Exposição: Por que o sapo não lava o pé?
Andando, pulando e escalando, as Pererecas-macaco (Pithecopus hypocondrialis) vão vivendo no Cerrado. Essa espécie é pertencente da família Phyllomedusidae e possuem essa coloração chamativa nos seus flancos para avisar seus possíveis predadores que em caso de ser comida, ele pode acabar se dando mal!
Com seus olhos avermelhados a perereca-de-olhos-vermelhos (Bokermannohyla sapiranga) fica observando tudo em seus riachos lamacentos. Espécie endêmica do Cerrado, ou seja, não ocorre em nenhum outro lugar do mundo!
Já ouviu um carneiro no mato? Essa perereca-carneiro (Boana albopunctata) possui um repertório vocal que pode até te confundir. Espécie bastante comum no Cerrado; é bastante resistente a ambientes antropizados.
Muita gente conhece esse carinha cheio de pintinhas, o famoso sapinho-flecha (Ameerega flavopicta). É um sapinho da família Dendrobatidae e são conhecidos por terem normalmente essa coloração chamativa por terem possuir uma toxina forte em suas peles, mas são tão fofos que dá vontade de pegar e fazer carinho!
Quem já se deparou com uma pererequinha no banheiro? Essa espécie (Scinax fuscovarius) é comumente encontrada em ambientes urbanos e por necessitarem de umidade, os banheiros são ótimas opções.
Pense em um anfíbio que você acha em cada esquina! Essa rãzinha (Barycholos ternetzi) é bastante abundante e com ampla ocorrência no Brasil. Possui uma vocalização bastante aguda e diferente da maioria dos sapos (anuros) ela vocaliza e se reproduz de dia.
Muitos podem confundir com um sapo cururu por terem esses tubérculos em suas costas, mas em realidade esse sapo (Odontophrynus cultripes) é da família Odontophrynidae, diferente dos cururus do gênero Rhinella.
Muitas vezes você pode ir à campo e ouvir apenas uma vocalização e na maioria desses momentos é essa espécie de perereca (Boana lundii). Ela ocorre normalmente em matas de galerias e ciliares do Cerrado e possuem uma vocalização bastante grave e forte, podendo ouvir de longe.
Você sabe assoviar? Essa rãzinha-assoviadora (Leptodactylus furnarius) é profissional nisso! Ocorre em áreas abertas, possui uma vocalização bastante discreta e para quem vai a campo, demora um tempo para conseguir achar.
Para finalizar, um estágio que os anuros passam e que muitas pessoas não conhecem se chama imago. Esse carinha da foto é um imago de perereca-de-ampulheta (Dendropsophus minutus) que está quase um sapo adulto. Nesse estágio, eles não precisam ficar na água o tempo todo como os girinos, já podendo explorar a terra cerratense.
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