niño, de intensidade muito forte, sobre a precipitação na Ecorregião dos Cerrados, no período de 1980 a 2010, incluído o evento 2015-2016, considerado um dos mais intensos já registrados e que traz uma perspectiva útil para o estado de compreensão desses eventos. Apresenta, ainda, uma revisão dos eventos ENOS, de intensidade muito forte, e sua capacidade de influência na precipitação do Cerrado. Como consequência, exibe resultados significativos na identificação das principais áreas do bioma suscetíveis a anomalias de precipitação face ao fenômeno El Niño. Percebeu-se que a variabilidade da precipitação no Cerrado é significativamente complexa e comprovou-se, a partir das análises efetuadas que existem relações entre a ocorrência do fenômeno El Niño, de intensidade muito forte, com a precipitação no bioma. Determinou-se, por meio de técnicas estatísticas e de geoprocessamento, as áreas homogêneas de precipitação, a frequência e distribuição quantílica dos totais pluviométricos para o bioma, e como resultado foi definido e apresentado as áreas do Cerrado suscetíveis à influência do fenômeno El Niño. As precipitações, bem como suas anomalias (positivas e negativas), ocorridas ao longo da série histórica, foram observadas na análise dos registros de 1982-83, 1997-98 e 2015-16, e notou-se que as áreas mais ao sul do bioma tendem a anomalias positivas de precipitação, cujos percentuais variaram entre 10% e 25% acima da média habitual. Grande parte da região central do Cerrado, seguindo para oeste e parte do sudeste do bioma, não apresentaram anomalias significativas de precipitação, permanecendo com valores percentuais que não ultrapassaram 10%, positiva ou negativamente, durante todo o período que a área esteve sob influência do ENOS. Ao contrário, a área situada ao norte do bioma, apresentou valores de precipitação muito abaixo da média, sendo considerada uma região cuja estiagem esteve presente por ocasião da manifestação e atuação do El Niño naqueles anos.

Referência:

SILVA, Cristiano Alves da. Precipitações no cerrado: análise da variabilidade pluviométrica e influência do fenômeno El Niño oscilação sul. 2018. xiii, 172 f., il. Tese (Doutorado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

Disponível em:

Influências da pavimentação de rodovias em índices de atropelamento de fauna: o caso da rodovia GO-239 em Alto Paraíso de Goiás

Influências da pavimentação de rodovias em índices de atropelamento de fauna: o caso da rodovia GO-239 em Alto Paraíso de Goiás.

Autor(a):

Tatiana Rolim Soares Ribeiro 

Resumo:

Rodovias são empreendimentos lineares de grande importância econômica em nações emergentes. No Brasil, país mundialmente conhecido pela sua megadiversidade de espécies, é comum a expansão de autoestradas sem o devido planejamento. É importante, portanto, compreender quais os efeitos das mudanças no pavimento de estradas para fauna silvestre em áreas especialmente protegidas. O presente estudo analisou dados auferidos antes e após a pavimentação da rodovia GO-239 no trecho que liga a cidade de Alto Paraíso de Goiás ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Os resultados evidenciam um aumento nas frequências de atropelamentos quando comparados os dois períodos trabalhados (0,029 antes e 0,043 após a pavimentação). Ademais, apenas na porção dos dados que foi colhida após a conclusão das obras, foram identificadas aglomerações de atropelamentos nas proximidades da cidade. Os hotspots de atropelamentos de anfíbios e de todas as classes de vertebrados amostradas entre os anos de 2015 e 2016 foram positivamente relacionadas ao número de fragmentos urbanos (0,874 ± 0,35; 0,640 ± 0,93), relação não observada nas amostras obtidas antes das intervenções na via. Os dados levantados indicam que a fauna habitante das áreas próximas à autopista está suscetível aos impactos negativos da perda na conectividade de manchas de vegetação natural (efeito de barreira) e à redução na qualidade dos hábitats locais, possivelmente, devido ao aumento na velocidade empregada por condutores de veículos após o asfaltamento do trecho viário. As alterações observadas nas distribuições de incidentes foram mais relacionadas às possíveis mudanças no comportamento de motoristas do que à modificação da superfície rodoviária. Propõese, de pronto, a instalação de redutores de velocidade, físicos ou eletrônicos, nos pontos críticos identificados e a realização de estudos que busquem avaliar a composição e a ecologia da fauna afetada pelo empreendimento. Mais adiante, indica-se a implementação e um sistema de proteção à fauna.

Referência:

RIBEIRO, Tatiana Rolim Soares. Influências da pavimentação de rodovias em índices de atropelamento de fauna: o caso da rodovia GO-239 em Alto Paraíso de Goiás. 2016. iii, 116 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

Disponível em: