Florestas Anãs do Sertão: o Cerrado na história de Minas Gerais

Autor

Ricardo Ferreira Ribeiro

Título

Florestas Anãs do Sertão: o Cerrado na história de Minas Gerais

Editora

Autêntica

Ano

2005

Assuntos

Cerrado, História, História Ambiental.

Síntese

Partindo da região da Mata Atlântica, a paisagem do Brasil Central pareceu, aos colonizadores, mais densa que as larguezas campestres e mais aberta que as florestas. Referida como “campos fechados”, ou “campos cerrados”, passou a ser chamada, nos dias de hoje, simplesmente de Cerrado. Sua vegetação foi descrita, pelos naturalistas europeus do século XIX, como formada por árvores tortuosas, enfezadas, esparsas aqui e ali, e as chapadas cobertas por arbustos foram designadas como carrascos ou florestas anãs. Desde então, o Cerrado, assim como a Caatinga, é visto como uma espécie de “primo pobre” da ecologia brasileira, destinado a ser objeto de rápida destruição. Visão que é retratada na Constituição de 1988, em que não receberam a condição de patrimônio nacional, como a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, o Pantanal Mato-Grossense e outros biomas. Nos vastos espaços do Brasil de dentro, o Sertão Mineiro, área dominada pelo Cerrado, se diferencia tanto da região leste do Estado como também dos outros sertões do Nordeste e do Centro-Oeste. Eternizado pela obra de Guimarães Rosa, sua história ambiental é aqui contada desde a sua ocupação, há mais de 12 mil anos, até as primeiras décadas do século XX, em uma longa trajetória de formação do “ser tão mineiro.”

Referência

RIBEIRO, Ricardo Ferreira. Florestas Anãs do Sertão: o Cerrado na história de Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 

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