A importância das formigas

A Classe Insecta, uma importante representante do Filo dos Artrópodes é composta por aproximadamente um milhão de representantes e, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), cerca de cinco mil novas espécies são coletadas e classificadas anualmente (Gallo et al., 2002).
Os insetos estabelecem com o homem diversas relações, podendo ser benéficas ou prejudiciais. Os benefícios mais óbvios dos insetos provêm de suas atividades: cera, seda, laca. Os malefícios aparecem como danos às plantas ao se alimentarem e pelo ato de atuarem como vetores de moléstias tanto em plantas como em animais (Buzzi & Miyazaki,1999). 
Dentro da Classe Insecta, a Ordem Hymenoptera (Linnaeus, 1798) ocupa o terceiro lugar em número de espécies, situando-se logo após os Coleoptera e os Lepidoptera. Dentro da Ordem Hymenoptera todas as formigas são sociais, o que contrasta com as abelhas e as vespas, onde somente uma fração do total das espécies é social ou apresenta algum grau de sociabilidade (Fernandez, 2003). 
As formigas são ditas organismos eussociais por apresentarem as três características que definem o comportamento verdadeiramente social em insetos: 1) sobreposição de, ao menos, duas gerações em determinado instante do desenvolvimento colonial, 2) com indivíduos estéreis e reprodutivos, e 3) cuidado cooperativo com a prole (Wilson, 1971).
As formigas pertencem a uma única família, Formicidae, que compreende 16 subfamílias com 296 gêneros e 12.027 espécies descritas (Agosti, 2005) além de 408 fósseis. Estima-se que existam cerca de 20.000 espécies de formigas em todo o mundo, e que no Brasil existam cerca de 2.000 espécies (Hölldobler & Wilson, 1990).
Animais dominantes na maioria dos ecossistemas terrestres, elas representam cerca de 10 a 25% do total da biomassa animal destes ecossistemas (Wilson, 1971; Hölldobler & Wilson, 1990). Cerca de um terço de toda a biomassa animal da Floresta Amazônica de terra firme é composta de formigas e cupins, com cada hectare de terra contendo mais de oito milhões de formigas e um milhão de cupins (Hölldobler & Wilson, 1990). Portanto, formigas têm papel importante nos fluxos de energia e ciclagem de nutrientes ao nível de ecossistema, possibilitando a estabilidade destes (Fowler et al., 1991). Como as formigas carregam para o ninho restos de animais e plantas misturando este material com o solo escavado, a terra ao redor destes ninhos apresenta maior índice de carbono, nitrogênio e fósforo. Elas percorrem boa parte do ambiente terrestre como principais revolvedoras de solo (Hölldobler & Wilson, 1990, 1990). Moutinho et al. (2003) apresentaram que apesar de removerem de 12 à 17% da produção anual de folhas das florestas, as formigas cortadeiras possuem um importante papel na recuperação da vegetação, já que cavam grandes buracos e neles depositam matéria orgânica, enriquecendo o solo com nutrientes importantes. Modificações nas propriedades físicas e químicas do solo feitas por formigas do gênero Atta(Fabricius,1804) atuam como facilitadores na rápida recuperação nos sistemas de raízes profundas (Moutinho, 2003).
As formigas apresentam relações mutualísticas com plantas, homópteros e fungos. As plantas alimentam as formigas através de seus nectários extraflorais, lhe oferecem abrigo em seus troncos e ramos. Um dos exemplos mais clássicos de mutualismo envolve formigas que, em troca de alimento e abrigo fornecidos por certas plantas, as defendem contra o ataque de animais herbívoros. Este é o caso das formigas do gênero Azteca (Forel, 1878) que vivem em associação mutualística com árvores deCecropia spp. Na América Central, diversas espécies de Pseudomyrmex (Lund, 1831) constroem seus ninhos nas cavidades preexistentes nos espinhos de várias espécies de Acacia. Em contrapartida, as formigas as defendem de insetos herbívoros. As acácias, como muitas outras plantas que abrigam formigas, são conhecidas como mirmecófitas – termo derivado das palavras gregas myrmex(formiga) e phyto (planta). As mirmecófitas caracterizam-se por apresentar estruturas modificadas – as domáceas – usadas como abrigo pelas formigas. As domáceas, que incluem desde caules ou galhos ocos até folhas em forma de bolsa, são estruturas naturais que evoluíram sem a interferência direta das formigas ou qualquer outro organismo (Santos & Del-Claro, 2002; Delabie, 2003; Lapola et al., 2004). Quando atraídas por um apêndice nutritivo, produzido na semente de certas plantas, podem exercer o papel de agente dispersor destas (Peternelli et al., 2004). 
Existem ainda espécies de formigas que protegem insetos sugadores de seiva de planta, tais como pulgões, cochonilhas e cigarrinhas. Em troca da proteção, os sugadores de seiva fornecem uma secreção adocicada, chamada honeydew. Esta substância faz parte da dieta das formigas. Por sua vez, as formigas defendem esses insetos de seus predadores e também os transportam para outros locais com fartura de alimento (Bueno & Campos-Farinha, 1999).
Os tipos de alimentos recolhidos pelas formigas são dos mais variados e dependem principalmente da espécie ou do grupo de espécies considerado, apesar de a maioria das formigas ter um regime alimentar onívoro (Bünzli 1937 apud Fowler et al.,1991). Elas podem se alimentar de fungos cultivados em seus ninhos, de secreções açucaradas produzidas por afídeos e algumas larvas de lepidópteros, secreções de nectários florais e extraflorais, seiva de plantas cortadas, sementes, presas vivas, outros insetos, cadáveres, dentre outros (Fowler et al., 1991; Diehl, 2006).
As formigas constituem também o item alimentar mais importante da dieta de vários animais, especialmente certas aves, senão em termos de abundância, pelo menos quanto à abundância ao longo do ano (Beltzer 1987 apud Fowler, 1991). 
Apresentando uma ampla distribuição geográfica, deixando de ocorrer somente nos pólos e ambientes aquáticos, as formigas apresentam sua maior diversidade na região Neotropical. Segundo Ricklefs (2003), a maioria dos ecólogos concorda que a alta diversidade dos trópicos é resultante, ao menos em parte, nestes locais de uma maior variedade de papéis ecológicos. Isto é, o nicho comunitário total ocupa um volume maior próximo ao equador do que em direção aos pólos. Benson & Harada (1988) sugerem que uma maior variedade de locais de nidificação disponíveis para especialização pode ser um fator importante, contribuindo como o aumento em diversidade de formigas onívoras tropicais. Além disso, a diversidade de espécies também é associada à complexidade estrutural do ambiente. Os estudos de diversidade documentam o número e identidade das espécies num dado local. Assim como desaparecem os habitats no mundo, as quantificações cuidadosas de diversidade têm tomado nova importância (Kaspari, 2003).
Entre os invertebrados, as formigas parecem ser organismos capazes de permitir avaliação das modificações sofridas em meios naturais por estarem entre os mais abundantes encontrados em ecossistemas tropicais, pela facilidade com que são coletadas e identificadas, e por sua sensibilidade a mudanças no ambiente (Vasconcelos, 1998; Nascimento & Delabie, 1999), sendo portanto, usadas como indicadores biológicos de ambientes terrestres (Santos et al., 1999).
As formigas podem ter a sua população reduzida com a redução ou com a perturbação de seu habitat. Um estudo realizado numa floresta da Amazônia Central mostrou que a persistência de assembleias de formigas típicas de florestas intocadas é provavelmente dependente da quantidade do dano estrutural causado no ambiente pelo corte de madeira (Vasconcelos et al., 1999). Kalif et al. ( 2001) relatam que os cortes de madeira na Amazônia podem ser vistos como promotores de mudança na composição das comunidades de espécies de formigas, alterando a riqueza de espécies. 
Vasconcelos (1999), estudando quatro áreas na Amazônia Central: um pasto abandonado, uma floresta jovem, uma floresta madura e uma floresta antiga, verificou que as duas primeiras apresentaram um maior abundância de formigas quando comparada com a floresta madura e a antiga , no entanto, ocorreu um decréscimo na riqueza de espécies no pasto abandonado e na floresta jovem que apresentaram grande similaridade quanto a composição de espécies.
Levantamentos da diversidade da mirmecofauna têm sido realizados com mais freqüência nos estados da Região Sul (Flores et al., 2002; Hameister et al., 2003; Fonseca & Diehl, 2004; Sacchett & Diehl, 2004; Silva & Silvestre, 2004; Schmidt et al., 2005; Diehl et al., 2005; Lutinski & Garcia, 2005 Marchioretto & Diehl, 2006), seguidos da Bahia (Majer et al., 1994; Delabie et al., 1995; Majer et al., 1997; Santos et al., 1999; Fowler et al., 2000; Santana-Reis & Santos, 2001; Carvalho et al., 2004; Conceição et al., 2006; Delabie et al., 2006) e Minas Gerais (Soares et al., 1998; Tavares et al., 2001; Marinho et al., 2002; Miranda et al., 2006 Santos et al., 2006; Soares et al., 2006).
A maioria dos levantamentos mirmecofaunísticos está relacionada ao ambiente de cerrado (Della Lúcia et al., 1998; Marinho et al., 2002; Nascimento, 2005) e em plantações de eucalipto (Della Lúcia et al., 1998; Tavares et al., 2001; Marinho et al., 2002; Fonseca & Diehl, 2004; Ramos et al., 2004).
Mirmecofauna urbana
Estudos da mirmecofauna em áreas urbanas acontecem com menor freqüência. Segundo o Ministério da Saúde, 75% da população brasileira vive nas áreas urbanas e a ocupação desordenada de espaços pelo homem, aliada à falta de políticas de controle ambiental urbano, fez com que a questão das pragas urbanas se constitua em um problema crescente de saúde pública nas grandes cidades. A grande disponibilidade de abrigo e alimento propicia ambiente adequado para a proliferação de diversas espécies de animais sinantrópicos(Oliveira,2005). 
Freqüentemente as pesquisas de formigas urbanas estão associados a ambientes hospitalares, pois nestes locais elas podem atuar como vetores mecânicos de microrganismos patogênicos (Cintra 2006; Costa, 2006). Coletas de formigas realizados em hospitais no estado de São Paulo constataram a presença de bactérias patogênicas em 15% a 20% das formigas coletadas. Em todos os hospitais visitados pode se verificar a presença de formigas (Bueno & Campos-Farinha, 1998; Bueno & Campos-Farinha, 1999; Zarzuela et al., 2002).
Os estudos em ambiente urbanos também estão associados a ambientes domiciliares (Delabie et al., 1995; Campos-Farinha e Piva, 1999; Silva & Loeck, 1999). As formigas como invasoras de residências são muito citadas e sua disseminação no planeta é praticamente tão antiga quanto o comércio humano (Della Lúcia, 2003). Nos últimos anos, a atenção está se voltando para aquelas que vivem em íntima associação com o homem e são distribuídas por todo o mundo através do comércio. Essas formigas receberam a denominação de formigas andarilhas (tramp species). As formigas andarilhas possuem uma estrutura social poligínica, pois suas colônias contêm múltiplas rainhas funcionais, formam sociedades multicoloniais nas quais as colônias não apresentam limites bem definidos e se reproduzem por fissão (Bueno & Campos-Farinha, 1998; Chacon de Ulloa, 2003). 
Poucas pesquisas se referem a mirmecofauna presente em praças e parques urbanos (Nascimento, 2005; Yamaguchi, 2004). As praças desempenham importantes funções no ambiente urbano, entre elas a integração da comunidade e melhoria da qualidade ambiental (Carvalho, 2003). Nascimento (2005) conduziu um estudo sobre conservação de formigas em parques e praças urbanas verificando que os parques urbanos podem ser locais propícios para a conservação de espécies de formigas.
As espécies de formigas presentes em praças urbanas mantêm constantes sua abundância e diversidade durante todo o ano não apresentando diferenças significativas durante as duas estações consideradas (quente e úmida e fria e seca). Grande parte das espécies de formigas que ocupam estes ambientes são classificadas como oportunistas e generalistas apresentando alta plasticidade comportamental, esta característica associada ao microclima gerado pelo ambiente urbano faz com que elas consigam se manter presentes em número de indivíduos e de espécies durante todo o ano, onde a temperatura pode ser até 6°C mais alta que no ambiente circundante (Jacobi,2000) .
As áreas verdes maiores apresentaram-se correlacionadas positivamente com a diversidade de espécies. Áreas maiores abrangem mais locais para nidificação e oferecem mais recursos alimentares propiciando assim o aumento do número de espécies presentes e também do número de indivíduos, assim tornando possível uma maior diversidade de espécies de formigas.

Praças urbanas podem abrigar muitas espécies de formigas, espécies estas que possuem diversos papéis ecológicos, como enriquecimento do solo e recuperação da vegetação (Moutinho, 2003), atuam no fluxo de energia e ciclagem de nutrientes além de predar outros insetos (Hölldobler & Wilson 1990) sendo, portanto, de suma importância para a manutenção das relações ecológicas neste ambiente.

Fonte: http://attapoderesdanatureza.blogspot.com/2014/08/a-importancia-das-formigas.html

Larva de mosca usa açúcar como isca para devorar formigas

No Cerrado, há muitas espécies de árvores e arbustos com glândulas de açúcar para atrair formigas. Essas glândulas, chamadas nectários extraflorais, produzem gotas de açúcar que as formigas coletam.

“Ao fazê-lo, as formigas acabam patrulhando as folhas da planta contra o ataque de outros insetos, como lagartas, por exemplo. Tudo isso é muito comum. Surpreendente é ver um inseto se aproveitando do mutualismo que existe entre plantas e formigas para predar as formigas. É o que uma pequena mosca carnívora faz”, disse Paulo Sergio Oliveira,  professor de Ecologia do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A mosca à qual Oliveira se refere pertence à família das drosófilas. Enquanto estudava mutualismos de formigas entre 2008 e 2013, a bióloga Mayra Cadorin Vidal, que foi orientada por Oliveira no mestrado, visitou com colegas uma reserva particular de Cerrado dentro de uma fazenda na região de Itirapina (SP).

No local, eles notaram pequenas larvas de insetos presentes em alguns nectários extraflorais de uma árvore muito comum no Cerrado chamada pau-terra (Qualea grandiflora). As larvas – que se alimentavam de formigas – eram de uma espécie desconhecida de mosca da fruta.

A “larva comedora de formigas”, como chamada pelos pesquisadores, acabou sendo descrita por Vidal em 2015, nos Annals of the Entomological Society of America. Recebeu o nome Rhinoleucophenga myrmecophaga, do grego myrmex (formiga) e phaga (comer), ou seja, comedora de formigas.

Em um novo trabalho publicado em julho na revista Environmental Entomology, Vidal descreve o método empregado pelas larvas de R. myrmecophaga para predar formigas do gênero Camponotus, popularmente conhecidas como formiga-de-cupim ou sarassará.

Os pesquisadores observaram que as fêmeas adultas da mosquinha depositavam ovos isolados ao lado dos nectários, onde as larvas eclodiram mais tarde.

“Começamos a investigar como a presença dessas larvas poderia afetar o mutualismo entre formigas e plantas. A princípio, pensamos que as larvas estavam bloqueando o acesso das formigas ao recurso trocado no mutualismo. No entanto, depois percebemos que as formigas estavam presas nos abrigos das larvas”, disse Vidal, atualmente na Syracuse University, em Nova York.

Aquilo que a bióloga presenciou, e que agora ela descreve, é uma estratégia de predação inédita.

“Essa exploração de um mutualismo de formigas é peculiar, por ser o primeiro caso conhecido de um agente que se aproveita de um recurso oferecido por um parceiro do mutualismo para atrair e comer o outro parceiro”, disse.

O trabalho contou comapoio da FAPESP por meio do Programa BIOTA-FAPESP.

Arapuca para formigas

No Cerrado, nos meses secos de inverno, os galhos do pau-terra ficam inteiramente sem folhas. No verão, quando chove, o pau-terra encontra-se repleto de folhas verdes. É quando as formigas do gênero Camponotus exibem sua relação de mutualismo com as árvores e arbustos de pau-terra.

É apenas durante o verão que a planta oferece a insetos gotas de açúcar produzidas em nectários extraflorais. Em troca, o pau-terra se aproveita da agressividade das legiões de formigas que patrulham seus galhos e ramos e atacam toda e qualquer lagarta, besouro, pulgão ou percevejo que se atreva a comer as folhas da planta.

O que a mosca carnívora fez foi se intrometer nessa relação. Ao longo de sua evolução, as larvas de R. myrmecophaga acabaram se adaptando para fazer uso do mutualismo que existe entre o pau-terra e as formigas, e predá-las.

“Quando a larva eclode do ovo, ela sobe em cima da glândula de açúcar e lá constrói um abrigo onde irá se desenvolver até a fase adulta, quando então terá se transformado em mosca. Ocorre que o abrigo não é apenas o local do desenvolvimento larval, é também uma armadilha para pegar formigas. Lá dentro, a larva está sempre à espreita”, disse Vidal.

A pesquisadora conta que o abrigo da larva tem um buraco por onde ela coloca uma gotícula do néctar da glândula da planta. É a isca. A larva fica posicionada bem no meio do abrigo, que é extremamente pegajoso.

Quando as formigas vêm coletar o néctar, ficam grudadas. Ao se debater para tentar escapar, as formigas acabam morrendo de exaustão. Então, a larva utiliza dois ganchos que possui na boca para abrir o exoesqueleto da formiga e devorá-la.

“A larva come a formiga por dentro. Encontramos diversos exemplos de exoesqueletos vazios que permaneciam grudados aos abrigos das larvas. Em alguns poucos casos, as larvas haviam devorado também vespas, besouros e moscas”, disse Vidal.

A bióloga conta que se trata de uma infestação muito comum no Cerrado e que 85% das plantas observadas no estudo estavam infectadas com larvas de R. myrmecophaga. Cada planta tinha em média cinco larvas.

Oliveira destaca que se trata de um caso raro. “Muito poucos bichos são adaptados para comer formigas, que são agressivas. Elas ferroam, esguicham ácido e são insetos sociais. Onde há uma, sempre existem muitas outras. E todas elas irão se unir para combater um inimigo comum, até matá-lo e recortá-lo para servir de alimento dentro do formigueiro”, disse.

Em outro estudo, publicado em 2016 na Ecology Vidal analisou o efeito da presença de R. myrmecophaga nas árvores de pau-terra. Ela observou que as árvores nas quais as formigas gastavam menos tempo eram aquelas que sofriam maior dano, pois eram as menos protegidas contra herbívoros.

Vidal suspeita que possam existir outros exemplos desconhecidos dessa forma de predação de formigas em plantas do Cerrado.

“Como o Cerrado é rico em formigas e as plantas que contêm glândulas de açúcar são abundantes, as formigas visitam constantemente essas plantas para se alimentar de suas secreções. É possível que outros comedores de formigas especializados ainda venham a ser descobertos”, disse.

O artigo Natural History of a Sit-and-Wait Dipteran Predator That Uses Extrafloral Nectar as Prey Attractant, de Mayra C. Vidal, Sebastián F. Sendoya, Lydia F. Yamaguchi, Massuo J. Kato, Rafael S. Oliveira e Paulo S. Oliveira (doi: https://doi.org/10.1093/ee/nvy097), está publicado em: https://academic.oup.com/ee/advance-article/doi/10.1093/ee/nvy097/5050820.

Fonte: FAPESP – http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2018/09/20/146591-larva-de-mosca-usa-acucar-como-isca-para-devorar-formigas.html