[dt_fancy_image style=”1″ border=”0″ lightbox=”false” animation=”none” align=”” width=”550″ media=”” hd_image=”http://museucerrado.com.br/wp-content/uploads/2017/03/comunidades_tradicionais.png” image=”http://museucerrado.com.br/wp-content/uploads/2017/03/comunidades_tradicionais.png”][/dt_fancy_image]

Esses grupos sociais, em sua maioria, estão ligados a um território onde desencadeiam suas lutas e constroem suas identidades. A relação com o território está intrinsecamente ligada à construção das identidades dos sujeitos. O território é, assim, um elemento preponderante na construção das identidades, sendo a base das práticas sociais, das representações e das significações.
Para muitos povos indígenas o território é um lugar sagrado e para os quilombolas é o reconhecimento pelos seus direitos ancestrais. Para Schmitt, Turatti e Carvalho (2002, p. 5), é neste contexto que esses grupos “[…] constroem sua relação com a terra, tornando-a um território impregnado de significações relacionadas à resistência cultural. Não é qualquer terra, mas a terra na qual mantiveram alguma autonomia cultural, social e, consequentemente, a auto-estima”.
De acordo com Haesbaert (2005, p. 6774), o território nasce com uma dupla conotação, material e simbólica, pois etimologicamente aparece tão próximo de terra-territorium quanto de terreo-territor (terror, aterrorizar), tem a ver com “dominação” (jurídico-político-econômico) da terra e com a inspiração do terror e do medo – especialmente para aqueles que ficam alijados da terra e no “territorium” são impedidos de entrar.
Ao mesmo tempo, podemos dizer que, para aqueles que têm o privilégio de usufruí-lo, o território inspira a identificação, o sentimento de pertencimento e a efetiva apropriação simbólica e cultural (HAESBAERT; PORTO-GONÇALVES, 2006). Little (2002, p. 3) define a “[…] territorialidade como o esforço coletivo de um grupo social para ocupar, usar, controlar e se identificar com uma parcela específica de seu ambiente biofísico, convertendo-a assim em seu território”.
As diferentes identidades construídas nos diferentes territórios estão também relacionadas com a forma de ocupação e de apropriação. Nesse sentido, a definição de territórios imbrica aspectos ecológicos, históricos, sociais, culturais, políticos e econômicos, fundamentalmente ligados às bases materiais e simbólicas da vida.
Recorrendo mais uma vez a Haesbaert (2006, p. 35-40), enfatizamos que o território está ligado ao poder, mas não apenas ao tradicional “poder político”. Ele diz respeito tanto ao poder no sentido mais concreto, de dominação, quanto ao poder no sentido mais simbólico, de apropriação, “de espaço de referência para a construção de identidades”. Podemos distinguir apropriação como um processo simbólico, carregado das marcas do vivido e do valor de uso; e dominação como vinculada ao valor de troca, aos sentidos de posse e de propriedade.
“Os homens e mulheres só se apropriam daquilo que faz sentido; só se apropriam daquilo a que atribuem uma significação e, assim, toda apropriação material é, ao mesmo tempo, simbólica” (PORTO-GONÇALVES, 2002, p. 230). “Os territórios, são, portanto, concretos e imateriais” (FERNANDES, 2005, p. 277). O espaço é interpretado como lugar simbólico e material que o transforma em território a partir das identidades criadas pelos sujeitos que o “apropriam”.
Ao apresentarmos este prognóstico das identidades nos territórios de MT, relatamos uma diversidade de identidades coletivas, que, em diferentes situações, emergem de lutas diversas, “[…] é o reconhecimento desta diversidade que permite a emergência de novos espaços de resistência e luta e de novas práticas políticas” (SANTOS, 2003, p. 39).
Muitos desses grupos sociais foram historicamente sufocados pelos modelos de desenvolvimento dominante, no entanto, vemos, nas últimas décadas, a emergência destes protagonistas portadores de identidades coletivas e étnicas, que buscam num cenário de lutas, em especial por conflitos agrários e ambientais, reivindicar seus direitos coletivos.
“A territorialidade é, sem dúvida, uma dimensão fundamental da afirmação desses direitos coletivos, que se choca com as concepções liberais da propriedade” (SANTOS, 2003, p. 45). A noção individualista do direito negou a estes diversos povos qualquer direito coletivo, fazendo valer apenas os direitos individuais, cristalizados na propriedade (SOUZA-FILHO, 2003). A distribuição de terra individualmente não dá conta do que é necessário para garantir direitos a tais grupos sociais. A defesa do território constitui-se na contra-hegemonia à visão dominante da individualização da posse e do direito.
Além do reconhecimento do direito coletivo garantido pela Constituição de 1988 (BRASIL, 1988), a autodefinição mencionada na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (da qual o Brasil é signatário desde 2002) visa indicar ao estado a existência de sujeitos que produzem ações coletivas, objetivadas em um movimento social que formula, apresenta e representa as demandas específicas construídas nos conflitos territoriais pela luta (SOUSA, 2007). Marcada pela racionalidade, é o trabalho, portanto, que ainda orienta a distribuição e a legalização das terras. Há que se sublinhar, todavia, que, para esses grupos, a porção de terras não é meramente local de trabalho, mas essencialmente de vidas, que pulsam ao sabor das brisas, ora na aridez da alma, ora na virtude em continuar a luta sob o nome da esperança.
Há diferentes identidades, diversos modos de vida e diferentes significações dos territórios. E, na maioria das vezes, há conflitos entre estas diferentes concepções. A defesa das diferenças culturais, das identidades coletivas, da autonomia e da autodefinição desses povos são dimensões atuais da luta pelos direitos coletivos. Esses grupos lutam contra as injustiças ambientais que ocorrem em seus territórios. Injustiça ambiental aqui compreendida como a forma desproporcional que os danos ambientais recaem sobre grupos minoritários (ACSELRAD, 2004; MARTINEZ-ALIER, 2007).

Fonte: Silva, Regina; Sato, Michèle. Territórios e identidades: mapeamento dos grupos sociais do Estado de Mato Grosso. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. XIII, n. 2, p. 261-281, jul.-dez. 2010.

As chamadas populações tradicionais do Cerrado incluem não só os indígenas, mas também povos negros ou miscigenados que, por muito tempo, ficaram em relativo isolamento nas áreas deste bioma, e tiveram que adaptar seus modos de vida aos recursos naturais disponíveis. São quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, sertanejos, ribeirinhos, que aprenderam, ao longo de séculos, a retirar do Cerrado recursos para alimentação, utensílios e artesanato. Hoje grande parte se vê diante de um mundo no qual o conhecimento sobre a convivência com a natureza não é valorizado, e a lógica do trabalho pelo dinheiro predomina.
A exploração da natureza, incluindo os seres humanos, tem levado a dizimação de variadas formas de vida pela constante ameaça aos sistemas ecológicos, seja através do desmatamento, da intervenção no leito dos rios, da instalação de micro e macro-usinas, pela monocultura, pela mineração, pelo uso de agrotóxicos, pela extinção da biodiversidade, enfim, pelo processo de maximização do lucro frente às máximas explorações de riquezas naturais e humanas.
Nas ultimas décadas, o território ocupado pelo bioma Cerrado tem sofrido uma intensa invasão por populações e atividades até então ausentes. O processo de urbanização, principalmente depois da construção de Brasília, e a produção agropecuária, notadamente após o desenvolvimento de tecnologias de produção em larga escala, vêm transformando rapidamente as paisagens do bioma Cerrado. Não somente as paisagens, mas também os modos de vida de suas populações, os ecossistemas, o regime hídrico. A agricultura intensiva de produção de grãos, os “reflorestamentos” de eucalipto para produção de celulose e carvão, a construção de barragens, os desmatamentos para abastecer de carvão as grandes siderúrgicas, tudo isso vem causando enormes impactos sociais e ambientais nos domínios do Cerrado, no entanto seus benefícios econômicos só se fazem sentir para poucos.
A situação do Cerrado e de suas populações mostra-se, portanto, um grande e complicado conjunto de interações, interesses, desafios e possibilidades. Recusar a lógica da exploração insustentável e do lucro a curto prazo parece ser essencial para a preservação da biodiversidade, dos recursos naturais e da cultura de seus povos tradicionais. Ao mesmo tempo, estabelecer atividades produtivas consistentes, que visem atender prioritariamente ao consumo local, mas também aos mercados nacional e global, sem prejudicar os processos ecológicos naturais, torna-se estratégico para gerar renda e demonstrar a viabilidade do desenvolvimento sustentável no Cerrado. Aliar o conhecimento dos povos que habitam o Cerrado há séculos ao da ciência investigativa voltada para as demandas socioambientais reais sem dúvida representa uma importante ferramenta a ser usada para se atingir estes objetivos.
Fontes:

– http://www.socioambiental.org

– Nogueira, Mônica & Fleischer, Soraya. Agroextrativismo no Cerrado: uma aliança possível entre resistência social e sustentabilidade ambiental? ISPN, Trabalho não publicado.

A paisagem agrária brasileira expressa uma rica sociobiodiversidade onde povos e comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, seringueiros, ribeirinhos e vazanteiros, retireiros, quebradoras de coco, geraizeiros, campineiros, apanhadores de flores sempre-vivas, fundos e fechos de pasto, pescadores, pomeranos, entre outros ainda manejam e conservam uma gama significativa de espécies e variedades da fauna e flora, cultivadas e silvestres, utilizadas na alimentação, medicina, fonte energética, fibras, tanto para o abastecimento familiar e comunitário quanto para a comercialização em diversos mercados locais, regionais, nacional e mesmo internacional. Constituem-se como verdadeiros guardiões da (agro)biodiversidade, porém, até o momento, praticamente à margem das políticas que reconheçam os seus territórios e suas estratégias tradicionais de convivência com os ecossistemas.

O processo de modernização da economia brasileira significou para estes povos e comunidades um violento processo de ruptura e de degradação de suas condições de vida, nos sistemas de produção e no domínio territorial. A luta desses povos por seus direitos ganha legitimidade na atualidade a partir do reconhecimento da sua contribuição como formadores do patrimônio cultural da nação brasileira e da valorização do saber tradicional no manejo sustentável dos diversos ecossistemas nacionais.

Carlos Dayrell (http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Agricultura-tradicional-nao-e-coisa-do-passado/3/36210)

CARTA DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DO BRASIL AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 24/08/2018

Senhor Presidente,

Nós, Povos e Comunidades Tradicionais, representados por nossas entidades e com base na Constituição Federal de 1988 e na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, vimos através desta manifestar a nossa existência na pluralidade do Estado brasileiro.
A nossa visibilidade está garantida nas leis estabelecidas, tanto no marco constitucional como nas convenções e tratados internacionais que o Brasil é signatário, os quais nos asseguram mínima e precariamente a condição humana, a busca pelo direito e a manutenção dos nossos modos de vida.
Não aceitamos as ofensivas da bancada ruralista contra nossa existência e nossos modos de vida ligados à nossa ancestralidade e território, revelado no pedido de revogação do Decreto 6.040/2007. O referido pedido coloca em cheque nossos direitos reconhecidos e já garantidos pela Constituição Federal e por Tratados Internacionais ratificados pelo Brasil. Além disso, trata-se de um profundo ataque a existência de diversos povos, centenas de comunidades, e ao pluralismo do povo brasileiro.
Registramos que os Povos e Comunidades Tradicionais estão plenamente cientes da atual ofensiva verificada no Brasil, principalmente contra os nossos territórios, sendo esses hoje os lugares com maior sociobiodiversidade, recursos hídricos e riquezas, importantes para a garantia do equilíbrio climático e hídrico em nível mundial.
Manifestamos que lutamos por garantia de nossos direitos territoriais, culturais, ancestrais, bem como de nossos saberes e fazeres. No mesmo esteio esta a luta pela manutenção dos nossos modos de vida, tão importantes para o equilíbrio socioambiental e econômico de nosso país. Ressaltamos aqui que é o esforço para manutenção dos modos de vida dos povos e comunidades tradicionais que tem garantido, em diversos lugares, a preservação de biomas inteiros em muitas regiões do país. Lutamos pela construção de um modelo socioeconômico, justo e inclusivo que combata as desigualdades, as violências, a pobreza e promova o fortalecimento do Estado brasileiro e das instituições civis, especialmente de segmentos de Povos e Comunidades Tradicionais.
Não aceitamos que aniquilem as políticas públicas essenciais à nossa existência, em razão desse cenário de ameaça aos territórios e a diversidade deste país.
Reafirmamos, por fim, que permaneceremos atuantes em nossa luta política, para que a proteção e garantia de nossos direitos historicamente conquistados
a pertencer a um Povo ou Comunidade Tradicional e assim continuar existindo em nossos territórios.
Não podemos permitir que o Estado brasileiro seja conivente com esta situação de retirada e usurpação de nossos direitos. Nós, povos e comunidades tradicionais, junto com os parentes indígenas, somos os verdadeiros donos da terra Brasil, e sabemos da importância de usar os recursos naturais de forma equilibrada, de maneira a garantir a nossa reprodução social, cultural e étnica.
Povos e Comunidades Tradicionais existem e resistem!!!
ASSINAM A CARTA
Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo
Articulação Estadual das Comunidades Tradicionais de Fundo e Fecho de Pasto
Articulação Puxirão dos Povos e Faxinalense
Associação Centro de Discussão e Estudos Romani
Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu
Associação dos pequenos produtores rurais da Fazenda Charco
Associação dos pequenos produtores rurais e agricultores familiares de rio Pardo, Capoeirão e adjacências.
Associação dos pequenos produtos rurais da Malhada dos Bois II
Associação dos Pomeranos de Pancas
Associação dos Retireiros do Araguaia
Associação Pomeranos do Sul
Articulação Dos Povos Indigenas Do Brasil-APIB
Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas
Comissão em Defesa dos direitos das Comunidades Extrativistas
Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Extrativistas Costeiros e Marinhos – CONFREM Brasil Associação dos Vazanteiros do Município de Itacarambi
Conselho das Populações Extrativistas
Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas
Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras (RJ-SP-PR).
Departamento de Povos e Comunidades Tradicionais – Instituto Ecovida
Grupo de Trabalho Amazônico
Movimento das Catadoras de Mangaba
Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco de Babaçu
Movimento Nacional dos/as Pescadores/as
Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneira
Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais
_______ ___________
APOIADORES
Articulação Pacari de Plantas Medicinais
Articulação Rosalino Gomes de Povos e Comunidades Tradicionais
Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais do Estado de Minas Gerais
Rede Cerrado
Movimento Aprendizes da Sabedoria
Movimento Geraizeiro
Comitê dos Povos Tradicionais do Pampa
Mulheres em Ação no Pantanal
Instituto Socioambiental
Movimento Bahia Viva do Rio de Janeiro
Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais
Associação Articuladora dos Faxinalenses da Metropolitana
Alternativas para a Pequena Agricultura do Tocantins
Articulação PomerBR
Fórum da Amazônia Oriental
Fórum de Comunidades Tradicionais
MST
MAB
ICV
VIA CAMPESINA
FAOR
LIBRES – Liga Brasil de Responsabilidade Socioambiental
Associação Caiçara de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná
GAMA – grupo de apoio ao meio ambiente
UNIPERMACULTURA – Universidade de Permacultura
AELA- Aliança Ecossocialista Latina Americana
Awirē Aliança Multiétnica de Permacultura
CASA – Conselho de Assentamentos Sustentáveis da América Latina
Cáritas Arquidiocesana de Brasília
Conselho Indígena do DF
Canoa Socioambiental
Ecovila Dom José
TERRA DE DIREITOS
GPEA – Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte.
REMTEA – Rede Mato-grossense de Educação Ambiental
Instituto Caracol – iCaracol
Setorial Ecossocialista do PSOL
Curitiba Lixo Zero
CUT
Sindicato dos trabalhadores rurais, assalariados e agricultores familiares de Rio Pardo de Minas.
Núcleo Interdisciplinar de Educação Sócio-Ambiental. Unimontes
CASLA – Casa Latino americana
Associação de Mulheres Xeta do Paraná
Quilombo Palmital dos Pretos de Ponta Grossa
Faxinal de 7 Saltos de Baixo de Ponta Grossa
Comunidade Carazinho de Itaiacoca
CETA – Centro de Treinamento de Agricultores de Ponta Grossa
Comissão de Povos e Comunidades Tradicionais do FAMA 2018
