RAÍZEIROS DO CERRADO: Uma opção popular

RAÍZEIROS DO CERRADO: Uma opção popular

Autor(a):

Jael Flávia de Paiva Araújo, Poliene Soares dos Santos Bicalho

Resumo:

O interesse desta pesquisa é ajudar a ciência a aprimorar as técnicas utilizadas, ressaltando que a tradição, principalmente a dos raizeiros, por mais que seja cunhada nos hábitos, é praticada por algum motivo de essência racional. A falta de trabalhos voltados para o estudo da botânica e da ecologia do cerrado, pelo viés histórico, torna este trabalho desafiador, já que nos cursos de História os aspectos ambientais são, muitas vezes, negligenciados, mesmo sendo decisivos para a compreensão da cultura e da formação social de um povo. É possível perceber que em Anápolis/GO o desenvolvimento econômico sufocou várias práticas culturais, como a cura por meio de elementos puramente naturais praticados pelos raizeiros e benzedeiros. Os raizeiros encontrados nas ruas do centro da cidade, em sua maioria, não eram próprios da região, mesmo possuindo vínculos com o tipo da vegetação local.

Referência:

Araújo, J.F.P.; Bicalho, P.S.S. Raízeiros do Cerrado: uma opção popular. Anais do Seminário de Pesquisa, Pós-Graduação, Ensino e Extensão do Câmpus Anápolis de CSEH: v.1, 2016.

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A interferência antrópica no cerrado e o depauperamento das plantas medicinais: estudo de caso no município de Morrinhos – Goiás

A interferência antrópica no cerrado e o depauperamento das plantas medicinais: estudo de caso no município de Morrinhos – Goiás

Autor(a):

Francisco Leandro Martins Costa, Renato Adriano Martins

Resumo:

A procura pela cura através de plantas medicinais vem aumentando nos últimos tempos, assim a indústria farmacêutica tem se utilizado dessas plantas para obter matéria prima para seus medicamentos. Este trabalho objetiva mostrar o empobrecimento que o Cerrado vem sofrendo através do uso antrópico, pois a importância de plantas medicinais existentes no Cerrado é do saber de todos, porém vê-se que no município de Morrinhos-Goiás algumas espécies vêm se perdendo ao longo do tempo. Algumas plantas, que são destinadas ao uso benéfico para a saúde, não têm sido mais encontradas. Este trabalho pretende mostrar como o ambiente que nos cerca tem sido agredido, como algumas plantas têm se perdido e como a sociedade pode ajudar contra esta agressiva e constante derrota que tem sido vivida pelo nosso Cerrado. Ainda em relação às plantas medicinais, será apresentado o conhecimento formal e informal de determinadas plantas, visto que, a maioria da população as conhece apenas de maneira informal, ou seja, popularmente falando. Para a realização deste trabalho foi necessário o levantamento bibliográfico feito através de artigos e o download do livro Farmacopeia popular do Cerrado, houve observação quanto ao quesito raizeiro, pois como é sabido em nossa cidade existem ainda pessoas que trabalham com este material coletado no Cerrado e que os raizeiros não se perderam, pelo contrário, se profissionalizaram.

Referência:

DA COSTA, F.L.M; MARTINS, R.A. A interferência antrópica no Cerrado e o depauperamento das plantas medicinais: estudo de caso no município de Morrinhos – Goiás. I Simpósio Interdisciplinar em Ambiente e Sociedade: v. 1, n. 1, 2017.

Disponível em:

Plantas medicinais utilizadas pela população de Caldas Novas, GO e o conhecimento popular sobre a faveira (Dimorphandra mollis Benth Mimosoideae).

Plantas medicinais utilizadas pela população de Caldas Novas, GO e o conhecimento popular sobre a faveira (Dimorphandra mollis Benth Mimosoideae).

