Educação Ambiental
Além da preservação das culturas e dos seus valores, a educação com foco na Ecologia Humana invoca a identidade do passado e convoca as utopias do futuro para construir no tempo presente uma ação humana capaz de usufruir e cuidar do patrimônio local que no nosso caso é o Cerrado, assim como, a qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Nos livros didáticos usados em escolas públicas do ensino fundamental e médio no Distrito Federal, o Cerrado é tratado de maneira acrítica quanto à sua situação de degradação e importância para a manutenção da biodiversidade mundial. Todas as figuras dos livros mostram uma vegetação típica do cerrado sentido restrito com árvores tortuosas, sem considerar que o Cerrado possui formações campestres, savânicas e florestais, o que contribui para sua estereotipização como algo feio, inútil, improdutivo biologicamente e pouco diverso.
O conteúdo é tratado em cada livro de maneira bem resumida, não levando em consideração a real importância do Cerrado para a manutenção da vida no Planeta Terra, por este motivo decidimos desenvolver o dvd “Alfabetização Ecológica: ABCERRADO” (2013) para oferecer um leque de informações gerais sobre o sistema biogeográfico do Cerrado aos educadores e contribuir na elaboração de um projeto de Educação Ambiental que envolva todos os sujeitos da escola – direção, professores, estudantes, funcionários, mães e pais – numa ação transversal e interdisciplinar dentro do Projeto Político Pedagógico de cada escola.
O Cerrado como um sistema biogeográfico possui uma rica sociobiodiversidade e uma eco-história de 11 mil anos que não são reconhecidas nem valorizadas quer pelas políticas de proteção ambiental e instituições educativas, quer pelas próprias populações que nele habitam, especialmente urbanas. Com isso, o dvd Alfabetização Ecológica: ABCERRADO pretende contribuir na form-Ação dos participantes de uma comunidade, quer seja professores, mães e pais das família locais, estudantes, lideranças locais, dirigentes de instituições públicas e privadas, OnG’s, etc, para mostrar a cara do Cerrado e sensibilizar a todos em sua defesa e reverter os efeitos de devastação que vem sofrendo nas últimas décadas.
Existe um Cerrado Profundo (parafraseando ao antropólogo mexicano Guillermo Bonfil) formado pelas comunidades tradicionais e povos indígenas – vazanteiros, geraizeiros, quilombolas, veredeiros, raizeiras, ciganos, quebradeiras de coco, extrativistas, comunidades ribeirinhas, povos indígenas (Ava-canoeiros, Xavante, Karajá, Xerente, Tapuia, Javaé, Timbira (Krahó e Apinajé), Kayapó, Bororo, Xacriabá e outros) – que precisam ser conhecidos, reconhecidos e valorizados na e pela sociedade brasileira pois eles são os guardiões e as guardiãs do Cerrado, nossos mestres.
A metodologia apresentada no dvd baseia-se no Projeto ABCerrado, a Matomática e o Bicho Serrador, idealizado pelo Prof. Paulo Pereira da Secretaria de Educação do Distrito Federal desde a década de 90’s. A proposta promove a alfabetização de crianças a partir do alfabeto de plantas e animais do Cerrado e do seu cotidiano e contexto social, físico e cultural local. As atividades de leitura, interpretação e escrita de textos que tem o Cerrado como eixo e através de poesias, música, desenho, pintura, jogos, parlendas motiva-os a aprender a ler e a escrever mas vamos além das letras e números, ou seja, estimulamos valores imprescindíveis para a convivência entre humanos e não-humanos como solidariedade, respeito incondicional, amorosidade.
Ao invés de aprenderam o “A” do avião, aprenderão o A do araticum, uma fruta nativa do Cerrado que além de ser uma fruta que pode ser consumida ao natural, também pode ser utilizada em sucos, bolos, biscoitos e bolachas, picolés, sorvetes, geléias e diversos doces onde as crianças poderão aprender a degustá-la, plantá-la no quintal de casa e sentir que estão colaborando para melhorar o ambiente de sua moradia como da sua comunidade.
