Danças

A súcia é uma dança. E a jiquitaia será que é uma dança também? Não. A jiquitaia é um passo de dança que acontece dentro da sússia, portanto, dança-se jiquitaia na súcia. Quer conhecer mais? Navegue nesta galeria que mostra algumas danças que o povo do Cerrado gosta.

Súcia

Também conhecida como súcia ou suça, a sússia é dançada no folclore de cidades como Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe, Tocantinópolis. A dança, provavelmente de origem escravagista, é caracterizada por músicas agitadas ao som de tambores e cuícas. Uma espécie de bailado em que homens e mulheres dançam em círculos.

A sússia na Folia do Divino em Monte do Carmo é dançada ao som da viola, do pandeiro e da caixa. Também é dançada ao som do tambor em outras manifestações populares, como em Natividade.

Um dos princípios da dança da sússia era o não tocar nas pessoas, principalmente do sexo oposto. Essa dança geralmente acontecia em momentos religiosos em volta de fogueiras, isso já evitaria o contato muito próximo entre os dançarino

A Jiquitaia é uma dança proveniente dos escravos, cuja historia tem raízes em Almas, formando parte precisa da identidade cultural de seu povo. Um misto de festa do Divino Espírito Santo, sussia e ritmo de tambores com cantorias bem entoadas, a dança faz simulações de toques às vezes íntimos ou simulações de uma operação “mata insetos” pelo corpo. A jiquitaia nasceu dentro das senzalas, no momento que os escravos iam dormir, deixando fragmentos de comidas dentro dos aposentos e às vezes eram atacados por uma formiguinha vermelha que tem uma picada muito dolorida e que atacavam em grupo, que são as formigas jiquitaia. Às vezes muitos cansados tentavam se livrar dos ataques das formigas, e isso virava um tipo de brincadeira para o dia seguinte, e quando estavam tocando atabaques nos finais de semana, perceberam que aquilo “dava samba”. Então os escravos começavam as danças e simulações as reações dos ataques das formigas, daí começou a Jiquitaia como dança. Contudo ela é um segmento da Sússia, ou seja, danças que não há toques, mas si simulações. A jiquitaia assim como a Sússia, são danças típicas de Almas e do Sudeste do Tocantins.

A Catira é uma dança proveniente do Centro–Oeste, e também ficou conhecida como Cateretê. Na era colonial foi bastante utilizada como agradecimento ao santo de devoção da boa colheita. Muitos estudiosos garantem que essa dança foi muito incentivada  pelo Padre José Anchieta, entre os anos de 1530 e 1597. A atração era incluída nas festas de São Gonçalo, São João e Nossa Senhora da Conceição, o que ocasionava uma  melhor interação entre os  portugueses e os indígenas. Teria Anchieta composto versos em seu ritmo e considerada própria para tais festejos, já que era dançada apenas por homens. A Catira é praticada largamente pelos interiores do Brasil, destacando-se os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e principalmente, o Estado de Goiás.Está sempre presente nas Folias de Reis, nas Festas do Divino, bem como em outras ocasiões onde é requisitada (MAIA, 2005). Essa dança se desenvolve por meio de um ritmo de sapateado brasileiro semelhante a um ‘bate-pé’ ao som de palmas e violas. Pode ser exercitado somente por um grupo de homens ou tambémpor um grupo de mulheres (TEIXEIRA, 2010; MAIA, 2005).

Os catireiros, como conhecidos, usam sempre camisa, calça jeans e botas.  Como acessórios complementares estão o lenço e o chapéu de aba larga, lembrando os boiadeiros da época. Estudiosos garantem que em muitos locais do país a dança era ritmada com os pés descalços, sempre buscando ”pisar nas cordas da viola”, termo utilizado para designar sua sincronia junto a batida do violeiro.