Aliança Rio Doce
MMC – Movimento de Mulheres Camponesas assina
IFPA Bragança
FASE
Amigos da Terra Brasil
CEDAC – Centro de Ação Comunitária RJ
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha – MG
Associação dos Pescadores da Zona Norte de Capão da Canoa
Movimento dos Pescadores Profissionais Artesanais do RS
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Riacho dos Machados -MG
Núcleo de Estudos em Agroecologia AJURI
Colônia de Pescadores Z – 37 de Curralinho – Pará
Associação Comunitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Extrativistas, Hortifrutigranjeiros da Comunidade Morada Nova do Jari – APROMOVA
Comitê de Desenvolvimento sustentável de porto de Moz-CDS
Rede Intercomunitaria Almeirim em Ação – RICA
Associação para os povos ameaçados, Suiça/Gesellschaft für bedrohte Völker, Schweiz | Société pour les peuples menacés, Suisse/Society for Threatened Peoples, Switzerland |Asociación para los Pueblos Amenazados, Suiza
Terra de Direitos
Museu Paraense Emílio Goeldi
ISA – Instituto Sócioambiental
Colônia de Pesca de Duque de Caxias – Rio de Janeiro.
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores e Agriculturas Familiares do Estado do Pará – FETAGRI
Articulação de Mulheres Brasileiras -AMB
Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
Associação para o Desenvolvimento da Autossustentabilidade Cooperativa – Ecosustentável
Projeto Saúde Alegria – Santarém – Pará
PPG-Mader (Faculdade Planaltina/UnB)
MESPT (UnB)
Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado
Conselho Terena
Fórum de ONGs Socioambientais do Tocantins
Rede de Mulheres e Homens do Acre
SCEMA Nacional – Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente e do PECMA
Associação dos Servidores do IBAMA do Distrito Federal — ASIBAMA -DF
Instituto Técnico de Educação e Cidadania – ITEC- Tocantins
Associação Negra Rural Quilombola São Gonçalo ll
Associação Quilombo Abolição/MT
IPAn – Instituto Pangea – Meio Ambiente, Cultura e Educação
Instituto Pangea – Meio Ambiente, Cultura e Educação (Aracaju)
MCM
ASCAMA I- Associação das Catadoras de Mangaba de Indiaroba.
IRPAA – Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada
COOPERCUC – Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá
Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudaveis- OTSS
Associação Quilombo Abolição – Santo Antônio do Leverger-MT
Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso- FEPOIMT
Ong Proscience
Fase-MT
Comissão de Assuntos Indígenas da Associação Brasileira de Antropologia
APROA – Coletivo de Profissionais em Antropologia.
Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI/Unicamp)
Grupo de Estudos em Território e Identidade (GETI/UFPB)
Laboratório de Antropologia, Política e Comunicação – LAPA/UFPB
Instituto Autonomia
Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED) do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto Floresta de Pesquisa e Desenvolvimento Sustentável (IFPDS) de Mato Grosso
Programa de Promoção, Ambiente e Trabalho da Fiuocruz
ActionAid
Rede Jubileu Sul Brasil
Cooperpesca de Iguapé
Associação Amor Castelhanos de caiçaras e pescadores artesanais de Ilhabela
Sérgio Pereira Leite – Professor do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
William Assis da Silva – Professor do Programa de Pós graduação em Agriculturas Amazônicas do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares da Universidade Federal do Pará.
Esplar- CE
Grupo Carta de Belém
Laboratório de Estudos e Pesquisa em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo (UNB)
Movimento Tapajós Vivo
ATAS Associação de Autores, Atores e Técnicos de Teatro Amador de Santarém
Grupo Teatral Kauré
Grupo de Teatro Último Minuto
Comissão de justiça e Paz de Santarém
Pastoral do Menor de Santarém
Serviço Pastoral dos Migrantes
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
Rede feminista de saúde, direitos sexuais e direitos reprodutivos regional minas
CSP Conlutas
Pastoral da Mulher Marginalizada
Centro Dandara de Promotoras Legais de São José dos Campos
Central de Movimentos Populares
Sônia Guajajara
WRM – Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais
Regina de Oliveira – Pesquisadora do Museu Paraense Emilio Goeldi
Tarcísio Feitosa da Silva – 2006 Goldman Environmental Prize
Carlos Augusto Ramos – Engenheiro Florestal – Estuário Serviços.
Simy Corrêa – Pesquisadora do GETTAM/NAEA/UFPa
União de Mulheres de São Paulo
Projeto Saúde, Cidadania e Direitos Humanos – UFPA
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas- IBASE
Fundação Luterana de Diaconia (FLD)
Comissão Guarani Yvyrupa – CGY
Centro de Trabalho Indigenista – CTI
Sociedade Civil do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Distrito Federal
PESACRE (Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre)
ASBRAN – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO
Rede Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN)
AUVENOR – Associação Unidos Pela Vida Vencendo Juntos no Norte de Minas
CONSEA – PR
Associação Xaraiés (Xaraiés) de MT
APA de Cairuçu – ICMBio
Sapê – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
A.M.A – Associação de Moradores da Almada
Fandango Bacurau
Grupo Fandango Caiçara de Ubatuba
Associação Cultural Recreativa e Folclórica de Tarituba
AARCCA – Associação de Amigos e Remadores da Canoa Caiçara
Museu Caiçara – Ubatuba
CAPINA- Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa
Ô DE CASA – Articulação e Mobilização para Salvaguarda do Fandango Caiçara
PACS – Políticas Alternativas para o Cone Sul
Associação Arte-Saber da Comunidade Indígena Kariri – ASSOARK
Associação Vale Santa Sara Kali- AVASSK. Cuiabá-MT
Comitê Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso
Associação Quilombola Mata Cavalo Cabeceira do João Cuiabá (AQUIMCA)
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE.
Gilberto Palmares – Rio de Janeiro
Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa – CAPINA– Rio de Janeiro
Indigenistas Associados (INA)
Pastoral Operária Nacional
CIMI
Slow Food Brasil
Luis Almeida Tavares, Geógrafo/IBGE
AFASSA- Associação Faxinalenses Saudades Santa Anita
Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira
Associação dos Advogados/as de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia