UnB e o Cerrado
Por seu tamanho, abrangência e diversidade, o Cerrado é considerado um Bioma de grande importância para o Brasil. Na região da Chapada dos Veadeiros, no Nordeste do Estado de Goiás, apresenta especial endemismo e, lamentavelmente, também grande quantidade de espécies ameaçadas de extinção. Somada a esta diversidade de flora e fauna, as paisagens são encantadoras, impressionando turistas e viajantes.
A região é a mais elevada do Planalto Central Brasileiro e importante cabeceira da Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins, que alimenta a represa de Serra da Mesa. A sociodiversidade é outro aspecto marcante desta região, que reúne comunidades tradicionais quilombolas e de agricultores, uma comunidade indígena, além de agricultores familiares de diversas origens.
A região tem boa parte de seu território protegido pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (PNCV), diversas Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN) e a Área de Proteção Ambiental Pouso Alto. Por suas características naturais o PNCV, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, dado pela UNESCO e a região é parte da Reserva da Biosfera do Cerrado Goyaz, Fase II, definida pela mesma organização.
A despeito de todo esse reconhecimento de seu valor como patrimônio cultural e natural, graves ameaças pressionam a região: monoculturas, hidrelétricas e mineração – como parte do modelo de desenvolvimento neoliberal vigente, ambientalmente insustentável.
A destruição do Cerrado vem acompanhada pela erosão cultural e perda da identidade de suas comunidades que, mais do que qualquer um de nós, conhecem o valor do Bioma e detém conhecimentos importantes para seu uso e conservação.
Sensível a este quadro, a Universidade de Brasília implantou em Alto Paraíso de Goiás, por solicitação e apoio da comunidade local, este Centro de Extensão e Pesquisa, que tem como MISSÃO:
Promover a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento regional sustentável da Chapada dos Veadeiros, por meio da produção, divulgação e aplicação de conhecimentos científicos e do diálogo de saberes.
Entendemos que: o diálogo entre universidade e sociedade, a ecologia de saberes, a pesquisa científica e a formação de cidadãos para buscar práticas realmente sustentáveis poderão contribuir de forma efetiva para frear processo de delapidação do Bioma.
Convidamos você a conhecer o Centro UnB Cerrado. Participe, apoie, auxilie, cresça junto! Contamos com você na busca pela sustentabilidade deste maravilhoso bioma, fonte de vida para todos nós.
Para conhecer os projetos que são feitos pela UnB Cerrado na Chapada dos Veadeiros, acesse o site:
http://www.unbcerrado.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13&Itemid=673
Endereços:
Rua das Mangabeiras, Quadra 07, Lote 09 – Bairro Setor Planalto
73.770-000 – Alto Paraíso de Goiás-GO
☎Telefone: 62 3446-1710
Campus Universitário Darcy Ribeiro, Bloco de Salas de Aula Norte (BSA Norte),
Sala A1 07/12,Universidade de Brasília – UnB
☎Telefone: 61 3107-2239
A maior parte das consultas visa a identificação de plantas desconhecidas, principalmente para a pesquisa, mas também pela comunidade em casos de planta medicinal, planta que causou intoxicação, etc. Outro serviço frequentemente prestado pelo herbário, é o fornecimento de informações adicionais sobre plantas cuja identidade o consultante já conhece, tais como época de floração ou frutificação, usos, sinônimos, autores dos nomes científicos, ocorrência geográfica e frequência. Ocasionalmente, o Herbário é procurado por pessoas que desejam prestar informação sobre plantas medicinais usadas com êxito, plantas alimentícias raras ou interessantes, ou plantas causadoras de intoxicação.
O Herbário dispõe ainda de uma biblioteca com várias obras clássicas tais como a Flora Brasiliensis de F. von Martius, e o Dicionário de Plantas Úteis do Brasil de M. Pio Corrêa, além de periódicos, livros, teses diversas e cerca de 2.000 separatas organizadas por título do periódico e que estão em processo de serem indexadas e computador por um sistema ad hoc. Esta Biblioteca é consultada por alunos de diversos cursos de graduação e pelos alunos de pós-graduação em Botânica. O Herbário produz uma publicação bianual, o “Boletim Informativo do Herbário da Universidade de Brasília”, cujo 4o número foi lançado em 1998, contendo uma listagem de nossos tipos (cerca de 800 tipos).
Está sendo montada no Herbário, uma coleção comparativa da flora do Distrito Federal. Esta coleção, constando de uma exsicata com flor e outra com fruto de todas as plantas vasculares do Distrito Federal, será ilustrada com fotografias, slides, descrições e dados detalhados de habitat, devendo ser de grande utilidade para a comunidade biológica, facilitando muito a rápida identificação das plantas locais e permitindo a expedita atualização de nomes em casos de mudanças nomenclaturais. O herbário participa do Projeto Reflora, de repatriamento diigital de amostras da flora brasileira.