Autor(a):

Oriane F. do Vale Oliveira, Maria José da Costa Gondim

Resumo:

O trabalho teve por objetivo levantar o conhecimento de plantas medicinais pela população urbana de Caldas Novas-GO, realizado entre abril e maio de 2008. Os dados foram coletados por meio de formulários semiestruturados (n:251), abrangendo diferentes faixas etárias, sendo levantadas informações quanto ao conhecimento e consumo de plantas medicinais, indicações e modo de uso. Além dessas informações, avaliou-se o conhecimento da população sobre a espécie nativa do cerrado Dimorphandra mollis (faveira), indicações para seu uso e partes utilizadas para fins medicinais. A maioria possui conhecimentos e faz uso de plantas medicinais, resultando em 586 citações com 92 nomes populares. Através da análise da nomenclatura popular em bibliografia especializada, foi possível identificar 73 gêneros (ou espécies, quando possível), inclusas em 43 famílias (as principais são Asteraceae e Lamiaceae). Os jovens com escolaridade entre ensino médio e ensino superior demonstraram maior conhecimento de espécies medicinais utilizadas. As plantas mais citadas foram o boldo, erva-cidreira, hortelã. Os chás constituem o principal modo de preparo. A faveira mostrou ser uma planta pouco conhecida pela população. Quando empregada para fins medicinais, as partes mais comuns são a casca, folhas e raiz, sendo relatado um alto resultado satisfatório com seu uso.

Referência:

OLIVEIRA, O.F.V; GONDIM, M.J.C. Plantas medicinais utilizadas pela população de Caldas Novas, GO e o conhecimento popular sobre a faveira (Dimorphandra mollis Benth-Mimosoideae). Rev. Bras. de Agroecologia.: v.8(1): p.156-169, 2013

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Prospecção fitoquímica preliminar de plantas nativas do cerrado de uso popular medicinal pela comunidade rural do assentamento vale verde – Tocantins

Prospecção fitoquímica preliminar de plantas nativas do cerrado de uso popular medicinal pela comunidade rural do assentamento vale verde – Tocantins

Autor(a):

BESSA, N.G.F.de; BORGES, J.C.M.; BESERRA, F.P.; CARVALHO, R.H.A.; PEREIRA, M.A.B.; FAGUNDES, R.; CAMPOS, S.L.; RIBEIRO, L.U; QUIRINO, M.S2; CHAGAS JUNIOR, A. F; ALVES, A.

Resumo:

Este estudo objetivou caracterizar qualitativamente grupos de metabólitos secundários e alguns constituintes de 9 espécies de plantas medicinais nativas do cerrado utilizadas pela comunidade rural do Assentamento Vale Verde, identificando potencialidades biológicas e farmacológicas. As informações referentes às plantas de uso medicinal foram obtidas por meio de estudos etnobotânicos e etnofarmacológicos, realizados no período de 2010 a 2012. O material botânico coletado foi identificado e depositado no Herbário da Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional (TO). O extrato etanólico e metanólico foi obtido a partir do material seco em estufa, filtrado e concentrado em evaporador rotatório sob pressão reduzida, pesados e novamente colocados em estufa por 24h a 50ºC, obtendo o rendimento (m/m) resultante da relação entre a massa de extrato concentrado e após seco. A análise fitoquímica das plantas selecionadas foi feita usando a metodologia da Prospecção Preliminar, realizando testes para detecção de alguns constituintes importantes e dos principais grupos de metabólitos: saponinas, fenóis e taninos, catequinas, esteróides e triterpenóides, cumarinas, antraquinonas e flavonóides. Os testes foram considerados positivos através de reações de precipitados com colorações, formações de espumas e manchas coloridas. Os testes fitoquímicos realizados nos extratos revelarem a presença de constituintes do metabolismo secundário das plantas que podem contribuir para a identificação de marcadores químicos para as espécies estudadas, sendo estes indispensáveis para os testes de qualidade e integridade de fitoterápicos e uso popular mais seguro das plantas medicinais, possibilitando melhor controle farmacognóstico dessas espécies e direcionamento dos seus usos e aplicações na pesquisa pela bioatividade preliminarmente conhecida. Neste caso, especialmente devido às atividades antimicrobianas, antioxidantes e contra insetos, sugerindo relação com a presença de compostos fenólicos e flavonoídicos, positivos nos extratos da maioria das espécies. Estas informações são inéditas no Tocantins e estratégicas para fortalecimento das políticas de conservação de Áreas de Reserva Legal no âmbito do Cerrado, bioma prioritário para conservação da biodiversidade, melhorando a caracterização dos recursos medicinais ainda disponíveis na flora nativa regional bem como vislumbrando suas aplicações biológicas e farmacológicas.

