Sérgio Ribeiro
Falar da minha escolha do tema cerrado é como recordar a minha infância. O cerrado faz parte da minha vida desde os tempos da escola rural, quando na volta para casa nos meses de outubro e novembro, época de muitas variedades de frutas (pitangas, baco-pari, gabiroba, caju, mangaba etc.), era minha maior alegria e da meninada em geral. Registrei na minha imaginação a beleza do cerrado daquela época.
Quando eu era criança, eu ficava encantado com as boas reportagens de artistas como os modernistas D’Janira, Alfredo Volp, Tarsila do Amaral e outros artistas publicadas nas revistas Manchete e Cruzeiro. O que me encantava era desenhar aquelas gravuras nos meus cadernos escolares. Mas, viajei por outras vertentes, como na publicidade e nas artes gráficas, tendo dedicado quase quarenta anos de minha vida, até descobrir que o que me inspirava na verdade eram as artes plásticas (minha verdadeira vocação).
Em 2010, terminei a minha jornada nas agências de publicidade e nas revistas e mergulhei nas artes plásticas. Primeiramente, eu tinha como tema o “Bambu”, tendo desenvolvido essa caminhada nas trilhas imaginárias dos bambuzais até chegar então ao tema atual “Cerrado”, bioma onde outrora habitei e vivi minha infância. Hoje, o cerrado deixou de ser uma vaga lembrança do passado e me volta à memória com muita intensidade o que me possibilita registrar em minhas obras atuais toda a sua beleza.
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