Contatos: Regina Célia de Oliveiraz (Curadora)
Depto. de Botânica, C.P. 4457, Campus da Universidade de Brasília, 70919-970 Brasília, Distrito Federal, Brasil.Telefone: 61-3107-2967
E-mail: herbario@unb.br
Site: http://www.florescer.unb.br/bol/ub
O CEMA (Comitê Estudantil pelo Meio Ambiente)
É um grupo formado por estudantes da UnB engajados na luta pela preservação do meio ambiente.
Em busca de um envolvimento estudantil efetivo nas questões ambientais regionais e nacionais, extensão do conhecimento, representatividade política ambiental e posicionamento diante da problemática socioambiental, os cursos de Ciências Ambientais, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Engenharia Florestal se reuniram em outubro de 2014 para maior articulação em prol dessas metas.
Os estudantes de Ciências da Vida que compõem o CEMA, se unem com o objetivo de promover o equilíbrio da relação do homem com a natureza garantindo o acesso aos recursos naturais de forma mais justa e democrática. Para isso, o grupo busca concretizar projetos de transição para a sustentabilidade, participar e divulgar debates político ambientais e difundir conhecimentos sobre o assunto dentro e fora do meio acadêmico, aumentando, assim, o interesse da sociedade por questões de cunho socioambiental.
O Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS
O Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS é uma unidade permanente de ensino, pesquisa e extensão da Universidade de Brasília – UnB, vinculada diretamente à Reitoria, por meio do Decanato de Pós-Graduação – DPG. É um espaço acadêmico cuja missão é promover a ética da sustentabilidade, por meio do diálogo entre saberes, da construção do conhecimento e da formação de competências.
O Centro de Desenvolvimento Sustentável possui três linhas de pesquisa:
1) Políticas Públicas, Cultura e Sustentabilidade
2) Tecnologia, Consumo e Sustentabilidade
3) Território, Meio Ambiente e Sociedade
Contatos:
E-mail geral da secretaria: secretariappgcds@gmail.com
Leonardo de Morais Celebrini
Assistente em Administração
(61) 3107-6000
Luciana Amorim Silva
Assistente em Administração Arquivista
Fone (61) 3107-6001
YouTube: https://bit.ly/CDSUNB
Facebook: https://www.facebook.com/centrodesenvolvimentosustentavel/
Como se organizam e funcionam as comunidades biológicas? Como o funcionamento das comunidades é afetado por mudanças ambientais? Essas indagações estão no centro dos avanços sobre o entendimento dos fluxos de energia e de matéria na Terra, interligando assim componentes bióticos e abióticos dos sistemas ecológicos. A Ecologia de Ecossistemas é ramo da Ecologia que tem como objeto de estudos desde a microbiota presente em uma porção mínima de solo até o maior nível de organização ecológica terrestre, a biosfera. Entender como a energia flui a partir da conversão dos raios solares pelos organismos fotossintetizantes até a dinâmica de decomposição de sua matéria têm sido questões chave para a Ecologia de Ecossistemas.
Hoje, o desenvolvimento da Ecologia de Ecossistemas tem profundas implicações sociais e econômicas ao auxiliar no entendimento de como os ecossistemas naturais e manejados respondem a distúrbios e mudanças ambientais, sejam eles antrópicas ou não. Tal entendimento pode ajudar a construir sociedades mais resilientes e preparadas para um ambiente em transição com mudanças mais intensas e frequentes. Isso inclui conhecer e valorizar os benefícios oriundos da manutenção da integridade dos ecossistemas.
O Laboratório de Ecossistemas foi criado em 1994 fazendo parte do Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (IB) da Universidade de Brasília (UnB). O laboratório tem como linhas de pesquisa a ecologia de ecossistemas tropicais e suas respostas às mudanças ambientais em diferentes escalas. Os estudos incluem ecossistemas terrestrese aquáticos com foco no bioma Cerrado.
Site: http://bustamantelab.com.br/pt/
Contato:
Laboratório de Ecologia de Ecossistemas
Instituto de Ciências Biológicas – IB
Universidade de Brasília – UnB
Campus Darcy Ribeiro
Brasília, 70910-900
Brasil
Tel: +55 (61) 3107 – 2984 ou 3107 -2987
E-mail: mercedes@unb.br
Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros
O Centro UnB Cerrado é um espaço interdisciplinar, em que cultura, educação, conhecimento científico e tradicional coexistem como forma de promover a sustentabilidade socioambiental.
Tem como objetivo implementar políticas educacionais e de pesquisa para o conhecimento e difusão do potencial da região, capacitando profissionais para a pesquisa científica e efetivação de projetos que visem o desenvolvimento humano com responsabilidade socioambiental.
A partir da atuação de uma equipe multidisciplinar de docentes da Universidade de Brasília, o Centro desenvolve projetos e cursos de extensão, utilizando metodologias inovadoras, com planejamento participativo e privilegiando a prática e a ação-reflexão-ação. Assim, possibilita aos participantes desenvolverem ações que contribuam para o fortalecimento da cidadania proativa, com conteúdo voltados para a sustentabilidade, formando cidadãos autônomos, críticos e reflexivos, aptos a trabalharem com situações reais e de acordo com o contexto em que vivem, em prol da transformação da sociedade.
