No rastro do fogo: agronegócio e a destruição do Cerrado

Ao longo de quatro episódios analisaremos as diferentes dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso do fogo pelo agronegócio, de forma ilegal. 

1° episódio: O fogo e a grilagem 

1° episódio: O fogo e a grilagem

 

A pauta é apresentar a relação entre o fogo e o agronegócio, e as consequências do uso criminoso do fogo contra povos e comunidades tradicionais. Para isso, entrevistamos Valéria Santos, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da articulação Agro é Fogo; Socorro Alves, da comunidade quilombola de Cocalinho (MA), e Rosineide Xerente, da Terra Indígena Xerente (TO). 

 

 

Disponível em: 

https://open.spotify.com/episode/195VNzw2oZVwnkaHKhv8cU?go=1&sp_cid=f1dc8b14c81cad33a18c82e11e5acb7e&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1&dlsi=c47b356d1a5c49fa

2° episódio: O agronegócio e a destruição do Cerrado 

Hoje vamos ver como os incêndios criminosos favorecem a grilagem e as consequências do roubo de terras para as comunidades tradicionais. Atualmente, umas das regiões mais atingidas pela grilagem é o Matopiba, uma área de Cerrado que abarca parte dos estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. Com localização singular, a região se tornou uma das últimas fronteiras agrícolas do mundo e, portanto, alvo de interesse do agronegócio. 

Neste segundo episódio, entrevistamos Marinalda Rodrigues, coordenadora-executiva do Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu; Maurício Correia, advogado popular e consultor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; e João da Cruz, da coordenação do Movimento Quilombola do Maranhão (Moquibom). 

Ouça: 

https://open.spotify.com/episode/1sxIW78X69Ke2YOgaSZriF?go=1&sp_cid=f1dc8b14c81cad33a18c82e11e5acb7e&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1&dlsi=6621958ee75d4fd9

3° episódio: Cerrado, Clima e Cop 30 

 

Hoje vamos falar sobre a invisibilidade do Cerrado na agenda climática, tendo em vista a realização da COP 30 em Belém, em 2025. O tema das mudanças climáticas está na agenda, mas ainda assim, a conservação do Cerrado e dos seus povos e comunidades tradicionais não aparece entre as principais preocupações de quem está discutindo a questão. 

Ouvimos muito falar que os incêndios são uma consequência das mudanças do clima, mas este é um argumento que acaba despolitizando a pauta. Neste episódio, vamos tratar justamente deste tema dentro do contexto territorial. 

Para isto, entrevistamos Diana Aguiar, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Ecologia Política e Territorialidades; Maryellen Crisóstomo, da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins, afiliada à Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq); e Antônio Veríssimo, liderança do povo Apinajé na aldeia Cocalinho (TO). 

 


 

Ouça: 

https://diplomatique.org.br/cerrado-clima-e-cop30-no-rastro-do-fogo-3/