Referência:

BESSA, N.G.F.de et al. Prospecção fitoquímica preliminar de plantas nativas do cerrado de uso popular medicinal pela comunidade rural do assentamento vale verde – Tocantins. Rev. bras. plantas med. [online]. 2013, vol.15, n.4, suppl.1, p.692-707.

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Plantas medicinais referenciadas por raizeiros no município de Jataí, estado de Goiás

Plantas medicinais referenciadas por raizeiros no município de Jataí, estado de Goiás

Autor(a):

SOUZA, L.F.; DIAS, R.F.; GUILHERME, F.A.G.; COELHO, C.P.

Resumo:

Este trabalho objetivou pesquisar as plantas medicinais referenciadas por raizeiros do município de Jataí-GO, evidenciando o Valor de Uso Reportado (VUR) e a conexão com os níveis filogenéticos atuais. Com cerca de 200 anos de história, Jataí localiza-se no Planalto Central do Brasil, Sudoeste de Goiás (17°52’53’’S e 51°42’52’’W), tendo atualmente, como principal fonte de renda o agronegócio. Para a seleção dos raizeiros e coleta dos dados aplicou-se o método bola de neve e a técnica de entrevistas semiestruturadas. Determinou-se a etnoespécie, parte usada, uso, modo de preparo, sintomas / doenças relacionando aos sistemas corporais. Foram reportadas 515 referências etnobotânicas para 112 etnoespécies principalmente dos clados Fabídeas, Lamídeas, e Campanulídeas. Sobressaíram as etnoespécies Pé-de-perdiz (Croton antisyphilliticus), Sangra-dágua (C. urucurana), Pau-terra-de-folha-larga (Qualea grandiflora), Erva-de-Santa Maria (Chenopodium album), Amaro-leite (Operculina alata), Algodãozinho-do-campo (Cochlospermum regium), Cavalinha (Equisetum hiemale) e Jaborandi (Piper aduncum), com VUR maior que 10. Os sistemas corporais mais importantes com relação ao número de etnoespécies relatadas foram respiratório, digestivo, circulatório e tegumentar. As etnoespécies mais versáteis em uso nos sistemas corporais foram Copaíba (Copaifera langsdorffii), Pé-de-perdiz (Croton antisyphiliticus), Cavalinha (Equisetum hiemale), Alecrim (Rosmarinus officinalis) e Fruta-de-lobo (Solanum paniculatum). A prática da medicina tradicional em Jataí evidencia a conexão entre a escolha de plantas e os níveis filogenéticos derivados. Algumas destas etnoespécies estão na listagem de plantas medicinais que o Ministério da Saúde do Brasil escolheu para a realização de monografias, fato que fortalece o valor do conhecimento do uso da flora nas práticas da medicina tradicional.

Referência:

SOUZA, L.F et al. Plantas medicinais referenciadas por raizeiros no município de Jataí, estado de Goiás. Rev. bras. plantas med. Botucatu, SP: vol.18, n.2, p.451-461, 2016.

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Recursos medicinais de espécies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliográfico.

Recursos medicinais de espécies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliográfico.

