Óleo de Pequi

Nome científico da planta

Caryocar brasiliense Camb.

Nomes populares da planta

Pequi, pequi-do-cerrado, piqui, pequiá, amêndoa de espinho, grão de cavalo e amêndoa do Brasil (LIMA, 2007).

Características do óleo

Pode ser extraído tanto da amêndoa quanto da polpa, o óleo extraído da polpa possui coloração amarelo-alaranjado (DE DEUS, 2008), e já o óleo extraído da amêndoa possui cor clara, com cheiro suave e peculiar (OLIVEIRA, 2010).

Usos

O óleo da amêndoa e da polpa são usados pela indústria farmacêutica e de cosméticos na produção de emulsões, sabonetes e cremes (PIANOVSKI, 2008; ROESLER et al, 2007). E, além disso, o óleo da polpa é usado contra bronquites, gripes, resfriados, no controle de tumores, e é usado na alimentação (ROESLER et al, 2007)

Benefícios

Possui vitamina A, o qual é um antioxidante que restaura e constrói novos tecidos, é um ótimo hidratante (PIANOVSKI et al, 2008), possui ácido oléico, no qual é essencial ao organismo humano, pois participa do metabolismo e é fundamental na síntese de hormônios (DE DEUS, 2008), é rico em vitaminas C e E, sais minerais e proteínas (DO MONTE, 2013).

Uso em comunidades tradicionais

O óleo de pequi é muito utilizado em comunidades tradicionais, como os quilombolas, geraizeiros, povos indígenas e vazanteiros, tanto na alimentação quanto na comercialização. No qual os principais locais de comercialização são feiras locais, feiras em outros municípios e no mercado municipal (VICTOR, 2017).

Referências bibliográficas

AVIDOS, Maria Fernanda Diniz; FERREIRA, Lucas Tadeu. Frutos dos Cerrados. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento, v. 3, n. 15, p. 36-41, 2000. Disponível em: <http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/frutos%20do%20Cerrado.pdf>.


DE DEUS, T. N. Extração e caracterização de óleo do pequi (Caryocar brasiliensis Camb.) para o uso sustentável em formulações cosméticas óleo/água (O/A). 2008. 75 f. Master’s thesis, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brazil, 2008. Disponível em: <http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/bitstream/tede/2591/1/TATIANA%20NOGUEIRA%20DE%20DEUS.pdf>.


LIMA, Alessandro de et al . Composição química e compostos bioativos presentes na polpa e na amêndoa do pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). Rev. Bras. Frutic., Jaboticabal , v. 29, n. 3, p. 695-698, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452007000300052&lng=en&nrm=iso>.


MONTE, Graciane Costa do. Desenvolvimento e avaliação da estabilidade física de condicionador capilar contendo óleo de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). 2013. 49 f., il Monografia (Bacharelado em Farmácia) – Universidade de Brasília, Ceilândia-DF, 2013. Disponível em: <https://bdm.unb.br/handle/10483/7100>.


OLIVEIRA, Washington Luis de. Boas práticas de manejo para o extrativismo sustentável do pequi. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2010. 84 p. Disponível em: 
<http://www.bibliotecadigital.abong.org.br/bitstream/handle/11465/303/ISPN_boas_praticas_manejo_aproveitamento_extrativismo_sustentavel_Pequi.pdf?sequence=1>.


PIANOVSKI, Aline Rocha et al . Uso do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) em emulsões cosméticas: desenvolvimento e avaliação da estabilidade física. Rev. Bras. Cienc. Farm., São Paulo , v. 44, n. 2, p. 249-259, 2008 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-93322008000200010&lng=en&nrm=iso>.


ROESLER, Roberta et al . Atividade antioxidante de frutas do cerrado. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas , v. 27, n. 1, p. 53-60, 2007 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000100010&lng=en&nrm=iso>.


VICTOR, Guilherme Batista et al. Economia invisível, sociobiodiversidade e conservação do cerrado: o panorama do pequi mineiro. XII Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, Universidade Federal 
de Uberlândia, 2017. Disponível em: <http://sustentar.org.br/site/lib/_textEditor/uploads/files/PROJETO%20PEQUI/ecoeco17_Pequi_Economia_Invisivel_Sarah%20Melo.pdf>.