Dipteryx alata
Nomes populares
Baru, cumbaru
Partes utilizadas
Sementes, polpa do fruto, entrecasca, raiz
Descrição
Árvore de 8-20 m de altura, com casca cinza-amarelada e flores creme-rosadas (KUHLMANN, 2018). Ela ocorre no Norte (Pará, Rondônia, Tocantins), no Nordeste (Bahia, Maranhão, Piauí), no Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) e no Sudeste (Minas Gerais, São Paulo).
Uso medicinal
Apesar de o Baru ser muito popular, suas ações terapêuticas são negligenciadas na flora do Cerrado. Sua entrecasca, por exemplo, é capaz de deter os efeitos de picada de cobra, tem propriedades antitumorais e anti-inflamatórias. O óleo de suas sementes é antiespasmódico, digestivo e diaforético, sendo muito útil para dispepsia e problemas relativos à motilidade gástrica. A entrecasca e a polpa do Baru são emenagogas, ou seja, ajudam a regular o fluxo menstrual. A raiz e o tronco possuem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas com ações no trato respiratório, por isso, eles são usados na preparação de emplastros e xaropes para estados pneumônicos, brônquicos e catarrais (AMERICANO, 2015). Além disso, o Baru age contra inflamações crônicas, artrite, artrose e dores de coluna (AMERICANO, 2015; KULHMANN, 2018).
Referências Bibliográficas
AMERICANO, Túlio. Fitoterapia Brasileira: uma abordagem energética. Brasília: Cidade Gráfica Editora, 2015. 420 p.
KUHLMANN, Marcelo. Frutos e sementes do Cerrado: espécies atrativas para a fauna. 2. ed. Brasília: Ipsis Gráfica e Editora, 2018. 1 v.
LIMA, H.C. de; LIMA, I.B. 2015 Dipteryx in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB29628>.