Autor(a):

Germano Guarim Neto; Ronan Gil de Morais

Resumo:

A flora do Cerrado é de enorme riqueza, mas somente 1,5% de sua extensão é protegida por lei. Em vista disto, é preciso valorizar os recursos que ela oferece e que estão sob forte pressão de extinção, como as espécies medicinais. Assim, o presente estudo faz uma revisão bibliográfica aprofundada de trabalhos que indiquem as informações das espécies medicinais do cerrado mato-grossense, com intuito de se estabelecer uma base de dados regionais e, conseqüentemente, iniciar uma discussão em nível nacional. A revisão da flora medicinal constatou o total de 509 espécies, distribuídas em 297 gêneros e 96 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Asteraceae e Fabaceae (7% das espécies) e os gêneros foram Hyptis e Tabebuia (oito espécies). As espécies com maior número de citações bibliográficas foram Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville e Anemopaegma arvense (Vell.) Stelf. O predomínio foi de espécies arbóreas (31%). Os valores relatados superaram, em muito, estimativas anteriores e, em vista das áreas que ainda não foram cobertas por pesquisas mato-grossenses, acredita-se que o presente resultado poderá ser significativamente ampliado no futuro.

Referência:

GUARIM NETO, G.; MORAIS, R.G. Recursos medicinais de espécies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliográfico. Acta Botânica Brasílica, v. 17, n.4, p. 561-584, 2003

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Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela comunidade do bairro Santa Cruz, Chapada dos Guimarães, MT, Brasil

Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela comunidade do bairro Santa Cruz, Chapada dos Guimarães, MT, Brasil

Autor(a):

Aneliza Meireles Borba, Miramy Macedo

Resumo:

Em Mato Grosso, populações tradicionais recorrem ao uso de espécies vegetais como alternativa terapêutica. Na cidade de Chapada dos Guimarães, o bairro Santa Cruz se destaca por abrigar famílias nascidas em áreas urbanas ou rurais que conservam esses conhecimentos transmitidos por gerações. Esta pesquisa tem como objetivo o levantamento das plantas medicinais utilizadas pela comunidade local, indicações terapêuticas, preparos e modos de uso visando a manutenção e recuperação da saúde bucal. Foram entrevistados 40 residentes, através de abordagem qualitativa, usando entrevista semi-estruturada. As espécies catalogadas foram depositadas para identificação no UFMT/Herbário Central. Foram citadas 87 espécies pertencentes a 48 famílias utilizadas na saúde bucal, encontradas no bioma Cerrado ou cultivadas nas residências. Conforme as afecções bucais citadas, as espécies utilizadas são: para erupção dentária: camomila (Matricaria chamomilla L.); candidíases, estomatites, gengivites e afta: açafrão (Crocus sativus L.); dor de dente: arnica-da-serra (Brickelia brasiliensis (Spreng.) Robinson). A folha foi a parte da planta mais usada e o chá, por decocção, modo de preparo mais comum. Pessoas idosas, líderes comunitários, parteiras e benzedeiras entrevistados apresentaram um maior conhecimento sobre o assunto. Constatou-se que a comunidade utiliza espécies vegetais, nativas do cerrado ou exóticas, com finalidade terapêutica para manutenção e recuperação da saúde bucal, sendo uma alternativa tradicional, econômica e atuante.

Referência:

BORBA, A.M.; MACEDO, M. Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela comunidade do bairro Santa Cruz dos Guimarães, MT, Brasil. Acta Botânica Brasílica.v.20, n. 4, p. 771-782. 2006.