Por ser uma dança popular, a Catira não tem técnicas específicas, sendo passada de pai para filho ou através da comunidade. É a técnica constante de observação e repetição que sucede em uma bela apresentação ritmada e sincrônica. A coreografia dessa dança não tem tantas variações de acordo com os Estados, garantindo a permanência das antigas culturas para a atualidade. Hoje, ela é o retrato dos costumes sertanejos no país, a dança que é a poesia do sertão.

A Catira é dançada em círculo formando pares que dançam ao som das mãos e dos pés, num sapateado compassado. É comum entre os grupos que fazem parte dos giros das folias de reis e do Divino Espírito Santo. Os Catireiros são músicos repentistas que cantam seus poemas ao som do pandeiro, da caixa e da viola.

A catira é um dança chamativa por exigir vigor e sincronicidade dos dançarinos.  A concentração e disciplina são alguns dos requisitos que os participantes precisam ter na hora da apresentação. Além dos dez integrantes, é necessária uma dupla de violeiros para dar ritmo e andamento à dança. Duas fileiras são colocadas uma oposta a outra, como se fossem pares. Para começar a dança, o violeiro precisa puxar o rasqueado com uma moda de viola, assim inicia-se o ritmar dos pés e mãos, chamado ”escova”. Prossegue a música com um estilo narrativo, sem tema específico, podendo falar sobre a vida ou algum problema da região. É necessário uma pausa entre a cantoria para puxar novamente o rasqueado e assim iniciar, novamente, o sapateado e o bater das mãos. A dança só acaba ao final do “recortado”, que é o momento em que os dançarinos vão trocando de lugar a cada estrofe da moda de viola. Ela só finaliza no momento em que todos os participantes voltam para seu posto inicial.

Sinvaline · Uruaçu, GO

 

Dentre as manifestações folclóricas existentes em Goiás, está a dança chimite, pouco conhecida no Brasil. Chimite foi o nome que decidi adotar, bem brasileiro mesmo como é a dança, nada de estrangeirismos como diz Suassuna. Como não existe bibliografia a respeito, fui conversando com as pessoas mais velhas e coletando informações sobre o chimite. Ninguém tem um depoimento firme sobre essa manifestação, só sabem que aprenderam com os pais, os avós e nunca se interessaram em saber de onde surgiu.

Até parece piada, mas o Seu Gabriel (87 anos de idade) me contou que um general inglês ou alemão, ele não sabe ao certo, inventou a dança nos acampamentos dos soldados durante a II Guerra Mundial:
Assim ele conta:

 Inquanto os sordados dançava o forró, o general ficava brincano cum o revorve marca Shimith, e o movimento do tambor do revorver pra la e pra cá fez com que inventasse os pulinhos do chimite.

Outro depoimento do Seu Joaquim também não deixa muito claro a origem da dança:

 Ah minina esse chimite nois dança desde piqueno… Nois aprendeu cum nosso pai que era baiano, ele dizia que na Bahia prus lado de Xique-Xique o povo sempre dançou o chimite.

 

Segundo pesquisa da professora Andréa Luiza Teixeira e do professor Altair Sales Barbosa da Universidade Católica de Goiás, esse ritmo é bem popular no interior da Bahia e em todo o Nordeste brasileiro.

Segundo eles, o chimite é uma dança contemporânea do “for all”, ou forró, na época da Segunda Guerra. Ela teria sido inventada no Rio Grande do Norte por um general de nome Schimidt e foi instituída para a diversão dos soldados nos anos 40, na base militar

De acordo com estes pesquisadores, este ritmo se popularizou no nordeste e ganhou várias formas se juntando aos ritmos locais levando o nome de Schmidt em homenagem ao seu criador o general Schmidt.. Dependendo da região a dança sofre algumas mudanças. Na Bahia é uma dança solta, já em Goiás é dançada por pares. O chimite é uma seqüência de pulos para frente e para trás, marcados entre o forró, ao som da sanfona. É um ritmo ágil de passos ordenados que requer grande agilidade dos dançarinos.

