Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais

O Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais é um projeto multimídia patrocinado a partir de uma campanha de financiamento coletivo com apoio do BNDES. O projeto conta com um espaço virtual e um espaço museológico físico. Este último é sediado no Solar dos Sertões, um patrimônio histórico tombado, localizado em Montes Claros, que atualmente é a sede do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM), e abriga a memória cultural dos sete povos tradicionais que compõem a organização há 35 anos. Para promover a acessibilidade ao modo de vida dessas comunidades, uma plataforma virtual que possibilita a imersão dos visitantes de qualquer localidade aos saberes tradicionais dos povos norte mineiros. Para isso, são realizadas pesquisas de campo envolvendo jovens comunicadores populares e guardiões dos saberes tradicionais na gestão de acervo dos bens culturais, e na criação de exposições itinerantes, caminhando para a preservação, promoção e inclusão dos modos de vida dos povos tradicionais, instituindo-os como protagonistas no cuidado com seu legado cultural.

O Museu Vivo é fundado na crença de que o gesto de olhar para as histórias dessas mulheres e homens é restituir a memória da resistência percorrida por essas comunidades em prol da proteção do cerrado e outros biomas que compõem o estado de Minas Gerais. Para salvaguardar essas histórias no Solar do Sertão, contamos com o apoio de toda a sociedade para, junto com a gente, construir essa história!

Os oito povos de Minas Gerais unidos através da Articulação Rosalino Gomes

A Articulação Rosalino Gomes de Povos Tradicionais se constituiu em 2011 como desdobramento de uma comissão regional de comunidades tradicionais que passaram a construir estratégias conjuntas de luta pelo reconhecimento social e cultural entre os diferentes povos que a constituem, direcionadas principalmente aos direitos e cuidado com os territórios onde vivem. Atualmente representa oito povos mineiros: geraizeiros, vacarianos, vazanteiros, veredeiros, caatingueiros, quilombolas, indígenas (Xakriabá e Tuxá) e apanhadores de flores sempre-vivas. 

A articulação teve na escolha de seu nome a homenagem à luta do povo Xakriabá batizada com o nome do cacique Rosalino Gomes, personagem que foi brutalmente assassinado por fazendeiros da região em 1987, se tornando mártir e inspiração de luta para os demais povos e comunidades tradicionais do Norte de Minas Gerais e do Alto Jequitinhonha.

O projeto conta com um espaço virtual e um espaço museológico físico, sediado no Solar dos Sertões, um patrimônio histórico tombado, localizado na Praça Dr. Chaves no centro de Montes Claros – MG, que atualmente é a sede do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM). E ainda, funciona o Empório dos Sertões, um empreendimento econômico solidário do Norte de Minas com sabores e saberes do sertão norte-mineiro.

Site: https://museuvivodospovosmg.com.br/

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