Drosera montana
A espécie é facilmente reconhecida e distinta das demais espécies do complexo pelo hábito sazonal e fenologia floral: a espécie apresenta dormência durante a estação seca e floresce na estação úmida, ao passo que as três demais espécies relacionadas florescem na estação seca e não apresentam dormência. Além disso, D. montana é distinta pela roseta mais delicada e laxa, com folhas oblongas a oblongo-espatuladas (raramente espatuladas), com pecíolo alargando-se gradativamente em direção à lâmina; pelos tricomas glandulares de tamanho e densidade constante ao longo do escapo; e pelas sépalas relativamente mais longas e largas, ovadas a oblongas-ovadas (2-6 x 0.8-2 mm).
Forma de Vida: Erva
Substrato: Rupícola, Terrícola
Fisionomia
Caule: caule(s) acaulescente.
Folha: estipula presente, retangulares; formato obovada; indumento glandular; prefoliação inteira involuta;
tricoma: glandular.
Inflorescência: base ereta; escapo conspícuo mais longo que as folha; indumento glabro;
Flor: formato das sépala são ovadas/elípticas; indumento das sépala glandular; cor da corola rosa; estilete número e divisão 5 inteiro.
Semente: formato ovóide; ornamentação da testa reticulada.
Distribuição Geográfica
Nordeste (Bahia)
Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás)
Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo)
Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina)
Domínios Fitogeográficos
Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Tipo de Vegetação
Campo Limpo, Campo Rupestre, Cerrado (lato sensu)
Fonte:
Gonella, P.M. Droseraceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB7426>. Acesso em: 28 abr. 2022
GONELLA, Paulo Minatel. Revisão taxonômica do clado tetraploide-brasileiro de Drosera L.(Droseraceae). 2012. Tese de Doutorado. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo. 222p.