A alfabetização ecológica contempla não somente a decodificação dos signos para as crianças que estão aprendendo a ler e a escrever, mas sobretudo, a alfabetização de educadores do ensino fundamental e médio pois desejamos contribuir a que suas aulas dialoguem com as questões socioambientais locais e globais.
No dvd apresentamos planos de ensino prontos para estimular e facilitar a dinâmica em sala de aula mas logicamente que cada educador@ terá a liberdade de modificá-los e/ou adaptá-los aos seus interesses didáticos e de seus estudantes. Não podemos ensinar aquilo que não sabemos, nem cuidar daquilo que não valorizamos, por este motivo é que precisamos investir na form-Ação dos professores e promover sua sensibilização e mobilização para a conservação/preservação/recuperação do planeta Terra, em específico do Cerrado, e para isso, precisamos investir na formação de cidadãos através da participação direta dos educadores/estudantes na sociedade, respeitando a diversidade local e favorecendo sua integração com o grupo e sua comunidade.
No dvd também irão encontrar um Glossário, uma Biblioteca, modelos de Oficinas vivenciais, Músicas, Videos e Links de instituições públicas e privadas relacionadas com questões ambientais.
O dvd também tem sido usado na Alfabetização de Jovens e Adultos em algumas escolas do DF como o Centro de Ensino Fundamental Engenho das Lages no Núcleo Rural Engenho das Lages, Gama-DF. De maneira que a nossa proposta não se restringe à educação infantil.
Caso alguma escola deseje a apresentação do dvd Alfabetização Ecológica: ABCerrado, entre em contato conosco:
Profª Dra Rosângela Corrêa: roscorrea@unb.br
Faculdade de Educação – Universidade de Brasília
Compreende-se a ecologia humana como um campo multirreferencial em que todas as ciências trazem contribuições, que resultam na compreensão de como podemos ser conhecedores de nós mesmos e do mundo, e como isto pode nos ajudar a transformar nosso estar no mundo e alimentar a transformação pessoal e sócioambiental. A ecologia humana como um campo aberto, interdisciplinar e pluriparadigmático, nos ajuda a exercitar nossa compreensão-ação do homem no mundo numa perspectiva de construir um processo educativo que possibilite ao sujeito individual ou coletivo re-fazer o seu fazer, a partir da ampliação do seu próprio ponto de vista de uma forma mais complexa, criativa, integral e dialógica.
“Não haverá verdadeira resposta à crise ecológica a não ser em escala planetária e com a condição de que se opere uma autêntica revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais. Esta revolução deverá concernir, portanto, não só às relações de forças visíveis em grande escala, mas também aos domínios moleculares de sensibilidade, de inteligência e de desejo”. (Guatarri 1990, p.9).
É a partir deste nível molecular que se inicia o processo de Educação Ambiental e Ecologia Humana. É na interface entre ecologia da mente, do desejo, do corpo, da linguagem, do esquecimento, da representação e da contradição, naquele campo onde cada homem é particular e geral, onde corpo e mente se tornam muitas vezes inimigos dissonantes, onde o coletivo é fruto das inúmeras tomadas de decisões de todos retroagindo sobre o todo, é ali que nós nos colocamos como observadoras participantes deste movimento para compreender e construir uma forma de diálogo de cada um consigo mesmo, com os outros internalizados nas suas mais variadas nuances, com o seu contexto de relações compreendidos como um processo de ação – interpretação – ação.
Por sua vez, este homem deve ser entendido como produto e produtor de uma cultura, da qual não deve ser dissociado. Segundo Guatarri, mais do que nunca a natureza não pode ser separada da cultura e precisamos aprender a pensar “tranversalmente as intenções entre ecossistemas, mecanosfera e universos de referências sociais e individuais” (1993, p.25).
Nessa perspectiva, compreende-se a ecologia humana como um campo multirreferencial em que todas as ciências trazem contribuições, que resultam na compreensão de como podemos ser conhecedores de nós mesmos e do mundo, e como isto pode nos ajudar a transformar nosso estar no mundo e alimentar a transformação pessoal e sócioambiental.
