Projeto ACORDE Para a Preservação dos Saberes

Projeto ACORDE Para a Preservação dos Saberes

A ACORDE – Associação Comunitária de Olhos D’Água convida você a conhecer de perto as iniciativas que vêm transformando a vida da comunidade desde o ano 2000. Fundada por voluntários com amor pelo território, a ACORDE atua sem fins lucrativos, promovendo ações que valorizam os saberes locais e fortalecem a qualidade de vida no distrito de Olhos d’Água, em Alexânia (GO).

Ao longo dos anos, a associação tem somado forças com instituições públicas em diferentes esferas – federal, estadual e municipal – para realizar projetos que fazem a diferença no cotidiano das pessoas.

Se você acredita na força da cultura, na partilha de conhecimentos e na importância do cuidado com as comunidades, esse espaço também é seu!

Fale com a gente e venha participar:
Site: https://acorde.art.br/acorde
Telefone: (62) 9 8140-9130 – Mariana Bulhões
E-mail: acordeassociacaocomunitaria@gmail.com
Endereço: Rua 14 de Julho, Nº 65, Casa 1 – Setor Central, Praça Santo Antônio, Olhos d’Água – Alexânia/GO
Instagram: @acordeolhosdagua
Facebook: Acorde Olhos d’Água

VIII Reunião Equatorial de Antropologia

VIII Reunião Equatorial de Antropologia

Deslocamentos, Territórios e Mudanças Climáticas

Vamos participar da VIII REA em Cuiabá?

O GT 10 convida todas e todos a se juntarem a nós nessa jornada!

A oitava edição da Reunião Equatorial de Antropologia (REA) acontecerá em Cuiabá, de 8 a 11 de julho de 2025. O evento será sediado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com organização do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, do Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia, e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Contará também com a colaboração de outras instituições de ensino superior do país.

Nesta edição, a Comissão Organizadora propõe dar continuidade aos debates iniciados na década de 1980 por antropólogos do Norte e Nordeste vinculados à ABA, cujos encontros regionais passaram a ser conhecidos como ABANNE. Em 2007, essas reuniões deram origem às REAs, que vêm se expandindo progressivamente para além das fronteiras regionais, incluindo cada vez mais a participação de antropólogos da região equatorial da América Latina e do Caribe.

A VIII REA busca ampliar o alcance nacional e internacional da produção antropológica e fomentar novas possibilidades de colaboração e intercâmbio acadêmico. Diante do atual cenário sociopolítico brasileiro e da urgência de refletir sobre antigas e novas questões nos campos de atuação e diálogo da antropologia, o evento terá como eixo temático: Deslocamentos, Territórios e Mudanças Climáticas.

 

Esperamos reunir antropólogos(as), cientistas sociais, professores, pesquisadores, estudantes (de graduação e pós-graduação), representantes de movimentos sociais e da sociedade civil, bem como integrantes de instituições governamentais e não governamentais. A prioridade é garantir a participação ativa de pesquisadores indígenas e quilombolas em mesas-redondas, conferências e Grupos de Trabalho, promovendo espaços de diálogo e construção coletiva entre diferentes formas de fazer antropologia.

A cerimônia de homenagem terá início às 9h, na entrada principal do Parque Ezechias Heringer, e contará com depoimentos e atividades que celebram os valores e o legado do agrônomo. A programação está sendo organizada por suas filhas, Anajulia e Quélvia Heringer.

Entre as atividades, estão previstas oficinas de nendodama — técnica japonesa de reflorestamento com bolinhas de argila e sementes —, plantio de espécies nativas e uma caminhada guiada pelo parque. A ação integra o projeto “Recortes do Cerrado — Ezechias Heringer”, criado pela artista Hiromi Takano, com o objetivo de unir arte, educação ambiental e sustentabilidade.

O evento também celebra os 130 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Japão, destacando o papel da cultura japonesa na valorização e proteção do meio ambiente. Durante a homenagem, artistas de sumi-e (pintura tradicional japonesa), estudantes de escolas públicas do Guará, escoteiros e a comunidade local estarão envolvidos em atividades que expressam a conexão entre natureza e cultura.

Esta iniciativa marca o início do Projeto de Exposição “Recortes do Cerrado – Ezechias Heringer”, que terá continuidade em setembro, com uma mostra no Foyer da Câmara Legislativa do DF. A proposta visa fortalecer o compromisso com a restauração ecológica e a educação ambiental, ao mesmo tempo em que presta tributo ao trabalho de Ezechias Heringer e promove a valorização do Cerrado.

