Araticum
Nome científico: Annona crassiflora
Nome popular: Araticum
Família: Annonaceae
Forma de vida: Árvore
Frutificação no Cerrado: janeiro-abril
Dispersão: mamíferos
Polonização: besouros
Habitat e distribuição: Savânico e florestal, em Cerrado Típico e Cerradão.
Domínios: Cerrado, Amazônia e Pantanal.
Características da espécie: Árvore de 4 a 8m de altura, com tronco geralmente tortuoso revestido por casca áspera e corticosa. Folhas simples, alternas e coriáceas. A floração ocorre entre setembro e novembro, com pequenas variações, dependendo da região.
Características dos frutos: Seus frutos são do tipo baga, com grande número de sementes por fruto e casca grossa, verde-amarelado e com odor forte quando maduro. Globosos e irregulares, carnosos e com polpa suculenta. O crescimento dos frutos inicia em novembro e a maturação ocorre na estação chuvosa, de janeiro a abril.
Aproveitamento
Seus frutos com sabor marcante são muito apreciados pela sua polpa doce que pode ser consumida ao natural ou sob a forma de doces, geleias, sucos, licores, tortas, iogurtes, bombons, chutney ou sorvetes. Na medicina popular, a infusão das folhas e das sementes pulverizadas é usada no combate à diarreia (Almeida et al., 1998), além de terem propriedades inseticida. Possui betacarotenos, assim como vitamina C, B1, B2 e ferro e possui prevalência de ácidos graxos insaturados.
Referências
ALMEIDA, S. P. de; PROENÇA, C. E. B.; SANO, S. M.; RIBEIRO, J. F. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1998. 464 p.
KUHLMANN, Marcelo. Frutos e sementes do Cerrado: espécies atrativas para a fauna. 2ª ed., Brasília, 2018.
VIEIRA, Roberto Fontes et al. Frutas nativas da região Centro-Oeste. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2006. 320 p.
LULKIN, Claudia Isabel. Do cerrado para a mesa: articulando agricultura familiar com alimentação escolar pelas frutas nativas. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Sociobiodiversidade e Sustentabilidade no Cerrado) —Universidade de Brasília, Alto Paraíso de Goiás – GO, 2018. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/22281/1/2018_ClaudiaIsabelLulkin_tcc.pdf