Nesse sentido, compreende-se a ecologia humana como um campo aberto, interdisciplinar e pluriparadigmático, que nos ajuda a exercitar nossa compreensão-ação do homem no mundo numa perspectiva de construir um processo educativo que possibilite ao sujeito individual ou coletivo re-fazer o seu fazer, a partir da ampliação do seu próprio ponto de vista de uma forma mais complexa, criativa, integral e dialógica.
A noção de educação compreende a relação dialógica da práxis educativa que integra a Ecologia Humana, entendida como o enraizamento dos seres humanos nas suas bases biológica e sócio-cultural, que resultam no sentido do pertencimento à espécie e ao grupo social, interagindo com o impulso criativo de transformação do mundo para projeção de uma nova ordem. A Ecologia Humana nos permite a criação de sentidos, o que significa considerar o papel da subjetividade, da interação social, da gestão sustentável da natureza e do patrimônio cultural e ambiental dos povos do Cerrado.
A educação sob a ótica transdisciplinar e o reconhecimento da Ecologia Humana na tessitura complexa do mundo permitem ressignificar os conceitos de cidadania, sustentabilidade, qualidade de vida, democracia, liberdade, valores humanos, ultrapassando o sentido sócio-econômico da natureza para garantir a existência plena dos seres humanos, dos processos da vida, da diversidade das culturas e de todos os seres vivos com quem compartilhamos a vida na Terra. Além da preservação das culturas e dos seus valores, a educação com foco na Ecologia Humana invoca a identidade do passado e convoca as utopias do futuro para construir no tempo presente uma ação humana capaz de usufruir e cuidar do patrimônio planetário (cultura e natureza) e da qualidade de vida das atuais e futuras gerações.
Essa concepção de ecologia humana diz respeito também à educação, que vem perdendo gradativamente em função da cultura de massa, da revolução informática, da problemática ambiental e das próprias discussões epistemológicas, suas referências de como formar às gerações futuras. É preciso descobrir novos caminhos pedagógicos para lidar com este momento.
A educação poderá auxiliar muito na transmissão e no fortalecimento de valores autotranscendentes, que envolvem as dimensões individual, social e planetária (Pato, 2011), como igualdade, justiça social, respeito ao outro e às diversas formas de vida, entre outros, visando a emergência de novas maneiras de Ser e de estar no mundo.
Neste sentido, cabe à educação reorganizar o processo de conhecimento, a partir de novas premissas, utilizando-se de todas as dimensões de que o ser humano dispõe, sejam elas racionais, emocionais, intuitivas e corporais, tendo como perspectiva que os grupos de indivíduos caminhem para uma construção própria que os ajude a se compreenderem melhor como coletivo de individualidades, inserindo-se no mundo com uma identidade, ou descobrindo-se como transitoriedade, ou mesmo se reconstituindo sob padrões que permitam rearticular seus valores, sua qualidade de vida e sua participação social.
Estes processos afetam todos os cidadãos, mas, certamente, não da mesma forma, uma vez que as camadas menos privilegiadas têm uma relação diferenciada, tanto com o processo produtivo como com o acesso aos produtos da cultura e natureza e as expectativas de construção identitária.
Em termos gerais, a concepção de educação ambiental adotada por nós visa resgatar a articulação entre os aspectos pessoais, socioculturais e naturais que dão sustentação à vida no planeta, de forma a recuperar a compreensão de que a qualidade e a sustentabilidade da vida incluem tanto a saúde das pessoas e grupos quanto a do próprio ambiente onde estes vivem.
É nesse sentido também que falamos de gestão ambiental. Gestão aqui é entendida como um processo de organizar as relações, mediando os diferentes interesses e necessidades de indivíduos, grupos e sistemas vivos e tecnológicos, buscando viabilizar as ações concretas que permitam solucionar as situações detectadas como problemas por estes mesmos grupos, sem ignorar as diferenças de perspectivas individuais. Esta gestão é entendida como participação e diálogo entre os diferentes atores, em torno de situações concretas, historicamente compreendidas e geograficamente contextualizadas.
A gestão ambiental deve ter por base a descoberta de princípios éticos que legitimem novas formas de organização das relações entre pessoas, grupos e destes com o ambiente, de modo a permitir administrar suas necessidades, desejos e problemas. Tais princípios éticos devem ser buscados a partir do modo de ser e de transformar o mundo característico de cada grupo, seus desejos, metas e estilos de vida próprios.
