Luiz Elias Júnior
Luiz nasceu na Cruz Vermelha, centro umbilical do Rio de Janeiro, desde cedo
elegeu a arte como profissão. Viveu na TV Tupi os tempos heroicos da televisão carioca, mergulhou no carrossel marítimo da cidade porto, mas atingiu a maturidade seguindo os rastros do ventre materno no recôndito Goiás das terras vermelhas, amálgama do Brasil, berço das águas e guardião do Cerrado, terra central e mística, desde a virulência bruta do tronco à gentileza e poesia imemorial de Coralina, planalto decifrado por tantos artistas, cientistas e escritores que ilustram nosso país com suas obras que nem sempre alcançam a projeção que merecem.
Trabalhou como diretor e produtor de teatro e programas de televisão, no Rio
de Janeiro, mas logo se mudou para Goiânia, dando continuidade às suas atividades na área artístico cultural.
A trabalho pelo governo de Goiás, viajou por todo o Estado dando assessoria de
imprensa para a primeira dama, na época, Maria Valadão e durante suas viagens
percebeu que, a necessidade de fotografar os cenários por onde passava era
imprescindível. A partir daí fez da máquina fotográfica sua companheira inseparável.
Desde então começou a fotografar personagens expressivos do cenário artístico
e político goiano, eventos sociais, políticos e religiosos, folclore e culturas tradicionais, construindo um grande acervo imagético da história artística e cultural goiana que foi parte, digitalizado em 2017 com apoio da Lei de Incentivo a Cultura Municipal de Goiânia para disponibilizar a sociedade brasileira.
Meu amor pelo Cerrado vem literalmente do berço. Embora tenha nascido no litoral carioca, sou filho de mãe goiana e apesar de dizerem que os atrativos litorâneos são fortes concorrentes, meu coração bateu mais forte pelo Centro-Oeste, onde acabei me estabelecendo.
É difícil dizer exatamente o que mais me atraiu, se foram as pessoas com seu jeito simples e acolhedor de ser, se foram as belas e iluminadas paisagens ainda preservadas ou se foram os banhos de cachoeiras que inundam o solo goiano.
Uma coisa é certa: a luz que incide aqui é totalmente diferente dos outros lugares que conheci. Assim sendo, acredito que todo este conjunto de características do nosso Cerrado iluminou a minha escolha e hoje sei que estou no lugar certo.
2009: Com o filme Kalunga, participou do xv festival internacional de cinema ambiental da Serra da Estrela em Portugal e foi escolhido como o melhor filme da língua portuguesa e no 11º FICA foi eleito pelo júri popular como melhor filme.
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