Trabalha em parceria com diversas organizações da sociedade e instituições públicas que têm atuação local e regional, por meio de seu Conselho de Programas e Projetos (conselho comunitário) e de parcerias em projetos e na realização de eventos.
https://www.facebook.com/centrounbcerrado/
Produção Agroecológica (NASPA)
Este núcleo foi criado por professores do Centro UnB Cerrado e profissionais e estudantes de Alto Paraíso de Goiás por meio da Chamada MCTI/Ação Transversal–LEI/CNPq Nº 82/2013 – Segurança Alimentar e Nutricional no Âmbito da UNASUL e ÁFRICA – com o objetivo de fortalecer a segurança alimentar e nutricional na Chapada dos Veadeiros, a partir da valorização e ampliação da produção agrícola de base agroecológica de alimentos, capilarizando sua distribuição permitindo o acesso dos consumidores a produtos de custo adequado ao poder aquisitivo da população regional.
Site: https://naspaunb.wixsite.com/naspa
Para conhecer os projetos que são feitos pela UnB Cerrado na Chapada dos Veadeiros, acesse o site: https://unbcerrado.wixsite.com/centrounbcerrado/projetos
Projetos
- Jóias da Chapada: Diversidade, Conservação e Ecologia dos Anfíbios da Região da Chapada dos Veadeiros
Coordenador: Reuber Brandão.
O projeto tem como principais objetivos estudar, avaliar, classificar e preservar a fauna de anuros do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, conhecido por sua diversidade e abundância de espécies. São mais de 50 espécies de anuros encontradas na região, o que a torna uma das localidades mais ricas de todo o bioma Cerrado.Assim, o projeto já conseguiu resultados importantes, como a descrição do canto da rã Leptodactylus tapiti, uma espécie restrita à Chapada dos Veadeiros, de ecologia pouco conhecida; a descrição de três novas espécies de anuros do gênero Proceratophrys(Odontophrynidae).
A descrição de uma nova espécie do gênero Scinax desenvolvidos no projeto foram três trabalhos de IC, uma dissertação de mestrado e uma tese de doutorado. Também foi feito o primeiro registro do fungo Batrachochytrium endrobatidisparasitando espécies do Cerrado, possibilitando um alerta sobre a conservação das espécies de riacho, entre outros fatos descobertos pelo projeto.
Comunidade de grandes mamíferos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: o efeito de cães domésticos sobre a ocupação das espécies ameaçadas
Coordenadora: Isadora Lessa.
O projeto busca monitorar áreas com e sem a presença de cães domésticos para avaliar sua influência na ocupação de áreas pelos mamíferos nativos da região, uma vez que a presença do animal doméstico afasta as espécies naturais.
O trabalho é feito por meio de armadilhas fotográficas distribuídas em 12 módulos, sendo que oito deles estão no entorno do Parque Nacional, sendo quatro próximos a casas com cães e outros quatro em residências sem a presença do animal doméstico. Os outros quatro pontos estão no interior do Parque.
Desta maneira, o uso de hábitat é avaliado de acordo com a relação da probabilidade de ocupação, em busca de diretrizes para um manejo e conservação de mamíferos nativos na área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Ecologia e conservação de médios e grandes vertebrados frente a impactos antrópicos e a eficácia do turismo para a conservação da biodiversidade
Coordenador: André Cunha.
Este projeto busca avaliar os potenciais impactos positivos e negativos do turismo na Chapada dos Veadeiros. A relação entre a preservação do Parque Nacional da Chapada – principalmente em relação aos mamíferos de médio e grande porte – e a questão econômica promovida pela visitação é o ponto principal de pesquisa, uma vez que é sabido que, apesar de importantes, atualmente, a maioria dos vertebrados de médio e grande porte possui populações pequenas e fragmentadas pela ação humana, sendo altamente suscetíveis à extinção.Assim, para avaliar o impacto na fauna são dispostas armadilhas fotográficas em áreas visitadas e não visitadas. Resultados preliminares indicam que algumas espécies de mamíferos evitam as áreas visitadas.
A motivação e satisfação com a experiência da visitação e a contribuição para promover a sensibilização ambiental dos turistas, além dos impactos econômicos do turismo na região são investigados através de entrevistas com os visitantes. De cerca de 300 questionários já aplicados, podese perceber que a principal motivação dos turistas é ficar em contato com a natureza, que eles reconhecem a função primordial do parque para a conservação da natureza e que desejam aprender mais sobre o tema.
A pesquisa continua para poder promover o ecoturismo de forma responsável e bem planejada, com objetivo de provocar a reflexão, por parte dos visitantes, dos benefícios providos pelos recursos naturais e da problemática ambiental, em nível local e global.
- Jóias da Chapada: Diversidade, Conservação e Ecologia dos Anfíbios da Região da Chapada dos Veadeiros
O Centro de Referência em Conservação da Natureza e Recuperação de Áreas Degradadas (CRAD) é um centro de caráter multidisciplinar da Universidade de Brasília. São os objetivos deste Centro: promover e divulgar, cientificamente, estudos e pesquisas, bem como atividades de extensão em conservação da natureza e recuperação de áreas degradadas, visando aprofundar os conhecimentos relativos a esse setor; desenvolver modelos demonstrativos de recuperação e projetos em temas pertinentes às áreas de conhecimento referidas; incentivar o aprimoramento científico de profissionais nas áreas de conservação da natureza e recuperação de áreas degradadas e subsidiá-los para atividades de extensão e educação ambiental; contribuir para a pesquisa e o aperfeiçoamento do ensino, em todos os níveis, inclusive por meio da promoção de cursos de graduação e de pós-graduação, profissionalizantes, de especialização, capacitação de produtores rurais, oficinas, seminários, simpósios, conferências, congressos, mesas redondas, workshops, encontros, cursos de extensão, estágios, inclusive de pós-doutoramento, relativos à conservação da natureza e recuperação de áreas degradadas; promover o aperfeiçoamento científico de seus membros; e desenvolver pesquisas, consultorias, prestação de serviços, de âmbito nacional e internacional, nas áreas de sua atuação.
Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília – CEP 70910-900, Gleba A, Ala Sul,
Prédio: JEANINE M. FELFILI – CRAD
Telefones: (61)3107-0099 – (61)3107-0097 – (61)3107-0096
E-mail: crad@unb.br
Site: http://www.crad.unb.br
O Programa de Pós-Graduação em Zoologia da UnB iniciou suas atividades no segundo semestre de 2012, em nível de Mestrado e Doutorado, com o objetivo de formar pesquisadores e docentes em nível superior nas diferentes áreas da Zoologia. Foi a primeira pós-graduação em Zoologia da região Centro-Oeste.
Este programa está organizado em três linhas de pesquisa, a saber: (1) História Natural e Comportamento Animal, (2) Morfologia, Sistemática e Biogeografia e (3) Zoologia Aplicada.
O corpo docente inclui professores do Instituto de Ciências Biológicas e de outras unidades da UnB, e também pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Os seguintes grupos taxonômicos são atualmente estudados pelos docentes do programa: mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insetos, aracnídeos e moluscos.
Coleções zoológicas
Coleções zoológicas são centros de documentação que mantêm um registro permanente e ordenado de faunas de hábitats e regiões diferentes. As coleções são compostas de conjuntos de espécimes inteiros ou partes, preservados para estudo, constituindo amostras de populações naturais. São coleções científicas e não são usadas para exposição nem
para atividades didáticas rotineiras. São essenciais para pesquisas em várias áreas, como Sistemática, Ecologia, Biogeografia, Biologia da Conservação, e Morfologia comparada. Parte do material dessas coleções é insubstituível e outra parte pode ser substituída apenas a um custo muito elevado. Entre o material insubstituível estão alguns tipos primários, o material-testemunho (“vouchers”) mantido como referência de trabalhos de pesquisa publicados e teses de mestrado e doutorado, e o material proveniente de hábitats que já desapareceram, como por exemplo o proveniente de áreas que foram inundadas por hidrelétricas. As coleções do Departamento de Zoologia da UnB surgiram juntamente com o departamento (criado como “Laboratório”), na década de 60. Essas coleções são dinâmicas e crescem continuamente, exigindo manutenção constante. Em 2010 as coleções foram transferidas para as novas instalações do Instituto de Ciências Biológicas.
Coleções do departamento:
Coleção de mamíferos
A coleção de mamíferos da UnB contém cerca de 5000 espécimes taxidermizados e ocupa um espaço de 40 m2 no Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas (IB). Contém material principalmente do Distrito Federal e da região do Cerrado. Está sob a responsabilidade do Prof. Jader S. Marinho-Filho.Coleção de avesA Coleção de Aves da UnB contém cerca de 2000 exemplares taxidermizados e ocupa um espaço de 40 m2 no Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas (IB). Em 2002 recebeu o nome de “Coleção Marcelo Bagno” em homenagem ao ornitólogo e ex-aluno da UnB. Contém material principalmente do Distrito Federal e da região do Cerrado. Está sob a responsabilidade do Prof. Miguel A. Marini.
Coleção Herpetológica
A coleção Herpetológica da UnB (CHUNB) contém cerca de 30 mil espécimes e ocupa um espaço de 64 m2 no Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas (IB). É a maior da região Centro-Oeste e uma das maiores em material do Cerrado. O grupo predominante é Lacertilia. Está sob a responsabilidade do Prof. Guarino R. Colli.Coleção de aracnídeos
A coleção de aracnídeos da UnB está associada ao Laboratório de Aracnídeos, que ocupa um espaço de 36 m2 no Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas (IB). Contém material principalmente do Distrito Federal e e região. Está sob a responsabilidade do Prof. Paulo Cesar Motta.
