Mato Grosso
TERRA INDÍGENA: PARECI
POVOS: NAMBIKWARA e PARESI
TIPO DE DANO/CONFLITO: Arrendamento de área indígena
DESCRIÇÃO: Exames de laboratório confirmaram o plantio de soja e milho transgênicos por produtores rurais e associações indígenas dentro os territórios tradicionais. O cultivo e a pesquisa de Organismos Geneticamente Modificados (OGM)) em terras indígenas são proibidos pela Lei 11.460, de 2007. O Ibama interditou cerca de 7,5 mil hectares, multou os agricultores e a associação indígena e embargou outros 16 mil hectares que eram arrendados para a exploração agrícola – que também é ilegal, mesmo não sendo de espécies transgênicas.
Com informações de: Bem Paraná, 8/6/2018
TERRA INDÍGENA: SARARÉ
POVO: NAMBIKWARA
TIPO DE DANO/CONFLITO: Extração ilegal de minério; danos ao meio ambiente
DESCRIÇÃO: Uma operação realizada entre o Ibama, o Exército e a Funai, denominada Ágata, desativou cerca de dois garimpos ilegais, onde foram presas oito pessoas por exploração ilegal das terras indígenas. Foram apreendidos ainda cinco motores e uma retroescavadeira, que eram usados para extração de ouro no local.
Com informações de: G1/MT, 25/9/2018
TERRA INDÍGENA: VÁRIAS
POVO: NAMBIKWARA
TIPO DE DANO/CONFLITO: Extração ilegal de madeira
DESCRIÇÃO: Foi cumprido um mandado de busca e apreensão em uma madeireira que comercializava toras extraídas ilegalmente da terra indígena. Havia aproximadamente 22 metros cúbicos de madeira serrada e 333 metros cúbicos de toras (101 aproximadamente) sem documentação de origem legal. Foram também apreendidos um trator, um gerador e outros materiais utilizados no beneficiamento da madeira ilegal.
Com informações de: O Bom da Notícia, 2/11/2018
TERRA INDÍGENA: ENAWENÊ-NAWÊ
POVO: ENAWENÊ-NAWÊ
TIPO DE DANO/CONFLITO: Extração ilegal de madeira
DESCRIÇÃO: Um trabalhador contratado para derrubar árvores em uma terra indígena foi condenado a pagar multa ao entrar com uma ação na justiça após um acidente de trabalho. Ele contou que foi contratado em 2018 para derrubar 400 alqueires de mata nativa na região de Rio Preto. Pelo serviço, receberia R$ 3 mil por mês sob a ordem de realizar o trabalho a longo prazo para não chamar a atenção dos órgãos de fiscalização ambiental. Doze dias depois do início do serviço, entretanto, o trabalhador foi atingido por um tronco e sofreu traumatismo craniano, ficando impedido de continuar o trabalho. Após sair do hospital, ele teria procurado os contratantes, que teriam negado ajuda, alegando não o terem contratado. Em depoimento, o trabalhador admitiu saber que estava praticando crime.
Com informações de: G1/MT, 29/3/2019