Anatomia comparada (caule principal à folha) de Palicourea rigida kunth (Rubiaceae) em cerrado s.s. e rupestre

Autor(a):

Débora Alves da Silva de Souza

Resumo:

Palicourea rigida kunth (Rubiaceae) é uma espécie amplamente distribuída no Brasil, ocorrendo em formações do cerrado s.l. e vegetação sobre afloramentos rochosos, entre outras. Através de estudos anatômicos da madeira, pode-se observar caracteres estruturais ou modificações que refletem o tipo de hábitat ou hábito das mesmas. O objetivo do trabalho é descrever pela primeira vez a anatomia da madeira P. rígida , avaliar as variações da madeira e folha em diferente fitofisionomia do Cerrado (cerrado s.s. e cerrado rupestre) através de análises quali e quantitativas, bem como analisar as variações axiais da espécie (caule principal à folha. Foram coletados três indivíduos no cerrado rupestre, alturas variando de 0,89 a 0,94 m, e três no cerrado s.s . com alturas entre 1,95 e 2,20 m . Quando comparados os ambientes, qualitativamente, foi observado que somente o arranjo radial foi mais pronunciado no cerrado rupestre. Entretanto, quantitativamente, por estarem dentro da mesma faixa de Cerrado, sentido restrito , a espécie apresentou diferenças quantitativas, relacionadas aos vasos e fibras e somente uma diferença qualitativa relacionada ao arranjo de vasos. Ambas se mostrando adaptadas a um ambiente mais seco . Os indivíduos variaram quanto a largura, lume e espessura de fibra dentro do mesmo ambiente , mas não há um padrão . A variação axial mostra uma diminuição no diâmetro dos vasos no sentido caule-folha, e aumento da densidade somente nos indivíduos do cerrado rupestre . As fibras e raios mostram diferenças que podem estar ligadas à altura das plantas, que por sua vez é determinada pela fitofisionomia em que estão inseridas.

Referência:

SOUZA, Débora Alves da Silva de. Anatomia comparada (caule principal à folha) de Palicourea rigida kunth (Rubiaceae) em cerrado s.s. e rupestre. 2018. 39 f.; il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

Disponível em:

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