Instituto Jurumi
A nossa fase de grupo • O movimento começa em um projeto sobre ecologia de comunidades em novembro de 2010. Durante a realização das atividades em campo, houve um primeiro contato com um tamanduá-bandeira, que no futuro, veio a se tornar o mascote da Organização. Depois houve registros isolados de outros mamíferos, e o conhecimento de que não existia levantamento na Floresta Nacional de Brasília. Em 2011 aconteceu um dos grandes incêndios da história da Unidade e que matou alguns tamanduás-bandeira, segundo informações obtidas. Foi nesse ano o surgimento de um Grupo de Estudos da Vida Silvestre. Em 2012, com o Grupo o levantamento de mamíferos que faltava a Unidade foi conduzido. Ao longo do ano, foi percebida a dificuldade de se obter dados sobre a espécie. Contudo, o projeto com mamíferos foi obtendo informações e assim foi possível uma visão mais ampliada das necessidades para conservação da natureza. Nesse contexto, o tamanduá-bandeira era o maior animal silvestre avistado em vida livre. Diante das ameaças que a espécie enfrenta, todos concordaram que ele fosse o símbolo da Organização. Com todo o trabalho realizado, notou-se que o tamanduá esteve envolvido pelo meio silvestre e pelas pessoas. Por isso, o mascote é um tamanduá, em estado de alerta devido as ameaças, envolto por todos os lados, simbolizando essas relações.
Atividades de constituição aconteceram a partir de setembro de 2013 em Brasília, onde naturalmente ocorre o bioma Cerrado, envolvendo jovens, estudantes, docentes, pesquisadoras e pesquisadores, cidadãs e cidadãos com atenção à causa ambiental. Então em 16 de Novembro de 2013 o Grupo foi instituído como Organização que passou a ser o Instituto Jurumi. Dentre as necessidades, a educação ambiental se firmou como um dos eixos para melhorar o panorama atual e diminuir a desconexão com dados pesquisas e as pessoas. Então atuação com crianças da região, em escolas e centros de ensino, capacitação para comunidades envolvendo a fauna, a exemplo da Chapada dos Veadeiros em GO em 2014. Também nesse ano aconteceram as primeiras atividades da Escola de Conservação da Natureza. Em 2016 a Organização, com mais maturidade, avançou em atividades e melhorias de ações institucionais e firma parcerias importantes. Nesse ano foi instituído o Núcleo de Pesquisa em Ecologia de Estradas e Vias. Em 2017 os projetos tiveram mais resultados, mais pessoas foram atendidas e no final do ano houve uma votação para escolha da nova identidade. Também nesse ano foi instituído o Programa de Estágio e o ‘Núcleo de Medicina da Conservação’. No dia 3 de março de 2018, Dia Mundial de Vida Silvestre foi anunciado o novo logotipo do Instituto. Com a participação do público interno e externo, houve 51% dos votos para o logotipo escolhido. Apesar da votação apertada, a escolha da identidade foi reforçada pelo conceito percebido pelos que votaram. Ainda em 2018 mais atividades foram realizadas e novas colaborações. Em 2019 realizamos o primeiro Congresso Brasileiro de Vida Silvestre, tema do grupo inicial, em parceria com muitas instituições, em especial da Universidade Católica de Brasília. Nesse ano foi instituído o Núcleo de Estudos em Áreas Úmidas e aconteceu uma revisão para Núcleo de Medicina da Conservação e Saúde Ambiental. Aconteceram mais expedições às bases de campo e eventos em áreas de Cerrado, com crianças e estudantes de graduação, de biologia e veterinária principalmente. Nesse ano também aconteceram avanços no Programa de Voluntariado e a criação da Sociedade Brasileira para Estudos de Vida Silvestre, uma instituição do Instituto para auxílio em eventos e atividades no tema, com base na abordagem ‘espécie-ecossistema-sociedade’.
Em 2020 foi desenvolvido o primeiro Hackathon do Instituto com tema ‘Natureza e Cidades Inteligentes’, o Encontro de Comunicação Ambiental e o Programa de Intercâmbio, planejado para as férias de julho e totalmente adaptado para um versão virtual e realizado com sucesso. O Programa de Estágio, também revisado, tem novas formas de atividades de formação e educação. Também estão instituídos protocolos de biossegurança para os projetos de pesquisa. O Programa de Voluntariado também é melhorado e identificado como Árvore – Área de Voluntariado e Renovação e acontecem mais colaborações.
Diretoria Executiva • Gestão 2022/2025
Thayane Pereira da Silva – Diretora Executiva
Rodrigo Jose Viana Leite – Diretor de Operações
Projetos desenvolvidos no Cerrado:
Público atendido:
Crianças através de trabalhos de educação ambiental, pessoas em contato direto com UC e a sociedade.
Objetivos:
I – realizar a defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
II – realizar estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos voltados para conservação da natureza;
III – estudar espécies ameaçadas de extinção para auxiliar na conservação delas e dos hábitats onde vivem, com educação ambiental e envolvimento humano;
IV – desenvolver treinamento de profissionais com ênfase em biologia da conservação e eventos que promovam as ciências biológicas e a cultura;
V – instituir e apoiar políticas públicas voltadas para a conservação da biodiversidade.
AÇÕES ATUAIS:
Sugestão/Contribuição para o Eco-Museu do Cerrado:
Trabalhos com a biodiversidade do Cerrado, principalmente com a fauna e flora. O Instituto pode contribuir com fotos e com atividades temáticas.
Ação individual (artística, social, científica):
Biologia do tamanduá-bandeira no Cerrado do Planalto Central