Esta mulher é exemplar em sua fé incondicional e rezos de profundo amor a criação divina! Neste curta, ela expõe com tanta riqueza sua devoção, de forma tão simples e profunda, que provoca uma sensação gostosa de esperança e alegria genuína no coração dos que assistem!
Quanta sabedoria é oferecida, de forma simples e sublime, pelas falas deste homem benzedor, que de seus ancestrais já recebeu o dom do pedido de curas, da força na fé!
Seu Lino é benzedor tradicional de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, onde realiza a quem necessitar de benzimento, essa doação de oração com fé e poder pelo dom que diz, a pessoa tendo fé acontece a cura!
Os dons são dádivas divinas para esse povo bonito, de ações caridosas de forma incondicional nativos da Chapada dos Veadeiros, no coração do Brasil, que fazem o bem ao próximo de forma voluntária e não menos dedicada na melhoria de vida de sua comunidade!
Seu Nicanor gosta de ensinar sobre as plantas medicinais com expressão de fé e gratidão ao que sabe, sempre com palavras de louvor a Deus, confessa que sua fé e conhecimentos ajudam, através do dom que recebeu do mundo espiritual, a curar diversas doenças das pessoas que o procuram com necessidades destes amparos!
Raizeiras e Raizeiros são povos tradicionais do bioma Cerrado, detentores de conhecimentos tradicionais transmitidos através de gerações, que cuidam da saúde comunitária através do uso de recursos naturais e da espiritualidade. O seu ofício abrange a identificação de plantas medicinais e dos seus ecossistemas de ocorrência, assim como o conhecimento de técnicas sustentáveis para a coleta de plantas, o preparo de remédios caseiros e a sua indicação para diversos males e doenças.
No dia 22 de maio, dia mundial da Biodiversidade, realizamos um bate-papo virtual com Raizeiras e Quebradeiras de coco-babaçu do Cerrado sobre seus modos de vida e suas lutas por direitos. A roda de conversa foi a primeira da série de diálogos “Saberes dos Povos do Cerrado e Biodiversidade”, uma iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado em parceria com o Observatório De Olho Nos Ruralistas.
O site foi criado no dia 16 de abril de 2006 e nesse período tem alcançado muitos clientes no Brasil e também no Exterior, por isso tem a necessidade de oferecer um produto adequado à leis Europeias. O Diferencial da Capim Dourado Jalapão é que todas as peças de metal usadas em seus produtos são banhados com 3 milésimos de Ouro e NikelFree. Todas as sementes são tratadas e todas as pedras são naturais.
É uma família de Artesãos que trabalha com o Capim Dourado desde 2004. Eles têm o Capim Dourado como única fonte de renda, deles e de mais 50 famílias na região do Jalapão. Tem 12 anos de experiência, na confecção das peças, e durante esse tempo estão se aperfeiçoando, e sempre em busca de novidades. O Capim Dourado, exclusivo do Brasil, nasce nas veredas do Jalapão, que são as áreas úmidas características do Cerrado tocantinense. A prática do artesanato do Capim Dourado, começou em Mumbuca, uma comunidade na região do Tocantins povoada por ex-escravos e remanescentes de quilombos, no início do século xx, com técnicas tradicionais e de influência indígena. A Capim Dourado tem como missão ofertar soluções artesanais criativas, proporcionar beleza, conforto e estilo e fomentar o desenvolvimento econômico e sustentável da região. Ela também possui licença do Naturatins e IBAMA para a coleta, manejo e venda do artesanato.
Artesanato, decoração, acessórios (Brincos, anéis, pulseiras, colar, prendedor, tiara, bolsas, chapéus).
Endereço: Av. Joana Medeiros, 11 Pte. Alta do Tocantins – TO
CEP: 77590-000
Telefone: +55 (63) 3378-1195
E-mail: contato@capimdouradojalapao.com
Referências
Capim Dourado Jalapão. Capim dourado Jalapão, 2020. Disponível em: https://capimdouradojalapao.com/site/. Acesso em: 02 de maio de 2020.
