Oxyrhopus guibei Hoge & Romano, 1977

Nome(s) popular(es):

Coral-falsa.

História natural:

Oxyrhopus guibei Hoge & Romano, 1977 é uma serpente noturna e terrestre comum de ser encontrada no Cerrado, podendo inclusive ser encontrada em ambientes peri-urbanos. Possui a dentição opistóglifa, e se alimenta de lagartos e pequenos mamíferos. Seus displays defensivos são movimentos erráticos, achatar o corpo e esconder a cabeça. Seu nome científico é uma homenagem ao naturalista Jean Guibé.

 

Pode ser diferenciada da Oxyrhopus trigeminus pela colaração das escamas supra-labiais, onde em O. guibei são escamas pretas com as bordas brancas e em O. trigeminus são escamas brancas com bordas pretas.

Distribuição:

Apesar de não ocorrer em todos os biomas espécie possui ampla distribuição na América do Sul, ocorrendo no Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina.

Referências:

Andrade, R.O. & Silvano, R.A.M. (1996). Comportamento alimentar e dieta da falsa coral Oxyrhopus guibei Hoge & Romano (Serpentes, Colubridae). Revista Brasileira de Zoologia 13(1): 143-150

 

França, F.G.R., Mesquita, D.O., Nogueira, C.C. & Araújo, A.F.B. (2008). Phylogeny and ecology determine morphological structure in a snake assemblage in the central brazilian Cerrado. Copeia 1:23-28

 

Sazima, I. & Abe, A.S. (1991). Habits of Five Brazilian Snakes with Coral-snakePattern, Including a Summary of Defensive Tactics. Studies on Neotropical Fauna and Environment 26(3): 159-164

 

Sazima, I. & Haddad, C.F.B. (1992). Répteis da Serra do Japi: Notas sobre história Natural, p.212-236. In: Morellato, L.P.C. (Ed.) História Natual da Serra do Japi: Ecologia e preservação de uma área florestal no sudeste do Brasil. Editora Unicamp e Fapesp, Campinas

 

Sawaya, R.J., Marques, O.A.V., Martins, M. (2008). Composição e história natural das serpentes do Cerrado de Itirapina, São Paulo, sudeste do Brasil. Biota Neotropica 8(2): 127-149