Laboratórios
LAFUC – Laboratório de Fauna e Unidades de Conservação
O LAFUC se baseia em um projeto amplo e de longa duração, que busca abarcar diversos projetos menores sobre a biodiversidade do Cerrado em nossa estrutura. Esses estudos são principalmente sobre a ecologia de populações e comunidades da herpetofauna do Cerrado e suas relações com os ecossistemas e paisagens do Cerrado, descrição de espécies novas e produção de trabalhos taxonômicos sobre a herpetofauna do Cerrado, além de sua conservação, especialmente a dinâmica da herpetofauna frente a mudanças ambientais, como processos de fragmentação, insularização e mudanças climáticas no Cerrado, além de inventários em localidades pouco conhecidas e o manejo da diversidade e Unidades de Conservação.
Link para acessar o site: https://www.lafuc.com/
O curso de Mestrado Acadêmico objetiva promover a competência acadêmica de graduados, contribuindo para o aperfeiçoamento de docentes e para a formação inicial de pesquisadores no campo educacional.
O curso de Doutorado objetiva a formação e o aprimoramento, em alto nível, de profissionais comprometidos com o avanço do conhecimento na área de Educação, para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e o exercício do magistério no nível superior.
Uma das linhas de pesquisa é Educação ambiental e educação do campo – EAEC:
Ecologia Humana como dimensão ontológica complexa da práxis pedagógica. O enraizamento dos seres humanos nas suas bases biológica e sócio-cultural como referências para pensar a Educação. A abordagem teórico-metodológica da epistemologia transdisciplinar e a dialógica entre o pensamento científico e as demais formas sociais de produção do conhecimento.
A Educação Ambiental no contexto socioambiental brasileiro. Conhecimentos, valores, crenças, atitudes e vivências que contribuem para a construção do sujeito ecológico. Transversalidade como estratégia pedagógica de constituição de comunidades de aprendizagem. Epistemologia da complexidade e gestão ambiental, conceitos de crise e sustentabilidade. A dimensão educativa da arte, relações de gênero, etnias e seus aspectos interculturais. A escola como espaço socioambiental de construção do conhecimento e produção de sentidos. Processos formativos no contexto das relações comunitárias em instituições públicas e associações da sociedade civil.
Princípios teórico-metodológicos da Educação do Campo para uma proposta de educação formal e não-formal que contemple as especificidades culturais, políticas e sócio-econômicas dos povos do campo. Políticas públicas, gestão participativa e escolas do campo. Processos formativos no contexto das escolas do campo, das relações comunitárias e na sociedade civil no meio rural. Movimentos sociais do campo, e redes sociais como espaços educativos.
Linhas de Pesquisa da Àrea Educação Ambiental e Educação do Campo – EAEC
Água como matriz ecopedagógica
Educação ambiental para gestão sustentável das águas no bioma cerrado em um enfoque transdisciplinar; Ecopedagogia e resignificação das relações interpessoais para gestão cotidiana compartilhada e sustentável do meio ambiente e dos recursos naturais; Abordagem transversal de temas ambientais em comunidades de aprendizagem.
Docente: Profª. Drª Vera Catalão
Educação do Campo: desenvolvimento rural e práticas político-pedagógicas
A construção e gestão de políticas públicas de acesso à educação superior para sujeitos do campo. Matrizes organizadoras das concepções políticopedagógicas da Educação do Campo, na universidade e na escola.
Docente: Profª. Drª Mônica Molina
O comportamento ecológico no contexto socioambiental brasileiro: relações e inter-relações
Comportamento ecológico no contexto socioambiental brasileiro; modelos explicativos que incluam os valores humanos, as crenças ambientais e as atitudes ecológicas; estratégias de intervenção adequadas à realidade brasileira, de modo a transformar a relação das pessoas com o ambiente; formação do sujeito ecológico, na perspectiva da ecologia humana.
Docente: Profª. Drª Claudia Pato
Educação Socioambiental, Saberes e (De)Colonialidades
Educação socioambiental, interculturalidade, pluralismo epistêmico, ecologia dos saberes e estudos decoloniais. Educação, currículo e direitos humanos. Processos de formação, socialização e produção do conhecimento inspirados nas emergentes epistemologias do Sul e nos conhecimentos de fronteira interdisciplinar. Saberes, modos de vida, sistemas de conhecimento, “cosmopolíticas” e/ou “(contra) ontologias práticas” de povos e populações tradicionais..
Docente: Profª. Drª Ana Tereza Reis da Silva
Laboratórios
Laboratório de Farmacognosia
O Laboratório de Farmacognosia conta com um importante acervo de extratos e substâncias isoladas de plantas do bioma Cerrado. A pesquisa por novas moléculas com potencial medicamentoso é realizada através da investigação científica nas áreas de agentes infecciosos, vetores e células cancerígena.
Laboratório de Produtos Naturais
O Laboratório de Produtos Naturais (LPN) é um espaço multidisciplinar no qual são desenvolvidas pesquisas envolvendo microrganismos, plantas medicinais e fitoterápicos, com ênfase em espécies do Cerrado.
