Eliane de Castro
Artista visual, fotógrafa documentarista, nasceu em Goiânia, se formou no curso de Fotografia da PUC Goiás em 1979, montou seu primeiro estúdio de fotografia no início da década de noventa dando início às atividades fotográficas na área social, publicitária e jornalística. Ministra workshops de fotografia com celular e câmeras fotográficas com temas diversos como a gastronomia, arquitetura e viagens.
Entrou no audiovisual em 2010 exercendo variadas funções nos sets de filmagens como produtora, platô e assistente de fotografia. Na direção de fotografia e co-direção fotografou em 2014 e produziu em 2019, em parceria com a diretora e roteirista Gisela Maria o documentário longa metragem “O Divino e Sua Corte”. No mesmo ano lançou o projeto fotográfico “Cidades Históricas Goianas” e publicou o volume I – “Goiás: Minha Confissão de Amor” impresso na gráfica e editora Kelps.
Produz e participa de exposições fotográficas individuais e coletivas com temas que abordam as raízes do povo brasileiro. É responsável pelo departamento de comunicação do Instituto Altair Sales, que tem como foco principal proteger, valorizar e divulgar a cultura e saberes do Cerrado, colaboradora da Enciclopédia Virtual do Cerrado, da revista impressa People Magazine, e do site www.guiaturísticodegoias.com.br.
Nasci e cresci no Cerrado. Subia a Serra de Jaraguá durante várias vezes no ano em busca de frutas. Em setembro enchíamos os baldes de cajuzinhos, em novembro eram as mangabas e sempre encontrávamos outras deliciosas surpresas além da bela vista lá de cima. Muitas das vezes aproveitávamos para tomar banho no poção, era difícil chegar lá, uma ladeira muito acidentada, mais fácil era chegar no Rio da Prata, mas lá tínhamos que aprender a andar nas pedras com cuidado para não escorregar.
Essas aventuras me proporcionou uma intimidade com o mato e com as águas do Cerrado me fazendo entender que a natureza faz parte das nossas vidas. Somos todos natureza e sem ela não vivemos.
Cresci e me dediquei a fotografia profissional e desde então venho coletando imagens das belezas do Cerrado de forma natural e intuitiva. Fui aos poucos montando um acervo fotográfico da flora e fauna deste Sistema Biogeográfico e, olhando pelas lentes percebi os pequenos detalhes que o olho humano não vê normalmente. Quão belo e surpreendente ele é.
Comecei a pesquisar sobre suas características e aí sim, me encantei ainda mais com a história de sua formação e do quanto é importante para todos nós brasileiros. Meu instinto continuava me impelindo a buscar mais imagens ao redor da minha cidade e em outros lugares um pouco mais distantes.
Comecei a procurar pessoas que se dedicavam ao estudo do Cerrado e ao entender a importância do Sistema Biogeográfico do Cerrado, tive de imediato duas reações; a primeira foi de uma agradável surpresa, de saber que nasci e cresci na região viva mais antiga do planeta… puxa vida, que lugar especial as forças Divinas me colocaram.
A segunda reação foi de profunda tristeza ao perceber que ele está sendo destruído com uma velocidade impressionante. O que levou média de sessenta milhões de anos para se formar, em apenas cinquenta anos está sendo destruído.
Hoje, junto ao Instituto Altair Sales, busco somar forças, divulgar, proteger e valorizar a fauna, flora e os saberes do Sistema Biogeográfico do Cerrado tendo como ferramentas projetos educacionais e artísticos culturais.
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