Arqueologia no Planalto Central

O Brasil possui atualmente 27.974 sítios arqueológicos oficialmente cadastrados e georreferenciados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com destaque para os biomas Amazônia e Caatinga, que concentram os maiores números. A Amazônia lidera com 10.197 sítios — mais de um terço do total nacional —, seguida pela Caatinga, com 7.004 sítios e o Cerrado, com 4.914. A Mata Atlântica abriga 4.832 sítios, enquanto o Pampa tem 904 e o Pantanal, 123. Entre os estados, a Bahia lidera em número de sítios arqueológicos cadastrados (2.718), seguida por Paraná (2.363) e Minas Gerais (2.029). 


A data de chegada de Homo sapiens no continente americano a mais de 16 mil anos AP, mostra que os colonizadores europeus quando chegaram no continente da América do sul encontraram milhares de povos Tupi-Guarani, tanto na costa atlântica quanto ao longo dos principais rios e seus afluentes no sul do Brasil e no nordeste da Argentina (bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai). Os primeiros ancestrais das populações indígenas que hoje ainda habitam as áreas do Cerrado chegaram por volta de 13.000 anos A.P. em um processo de levas sucessivas, em épocas diferentes, com parentesco genético e cultural, outras nem tanto. A arqueologia nos permite contar a história muito além de impérios e Estados-Nações.

Conheça a arqueologia no Cerrado

No Centro-Oeste estão 2.741 sítios arqueológicos, dentre eles alguns que indicam a presença humana há 25 mil anos na região, como no Sítio Arqueológico Santa Elina, na Serra das Araras, município de Jangada, Mato Grosso e foi encontrada a ossada de uma preguiça gigante, extinta há 10 mil anos.