Em 2004 foi formada a Associação Comunitária dos Extrativistas, Artesões e Pequenos Produtores do Povoado do Prata. No início das atividades da Associação eram focadas a proporcionar uma estrutura legal para fortalecer o grupo e possibilitar a participação em editais para o fomento de atividades extrativistas. O grupo conseguiu através de dois projetos construir e estruturar a casa do artesão, onde comercializam as peças de artesanato de capim dourado. Associações congrega cerca de 30 pessoas por meio da produção e venda de bolsas, caixas, mandalas, suplás e bijuterias fabricadas a partir das hastes do capim-dourado costuradas com seda de buriti. Esses produtos são uma importante fonte de renda para a comunidade. O capim dourado, utilizado para a elaboração do artesanato, é coletado individualmente pelos associados. Cada associado faz a coleta em um local, onde o capim nasce, que é em veredas úmidas, alguns em áreas próprias outros em áreas particulares cedidas para atividade e em áreas dos parques liberados pelos gestores. A coleta respeita o período de reprodução da planta a coleta só inicia depois que as sementes já amadureceram e a maior parte já se dispersou, depois do dia 20 de setembro e continua até o início das chuvas no mês de dezembro. Existe um cuidado grande para a manutenção da espécies, inclusive no manejo das sementes para que haja dispersão da semente somente no local onde a planta teve origem, não havendo transferência de sementes e genes feita por humanos. A inserção da comunidade na comercialização possibilitou uma grande melhora na qualidade de vida da comunidade. Além da comercialização a comunidade também organiza uma vez ao ano a Festa da Rapadura. Durante a festa ocorre durante dois dias no mês de julho, durante esses dias a comunidade monta feira para vender o artesanato, rapadura, rapadura com buriti, doce de buriti além de comidas típicas e durante a noite ocorrem os eventos culturais com músicas, teatros e outras atividades. Esse ano de 2020, está sendo um período muito difícil pois as vendas do nosso artesanato caíram 99%, não podemos realizar nossa tradicional Festa da Rapadura, por causa da Pandemia do Novo coronavírus.
O Povoado do Prata é uma comunidade remanescente quilombola que habita a região conhecida como Jalapão. Os habitantes da comunidade vivem de forma tradicional a base da agricultura familiar, com a produção rural de mandioca e rapadura além de produzirem também outros alimentos e terem pequenas criações. Em 2003 a comunidade começou a se organizar para produzir artesanatos de capim dourado, nativo na região, e para receber turistas para os atrativos do Jalapão.
Artesanatos de Capim Dourado.
Endereço: Av. Dr. Rubinho, Q. 29, Lote 11, Centro – São Félix do Tocantins
CEP: 77605-000
Telefone: (63) 9993-33041
E-mail: Osirene.sousa@gmail.com
Site: Não Possui.
Referências
SOUSA, Osirene Francisca. Texto Associação comunitária dos Extrativistas, Artesãos e Pequenos Produtores do Povoado Prata. Acesso em: 09/08/2020.
No documentário “Raizeiros: Saberes ameaçados – Parte 2”, buscamos apresentar mais um pouco da beleza, importância e dos desafios do ofício de ser Raizeiro(a), Parteira e/ou Benzedeira ou Benzedor. Senhores e senhoras moradores da Chapada dos Veadeiros, nos recebem em suas casas e andam conosco pelo Cerrado nos contando um pouco de suas vidas, suas lidas, seus sonhos. Homenageamos a todos e à todas, mas, especialmente à nossa saudosa “Dona Maria Chefe” – Maria Ferreira da Mota (04/11/1936 – 03/10/2017), raizeira, parteira, benzedeira e garimpeira no Povoado antigamente conhecido como “Baixa”, hoje, Vila de São Jorge, distrito de Alto Paraíso de Goiás, Brasil, falecida em outubro de 2017, deixando muitos ensinamentos, mas também muitas saudades!
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