Porém, como processo educativo, a gestão ambiental precisa ir além dos estilos de vida atualmente praticados pelos grupos em questão, buscando fundamentar a construção ética das novas ações, a partir de um instrumental pedagógico que faça emergir uma autoconsciência pessoal e grupal singular e crítica, a consciência das potencialidades ainda não experimentadas e dos processos ecológicos que caracterizam a vida nos ecossistemas e exigem a transformação dos padrões de comportamento humano. Esta concepção de educação/gestão ambiental fundamenta-se em pressupostos de Ecologia Humana, nos quais a consciência de si e do outro é colocada como pré-requisito essencialmente necessário para que os papéis sociais possam ser exercidos de forma clara, transparente, dialeticamente associados e dissociados das identidades das pessoas que os exercem, de maneira a permitir a sintonia entre as diversas partes de um todo organizado e direcionado para um projeto comum.
Assim, para que ocorra a construção das mediações que caracterizam os processos de gestão ambiental, é fundamental que se trabalhe dentro de uma meta educativa, entendida como ações que visam a vivência e a reflexão coletiva e crítico-criativa, necessária à descoberta dos valores que possam fundamentar o viver humano e as relações sociedade-natureza, tanto em nível dos grupos específicos como da comunidade mais geral.
DANSA, Claudia Valéria de Assis ; PATO, Claudia ; CORRÊA, Rosângela . Educação Ambiental e Ecologia Humana: Contribuições para um debate. In: Juracy Marques. (Org.). Ecologias Humanas. 1ed.Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2014, v. 1, p. 207-216.
O Dia do Cerrado foi fixado em 11 de setembro, por decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 é também uma homenagem ao ambientalista e um dos fundadores da Rede Cerrado, Ary José de Oliveira, o Ary Pára-Raios. A data do nascimento do ambientalista, ator, diretor de teatro e árduo defensor dos direitos humanos e do meio ambiente nos compromete a seguir sua luta que é a de todas e todos que defendemos a Vida.
Ary Pára-Raios transformou a cultura do bioma Cerrado em arte mambembe, ele foi o fundador do grupo teatral Esquadrão da Vida – uma das mais conhecidas troupe de artistas do Distrito Federal. Comprometido com a causa socioambiental, Ary Pára-Raios participou de diversas discussões em audiências públicas e em reuniões de colegiados, onde fazia da arte um instrumento para transmitir o recado direto e correto para as autoridades e a sociedade civil. Entre vários debates que ele se envolveu, destaque para o Código Florestal.
Aos 63 anos, Ary Pára-Raios faleceu vítima de um câncer, deixando um legado de esperança para os brasileiros.
Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Distrito Federal – CIEA/DF
A CIEA/DF é um colegiado com a tarefa de construir canais de diálogo para a efetiva implantação da Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA (Lei nº 9.795/99) e da Política Distrital de Educação Ambiental – PDEA (Lei nº 3.833/2006).
Art. 2º. A CIEA/DF tem por finalidade promover a discussão, a gestão, a coordenação, o acompanhamento e a avaliação, bem como a implementação das atividades de educação ambiental no Distrito Federal.
Regimento interno da CIEA – PDF
Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Parque Nacional de Brasília
Popularmente conhecido como Água Mineral, o Parque Nacional de Brasília vai muito além de suas piscinas de águas correntes, que há anos encantam os brasilienses e turistas. São mais de 42 mil hectares de área; 260 mil visitantes anuais; duas trilhas (a Cristal Água – com cinco quilômetros e a Capivara – com aproximadamente 1,3 km); um Núcleo de Educação Ambiental; um espaço para prática de meditação, conhecido como Ilha da Meditação; diversos tipos de vegetação; e fauna abundante e diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção. Além das belezas naturais, os córregos e represas do parque são responsáveis por 25% do abastecimento de água da capital.
O Parque tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O Parque abrange as regiões administrativas de Brasília, Sobradinho (DF), Brazlândia (DF) e o município goiano de Padre Bernardo.