O Centro de Estudos em Economia, Meio Ambiente e Agricultura (CEEMA) está vinculado à Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação (FACE), de acordo com o Ato de Direção da FACE nº 016/2004.
A origem do CEEMA é, no entanto, o Departamento de Economia (ECO) da UnB. O Centro congrega as atividades de ensino, pesquisa e extensão em economia ambiental, economia ecológica e economia agrícola do ECO/UnB.
Os objetivos gerais do CEEMA são:
Ampliação dos níveis de conhecimento no desenho, na implementação e na avaliação de políticas de desenvolvimento agrícola e de meio ambiente em diferentes regiões do País;
Aprimoramento das atividades técnicas e metodológicas bem como o uso de novos procedimentos operacionais na gestão econômica ambiental;
Ampla divulgação de resultados de pesquisas e experiências no contexto ambiental com vistas à formulação de políticas agrícolas e de meio ambiente;
Desenvolver mútua cooperação no âmbito de grupos, núcleos e centros de pesquisa, mediante programas interativos para treinamento de profissionais e formuladores de políticas ambientais dos setores público e privado, capacitando-os a atuar nos diferentes níveis do processo decisório; e
Aperfeiçoar docentes para o magistério superior na área de economia do meio ambiente.
Seus professores participam ativamente não somente das atividades do CEEMA mas também de outros programas de pós-graduação da UnB: Economia, Agronegócios, Turismo.
O curso de Doutorado em Economia possui as seguintes áreas de concentração:
I. Economia Aplicada
II. Economia Agrícola e do Meio Ambiente
III. Economia Política
IV. Economia do Setor Público
O Mestrado Profissional em Economia está dividido nas seguintes áreas de concentração aprovadas pelo colegiado de pós-graduação:
I. Gestão Econômica do Meio Ambiente
II. Economia do Setor Público
III. Desenvolvimento e Comércio Internacional
IV. Gestão Previdenciária
Contatos
Por ser um curso com grande carga de aulas práticas, os alunos têm acesso a diversos laboratórios onde podem observar o processamento de alimentos. Entre as mais modernas estão as unidades de Bioquímica, Técnica Dietética, Avaliação Nutricional e Análise de Alimentos. O departamento de Nutrição também realiza projetos de extensão, como a Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis e o banco de receitas modificadas.
Publicações:
Atividade antioxidante de frutos do Cerrado e identificação de compostos em Bactris setosa Mart., Palmae (Tucum-do-Cerrado)
Fernanda Ribeiro Rosa
“Os resultados sugerem que os fenólicos representam os principais compostos bioativos dos frutos do Cerrado, e que particularmente os frutos araticum, cagaita, lobeira, tucum, cajuzinho, jurubeba e mangaba possuem alto teor de bioativos e alta capacidade antioxidante. A capacidade antioxidante e o conteúdo de compostos bioativos do tucum-do-Cerrado estão associados principalmente a sua casca, sendo a catequina, antocianinas, ácido gálico e a rutina os principais compostos fenólicos identificados.”Potencial nutritivo de frutos do Cerrado: composição em minerais e componentes não convencional
Marin, Alinne Martins Ferreira“O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o potencial nutritivo de 18 frutos do Cerrado brasileiro, através da determinação da composição mineral, do valor calórico e da concentração de taninos e de ácido fítico.”
Faculdade UnB Planaltina
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade de Brasília – UnB visa formar Mestres e Doutores com habilidades e competências para desenvolver, implementar e utilizar diferentes tecnologias ambientais. O profissional formado pelo programa será capaz de avaliar e monitorar diferentes efeitos das atividades antrópicas sobre o ambiente natural, urbano, rural e humano.
Área de Concentração: Estrutura, dinâmica e conservação ambiental
O bioma Cerrado está localizado na região central do Brasil, possuindo alta biodiversidade, endemismo e pronunciada heterogeneidade de paisagens, que se estendem por 22 % do território nacional. Devido à sua vasta dimensão, localização central e relevo composto por chapadas elevadas, esse bioma possui papel fundamental no funcionamento de outros biomas brasileiros. O Cerrado abriga nascentes de seis grandes bacias hidrográficas (Amazônica, Tocantins, Atlântico Norte/Nordeste, São Francisco, Atlântico Leste e Paraná/Paraguai) e seu relevo plano favorece a ocupação agropecuária e expansão urbana, intensificados nos últimos cinquenta anos. Contudo, as atividades humanas nem sempre são desenvolvidas de forma sustentada e, em alguns casos, têm ocasionado excessivo desmatamento, aumento da intensidade das queimadas, uso irracional do solo, dos recursos hídricos e a perda de biodiversidade.
