Vestígios no Parque Nacional de Brasília e na Reserva Biológica da Contagem: do campo da invisibilidade aos lugares de memória
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Resumo:
O Parque Nacional de Brasília, criado em 1961, e a Reserva Biológica da Contagem, criada em 2002, são Unidades de Conservação federais administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Os limites das Unidades foram demarcados num território historicamente contextualizado pela dinâmica do avanço dos séculos coloniais. As terras desapropriadas para a fundação das reservas ambientais compreendem um espaço moldado por relações sociais, materializado na localização e distribuição de elementos criados pelo homem numa relação direta com o ambiente natural. Durante pesquisa em campo realizada em 2009 e 2010, foram identificados vestígios da ocupação do Planalto Central, testemunhos do século XVIII ao XX. As diretrizes das Unidades de Conservação contemplam, segundo a legislação brasileira, a preservação do ecossistema Cerrado. Pelo texto da legislação, a preservação do patrimônio cultural nelas existente não está na competência das mesmas e, tampouco, consta dos bens culturais relacionados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O objetivo da pesquisa é dar visibilidade aos vestígios, inventariando-os por meio da narrativa histórica das sociedades que se relacionaram com os espaços hoje pertencentes ao Parque Nacional de Brasília e a Reserva Biológica da Contagem.
Referência:
VIEIRA JÚNIOR, Wilson Carlos Jardim. Vestígios no Parque Nacional de Brasília e na Reserva Biológica da Contagem: do campo da invisibilidade aos lugares de memória. 2010. 159 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.