O parque possui um Núcleo de Educação Ambiental – NEA, que tem como missão “atuar para a formação de uma consciência sócio-ambiental, comprometida com a ética e os valores humanos, na promoção do Desenvolvimento de Sociedades Sustentáveis” (DIAS, 2004, p. 69). O programa de Educação Ambiental do Núcleo de Educação Ambiental do PNB tem como Marco Conceitual as recomendações da Política Nacional de Educação Ambiental e observa ainda as recomendações da Diretoria de Educação Ambiental do IBAMA. Segundo essas premissas, o ambiente é visto em sua totalidade, superando a visão reducionista, meramente biológica, para configurar-se em dimensões socioambientais.
A missão do Núcleo de Educação Ambiental é atuar para a formação de uma consciência socioambiental, comprometida com a ética e os valores humanos na promoção do desenvolvimento de sociedades sustentáveis. Dentre os vários princípios desse núcleo podemos destacar: a valorização de uma sociedade democrática, ambientalmente correta e socialmente justa; a promoção da sustentabilidade do Parque Nacional de Brasília; utilizar recursos naturais e matérias de consumo de forma parcimoniosa; observar as orientações das políticas públicas: Legislação Ambiental, Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Política Nacional de Educação Ambiental.Educação Ambiental do Jardim Botânico de Brasília
A Diretoria de Educação Ambiental do Jardim Botânico de Brasília, composta pelas Gerências de Oficinas Pedagógicas, de Apoio Educacional e de Biblioteconomia, é responsável pela coordenação e execução de programas de sensibilização da comunidade escolar e sociedade em geral para a preservação e conservação do meio ambiente, além do resgate e valorização de conhecimentos tradicionais das populações do Cerrado por meio do contato com a natureza.
Os visitantes podem desfrutar de trilhas que atravessam diferentes fitofisionomias do Cerrado. Algumas apresentam placas que identificam as espécies vegetais mais comuns. Em todos os roteiros são destacados aspectos relevantes à preservação e conservação do Bioma Cerrado.
Existem espaços onde os grupos atendidos podem aprender sobre práticas sustentáveis, como a Casa de Permacultura, o Jardim de Cheiros e a Biblioteca do Saber, local para realização de oficinas e também para o projeto Tela Verde – desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, que disponibiliza mais de 80 vídeos sobre temas ambientais.
Os educadores ambientais do JBB atendem escolas da rede pública e particular de ensino, universidades e grupos em geral, agendados previamente. Os estudantes e o público em geral têm oportunidade de percorrer as trilhas e aprender sobre a flora e a fauna do Cerrado. O trabalho realizado com os visitantes possui abordagem científica em diálogo com saberes tradicionais.
A visita guiada orienta para o acesso a uma ideia geral sobre o bioma em que vivemos, complementando na vivência o conteúdo teórico ministrado pelos espaços de educação formal.
A Educação Ambiental também apoia ações de prevenção a incêndios, fazendo campanhas junto à vizinhança para evitar a queima de podas e de lixo em seus lotes.
Site: http://www.jardimbotanico.df.gov.br/educacao-ambiental/
Jardim Botânico de Brasília, SMDB, Área Especial, s/n – Lago Sul, Brasília – DF
Telefone: (61) 3366-5597
Email: ascom@jbb.df.gov.br
Fundo Brasileiro de Educação Ambiental – FunBEA
O FunBEA é um fundo privado de interesse público, que tem como missão captar e aportar recursos estratégicos para o fomento de ações estruturantes no campo da educação ambiental, em consonância com políticas públicas vinculadas à Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e demais política do campo socioambientais, voltadas ao enraizamento da educação comprometida com processos radicalmente participativos e sustentáveis e com especial atenção às comunidades de base e aos educadoras/es ambientais populares. Tem como premissa fomentar, articular e formar grupos multisetoriais que implementam projetos de mobilização e capacitação nas diferentes temáticas voltadas ao desenvolvimento integrado e sustentável do território.
O fundo atua a partir de três pilares:
I. Político – promoção, conexão e fortalecimento das Políticas Públicas com a participação da sociedade civil organizada;
II. Financeiro – fonte de fomento para Educação Ambiental, buscando o controle social por meio de mecanismos de descentralização, redução da burocracia e ampliação da transparência dos recursos e das formas de participação;
III. Formador – promoção do aprofundamento e da qualificação das ações de Educação para sustentabilidade, aqui entendidas como ações críticas e emancipatórias de ação/intervenção no território.
