Mão-pelada

Nomes comuns: Mão-pelada, guaxinim, cachorrinho-guaxinim, jaracambeva, cachorrodo-mato-guaxinim, meia-noite.

 

Nome em inglês: Crab-eating raccoon.

 

Ameaças e conservação: Infecção (Leishmania, raiva, cinomose, parvovirose e leptospirose), atropelamentos em rodovias, perda de hábitat, caça para obtenção de peles, uso para prática de tiro e tráfico de animais. Não existem ações de conservação direcionadas a esta espécie, porém, são necessárias pesquisas sobre: 1) Ocorrência e dinâmica populacional na Amazônia e extremo sul de sua suposta distribuição; 2) Possibilidade de flutuações populacionais extremas; 3) O impacto de doenças transmitidas de animais domésticos; 4) Ecologia espacial; 5) O papel da espécie nos ciclos de doenças às quais está exposta; 6) Ocorrência de contato entre ela e espécies domésticas e exóticas; 7)  Medidas mitigatórias relativas às estradas e atropelamentos. A espécie não foi incluída na lista oficial de espécies ameaçadas do MMA (Ministério do Meio Ambiente, 2014).

 

Comprimento total: 99 (média).

 

Peso: 2,5 a 10 Kg.

 

Dieta: Moluscos, anfíbios, artrópodes, peixes, répteis, pequenos mamíferos e aves.

 

Número de filhotes: 2 a 4.

 

Gestação: 64 dias.

 

Longevidade: 19 anos (cativeiro).

 

Estrutura social: Solitário.

 

Padrão de atividade: Noturno.

 

Distribuição geográfica: Desde a América Central, (onde ocorre em simpatria com o Procyon lotor na Costa Rica e em uma estreita faixa do Panamá), e na América do Sul, a leste dos Andes, seguindo até o Uruguai. No Brasil, ocorre em todos os biomas.

 

Habitat: Vivem de preferência perto de fontes de água, como banhados, rios, manguezais, praias, baías, lagoas e também em habitats não-aquáticos em determinadas épocas do ano. Ocorrem em florestas ombrófilas densas, semideciduais, deciduais e mistas. Podem utilizar paisagens modificadas, como mosaicos de Eucalyptus e vegetação natural, canaviais, pastos e fragmentos de mata, manguezais com grandes níveis de poluição e lagos de rejeitos em minerações.

 

Descrição física: Geralmente os machos são maiores que as fêmeas. A pelagem é densa e curta e a coloração do corpo varia do marrom escuro ao grisalho. Possui uma máscara preta que desce dos olhos até a base da mandíbula. Cauda anelada de cor preta e membros posteriores mais altos que os anteriores. As patas anteriores são desprovidas de pelos e o tato é muito desenvolvido.

 

Fonte: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros – CENAP/ICMBio, Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cenap/carnivoros-brasileiros.html Acesso em: 01.setembro.2021