Fonte: https://jornaldoguara.com.br/2025/04/03/sexta-tem-homenagem-aos-120-anos-de-ezechias-heringer-do-parque-do-guara/

Homenagem aos 120 anos de Ezechias Heringer

Homenagem aos 120 anos de Ezechias Heringer

O engenheiro agrônomo Ezechias Heringer, que dá nome ao Parque do Guará, será homenageado nesta sexta-feira, 4 de abril, em comemoração aos 120 anos de seu nascimento. Heringer faleceu em 1987, aos 82 anos, deixando um importante legado para a preservação ambiental no Distrito Federal.

Natural de Manhuaçu, Minas Gerais, ele chegou a Brasília em 1960, a convite do presidente Juscelino Kubitschek, com a missão de contribuir para a arborização e criação de parques e reservas biológicas na nova capital. Atuando pelo Ministério da Agricultura, foi fundamental para firmar o convênio com a Novacap que possibilitou a criação do Parque Nacional de Brasília, com 28 mil hectares.

 

Além disso, lecionou no curso de Agronomia da Universidade de Brasília (UnB) e se dedicou à catalogação de mais de 100 espécies de orquídeas no Parque do Guará — sua maior paixão. Também teve papel central na criação da Estação Ecológica das Águas Emendadas e da Área de Proteção Ambiental (APA) do Gama-Cabeça de Veado, totalizando mais de 50 mil hectares de áreas preservadas no DF.

A cerimônia de homenagem terá início às 9h, na entrada principal do Parque Ezechias Heringer, e contará com depoimentos e atividades que celebram os valores e o legado do agrônomo. A programação está sendo organizada por suas filhas, Anajulia e Quélvia Heringer.

Entre as atividades, estão previstas oficinas de nendodama — técnica japonesa de reflorestamento com bolinhas de argila e sementes —, plantio de espécies nativas e uma caminhada guiada pelo parque. A ação integra o projeto “Recortes do Cerrado — Ezechias Heringer”, criado pela artista Hiromi Takano, com o objetivo de unir arte, educação ambiental e sustentabilidade.

O evento também celebra os 130 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Japão, destacando o papel da cultura japonesa na valorização e proteção do meio ambiente. Durante a homenagem, artistas de sumi-e (pintura tradicional japonesa), estudantes de escolas públicas do Guará, escoteiros e a comunidade local estarão envolvidos em atividades que expressam a conexão entre natureza e cultura.

Esta iniciativa marca o início do Projeto de Exposição “Recortes do Cerrado – Ezechias Heringer”, que terá continuidade em setembro, com uma mostra no Foyer da Câmara Legislativa do DF. A proposta visa fortalecer o compromisso com a restauração ecológica e a educação ambiental, ao mesmo tempo em que presta tributo ao trabalho de Ezechias Heringer e promove a valorização do Cerrado.

Fonte: https://jornaldoguara.com.br/2025/04/03/sexta-tem-homenagem-aos-120-anos-de-ezechias-heringer-do-parque-do-guara/

 III Festival Germinarte Diversidade – “Viva o Cerrado!”

III Festival Germinarte Diversidade - “Viva o Cerrado!”

O III Festival Germinarte Diversidade – “Viva o Cerrado!” chega a Bom Despacho com uma programação cultural vibrante, reunindo talentos da região e artistas locais.
Prepare-se para curtir apresentações de circo, dança, teatro e música em um evento cheio de arte e conexão com o Cerrado.

Local: Feira da Agricultura Familiar de Bom Despacho
Data: 5 de abril
Horário: das 9h às 14h

Toda a programação é gratuita, conta com recursos de acessibilidade e será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube @gabirobas.docerrado.
Traga a família e venha celebrar com a gente!

Produção: Coletivo Germinarte
Realização:
– Ministério da Cultura
– Governo Federal
– Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult)
– Governo do Estado de Minas Gerais
– Lei Paulo Gustavo

Apoio:
– Prefeitura Municipal de Bom Despacho – MG
– Feira Livre de Produtores de Bom Despacho – AGRIARTE
– Ponto de Cultura Quintal Gabirobas do Cerrado
– Infinitum Arte Natureza
– Ponto de Cultura CEAC e ABAP
– Pastoral da Criança de Bom Despacho
– Comunidade Quilombola Carrapatos da Tabatinga
– Rádio Ativa FM
– Rádio Difusora

Documentário “Na Rota das Nascentes: A Eco-História do DF”

Documentário "Na Rota das Nascentes: A Eco-História do DF"

O Cerrado é um berço de águas e nele nascem rios que alimentam grandes bacias hidrográficas Brasil. Você já parou para pensar na história dessas águas? Como elas moldaram a nossa cultura, a ocupação do território e a vida das pessoas? Grandes nomes da História e da Educação nos conduzem por essa jornada ecológica e histórica pelo coração do Brasil. O curta intitulado : Rota das Nascentes :Eco-História, apresenta relatos e uma bibliografia importante que te conduzirá a uma aula histórica contada por personagens relevantes do mundo acadêmico e popular. Mostrando que o cerrado pulsa, resiste e ensina. E que suas águas são o elo entre o passado e o futuro. A Chamada para a preservação urge , e é nossa tarefa preservar e contar essa eco-história para as próximas gerações.  