REDES TERRITORIAIS (ESTADUAIS, REGIONAIS E LOCAIS)
REGIÃO SUDESTE
- Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro – REARJ
- Rede Capixaba de Educação Ambiental – RECEA
- Rede de Educação Ambiental de São Carlos – REA-SC
- Rede Mineira de Educação Ambiental – RMEA
- Rede Paulista de Educação Ambiental – REPEA
6 Rede de Educação Ambiental da Bacia do Rio São João – REAJO (RJ)
- Rede de Educação Ambiental da Região dos Lagos – REA-LAGOS (RJ) (Sem informações atualizadas)
- Rede de Educadores Ambientais da Baixada Fluminense (RJ)
- Rede de Educadores Ambientais da Baixada de Jacarepaguá (RJ)
10. Rede Estrada Parque de Educação Ambiental – (Barbacena – MG) (Sem informações atualizadas)
11. Rede de Educadores Ambientais de Niterói (RJ) (Em reestruturação)
12.Rede de Educadores Ambientais do Médio Paraíba do Sul (RJ) (Em reativação)
- Rede de Educação Ambiental do Litoral Norte Paulista (SP)
- Rede de Educação Ambiental da Baixada Santista (SP)
- 15. Rede de Educação Ambiental da Serra dos Órgãos – REASO (RJ)
- Rede Proseando de Educação Ambiental de Ribeirão Preto (SP)
REGIÃO NORDESTE
- Rede de Educação Ambiental da Bahia – REABA (BA)
- Rede de Educação Ambiental da Paraíba – REAPB (PB)
- Rede de Educação Ambiental de Alagoas– REAAL (AL)
- Rede de Educação Ambiental do Rio Grande do Norte – REARN (RN)
- Rede Cearense de Educação Ambiental (CE) (Em reativação)
- Rede Nordestina de Educação Ambiental (Desativada)
- Rede de Educação Ambiental de Pernambuco (Desativada)
- Rede de Educação Ambiental de Sergipe (Em reativação)
- Rede de Educação Ambiental do Maranhão – REAMA (Desativada)
REGIÃO CENTRO-OESTE
- Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás – REIA-GO (Em reativação)
- Rede Matogrossense de Educação Ambiental – REMTEA
- Rede de Educação Ambiental do Mato Grosso do Sul – REAMS
- Rede Pantanal de Educação Ambiental – AGUAPÉ (Em reativação)
- Rede de Educação Ambiental do Cerrado – REA Cerrado (Desativada)
- Rede de Educação do Distrito Federal (Desativada)
REGIÃO NORTE
- Rede Paraense de Educação Ambiental – REDEPAEA
- Rede Acreana de Educação Ambiental – RAEA (Desativada)
- Rede Carajás de Educação Ambiental (Desativada)
- Rede de Educadores Ambientais da BR 222 (Pará e Maranhão) (Desativada)
- REARO – Rede de Educação Ambiental de Rondônia
- Rede Voluntária de Educação Ambiental (Belém- PA) (Desativada)
- Rede de Educação Ambiental do Amazonas (Em reestruturação)
REGIÃO SUL
- Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental – REASUL
- Rede Paranaense de Educação Ambiental – REA-PR
- Rede Educação Ambiental da Bacia do Itajaí – REABRI (Desativada)
- Rede Regional de Educação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Desativada)
43.Rede de Educação Ambiental Gaúcha Integradora – REAGI (Desativada)
REDES TEMÁTICAS
- Rede Universitária de Programas de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis – RUPEA
- Rede de Informação e Documentação em Educação Ambiental – IIDEA
- Rede ECOSURFI
- Rede de Centros de Educação Ambiental – REDE CEAS (Em reestruturação)
- Rede Brasileira de Educomunicação – REBECA (Desativada)
- Rede de Educação Ambiental Costeira e Marinha – REACOMAR
- Rede Materiais de Educação Ambiental
- Rede de Educação Ambiental para Escolas Sustentáveis(Em reestruturação)
- Rede de Educação Ambiental Linha Ecológica
- Rede de Educação Ambiental da Primeira Infância – REAPI
- REDE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL INCLUSIVA (Sem informações atualizadas)
REDES DE JUVENTUDE
55- Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA (Em reativação)