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Comparação de métodos de amostragem na descrição florístico-estrutural da vegetação arbórea em área de cerradão no estado de Tocantins

Comparação de métodos de amostragem na descrição florístico-estrutural da vegetação arbórea em área de cerradão no estado de Tocantins

Autor(a):

Mirella Basileu de Oliveira Lima

Resumo:

O cerradão é uma fitofisionomia florestal do bioma Cerrado que ocorre geralmente sobre solos mais férteis, sem a presença de corpos hídricos ou áreas de intervlúvios. A fim de conhecer a composição florística, a diversidade, a riqueza e a estrutura fitossociológica das populações presentes, destaca-se a realização de inventários florestais. A escolha do melhor método de amostragem torna-se essencial nas estimativas com menor erro de precisão e baixo custo. O presente estudo teve por objetivo analisar a eficiência de diferentes métodos de amostragem em relação ao censo florestal quanto à caracterização florística-estrutural em área de cerradão, localizada no Parque Estadual do Lajeado, Município de Palmas, Tocantins. Realizou-se primeiramente um censo florestal na área (2,16 ha), onde foram levantadas e identificadas todas as árvores vivas em pé, com DAP (diâmetro tomado à 1,30 m do solo) igual ou superior a 5 cm. Sequencialmente, na área inventariada, estabeleceu-se de forma aleatória 27 parcelas de 20 x 20 metros (400 m²), obedecendo ao método de Área Fixa (AF). Em seguida, foi lançado o mesmo número de unidades amostrais (ua) para os métodos de Strand (S), Prodan (P) e Quadrantes (Q) nas mesmas parcelas em que ocorreu a medição dos indivíduos pelo método de AF. Foram estimados os números de espécies, de indivíduos e de área basal por hectare para cada método de amostragem; foi realizado um comparativo com os parâmetros encontrados no censo florestal em forma de percentual e também o teste L&O. A suficiência amostral de cada método foi avaliada traçando curvas de rarefação com diferentes estimadores: Bootstrap, Jacknife 1, Jacknife 2 e Chao 1. A diversidade foi analisada utilizando os índices de Shannon-Weinner e Pielou, e traçando um perfil de diversidade para cada método de amostragem. A dispersão dos indivíduos de cada espécie foi analisada utilizando-se o índice de dispersão de Morisita, e a similaridade entre os métodos foi avaliada por meio do índice de similaridade de Jaccard. Por fim, a caracterização da estrutura horizontal da vegetação foi dada pelos parâmetros de Densidade ou Abundância, Dominância, Frequência, Índice de Valor de Importância (IVI) e Índice de Valor de Cobertura (IVC). Verificou-se que o método de amostragem de AF foi o que mais se aproximou do censo, porém o método de S apresentou-se eficaz, variando em 20% dos valores encontrados no censo. O estimador de riqueza Bootstrap é o que melhor estima a riqueza pelo método de AF; para os outros métodos, o mais adequado foi o Jacknife 2. O método de amostragem de AF não se diferiu quanto à classificação da dispersão dos indivíduos por espécie em relação ao censo. Já os métodos de S, P e Q tendem a categorizar a distribuição dos indivíduos por espécie em aleatória ou agregada. O método mais similar ao censo é o de AF; em seguida, o método de S, e, por fim, os métodos de P e Q, ambos com o mesmo grau de similaridade ao censo. Todos os métodos de amostragem foram eficazes na amostragem das espécies mais representativas da comunidade (maior IVI) e pouco se diferiram quanto à caracterização floristica-estrutural da área estudada. Sugere-se, por fim, aumentar o esforço amostral quando se optar pelos métodos de amostragem de P e Q para a realização de inventários florestais em áreas de cerradão.

Referência:

LIMA, Mirella Basileu de Oliveira. Comparação de métodos de amostragem na descrição florístico-estrutural da vegetação arbórea em área de cerradão no estado de Tocantins. 2015. v, 53 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.