Em Goiás, na cidade de Uruaçu, o Grupo de Folclore Serra da Mesa sob minha coordenação, tenta preservar a dança do chimite, divulgando-a em eventos festivos, inclusive com participação das escolas e universidades, no sentido de pesquisar mais sobre essa manifestação. Esse grupo é composto por pessoas na faixa etária de 15 a 90 anos de idade, e já algumas escolas estão formando grupos com crianças, que aprendem rapidamente os passos.

 

O chimite é dançado sob o ritmo de sanfona, aqui em Uruaçu é com uma tradicional pé-de-bode executada pelo sanfoneiro Vivi, que preserva essa sanfona há 53 anos e segundo ele, quando a adquiriu já era bem velha.

O chimite tem feito muito sucesso em todos os lugares onde foi apresentado. É um ritmo contagiante, assim que começa o toque, todos começam a dançar.

 

Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/chimite

Nessa dança, há uma divisão entre os dançarinos: há os batedores, balizadores, músicos, regente e o chefe do grupo. Os batedores são responsáveis por utilizar um bastão de madeira que são usados para bater no bastão dos outros dançarinos. A dança é realizada conforme o ritmo da música e o apito do regente. São diversas coreografias, finalizadas por movimentos bem rápidos.

Os dançarinos formam uma roda e fica apenas uma pessoa no centro. Todos cantam e seguem o ritmo com a ajuda de um tambor. Os passos mais executados por eles são a Jiquiaia, o Serrador e Negro Velho. Os dançarinos vão trocando de posição para que todos possam passar pelo centro da roda.

É uma das danças mais antigas do estado de Mato Grosso e pode ser dançada por homens e mulheres. São duplas que dançam em rodas ou fileiras e bailam com a ajuda de instrumentos como o mocho, o ganzá e o cocho. Primeiramente, os homens cantam o “baixão” e os outros batem palmas. Em fileiras, os participantes passam a fazer reverências, alternando entre homens e mulheres.

O Siriri de Mato Grosso é uma suíte de danças de origem hispano-luso-africana. Versão local do fandango do litoral, para lá levado pelas trilhas dos bandeirantes, o Siriri é mais rápido, e dele participam homens, mulheres e crianças.
Por ser uma síntese e uma suíte, possui variadas configurações:

Siriri de Roda: em número par, os participantes tocam as mãos espalmadas do parceiro da esquerda e depois da direita, em meneios compassados e rápidos. Num canto, os tocadores cantam até a segunda estrofe, e os dançarinos respondem, cantando, os dois últimos versos.

Siriri Mamãe, Olhe o Carneiro: roda fechada, pares de mãos dadas. O que está no centro tenta sair e investe contra a roda. Aquele que deixar passar toma o seu lugar.

Siriri de Galope: quatro pares, cada um num canto, que se cruzam com pulos laterais pela diagonal. Às vezes se encontram no meio e voltam a seus lugares, enquanto os outros dois pares cruzam toda a sala, lembrando o galope europeu do século passado. Não há canto.

Siriri Boi tá Brabo no Currá: roda simples, dançarinos de mãos dadas. No centro, um”boi” provoca um dançarino. De cabeças grudadas, se empurram até que o primeiro volta para a roda e o outro toma o seu lugar.

Uma função de Siriri dura de três a três horas e meia. Nesta dança, par não significa homem-mulher, pois dança-se com quem estiver mais próximo. Preferencialmente apresentado entre junho e final de agosto. Convoca seus dançarinos de variadas maneiras, seja ao som da matraca, com lenços e até com chapéus.

É uma dança do estado de Mato Grosso realizada por homens que dançam para homenagear os santos e citam passagens bíblicas. Além disso, eles comentam acontecimentos políticos e cumprimentam a população enquanto dançam.

Dança realizada no interior do estado de Mato Grosso durante festas e o carnaval. O boi é feito pelos populares com o uso de arames, tecidos, dentre outros. A pessoa que representa o boi, o leva nas costas e sai pelas ruas brincando e dançando.

Essa dança é principalmente realizada na cidade de São Gonçalo Beira Rio em Mato Grosso. O santo é considerado o protetor dos curandeiros e responsável por curar doenças nos ossos. Quando os pedidos dos fiéis são atendidos, eles dançam em fileiras de homens e mulheres que marcam passos com pés e mãos. Pode vir acompanhada de instrumentos musicais como o cocho e o ganzá.

Essa dança do estado de Mato Grosso do Sul lembra um valseado e imita os passos dados no engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por isso, ela costuma ser executada no fim das festas.

Também chamada de Cirandinha, essa dança do estado de Mato Grosso do Sul é caracterizada por pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os versos são cantados por todos os homens da roda.

Essa dança do estado de Mato Grosso do Sul é realizada com três pares e utiliza o ritmo das danças paraguaias devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo homem imita as asas do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta conquistar sua fêmea. São utilizadas castanholas para dar o ritmo da dança que utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e rodar.

Essa dança do estado do Mato Grosso do Sul é realizada por casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca paraguaia ou chamamé.

É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação. Dança do estado de Mato Grosso do Sul

“Os Grupos de dança do Congo têm predominância masculina. A dança tem origem africana e representa uma luta simbólica entre dois reinos africanos por questões territoriais: congo e bamba. É uma expressão artística de forte caráter devocional. Ocorre nas cidades de Vila Bela da Santíssima Trindade (julho) e de Nossa Senhora do Livramento (maio). Neste último município, de acordo com Oliveira (2010) o Congo tem origem na comunidade quilombola Sesmaria Boa Vida: Mutuca, em razão de localizar‐se próximo ao Ribeirão do Mutuca.

 

Oliveira (2010) argumenta que o Congo guarda forte relação com o catolicismo popular e com a umbanda, se não com as práticas religiosas ou com as instituições, pelo menos com uma de suas representações iconográficas mais fortes: São Benedito. A existência de uma construção no centro de Livramento, a Casa São Benedito, tem algum significado para a comunidade, já que foi construída pelos próprios quilombolas num período em que os dançantes não participavam da missa. O autor prossegue em sua compreensão, ressaltando que, o santo padroeiro da festa, São Benedito, é o elemento principal que agrega todos os outros elementos, por ser o centro do evento, motiva e move os sujeitos envolvidos tanto para os aspectos logísticos, como para a coreografia e/ou para a música. Assim, nesta movimentação, toda a comunidade se articula em torno da festa em devoção ao santo padroeiro”.

 

Nossa Senhora do Livramento é um município da unidade federativa Mato Grosso. Seu território é composto 65% pelo bioma Cerrado e 35% pelo bioma Pantanal.

 

Fonte: 

Silva, Regina Aparecida da. Do invisível ao visível: o mapeamento dos grupos sociais do estado de Mato Grosso – Brasil. Tese (Doutorado)  Universidade Federal de São Carlos. São Carlos: UFSCar, 2011, p.96.

Uma manifestação cultural herdada do território africano Bantu e desenvolvida em território brasileiro durante o período de 

colonização, extremamente calcada no ritmo, no canto e na corporeidade. o Jongo é uma fortaleza cultural do povo negro

escravizado no Brasil colônia. Sua origem vem da tradição Masemba, que acontecia no território que hoje conhecemos como

Angola, a tradição envolve em suas práticas e em seus fenômenos, ligação direta com a espiritualidade e com o místico. Assim

que chega em território Brasileiro, essa manifestação perde sua unidade, mas ganha a mescla com outros povos e outras culturas,

além da influência do território em que ela havia desembarcado. Sendo fortemente reprimida durante o período colonial, o Jongo

passou a ser praticado e protegido nos quilombos e se tornou uma potente tradição para a resistência e a sobrevivência desses

povos africanos em território brasileiro.

 

O Jongo se apresenta como uma roda de comunhão, onde a rítmica, através dos tambores e a lírica, através dos cantos

espontâneos ou dos pontos, coordenam os sujeitos que interagem e se apresentam neste espaço da roda, com o intuito da 

conexão e do expurgo, através do movimento e da corporeidade. Com o passar do tempo essa tradição que estava espalhada 

pelo território nacional, passou a fazer contato umas com as outras e se identificarem em comunidades jongueiras, como o 

Jongo de Tamandaré e o Jongo da serrinha, concentradas fortemente na região Sudeste do Brasil, desaguando posteriormente 

no Samba de roda da Bahia, no Choro e no Samba cariocas. Essas comunidades, dessa forma, passaram a dar outro tratamento 

e abordagem ao Jongo, incluindo em suas tradições as vestimentas, os folguedos e algumas cerimônias. Dessa forma o Jongo 

passa a ganhar destaque, através dessas comunidades e ocupar um espaço de reconhecimento e respeito no Brasil, apesar de 

até hoje sofrer com perseguições e preconceitos, por parte de alguns grupos da sociedade.

 

O jongo, que passa pelo território cerratense em algumas regiões de Minas Gerais e São Paulo, sofre, dessa forma, grandes 

influências desse bioma e dessas comunidades que aqui estão, sendo inspiração para letras de pontos, sendo fonte de material 

diferenciado para a confecção dos instrumentos de sua bateria. Por fim, se consolida em solo cerratense, através do trabalho 

do mestre Apoena que desenvolve no Distrito Federal um trabalho chamado Jongo do Cerrado que bebe da tradição do Jongo 

da Serrinha, mas também, insere no Jongo o Cerrado e o Jongo no Cerrado.

 

CONTATO:

(61) 98151 8036

@jongodocerrado

@apoenamachado

O jongo foi registrado no Livro das Formas de Expressão, tendo sido proclamado Patrimônio Cultural Brasileiro em 2005 pelo 

IPHAN.

Mais informações:

http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/Jongo_patrimonio_imaterial_brasileiro.pdf

 

Há referências da presença do Jongo no Sudeste desde meados do século XIX, quando a população escravizada em grande maioria

vinha da África Central.  O interesse mais sistemático dos primeiros pesquisadores, em geral folcloristas, músicos e literatos, 

pode ser registrado nas primeiras décadas do século XX.  Em suas avaliações, o Jongo estaria fadado ao desaparecimento em 

função da morte dos últimos africanos, da urbanização e das políticas repressivas e discriminatórias.  Enganaram-se! O Jongo 

e os jongueiros resistiram.  Ao longo do século XX, famílias de jongueiros souberam mantê-lo vivo como um patrimônio herdado

e reconstruído em meio às difíceis condições de vida. A partir de mobilizações dos movimentos culturais negros, das ações 

afirmativas e políticas de apoio ao patrimônio imaterial, comunidades negras jongueiras começaram a ganhar visibilidade, 

fortalecendo suas formas de organização, articulação, resistência e luta antirracista. Em algumas regiões o Jongo é conhecido 

como Caxambu.

 

Fonte: https://www.observatoriodopatrimonio.com.br/site/index.php/itens-de-patrimonio/jongo

Sussa – Tradições Kalunga (Vão de Almas – GO) 

 

A Sussa é uma dança tradicional do Povo Kalunga que há mais de 300 anos vem passando de geração por geração, e com o devido tempo em que outras culturas estão entrando em nossas comunidades os jovens quilombolas Kalunga vem se distanciando das nossas histórias e nossas tradições culturais. 

30 de ago. de 2021   

Disponível em: 

https://www.youtube.com/watch?v=8m5F_bMixYE&list=PL1S6GXWdBoWGE_hzboILxCSsNGGShRhWk&index=19 


Espetáculos