Histórias do Cerrado: Alto Paranaíba
O livro “Histórias do Cerrado: Alto Paranaíba” é resultado de um projeto cultural realizado pela Plus Cultura e organizado por Luiz Ricardo Silva. Por textos e imagens reunidos em um trabalho coletivo, realizado pela equipe editorial e as comunidades locais, a edição aborda a história, o cotidiano e a natureza dos municípios de Carmo do Paranaíba, Patos de Minas, Rio Paranaíba e São Gotardo. O projeto conta com o apoio da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura, por meio de seus principais patrocinadores, as empresas Arapé e Prodoeste.
O objetivo do projeto “Histórias do Cerrado” é registrar a história de uma das regiões mais importantes do País, sua economia, seu rico patrimônio artístico-cultural, a natureza exuberante do cerrado mineiro e o desenvolvimento de cada Município, levando em consideração a cultura popular e os saberes e fazeres do povo alto-paraibano.
A pesquisa foi realizada em arquivos públicos e privados e por entrevistas com membros da comunidade, Poder Público, representantes de instituições, universidades, empresas e empreendedores individuais. As belas imagens, escolhidas entre tantas recebidas, em sua maioria, são de fotógrafos locais, assim como os textos e depoimentos publicados ao longo do livro.
Disponível em: https://issuu.com/plusinfo/docs/projeto_hist_rias_do_cerrado_-_livr?utm_medium=referral&utm_source=www.historiasdocerrado.com.br
O Alto Paranaíba é uma das regiões pertencentes à Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, tendo iniciado seu processo de colonização em meados do século XVIII, assim como muitas regiões mineiras a procura de riquezas no cerrado. A região possui uma intensa relação com o campo e abastece uma grande parte de Minas Gerais com a sua produção, além de produzir conhecimento significativo, abrigando universidades e centros técnicos renomados.
PATOS DE MINAS
A cidade de Patos de Minas surgiu na segunda década do século XIX em torno da Lagoa dos Patos, onde segundo as descrições históricas existia uma enorme quantidade de patos silvestres. O povoado, à beira do rio Paranaíba, cresceu, tornou-se arraial e posteriormente vila, a devota vila de Santo Antônio dos Patos. No fim do século 19 Patos é elevada a categoria de cidade, que hoje firma-se como grande produtor de milho, movimento iniciado a partir da década de 30 e exaltado até os dias de hoje na “Festa Nacional do Milho”. Patos de Minas possui uma tradição hospitaleira, recebendo, durante várias décadas, brasileiros e estrangeiros que contribuíram de forma pontual para o desenvolvimento da região e deixaram um legado de conhecimento técnico para as novas gerações, além da colaboração na cultura e na formação de novas tradições.
Fonte: http://www.patosdeminas.mg.gov.br/acidade/historia.php
CARMO DO PARANAÍBA
Assim como as cidades vizinhas, Carmo do Paranaíba surgiu por volta do século XVIII e mantém a agricultura como uma das principais atividades do município. O café e a produção de queijos são notórios pelo Brasil. O comércio e as comemorações realizadas na cidade movimentam e dinamizam a região, destacam-se as festas religiosas e aquelas ligadas à agricultura e a pecuária como cavalgadas e feiras, reafirmando a cultura sertaneja.
Fonte: http://www.carmodoparanaiba.mg.gov.br.
RIO PARANAÍBA
O primeiro núcleo da cidade surgiu com a chegada de garimpeiros às margens do rio Abaeté à procura de diamantes em meados do século XVIII. No século seguinte Rio Paranaíba sofreu os processos para sua elevação a arraial e logo depois em 1923, a elevação definitiva a cidade. Hoje, o município figura como importante produtor de café e é conhecido pela intensa resistência negra na comunidade, expressa na bonita Festa do Rosário e nos ternos, reinados, coroados, cortejos e Congo sempre presentes nos festejos.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Paranaíba.
SÃO GOTARDO
São Gotardo teve em seus primeiros habitantes aqueles saídos de diversas regiões do país em busca de ouro e pedras preciosas. Ao longo do século XVIII foram estabelecidas fazendas e capelas, dando forma a um primitivo arraial, até que em 1925 a Vila de São Gotardo passa a ter foros de cidade. A economia da cidade gira em torno do comércio e da agricultura, tendo como característica principal a diversidade da produção e o emprego de tecnologia de ponta, resultado de pesquisas, assistência técnica e muito trabalho. O município é uma das cidades atendidas pelo PADAP, inovador projeto de assentamento dirigido iniciado na década de 70 e que mantém, até os dias de hoje, grande influência nos modos de produção e na cultura da cidade.
Fonte: Texto de Isadora Parreira.