Considerando esse cenário, torna-se fundamental a compreensão da estrutura e dinâmica da ocupação humana do Cerrado e de seus ciclos e processos naturais, para que propostas de conservação desse bioma sejam elaboradas de forma efetiva. Nesse contexto, estudos que mensurem os impactos do homem sobre o ambiente natural e os efeitos desses mesmos impactos sobre as populações humanas são fundamentais. A presente área de concentração do PPGCA reconhece a indissociabilidade entre sistemas antrópicos e naturais e tem como propósito avaliar, predizer impactos e padrões espaciais e temporais dos distintos ecossistemas terrestres e aquáticos por meio da pesquisa científica. Os conhecimentos gerados no ambiente do PPGCA devem subsidiar políticas públicas para a mitigação de impactos ambientais, ordenamento territorial e planejamento ambiental, no intuito de promover o desenvolvido sustentável de atividades econômicas e da preservação do meio natural.
Publicações:
Quem agrega valor aos frutos do Cerrado?
“Professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB-Planaltina), Janaína Diniz, produz artigo para o Cerratinga e afirma que espécies do Cerrado além de ter ricos valores nutricionais e medicinais, têm também o potencial de resgatar a cultura tradicional e incrementar a renda de comunidades que coletam e comercializam estes frutos.”
Acesse a matéria completa no site: cerratinga.org.br
Publicações:
Estoque de carbono em cerrado sensu stricto do Distrito Federal
Artur Orelli Paiva e colaboradores.
“O objetivo do trabalho foi estimar o estoque de carbono da parte aérea (troncos, galhos e serapilheira) e subterrânea (raízes e solo) da vegetação lenhosa de um cerrado sensu stricto, localizado na Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília, Distrito Federal. A área de estudo foi amostrada a partir de parcelas de 20 x 50m alocadas sistematicamente. Em cada parcela foram inventariados todos os indivíduos lenhosos arbóreo-arbustivos, vivos e mortos em pé, com no mínimo 5 cm de diâmetro tomado a 30 cm do solo. Foram realizadas também coletas da biomassa de serapilheira; da biomassa de raízes (fina, média e grossa) e da densidade e teor de carbono no solo. A profundidade máxima adotada para a coleta de biomassa da parte subterrânea foi de 2 m. A maior parte do carbono correspondeu ao compartimento solo (88,7%), superando bastante as raízes (7,3%), onde as concentrações foram de 271,23 e 22,38 toneladas por hectare, respectivamente. Troncos e galhos totalizaram 8,60 toneladas de carbono por hectare e a serapilheira, 3,62 toneladas de carbono por hectare.”
“Xiloteca (do grego: Xýlon de madeira, Theke de caixa, coleçao), é um acervo de diversos espécimes botânicos de madeiras, coletadas, registradas e armazenadas de acordo com técnicas apropriadas.
As coleções geralmente são pequenas, devido à dificuldade de coleta, no entanto podem conter madeiras do mundo ou somente de determinadas regiões. No Brasil, a maior parte as xilotecas são voltadas para madeiras comerciais provenientes da Amazônia.
As amostras de madeira presentes nesses acervos são destinadas para fins de pesquisa e estudos relativos à sua estrutura anatômica, na taxonomia e sistemática, anatomia ecológica e comparada, além de áreas mais aplicadas como a tecnologia da madeira. Além disso, são utilizadas como comparação para identificação de madeiras desconhecidas. Cada uma recebe uma numeração que tem a mesma numeração correspondente ao banco de dados com as informações das coletas, características da planta, local, etc.
A Xiloteca da Universidade de Brasília (UBw) foi organizada pela Prof.ª Drª. Irene da Costa A. Mendes no período de 1994 a 1997, com o auxílio do Prof. Drª. Elder de Paiva e do Biólogo Edimar Neri Cardoso, além de estagiários e técnicos. A coleção também já esteve sob os cuidados da Prof. Drª. Sueli Maria Gomes.
Desde o ano de 2015 até o presente, a coleção tem como curadora a Prof.ª Drª. Julia Sonsin Oliveira. A Xiloteca conta com 988 amostras, sendo sua maioria, de madeiras nativas, que foram coletadas pelo Prof. Dr. José Elias de Paula. O objetivo atual é aumentar o número de coletas com madeiras do Cerrado, visando suprir a deficiência de amostras desse Bioma. Além das madeiras, o acervo conta com uma coleção de lâminas histológicas, utilizadas para identificação e pesquisas”.
Júlia Sonsin Oliveira – Profa. Adjunta
Doutora em Ciência Florestal
Departamento de Botânica – Universidade de BrasíliaTel:61 3107-3091
Annona coriacea (fruta-do-conde)
Aspidosperma tomentosum (Peroba)
Kielmeyera rubriflora (Pau santo)
Fonte: Sonsin et al 2014. Atlas da diversidade de madeiras do cerrado paulista. FEPAF, Botucatu. 423p.
Secretaria do Meio Ambiente
A Secretaria de Meio Ambiente (SeMA) atua como órgão de monitoramento das ações da UnB com vistas a incorporar a sustentabilidade e institucionalizar ações ligadas ao meio ambiente com partipação da comunidade acadêmica.
