Taxa para visitantes em Alto Paraíso não será cobrada

Nos últimos meses, municípios turísticos de Goiás, como Alto Paraíso, Cavalcante, Pirenópolis e Caldas Novas, discutiram a possibilidade de instituir a Taxa de Conservação Ambiental (TCA). Em março de 2024, a Prefeitura de Alto Paraíso chegou a anunciar que a cobrança seria de R$ 20 por pessoa a cada sete dias, com pagamento via site oficial ou QR Code.
Para quem não sabe, a Taxa de Conservação Ambiental (TCA) é uma cobrança aplicada por alguns municípios turísticos para arrecadar recursos destinados à preservação do meio ambiente, manutenção de infraestruturas e gestão sustentável do turismo.
No Brasil, diversos destinos já implementaram a Taxa de Preservação Ambiental (TPA), como:
• Fernando de Noronha (PE) – R$ 92,89 por dia;
• Jericoacoara (CE) – R$ 41,50 por visitante, válida por até 10 dias;
• Morro de São Paulo (BA) – R$ 30 por visitante, válida por 30 dias.
No entanto, após repercussões e debates com a população local, a taxa ainda não entrou em vigor nos municípios de Goiás. Em Cavalcante, a possibilidade foi descartada. Isso quer dizer que quem for visitar os municípios mencionados no carnaval não precisará pagar nenhuma taxa além dos custos típicos com hospedagem, alimentação e passeios.
O turismo cresce, mas a estrutura acompanha?
O debate sobre a cobrança levantou um ponto importante: como os municípios turísticos estão investindo no turismo sustentável e na qualidade de vida dos moradores e visitantes?
Muitos defendem que, antes de qualquer taxa ser implementada, é preciso investir mais na infraestrutura das cidades, na manutenção das estradas e na criação de espaços de lazer para a população local. Além disso, há o receio de que a cobrança possa afastar visitantes e impactar negativamente a economia, que depende do turismo.
Enquanto a taxa não é oficializada, o turismo na região segue livre de cobranças adicionais. Mas o debate continua: como equilibrar a preservação ambiental, o turismo sustentável e as necessidades da população local?
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