- Rede Olhares da Juventude (Em reativação)
- Articulação Nacional dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente no Brasil(Em reestruturação)
- RECEJUMA (Desativada)
ARTICULAÇÃO DE REDES DA MALHA DA REBEA
REDE DO LAGO – Rede de diálogos entre facilitadores de várias redes estaduais/territoriais para o fortalecimento dos Diálogos Inter Redes
REDES EM DIÁLOGOS COM A REBEA
Não integram a Facilitação Nacional da REBEA
RASES – Rede temática de Ambientalização e Sustentabilidade na Educação Superior
FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs , Movimentos Sociais
REBAL – Rede Brasileira de Agendas 21 Locais
REBIA – Rede Brasileira de Informação Ambiental
GEAI / REVISTA EA EM AÇÃO
Rede JATAIAPIS
Rede Rampa de Acesso Livre
REDES EM DIÁLOGOS COM A REBEA
REDES INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Não integram a Facilitação Nacional da REBEA
Rede de Educação Ambiental Latina – REALatina
Rede Ibero-Americana de Educação Ambiental e Turismo – REATur
Rede Lusófona de Educação Ambiental
Alianza de Redes Iberoamericanas de Universidades por la Sustentabilidad y el Ambiente – ARIUSA
Planejamento e Elaboração do Documento: Facilitadores da Rede IIDEA (RJ); Pesquisa: Jacqueline Guerreiro (jacguerreiro@gmail.com);
Sistematização: Jacqueline Mira (listasrebea@yahoo.com.br), Maiqui Barbosa (listasrebea@yahoo.com.br)
FONTES UTILIZADAS:
- a) http://encontrorebea.blogspot.com.br/p/as-redes-da-malha-da-rebea.html
- b) Levantamento realizado por Jacqueline Guerreiro (REARJ e Rede IIDEA) em 2014, por ocasião das discussões acerca do VIII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
- c) Discussão travada nas listas de discussão da REBEA e da Facilitação Nacional da REBEA em 2014 sobre levantamento das redes existentes
- d) Levantamento de Antônio Guerra (REASUL) em 2016, por ocasião das discussões sobre o IX Fórum Brasileiro de Educação Ambiental
- e) Mensagens na Lista da REBEA e da Facilitação Nacional da REBEA em 2016-2017
- O Jogo da Onça
O jogo da onça é um jogo de tabuleiro que começa a se tornar tradicional no Brasil. Sua origem remete aos povos indígenas do Brasil desde antes da invasão portuguesa, mas existem outros estudos que identificam sua origem à família de jogos Tigres e Cabras vinda da Índia. É uma divertida brincadeira que a princípio era praticada com pedras ou sementes e riscos traçados na areia e hoje pode ser jogado em diversos aplicativos para Smartphone.
Para conhecer mais clique aqui! - O jogo educativo de tabuleiro BIODIVERSIDADE
O jogo educativo é uma atividade em grupo que promove o aprendizado por meio do envolvimento lúdico e prazeroso, a partir do desenvolvimento de uma dinâmica baseada em regras pré-definidas que definem o seu contexto. De modo geral, o jogo educativo tem como objetivos, “reforçar a motivação para o estudo, através de atividades dramáticas e lúdicas”, “educar para a tomada de decisões”, e “educar o impulso competitivo para a solidariedade e cooperação”, segundo Andreola (2001).
Para conhecer o Jogo da Biodiversidade, clique aqui. - Quiz Bioma
Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares, definida pelas condições físicas predominantes nas regiões. Esses aspectos climáticos, geográficos e litológicos (das rochas), por exemplo, fazem com que um bioma seja dotado de uma diversidade biológica singular, própria.
No Brasil, os biomas existentes são (da maior extensão para a menor): a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal.
Para conhecer o jogo que está no site da EMBRAPA, clique aqui.