Missão
Promover a gestão ambiental na Universidade de Brasília por meio de ações voltadas para preservação de áreas verdes; educação ambiental, minimização de resíduos; implementação de práticas sustentáveis no consumo de recursos e formação de recursos humanos comprometidos com a sustentabilidade ambiental.
A Secretaria de Meio Ambiente (SeMA) atua como órgão de monitoramento das ações da UnB com vistas a incorporar a sustentabilidade e institucionalizar ações ligadas ao meio ambiente com partipação da comunidade acadêmica.
A Secretaria é formada por quatro coordenações:
Coordenação de Políticas Ambientais (CPA)
Coordenação de Licenciamento (CLI)
Coordenação de Gerenciamento de Resíduos (CGR)
Coordenação de Áreas Verdes (CAV)
Fale Conosco
Campus Darcy Ribeiro, Prédio da Reitoria, Sala Bss 05/10, Subsolo
CEP: 70910-900
Brasília, DF, Brasil
Telefone: 61 3107-0557
E-mail: sema@unb.br
Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (CEGAFI) com sede e funcionamento na Faculdade UnB de Planaltina, foi constituído e motivado por um conjunto de ações em curso em parceria com órgãos do executivo federal voltadas para a avaliação e análise de políticas públicas ligadas à agricultura familiar, desenvolvimento rural e ambiental e inovações em metodologias e pesquisas. O Centro também atua com pesquisadores renomados que adotam como proposta metodológica o desenvolvimento de ações educativas, de pesquisa e extensão voltadas para a regularização ambiental, sistemas produtivos, meio ambiente, recuperação de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal degradadas, identificação e implantação de modelos de produção sustentáveis, implementação de Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA), bem como a análise dos diagnósticos de sistemas agrários, análise e caracterização de sistemas produtivos, promoção da valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e demais pesquisas referente as interfaces ambientais e produtivas.
Endereço: Área Universitária, 01 Vila Nossa Senhora de Fátima Planaltina – DF, 73345-010
E-mail: unb.cegafi@gmail.com
Telefone: (61) 3107-8229
ARQUITETURA VERNACULAR KALUNGA: DIFUSÃO E PRESERVAÇÃO DOS SABERES TRADICIONAIS
Uma das maiores riquezas do povo Kalunga se dá no campo dos saberes construtivos por adaptarem conhecimentos que trouxeram da África e do contato com os indígenas que já viviam nas regiões do Cerrado onde habitavam, repassando-os de geração em geração.
Contudo, com a “modernidade” esses conhecimentos foram sendo deixados de lado e substituídos por técnicas industriais pouco adaptadas ao contexto em questão. Além disso, os jovens foram perdendo o interesse em aprender esses conhecimentos, que passaram a correr o risco de serem deixados para trás com as novas dinâmicas sociais da comunidade.
As consequências disso abrangem a perda dos saberes populares com a introdução e incentivo ao uso de materiais industrializados e tecnologias importadas de outras regiões com a premissa do “desenvolvimento”, construções descaracterizadas e perceptivelmente não adaptadas ao contexto, ignorando os saberes da população local que possui entendimento completo do território e de técnicas vernáculas que garantem o verdadeiro valor arquitetônico das habitações no contexto em que se inserem.
Nesse sentido, a proposta surge como um broto de pesquisas e projetos já em andamento na região de Cavalcante e do território Kalunga: o Corredor Cultural (2016-2018) e o Sentido Kalunga (2016-2018), ambos desenvolvidos em projetos finais de graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo da UnB, e o Ciranda Viva, criado por um jovem Kalunga bioconstrutor residente em Cavalcante.
O projeto visa fortalecer a articulação da infraestrutura acadêmica e institucional com o intuito de facilitar a integração entre os conhecimentos locais da arquitetura vernacular e o currículo universitário da graduação e extensão em Arquitetura e Urbanismo da FAU-UnB.
CONCEITO DE EXTENSÃO
Pretende-se também articular uma rede das ações colaborativas existentes no território e produzir material teórico de apoio/consulta com base em pesquisas e projetos universitários correlatos, além de difundir o conhecimento técnico construtivo Kalunga e contribuir para a sua preservação, tanto na comunidade local, quanto no meio acadêmico e na produção arquitetônica/construção civil.
EQUIPE:
Coordenação geral Profa. Liza Maria Souza de Andrade
Coordenação adjunta Profa Livia Cristina Barros da Silva Wiesinieski, Arquiteta Talita Xavier Maboni, Arquiteto Caio Monteiro Damasceno
Coordenação executiva Mestrando Valmor Cerqueira Pazos
Estudantes Bolsistas Lara Moro Bossaerts e Tainá Brederode Sihler Rossi
Colaboradores Carlos Roberto Kalunga (Ciranda Viva Bioconstrução), Luiz Felipe Machado da Silva (Pólen), Luana Figueiredo de Carvalho Oliveira (Grupo Etnicidades/UFBA), Laila Beatriz de Carvalho Almeida (Estudante/UnB)
Contatos:
https://periferico6.wixsite.com/arqvernacularkalunga
E.mail: periferico@unb.br; periferico.unb@gmail.com