SEMENTES DO CERRADO: Caminhos para o fortalecimento da cadeia de restauração ecológica inclusiva nos corredores de biodiversidade

Sementes do Cerrado - Caminhos para o fortalecimento da cadeia de restauração ecológica inclusiva nos corredores de biodiversidade

A Rede de Sementes do Cerrado (RSC) dará início à restauração de 106,6 hectares de áreas degradadas no Corredor Veadeiros–Pouso Alto–Kalunga, em Goiás. As atividades de recuperação ambiental serão realizadas em três locais estratégicos: 70 hectares no Parque Estadual Terra Ronca, 30 hectares no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e 6,6 hectares na trilha do Sertão Zen.

Com uma abordagem voltada à restauração ecológica inclusiva, o projeto promove não só a conservação da biodiversidade, mas também a geração de renda e o fortalecimento das comunidades locais.
Intitulado “SEMENTES DO CERRADO: Caminhos para o fortalecimento da cadeia de restauração ecológica inclusiva nos corredores de biodiversidade”, o projeto conta com financiamento do Edital Corredores da Biodiversidade, parte da Iniciativa Floresta Viva.

A Iniciativa Floresta Viva é promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – @bndesgovbr, com foco no apoio a projetos de restauração ecológica em diversos biomas do Brasil.

O Edital Corredores da Biodiversidade tem apoio do @bndesgovbr e da @petrobras, com o @funbio_brasil como parceiro na gestão do projeto.

Quer saber todos os detalhes? Confira a matéria completa no nosso site:

Guia Ilustrado das Plantas do Cerrado – Parque Ecológico Sucupira

Guia Ilustrado das Plantas do Cerrado - Parque Ecológico Sucupira

Você já parou para observar as plantas que dão vida ao Cerrado? No coração desse bioma tão essencial, considerado um verdadeiro berço da biodiversidade brasileira, uma nova ferramenta surge para renovar nossa percepção: o Guia Ilustrado das Plantas do Cerrado, agora disponível entre as publicações do site da Rede Sementes do Cerrado.
Reunindo ilustrações detalhadas de 107 espécies nativas, o guia vai além de apresentar a flora do Parque Ecológico Sucupira — ele abre caminho para uma compreensão mais profunda sobre a importância da preservação do Cerrado.
Seja você morador da região, visitante ou estudante, este guia é uma fonte preciosa para aprender, identificar e valorizar as espécies vegetais que sustentam um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta.Acesse gratuitamente pelo site da Rede Sementes do Cerrado e mergulhe nesse universo de cores, formas e saberes. Vamos cultivar juntos o conhecimento e o cuidado com a nossa biodiversidade!

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, localizado no município de Cônego Marinho, no norte do estado de Minas Gerais, no coração do Cerrado, abrange uma área de 56.800 hectares. Reconhecido por sua grandiosidade e riqueza espeleológica, o parque já conta com quase 500 cavernas catalogadas, muitas delas adornadas por uma impressionante diversidade de espeleotemas.

Um dos destaques é a Caverna do Janelão, que abriga galerias com seções parabólicas e passagens que ultrapassam 100 metros de altura e largura. Além de sua imponência, a caverna resguarda um dos tesouros naturais do mundo subterrâneo: a Perna da Bailarina, considerada a maior estalactite do mundo, com cerca de 28 metros de comprimento.

Outro elemento notável do parque é o Cânion do Rio Peruaçu, com 17 km de extensão, considerado um dos maiores do mundo em um vale cárstico. Sua formação é resultado do colapso de antigas galerias subterrâneas, resultando em um desnível vertical superior a 200 metros e sucessivas dolinas que testemunham um processo evolutivo geológico singular. A área do parque desempenha um papel fundamental na representatividade de sítios cársticos sobre rochas carbonáticas em um clima semiárido tropical.