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Metodologia para a classificação de unidades de conservação no cerrado em ordem de prioridade para conservação

Metodologia para a classificação de unidades de conservação no cerrado em ordem de prioridade para conservação

Autor(a):

Alessandra Gomes Batista Manzur

Resumo:

O crescente processo de ocupação antrópica no mundo, desde o início do século XX é responsável pela pressão causada à vegetação natural. Esse processo tem deixado as unidades de conservação vulneráveis e em situação de risco, já que sua área vem se tornando cada vez menor e fragmentada. Neste trabalho foi desenvolvida uma análise de vulnerabilidade para três Parques Nacionais (PN) do Bioma Cerrado – PN de Brasília, PN da Serra da Bodoquena e PN da Chapada dos Guimarães. Mais especificamente, as condições de pressão antrópica (uso da terra), topografia (declividade e densidade de drenagem) e solos (fertilidade) das zonas de amortecimento dos parques, definida a partir de um buffer de 10 km, foram analisadas para definir a ordem de prioridade para conservação dos três parques considerados. Os dados de pressão antrópica, topografia e solos foram obtidos, a partir de imagens do satélite Landsat, modelos digitais de elevação do Shuttle Radar Topograpy Mission (SRTM) e mapa de solos da Embrapa, respectivamente. Foi criada uma regra de cruzamento desses dados, com pesos diferentes, para classificar os parques em ordem de prioridade para conservação. Com base nos resultados deste estudo, o PN da Serra da Bodoquena foi o que apresentou maior prioridade para conservação, seguido do PN de Brasília e do PN da Chapada dos Guimarães. A proposta metodológica apresentada nesse estudo tem potencial de ser estendida para outros parques do bioma Cerrado ou de outros biomas. Outros parâmetros como dados climáticos e direção de drenagem podem ser incorporados na metodologia, a qual pode se tornar uma ferramenta importante nos processos de tomada de decisão, planejamento e gestão de políticas públicas e ambientais do país. 

Referência:

MANZUR, Alessandra Gomes Batista. Metodologia para a classificação de unidades de conservação no cerrado em ordem de prioridade para conservação. 2014. 63 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

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Efeito da adubação nitrogenada sobre o desenvolvimento e estabelecimento de mudas de ingá (Inga laurina (Sw.) Willd.) e fedegoso (Senna macranthera (Collad.) (Irwin et Barn.)) em viveiro

Efeito da adubação nitrogenada sobre o desenvolvimento e estabelecimento de mudas de ingá (Inga laurina (Sw.) Willd.) e fedegoso (Senna macranthera (Collad.) (Irwin et Barn.)) em viveiro

Autor(a):

Francisco Erivan da Rocha Brito

Resumo:

O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, menor apenas que a Floresta Amazônica, e tem perdido mais da metade dos seus dois milhões de km2 originais pela ação antrópica. Entre as principais ações que causam essa degradação estão: agricultura, mineração e urbanização. Muitas espécies arbóreas são empregadas em projetos de recuperação de solos degradados e entre essas espécies estão ervas, arbustos e árvores da família Fabaceae (leguminosas). Um dos motivos da utilização das leguminosas na recuperação de áreas degradadas é a incorporação de nitrogênio por ser o nutriente mais exigido pelas plantas. O presente trabalho teve como propósito avaliar o efeito de três diferentes fontes de adubação nitrogenada sobre o estabelecimento e desenvolvimento de mudas de ingá (Inga laurina) e fedegoso (Senna macranthera) visando à produção de mudas para recuperação de áreas degradadas no bioma Cerrado. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com 04 tratamentos e 30 repetições. Os tratamentos consistiram em: testemunha, N-P-K, uréia e sulfato de amônio. Os resultados mostraram que a adubação com sulfato de amônio apresentou melhores resultados em ambas as espécies proporcionando mudas com melhor qualidade para serem levadas ao campo.

Referência:

BRITO, Francisco Erivan da Rocha. Efeito da adubação nitrogenada sobre o desenvolvimento e estabelecimento de mudas de ingá (Inga laurina (Sw.) Willd.) e fedegoso (Senna macranthera (Collad.) (Irwin et Barn.)) em viveiro. 2014. 43 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

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