Estudo aponta indicadores para guiar projetos de restauração ecológica de campos naturais e savanas

Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e da Unicamp acabam de trazer uma novidade que pode dar um impulso nos projetos de recuperação de ecossistemas abertos degradados. Um novo estudo, publicado na revista Restoration Ecology, aponta quais são os melhores indicadores e valores de referência para orientar ações de restauração ecológica em campos naturais e savanas – ambientes para os quais ainda faltam muitas informações consolidadas.

A restauração ecológica busca devolver a vida e o equilíbrio funcional a ecossistemas danificados. Mas quando se trata de campos e savanas, ainda existem muitas dúvidas sobre como medir o sucesso dessas iniciativas. É aí que o trabalho se destaca: ele oferece ferramentas práticas para avaliar, de forma segura, se os projetos estão no caminho certo.

O estudo analisou 14 áreas de Cerrado remanescente localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, variando em clima, tipo de solo e frequência de fogo. Nessas áreas – que nunca foram degradadas – os cientistas investigaram fatores como composição de espécies vegetais, riqueza, cobertura do solo e biomassa aérea. Com essas informações, agora é possível ter parâmetros confiáveis para guiar novos projetos de restauração em ecossistemas abertos.

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Fonte:
Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais – ABCD USP
Agência FAPESP