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu é um patrimônio espeleológico de relevância internacional devido à sua formação geológica única. Segundo o coordenador-geral de Gestão do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), Bernardo Issa, as formações rochosas que deram origem ao parque estão estáveis desde sua deposição, há cerca de 500 milhões de anos. No entanto, a formação do cânion ocorreu mais recentemente, nos últimos 2 milhões de anos, por meio de processos subterrâneos e mudanças climáticas que alteraram o nível de base do relevo, culminando no abatimento do teto das galerias. As cavernas e dolinas visíveis hoje são testemunhos desse processo geológico excepcional, preservando informações valiosas sobre a evolução da paisagem.

Além de sua importância geológica, o Peruaçu também possui um rico patrimônio arqueológico. O ambiente natural das cavernas e cânions favoreceu a ocupação humana ao longo dos milênios, sendo a região um dos principais sítios de arte rupestre do Brasil. São mais de 114 sítios arqueológicos catalogados, com registros de ocupação humana datados de mais de 12.000 anos A.P.. Essas evidências estão distribuídas em abrigos naturais, paredes de garganta e entradas de cavernas, permitindo o estudo de sucessivas influências culturais que coexistiram na região ao longo do tempo.

A diversidade da vegetação do parque também contribui para a manutenção de uma fauna expressiva. Entre as espécies registradas estão lobo-guará, jaguatirica, ariranha, anta, veado-campeiro, tamanduá-bandeira e diversas espécies de tatus e felinos, incluindo a onça-parda. A região ainda abriga uma importante rota de migração de aves, com mais de 250 espécies registradas, além de répteis como jacarés, jararacas, cascavéis e sucuris.

De acordo com a Unesco, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu atende a todos os requisitos técnicos estabelecidos nas Diretrizes Operacionais para a Implementação da Convenção do Patrimônio Mundial. Seu alto grau de conservação e proteção integral desde sua criação, em 1999, reafirma sua importância como um dos mais valiosos patrimônios naturais e culturais do Brasil.

A reserva faz parte da Zona de Preservação da Vida Silvestre da Área de Proteção Ambiental das Bacias do Gama e Cabeça de Veado (APA Gama e Cabeça de Veado), instituída pela Lei Distrital nº 9.417/1986. Essa área de proteção inclui, além da Reserva Ecológica do IBGE, o Jardim Botânico de Brasília (JBB), a Fazenda

50 anos da Reserva Ecológica do IBGE

50 anos da Reserva Ecológica do IBGE

Localizada na Região Administrativa do Jardim Botânico, a Reserva Ecológica do IBGE é uma área de conservação do Cerrado, com um forte enfoque na pesquisa científica. Com uma extensão de 1.391,25 hectares, está situada na região centro-sul do Distrito Federal, a aproximadamente 25 km do centro de Brasília. Além de ser um importante centro de pesquisa, utilizado por cientistas do Brasil e do exterior, a reserva também recebe visitas de estudantes de escolas e universidades, contribuindo para a disseminação do conhecimento ambiental.

A reserva faz parte da Zona de Preservação da Vida Silvestre da Área de Proteção Ambiental das Bacias do Gama e Cabeça de Veado (APA Gama e Cabeça de Veado), instituída pela Lei Distrital nº 9.417/1986. Essa área de proteção inclui, além da Reserva Ecológica do IBGE, o Jardim Botânico de Brasília (JBB), a Fazenda

Água Limpa da Universidade de Brasília (UnB) e a ARIE Capetinga-Taquara, formando um importante corredor ecológico para a preservação da biodiversidade do Cerrado.

De acordo com a analista ambiental Iona’I Ossami, coordenadora do projeto sobre ecologia e recuperação populacional de Lobelia brasiliensis, a Reserva Ecológica do IBGE é uma das áreas mais estudadas do Bioma Cerrado, permitindo à comunidade científica analisar as diferenças entre áreas conservadas e não conservadas, o que auxilia no monitoramento ambiental e no desenvolvimento de estratégias de preservação.

Notícia disponível em:

III Feira das Mulheres do Cerrado em Correntina

III Feira das Mulheres do Cerrado em Correntina

Vem aí a III Feira das Mulheres do Cerrado! 

Este ano, o evento acontece em Correntina, na Bahia, e você é nosso convidado especial para celebrar a diversidade, os saberes e a cultura do Cerrado!

Data: 22 de março de 2025 (sábado)
Local: Praça Caboclo – Correntina, BA
Horário: 19h30

Venha conhecer e saborear os produtos das cadeias socioprodutivas do Cerrado, explorar suas cores, sabores e tradições, e se encantar com a riqueza cultural dessa região.

E para animar a noite, show imperdível com a banda Forró Quentim! 

 

Marque na agenda e traga todo mundo para essa grande celebração!