App permite que comunidades tradicionais mapeiem seus próprios territórios
À medida que mais comunidades aderem ao aplicativo, a ISPN planeja ter a informação integrada em uma plataforma de povos e comunidades tradicionais administrada pelo Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Rosângela Corrêa, diretora do Museu do Cerrado, um museu virtual focado na disseminação de informações científicas sobre o bioma, concorda com a importância de tais iniciativas.
“É urgente dar visibilidade a essas comunidades, já que seus territórios estão se tornando ilhas de conservação e diversidade cultural cercadas de pastagens e agricultura extensiva, o que causa um problema de contaminação para os sistemas nativos que estão próximos dessas áreas cultivadas”, diz ela. “A morte do Cerrado leva ao desaparecimento dessas comunidades. Portanto, o reconhecimento de seus territórios é urgente e necessário para manter viva a sociobiodiversidade local”, enfatiza.